Há medos que voltam, a normalizar o coração; já o medo-mor, não dá retorno, não!
Quando a emoção busca suplantar a razão, o momento exige reflexão...
Quanto mais sonhamos, mais triste ficamos.
Melhor durar beirando as bordas, sem transbordar...
Pelos olhos tudo começou; até o dia em que a língua detratou...
Tempo, borracha das dores.
Nosso futuro dormita em funerárias.
Sem amor na união resta rima sem cor a enevoar o coração.
O prenúncio da morte reata valores, suscita lembranças, perdoa excessos e gera satisfação exacerbada sobre tudo...
Mãos, benditas mãos, que até a suprir desejos na solidão, aos nossos anseios dão vazão...
Não fico estático, logo, não quero ser estatística.
Sonhar é esperançar o viver.
Ela se desmanchou em emoção ao receber da terna paixão uma rosa em botão e brilhosa caixa de chocolate em formato de coração.
O pior do perdão é quando armazenamos na gaveta do rancor toda essa incontida dor...
Um sentir incontido, versejado em dor, remoendo o passado, a lacrimejar o amor...
Os tempos são outros, mas em outros tempos somente o tempo não era diferente.
O encanto encantou-se quando um canto entoou...
A maré do amor também tem seus dias de ressaca.
Um belo dia vão te roubar o tempo...
Na dor da ausência, a lógica do pensar perde-se na escuridão do sentir.