Coleção pessoal de 1521user

61 - 80 do total de 112 pensamentos na coleção de 1521user

Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.

Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.

Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.

O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.

O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê...

É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.

Eduquem as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.

O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum, aos outros.

Não ser descoberto numa mentira é o mesmo que dizer a verdade.

Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo.

Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.

Para ver muita coisa é preciso despregar os olhos de si mesmo.

Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo.

⁠Saudades do futuro
Repreensão do passado
Coração mal amado

Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Eu não sei quem sou
Nem porque "faço"
E às vezes me sinto vivo
Quando quebro um desses objetos chatos
Que a gente esbarra sem querer
Daí escreve como quem levasse uma topada.

Mas, se eu lhe disser quem sou,
você pode não gostar de quem sou,
e isso é tudo o que tenho.

Minha Culpa

Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo...um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém

Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou?Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...

Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro...
Uma chaga sangrenta do Senhor...

Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...

Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.