Coleção pessoal de Aayhara

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Quando guri, eu tinha de me calar à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Qualquer ideia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...

A saudade é o que faz as coisas pararem no tempo.

Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.

É um péssimo cozinheiro aquele que não pode lamber os próprios dedos.

O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.

O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente...

Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.

O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

Há uns que morrem antes; outros depois. O que há de mais raro, em tal assunto, é o defunto certo na hora exata.

Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo...

Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.

Esses padres conhecem mais pecados do que a gente...

É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada.

Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer alguém da sua angelitude – mas que trabalheira!

A amizade é um amor que nunca morre.

A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.

Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.