Colar
Tucum
Colher tudo o quê for
possível utilizar,
Quero fazer pulseira,
brincos e colar,
Sabendo usar tudo
pode na Natureza
desde que seja feito
para durar e não faltar
Preparar um azeite
de Tucum para temperar
a minha comida
que você um dia irá provar.
Ao olhar e colar a sua
face com a minha,
Você terá conhecimento
pleno do que os meus
quadris são capazes
de fazê-lo endoidecido,
capaz de cruzar a nado
de ponta a ponta
o Oceano Atlântico
Dar cambalhotas no ar
e ver como o novo romântico
em sinestesia total de amar
nesta Era de gente que
só tem pensado em guerrear.
Feita toda de Ataré,
de Pimenta Malagueta,
É o quê serei quando
colar em você,
Não é papo ou promessa,
será bem do meu jeito,
não se esqueça
porque está escrito
em cada estrela.
Olhando através das miçangas
que adornam o colar multicor,
vislumbra-se o eternizar da beleza
naquele recorte de amor.
Tentar colocar, colar todos os defeitos e imperfeições, como também, tentar esquecer, apagar, cancelar e deletar alguém, sem êxito. A falta e a saudade só aumentam, o motivo tem nome: amor!
No entanto, um relacionamento não é uma brincadeira. Não é como uma tatuagem que você pode colar nas costas e esquecer. É uma ligação profunda que exige comprometimento e esforço contínuo. A publicidade de um relacionamento não deve ser o foco, mas sim a força de vontade de desempenhar o papel que se tem nele.
Um relacionamento é um trabalho que exige dedicação e compreensão. Não é algo que deve ser levado na brincadeira ou tratado com descaso. É uma parte integral da vida que deve ser valorizada e tratada com o devido respeito.
Prisão prazerosa
Eu quero colar o meu rosto no teu e deixar queimar;
Eu quero sugar tuas emoções através da tua boca;
Eu quero tocar o teu corpo e golpear os teus desejos;
Eu quero me alimentar no silêncio do teu sono e te prender na vontade do quero mais, mais e mais!
Amaduerecer é assim rasgar-se,e remendar-se,é quebrar-se,e colar-se,é saber que quase sempre dói,mas depois é lição aprendida.
RETICÊNCAS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
É melhor desistir de colar esses cacos
e quebrar esse muro de silêncio e gelo,
não há sonho e desvelo que refaçam tanto
nem há como jurar que sou outra pessoa...
Voltarei à verdade que tentei vencer
com a minha ilusão de te querer por nós,
já não posso tecer o cenário desfeito
nem pedir o perdão que não tens para dar...
Simpatia não supre o que há muito perdi;
não é sendo gentil que me farás feliz
e ninguém pede bis quando a música dói...
Nunca mais forçarei essa porta fechada;
reticências me fazem voltar do caminho;
minha fada caiu e meu conto quebrou...
IMPRÓPRIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O calar do meu corpo sufoca o calor
e parece um colar apertando a garganta;
uma cola na dor da santa inquisição
sobre minhas vontades escravas do sangue...
No calor de quentar os meus sonhos carnais
feito mãos no mormaço do fogão a lenha,
cresce o calo no colo desta solidão
prenha duma esperança que não vem à luz...
Há um nódulo ardente na minha virilha;
é a Ilha de Patmos do meu desejo
que não pode ceder ao ensejo da chama...
Meu calar me derrete no calor do colo
e promete ao colar um pescoço mais dócil,
pra que o dolo da carne seja culpa inerte...
Por que não cola na minha boca esse sorriso?
Assume que eu sou o fim do seu juízo
Cê fala que me ama e na hora desmente
Mas se embaralha toda só de pensar na gente
Pensadores todos somos e se colocássemos tudo em papéis não teriam papéis que dessem. Porrisso alguns escrevem o mesmo que pensamos ai então copiamos, colamos e até compartilhamos.
Você me encontrou de coração partido
com buracos vazios
e feridas abertas
Você o colou
preencheu as falhas
e cicatrizou as minhas dores
você reformou meu coração
E ressuscitou os sentimentos
Que eu achei que havia perdido