Coleção pessoal de aaf01

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O amor é uma alquimia... Com ele, tudo se transforma...

A saudade se desfaz na presença
E a tristeza se desfaz em alegria

A beleza da química está em traduzir a magnífica magia da natureza.

O verdadeiro sentido do Natal!

Silêncio! O Natal está chegando...
Não, o Natal vendido nas propagandas
Mas, o Natal do amor, do aconchego e da paz

Já podemos ouvi-lo no cantarolar das casas
E vê-lo nas luzes que enfeitam as cidades

Podemos senti-lo na graça do abraço
E no sabor de uma mesa farta pela alegria dos “presentes”
“Presente” que se esconde no encontro

Este é o “presente” que devemos apreciar e nutrir com todo amor e cuidado, pois nele encontra-se a presença de Deus.

Gosto de dias de chuva...

Gosto de quando o céu se enubrece,
Gosto do frio da tarde, do cheiro de terra molhada, do barulho da chuva.
Acho que essas pequenas mudanças surgem para acalmar o barulho dos dias e harmonizar o encontro... O abraço, o beijo e o toque.

Ultrapassar fronteiras mentais é o meu desejo... E com o uso dos verbos observar, investigar e aprender, descobrirei as portas do conhecimento que me farão alcançar a tão pura e prazerosa liberdade.

Por que se proteger da chuva, se a gente pode se molhar...?

A beleza é infinita, pois se o contrário fosse verdadeiro, todas as leis da natureza já teriam sido descobertas, todas as invenções teriam sido feitas, todas as artes teriam chegado à perfeição, e nós teríamos chegado à verdade e cumprido a missão imposta pela evolução em atingirmos a consciência plena.

Receita de amor

Para se ter um bom amor... Doce e saboroso, macio e firme, siga a seguinte receita:
Misture delicadamente uma poção de carinho, cuidado, amizade, paixão e um pouquinho de saudade também, por que não?
Depois de cuidadosamente misturados, há de se acrescentar uma pitada de ingenuidade do primeiro amor e as experiências de todos os outros.

Para apimentar e ter aquele amor que derrete na boca...
Deve-se aquecer em fogo baixo, e às vezes, só às vezes, em fogo alto para que a rotina não esfrie a interação dos ingredientes.

E para servir, é aconselhável que seja feito com toda a beleza e prazer de uma primeira vez.

A vida é cronometrada! Não pelos ponteiros do relógio, mas pelos batimentos cardíacos que são mantidos pelo fluxo sanguíneo que corre nas suas veias. Esse “tic tac” tem a função de nutrir as células do corpo garantindo a manutenção da vida e nos lembrar de quanto o tempo é precioso...

Assim, use seu tempo conservando seu “tic tac” como se fosse pedras preciosas.

Silenciar a mente é como ouvir o Universo

As palavras estão perdendo o sabor, o sentido, a verdade.

O verdadeiro valor das sensações é percebível genuinamente ao final de uma moléstia, onde é possível sentir novamente a disposição perdida e a energia gasta.

O desabrochar dos sentidos é esplêndido!

O olfato volta a capturar os aromas, desde os perfumes mais deliciosos até os odores mais desagradáveis; as papilas novamente ativam o paladar deleitando-se com prazer nos diversos sabores.

O corpo antes indisposto agora é uma fonte de energia que implora para ser gasta... O término de um mal traz de volta os sentidos que ele roubou, e assim novamente o corpo se encontra pleno e equilibrado onde a única perda são suas dores.

O conhecimento se torna cruel à medida que impede o cérebro de criar ilusões que alimentam a esperança.

Processo dialético

É impossível passar pela vida sem porções de saudades, ausências e dores. Estas experiências desgostosas muitas vezes parecem insuportáveis e inabaláveis, porém é importante pensá-las como um processo dialético, como tudo na vida...

Assim como a noite abre espaço para o dia, assim como a ausência abre espaço para a presença (seja física ou uma doce lembrança), assim como o vazio se perde no preenchimento, assim como a tristeza se desfaz com a alegria...

Também no outono, as árvores perdem suas folhas que dançam em sintonia com o vento, que às vezes sopra até impetuoso. Mas, mesmo desfolhadas, tais árvores preservam sua beleza... E elas não ficarão assim para sempre, novas folhas nascerão e a primavera surgirá com toda sua majestosa delicadeza.

A UM GATO

Não são mais silenciosos os espelhos
Nem mais furtiva a aurora aventureira;
Tu és, sob a lua, essa pantera
que divisam ao longe nossos olhos.
Por obra indecifrável de um decreto
Divino, buscamos-te inutilmente;
Mais remoto que o Ganges e o poente,
É tua a solidão, teu o segredo.
O teu dorso condescende à morosa
Carícia da minha mão. Sem um ruído
Da eternidade que ora é olvido.
Aceitaste o amor desta mão receosa.
Em outro tempo estás. Tu és o dono
de um espaço cerrado como um sonho.

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa.

INSTANTES

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido; na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.

Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos – não percas o agora.

Eu era um desses que nunca ia à parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um paraquedas; se voltasse a viver, viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.

Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.

Não há o grande sem o pequeno. Os oceanos não existiriam sem as pequeninas e incontáveis gotas d'água.

A dominação da mente é a forma mais cruel de privar a liberdade de um povo.