Citações de Filósofos
O Tempo de Um Poema -
Diante da obra de um grande poeta,
em especial,
seus grandes poemas,
deveríamos ler,
somente,
um poema a cada sete,
quinze...
a cada trinta minutos.
(Dar tempo suficiente para digeri-lo por completo).
É preciso chorar (se for pra chorar).
Sorrir (se tiver que sorrir):
pensar, sentir.
É preciso deixar as facas cortarem,
rasgarem a carne fria
(sangrar).
Ou contemplar o corpo se acalmando
como no calor de um abraço,
quando a alma se sente
acolhida.
Um poema
não deve cortar o efeito
de um outro poema.
Um poema
é o presente respirar que,
aos poucos,
no tempo,
vai se apagando para um novo.
Mas no instante em que é lido,
é o teu íntimo inteiro:
consciente ou inconscientemente.
É o teu corpo
e alma
e pensamento
(centro supremo de tudo que te habita,
onde tu habitas em tudo).
É a tua cama,
o teu quarto,
a tua casa:
o Universo inteiro.
Para o Bem -
Se a minha ideia não tiver,
ao menos,
um pouco de originalidade
ou algo de acolhimento
ou algum caminho à
cura,
que morra sem alcançar
olhos e ouvidos
vulneráveis,
necessitados - humanos.
Mundo estranho...
Vejo crianças travestidas de adultos, adultos travestidos de adolescentes, monstros travestidos de humanos, humanos sem roupa alguma...
Ana -
Ana - que não era Ana -
era todas elas,
me ensinou (a muito custo),
andar sobre o fogo.
Fogo - que não era fogo -
era Ana,
que no mais frio dos invernos
queimava.
A Gente Se Perdeu -
Com uma sensação horrível
no peito,
hoje eu senti:
Em meio a tantos encontros
e desencontros,
a gente se perdeu de vista.
Eu ainda olho para trás,
mas ela não.
1.Tales de Mileto
Tales (c. 624-546 a.C.) nasceu na cidade de Mileto, na Grécia antiga. Tales é considerado o primeiro filósofo. Sua obra tem como objetivo buscar explicações racionais para o universo, dando início à filosofia.
Se dedicou também à matemática, criando o teorema que leva seu nome (Teorema de Tales), no qual demonstra relações de proporcionalidade de um feixe de retas paralelas cortadas por transversais.
Na filosofia, a busca pela essência do universo (physis), fez com que ele definisse a água como elemento primordial que constitui tudo aquilo que existe na natureza.
Saiba mais em Tales de Mileto.
2. Heráclito
Heráclito de Éfeso (540-470 a.C.), o Obscuro, foi um filósofo grego que desenvolveu sua filosofia tomando como base o tempo.
De acordo com Heráclito, todas as coisas estão situadas no tempo e, desse modo, tudo está em movimento, tudo está em constante modificação. O que é novo, envelhece; o que está vivo, morre; a semente vira árvore; o bebê vira um idoso.
Assim, o mundo só pode ser compreendido a partir dessa condição chamada de devir. O devir é a condição de tudo o que existe, de tudo que há na natureza e está em constante transformação.
Assim, diferente de Tales, o filósofo escolheu o fogo como elemento primordial por ser um elemento que transforma tudo aquilo que toca e, para ele, todas as coisas se modificam porque possuem o fogo em sua composição.
Principal obra de Heráclito:Sobre a Natureza.
Leia mais em: Heráclito.
3. Parmênides
Parmênides de Eleia (530-460 a.C.) desenvolveu seu pensamento em oposição ao pensamento de Heráclito. Para ele, o movimento é uma ilusão causada pelos sentidos. Na verdade, nada muda, tudo permanece.
Em outras palavras, a essência das coisas é permanente, não sofre ação do tempo. Parmênides afirma que se as coisas não possuíssem uma permanência e mudassem o tempo todo, nada poderia ser conhecido e o conhecimento seria impossível.
Para Parmênides, tudo o que pode ser pensado existe, já que não se pode pensar no não
ASSIM FALOU UM BÊBADO NIILISTA
Um cigarro, um violão
Uma caninha sempre à mão
Contemplando o belo mar
Viajando ao luar
Eu tenho medo da morte
Eu tenho medo da vida
Eu tenho medo de tudo
Não acredito na sorte
Mas sinto que sou sortudo
A vida é bela, eu sei
Mas também é muito dura
Se fácil fosse não teria
Paixão, graça e ternura
Eu sei como Ele nasceu
Criei-o à minha imagem e semelhança
Preciso Dele pra ter fé
Sou frágil como criança
Viajo no mesmo ponto
Sobrevôo cidades e montes
Converso com Zaratustra
Vou muito além do horizonte
Ó grandioso universo
Que me torna insignificante
Humildemente lhe confesso
Me sinto como um gigante
Sou agora o super homem
Com um martelo na mão
Destruindo as fraquezas
Forjadas na ilusão
Não tenho mais medo da vida
Não tenho mais medo da morte
Não tenho mais medo de nada
Me sinto são, salvo e forte
Enfrento qualquer parada
Vivendo só por viver
Olhando para o abismo
Eu sei que quero saber
Muito mais do que preciso
Eu danço, canto e espanto
O que há de espantar
Espanto todos os santos
Pois santos sei que não há
Perdoem meus erros vãos
Vão ser por muitos condenados
Condenados também serão
Serão também perdoados
Só dEUs sabe quem eu sou
Eu sei tudo sobre dEUs
Sem o fim e o começo
O que resta Dele sou EU
Como Sísifo fui condenado
A uma vida absurda
Meu destino está traçado
Muda tudo e nada muda
A vida, o universo e tudo mais
Tudo mais maravilhoso
Maravilhoso como o nada
Nada é tudo de novo
É um eterno retorno?
Maldito aquele que bebe do teu cálice, Epicuro
Pobre infeliz, Ícaro desatinado...
Rendido ao dolente fado...
Prevaricar-ti-ei, gorjeio suicida...de mim vos esconjuro
De minha parte terás o fel em tua seiva
Donde busco mérito de matar teu chiste
A todo pensamento vil que me persiste
Recepto, galhofado, com a estigma da eiva
Buscais refúgio num coração laical
Conheço teu preceito fatal...
Tuas vestes ultrapassadas estão...
Confesso que difícil fora ascender do chão...
Uma vez erguido, jamais reincidirei
Mesmo encontrando belezas, estoico por diante serei...
AS PESSOAS COM DEFICIENCIA E O PRAZER DE VIVER
NA FILOSOFIA DE EPICURO
Vou narrar agora uma linda história;
Que vocês aqui, nunca mais vão esquecer;
E mostrar uma realidade de pessoas;
Que não se deixa perecer;
Pessoas que vieram somente para vencer;
Nessa sociedade desigual;
Que não são vistas por ninguém;
Onde não há motivos pra sorrir e crer;
Destacam-se as pessoas com deficiência
E o prazer de viver;
Um viver pleno e equilibrado
Sem ter medo de nada,
Visando um belo futuro
Imitando assim como viveu,
O nosso filosofo Epicuro;
Oh! homem arretado,
Nunca vivia aperreado;
Pois ele estudou muito e descobriu!
Que viver na filosofia;
É o melhor que ele viu;
Nasceu antes de cristo;
Que a meus zóio epicurista este é!
Porque pregava a simplicidade;
E aceitava a todos do seu lado;
Com muita humanidade;
Epicuro era rico de sabedoria;
E por isso era sabido credo e cruz avé Maria;
Sabia viver bem, mesmo na adversidade;
Num período em que Alexandre o grande;
Deixou a Grécia antiga, uma verdadeira tempestade;
Foi ai então! Fugindo da política! E da vida perturbada;
Procurou um canto bem longe da cidade
Juntou um povo simples, de toda qualidade;
Pra viver num jardim entre amigos,
Dando valor o prazer da amizade;
Viver filosofando entres eles eram a coisa mais importante;
Era a chave mestra para restabelecer a vida de todos;
Uma comunidade de amigos que sabiam viver na simplicidade;
Dividindo tudo e sempre se respeitando na maior tranquilidade
Tudo isso por causa de um remédio – conselho, que eles seguiam na sua literalidade;
Ele era um vencedor!
Viveu sua vida inteira, suportando a dor;
Uma dor na bexiga, que ele ia, no outro mundo e voltava;
Essas dores em um homem são mesmo que umas cutiladas de faca;
Mas mesmo assim, com sua filosofia; Escrevia pra seus muitos amigos uma imensidão de carta;
Nestas cartas, ia o ensinamento que Epicuro queria dá;
Eram dirigidas pra todo o povo que quisesse provar,
Como era conviver com a dor e com ela viver alegre sem reclamar;
Naquele tempo a medicina não era muito boa!
E a que tinha, não era pra qualquer pessoa...
Mas a doutrina de Epicuro veio para diferenciar!
Que os quatro ensinamentos dele era bom mesmo pra danar;
Tetrafarmakom era o nome que povo começou a chamar;
Era escrito em todo canto, nos muro, pra da memoria não apagar;
Foi tanto batido que toda noite se reunia no jardim para o povo decorar;
O primeiro não deve temer os deuses;
O segundo não se deve temer a morte;
O terceiro é notar que não se tem dor, que dure para sempre;
O quarto é que a felicidade é possível para todos;
Basta trocar uma dor horrível, por um prazer ético e valoroso;
O prazer de estar entre amigos;
Que é a maior e uma das mais simples alegria;
Assim como a necessidade de tomar Água;
Comer e respirar há a necessidade;
Dos prazeres naturais que é necessário cultivar;
Epicuro dizia que este era o seu filosofar;
Que curava o povo bastava eles vivenciar;
Nas suas vidas e dos escritos dele retirar;
A boa vida e todas as almas curar;
Dizia também que nunca era tarde para filosofar;
Nem para véio nem para menino;
Bastavam somente nunca mais esquecer;
Que a filosofia de Epicuro pra eles e para nós hoje;
É o melhor meio de se viver;
Bote isso na cabeça viu, para não entristecer!
É só por isso que hoje venho explanar;
Que os ensinamentos de Epicuro veio pra nossa atualidade nos surpreender,
Que é possível viver feliz, basta querer!
Fundamentando que as pessoas enfermas e com deficiência;
Podem e devem ter o prazer de viver!
Mas como isso é possível?
Eu logo vou provar, eu sou um exemplo vivo, basta vocês olhar;
Que podemos conviver com a dor e com elas também vencer!
Além da pessoa que vos fala, tem muita gente por ai;
Que luta sempre toda hora e todo dia, basta vocês perceber;
Assim como pensava Epicuro, Que o prazer é o inicio e o fim para uma vida feliz! Mas por quê?
Porque o maior prazer pra ele era quando a dor sessava;
E vocês não tem ideia, que prazer inebriante é esse que é a ausência da dor!
Por isso que a cada momento que ela se anestesia,
Aproveito e faço o que quero sem qualquer maestria;
Percebam; que é com essa base que quero vir dizer;
O prazer que as pessoas com deficiência têm de se viver;
Se superar até quatro vezes mais, mostrar que tudo podemos e que de tudo faz-se capaz;
Não só a dor física, mas as dores da alma resumida;
Na depressão, na ansiedade que a dor nos trás;
É por isso que fiz em homenagem a Epicuro esse cordel;
E pra esse filosofo popular eu tiro meu chapéu;
Ele foi um marco na antiguidade e atingiu o senso comum da atualidade;
Chegou a imperturbabilidade da alma, e a dor passou na vida a vencer;
Foi muito criticado, conturbado, discriminado por terem preconceito com seu jeito de ser;
Mas percebemos de maneira singela como era o seu prazer;
Era o estar com os seus bem querer;
Os amigos e a família e fazer sempre o que se sentia bem;
Resumindo o prazer de viver;
O dançar, cantar, recitar, pintar, o filosofar...
O amar, escrever fazer o que der...
Beber, ir atrás do seu bem querer;
Descobrir no seu interior a melhor maneira de se ver
De se conhecer, de sentir o seu próprio prazer
Sua própria direção para um prazer equilibrado...
Fazer o que individualmente acha certo, pra ninguém ficar encabulado;
Um remédio para alma, para a vida, para seguir;
Até pra quem não conhece Epicuro, muitos vivem a sorrir;
Por que descobriram que a vida se torna bem mais amena;
Quando muitos prazeres nos permitimos sentir.
YASCARA SAMARA 09/04/16.
...e dizem que Epicuro disse!
"O prazer é o princípio de uma vida feliz.
Basta não hesitar em filosofar quando jovem nem se cansar quando velho, para que não se deprecie perdendo a saúde da alma."
A frase está perfeita, a não ser, quando ele meteu, alma nas entrelinhas finais...
Mostrando-se ele ser um teólogo religioso.
...e isso é triste, porque atrasa-se a evolução da espécie humana.
O Problema do Mal
O paradoxo de Epicuro:
- Deus, enquanto onisciente e onipotente, tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então não é onibenevolente.
- Deus, enquanto omnipotente e onibenevolente, então tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe o quanto mal existe e onde o mal está. Então ele não é omnisciente.
- Deus, enquanto omnisciente e omnibenevolente, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas não o faz, pois não é capaz. Então ele não é omnipotente.
Uma resposta ao paradoxo de Epicuro usando a resolução de Agostinho de Hipona baseada na analogia com a sombra:
Assim como a sombra é a ausência ou privação de luz em uma determinada região, o mal é visto como a ausência ou privação do bem.
Agostinho argumentou que Deus é a fonte de todo o bem e, portanto, não pode ser a causa direta do mal, assim como a luz não é a causa direta da sombra.
Quando um objeto bloqueia a luz, cria-se uma sombra na região oposta, onde a luz não pode alcançar. Da mesma forma, quando os seres humanos se afastam do plano divino e fazem escolhas que se desviam do bem, o mal surge como uma consequência dessa privação.
Nessa analogia, o mal não é uma entidade ou substância real em si mesmo, assim como a sombra não possui uma existência independente da luz. Em vez disso, o mal é considerado como a falta ou a ausência do bem, assim como a sombra é a ausência de luz.
Agostinho também relacionou o livre-arbítrio humano ao problema do mal. Assim como os objetos podem bloquear a luz e criar sombras com sua presença física, os seres humanos têm a capacidade de escolher entre o bem e o mal através do livre-arbítrio. Essa escolha pode resultar em ações que causam sofrimento e privação de bem, assim como a sombra é resultado do bloqueio da luz.
Portanto, a Resolução Agostiniana sugere que o mal não é uma entidade independente, mas uma privação ou ausência do bem que surge quando os seres humanos se afastam do plano divino. Essa abordagem busca reconciliar a existência do mal com a crença em um Deus todo-poderoso e todo bondoso, apontando para a importância do livre-arbítrio e das escolhas humanas na manifestação do mal no mundo.
Pense nisso, cuidado com os predestinacionistas e ateus, e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
A morte vista por Epicuro…
A ti que tens tanto medo da morte;
dedico estes de Epicuro, dizeres;
para melhor em outrem a tal veres;
porque em ti vê-la, não terás; má sorte!
Logo aproveita é a tua vida;
pra a viveres o melhor que puderes;
porque enquanto em ela, cá estiveres;
irás ver a muita outra, de partida!
Por isso meu cá tão primo e meu irmão;
nada há, como o sabermos valor dar;
à vida que cá temos pra viver!
Porque a morte que já vem a correr;
por neste morrer a ninguém poupar;
é algo que em tais, pois, veremos não.
(Obs. Ver dizeres do filósofo na minha página do Facebook.)
Com satisfação por tal;
Tales de Mileto afirmava que o mundo foi criado pela agua, pois os Reinos Animal e Humano precisavam beber as suas riquezas existentes na cosmologia fundamental da natureza, ou seja, significa que para o mar se formar se precisa das ondas e do vento que move as folhas das florestas, dos rios que formam as cachoeiras, podendo ser tranquilas e agitadas, quando chegamos perto do oceano vemos o horizonte do Sol brilhar diretamente pela Luz que vem do Norte e Sul. Diferentemente da Lua que ao olhar as estrelas sentimos os flocos de neve se derreter no calor da temperatura dos corpos e do frio do ar infinito e puro quanto lindo