Citações sobre Educação

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O raciocínio e senso crítico sempre são adormecidos pelas palavras que gostamos de ouvir.

A confiança de quem vai discursar é saber que não importa se querem lhe ouvir, pois ele sabe que o público sempre quer ouvir alguma coisa.

Ouvir algo que lhes façam sorrir, ou ouvir algo que lhes façam chorar, certo é que o público quer sentir algo ao deixar que as palavras entrem aos seus ouvidos.

"Qual é a tarefa de todo ensino mais elevado?" - Tornar o homem uma máquina. - "Qual o meio para tanto?" - Ele precisa aprender a entediar-se. - "Como se alcança um tal estágio?" – Através do conceito de dever.

A terrível dor da inveja

"Certa vez, um homem, extremamente invejoso de seu vizinho, recebeu a visita de uma fada, que lhe ofereceu a chance de realizar um desejo. "Você pode pedir o que quiser, desde que seu vizinho receba o mesmo e em dobro", sentenciou. O invejoso respondeu, então, que queria que ela lhe arrancasse um olho. Moral da história: o prazer de ver o outro se prejudicar prevaleceu sobre qualquer vontade.

É por meio dessa fábula que a psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) definiu na obra "Inveja e Gratidão", um dos principais estudos já feitos sobre o tema, o comportamento de quem vive intensamente esse sentimento. Ao mesmo tempo que o ciúme é querer manter o que se tem e a cobiça é desejar aquilo que não lhe pertence, a inveja é não querer que o outro tenha. O mais renegado dos sete pecados capitais é uma emoção inerente à condição humana, por mais difícil que seja confessá-la."

Há muito tempo os seres humanos são ensinados a compararem-se uns com os outros, como se houvesse categorias de qualificação pessoal para cada um, que os colocasse em escalas de diferentes valores, como primeiro, segundo ou terceiro lugar.

Acontece que esta cultura de comparação, ao mesmo tempo em que tem boa intenção, pode ser extremamente prejudicial, por exemplo, quando sua mãe diz: A sua prima é melhor que você em tudo! O que eu fiz para você ser assim? E então, você, ouvindo isto, tem sua autoestima totalmente ferida, e aprende a ver sua prima como alguém "melhor" do que você em tudo, e tal fato, faz com que automaticamente, nasça a inveja.

Existem dois tipos de inveja, aquela a qual o indivíduo admira a pessoa, e aprende a espelhar-se nela, chamada inveja construtiva. E existe aquela a qual o indivíduo não quer que a pessoa seja vista como sendo melhor, tenha crescimento ou progresso em sua vida, ou seja, ao contrário da inveja construtiva, nesta, o indivíduo praticamente deseja que a pessoa tenha muito azar, sendo chamada de inveja destrutiva.

Tenso? Horrível? Também acho. Mas o problema vem da infância, na qual os pais ou responsáveis estimularam na criança aquele sentimento de inferioridade. Por que seu filho tem que ser bom em tudo só porque sua sobrinha é? Digo bom em tudo aqui, por que é isso que realmente muitas crianças ouvem. (Mas é claro que não existe ninguém bom em tudo).

O problema é que, quando crianças, esta consciência de saber que não existe alguém "bom em tudo", não existe. Assim, de tanto ser comparada e cobrada de "qualidades" e capacidades que ainda não foram desenvolvidas, esta criança tem uma grande tendência a crescer e se tornar um adulto "invejoso destrutivo", o que não será nada bom para a sua vida, em todos os aspectos.

Os pais devem aprender a valorizar o que seus filhos têm de melhor, e não o que os filhos dos outros tem. Uma criança deve "crescer com a inveja construtiva", em que aprenderá a admirar as pessoas e utilizar isto como espelho, não como uma competição.

A inveja é um sentimento parecido com a dor, em que o invejoso sente-se "ferido" ao ver alguém sendo compensado por algo, enquanto ele não o foi. E se esta pessoa que foi compensada vier a sofrer por algum motivo, o invejoso ficará feliz, tendo aquele sentimento que vêm como se fosse um conforto para a dor anterior, ocasionada pela inveja.

Assim, é extremamente importante estimular nas crianças o espírito de luta, mas sem fazer com que elas sejam capazes de sentirem se felizes com a tristeza dos outros, caso contrário, crescerão adultos incapazes de serem felizes com suas próprias capacidades, tendo enormes dificuldades durante sua vida, seja pessoal, social ou profissional.

A felicidade do outro não pode ser a sua tristeza, nem a tristeza do outro pode ser a sua felicidade. Veja esta frase:

"O ex-marido da minha colega me disse que ela tinha ódio mortal de mim e queria me destruir"
Claudia Neves, designer, 28 anos.

Se uma pessoa inveja tanto outra, que chega a querer destruí-la, é necessário que esta pessoa faça uma avaliação de si mesma, e veja o que está acontecendo de errado com sua concepção do que é viver. Viver consiste em ser feliz consigo mesmo, por mais que pareça algo difícil, o que o outro faz deve ser visto como exemplo, e apenas isso. Vale consultar um profissional (psicólogo e/ou psiquiatra), e entender o que se passa em sua mente, afinal, não deixa de ser uma doença querer que o outro seja infeliz.

E quanto a você que se sente ameaçado pelo invejoso, não se preocupe. Ele não tem culpa de ser assim, e não sabe que o mal que deseja a você é reflexo de sua própria inferioridade, prejudicando apenas a ele mesmo. Acredite, a inveja destrutiva destrói muito mais o invejoso do que o invejado.

Quem não respeita os contrários, deve ficar mudo com a própria opinião e surdo para opinião dos outros.

A vida homenageia a todo professor, a cada dia, uma nova página. É nossa cotidiana responsabilidade o que nela se escrever.

Tirei um curso de como apreciar a vida... Agora já vejo como os outros.

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"De uns tempos para cá tenho reparado muitos posts decorrentes de internautas criticando e até zombando das pessoas que escrevem errado e cometem os chamados erros de português. A meu ver, criticar o Português ou outra língua de alguém que mora num país onde a educação cada vez mais é desvalorizada e desprezada, é uma atitude não apenas cruel, mas absolutamente incivilizada, revoltante e involutiva. Se, hoje em dia, percebe-se professores, mesmo licenciados, escrevendo errado, escrevendo tão mal que muitas vezes nem dá para decifrar o que eles escrevem – ou, pior ainda, não escrevem nadica de nada – quem dirá os alunos, seus aprendizes. É talvez muito mais fácil zombar do Português do que compreendê-lo."

Diante dos mestres...

Dentre as pessoas com as quais convivemos fora da família, com certeza aquelas a quem mais devemos são os professores. A sua tarefa sublime lhes confere enormes possibilidades e enormes responsabilidades. Por trás de cada profissão, existe um professor e sua missão.
Nas sociedades mais desenvolvidas, o título de “Professor”, antes do nome, significa ainda mais do que o de “Doutor”. Na nossa, a desvalorização persistente e crescente faz que apenas os que tem como verdadeira missão o magistério o busquem como primeira opção. Muitos recuam pelas dificuldades. Salários insuficientes, falta de condições materiais, falta de respeito e sobrecarga de trabalho são a paga que recebem por sua dedicação na maioria das vezes.
Ser professor significa ter amor, paciência, tolerância, resiliência, empatia, liderança. E nem falamos do domínio do conteúdo a ser transmitido e da didática! Merecem todo o nosso respeito e admiração, nosso apoio e agradecimento.
Os governos erradamente consideram despesa o gasto com educação, quando deveriam considerá-lo como investimento. É mais barato construir escolas do que presídios e, hoje, mais bem pagos os carcereiros do que os mestres, sendo que a educação é a única prevenção eficiente da criminalidade. Os países que valorizam a educação crescem mais do que os outros, consistentemente. Como exemplo, temos os Tigres Asiáticos, como a Coreia do Sul. O retorno do investimento é rápido.

“Eduquem as crianças e não será necessário punir os homens”. A educação nos aponta o caminho certo que nos livra dos erros.

Quando uma pessoa quer ver você, quer conversar com você, se importa com você e você não demonstra interesse, ou pior, deixa ela no vácuo, lembre-se: isso não é uma qualidade! É falta de educação e respeito. Talvez aquela pessoa esteja ali para tentar te ajudar a ser alguém melhor, ou te mostrar a cagada que você vai fazer na sua vida. Então, seja legal com as pessoas;

O Brasil só vai melhorar quando a escola for o melhor lugar de todos os lugares.

O carro sem combustível não se locomove, o violão sem cordas não faz música, o corpo humano sem água não resiste, o pássaro sem asas não voa. Assim também é o país sem educação, que embora possua o desenvolvimento econômico, o mercado e a produtividade, não consegue elevar os valores que dão sentido e dignificam a vida. Esses valores são os éticos, os morais e os espirituais. Quando me refiro à educação, estou considerando o sentido mais amplo, não apenas a educação formal, mas a educação integral.

Não há trabalho capaz de dignificar um homem sem caráter.

Educar uma criança é ensiná-la a não depender dos adultos, que devem apenas servir de guias, orientando-a para que realize o que deseja da maneira mais adequada e por si mesma.

A linguagem musical deve ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação, servindo como canal de conscientização que transcende as classes sociais.

O conhecimento Matemático vem sendo construído por várias pessoas por séculos, exigir que o aluno domine a disciplina em poucas aulas não é coerente! Mas é o que fazemos!

Filha, você ainda é muito pequena e ainda não entenderá minhas palavras, mas a preocupação com sua formação, especialmente como ser humano, já existe. Diariamente a vida nos apresenta desafios e situações, muitas vezes desagradáveis; no entanto, é nos momentos difíceis que fazemos as reflexões mais profundas.

Antes de se preocupar com grandes causas, atente-se aos detalhes, pois todos são igualmente importantes. A sua dedicação deve ser no sentido de se tornar uma pessoa melhor diariamente, sensível não somente aos problemas que te afligem, mas a toda humanidade.

Não se permita se distanciar das pessoas a sua volta. Pequenos gestos como cumprimentar e ajudar o próximo são tão importantes quanto grandes ações. A verdadeira felicidade surge da comunhão com o próximo, não do acúmulo de bens materiais. Não se deixe enganar pelo valor que outros atribuem ao dinheiro, priorize sempre o ser humano.

Divirta-se sempre, brinque mesmo no ambiente de trabalho, pois a vida é mais leve quando gostamos do que fazemos. Mas cuidado com suas brincadeiras: elas não devem, em hipótese alguma, ofender os outros. Nem sempre você acertará na avaliação, então saiba ouvir e tenha humildade para pedir desculpas sinceras na primeira hora.

Procure não julgar, por mais difícil que seja. Ao cometermos esse erro, colocamo-nos como se estivéssemos em uma posição de superioridade, o que não é verdade. Sempre haverá algo que desconhecemos e grande será a probabilidade de cometermos injustiças. Devemos ser justos, assim teremos forças para suportar as possíveis injustiças a que formos submetidos.

Não se deixe levar pela maioria. Reflita por si mesma e tome suas próprias decisões, mesmo que contrárias ao senso comum. Se a intenção for pura, confie nos seus sentimentos, o discernimento evolui com o tempo.

Aprecie o belo, a sabedoria está em aliar força e beleza. Dedique-se a tudo que se propuser a fazer, você será conhecida pelas suas obras. Cuide do seu corpo e confie sempre em Deus, mas saiba que Ele espera que você cumpra Seus desígnios.

Finalmente, lembre que não somos perfeitos, o que não pode ser utilizado como desculpa, e que todos temos algo que nos faz especial. Ame o próximo independentemente de seus defeitos e permita-se ser amada.

Não tenha dúvidas: para se fazer ouvir é preciso ouvir!

Em facilitação de aprendizagem, quando o "aqui e agora" concede lugar ao "lá e então" o método deixou de ser a experimentação da realidade para ser apenas um catalizador de reflexões. Uma vivência de grupo (dinâmica) que exige o "como se fosse..."; "...isso lá na empresa significa...", é potencialmente menos efetiva que uma onde o processamento se dá a partir do "neste exercício você se comportou desta forma e por isso teve esse resultado".