Ciências Sociais
Parte, meio que esmiúça meu coração cada vez que lembro de cada mensagem nas redes sociais, seu bom dia, boa tarde, boa noite, seu UAUUU, os lindas, tops, anjo, gata, gostosa...que foram dadas a outras mulheres, quando eu estava ao seu lado, na sua vida. Quando o máximo que eu recebia era uma cara emburrada ao você acordar e a certeza de que a solidão me faria mais companhia que você.
Limpe a sua casa, controle a sua língua e apague as suas más escolhas mentais, pessoais e sociais, porque o fruto nasce no terreno em que ele foi plantado.
O grande Georg Jellinek ensina que a primeira precaução em História e ciências sociais é aprender a distinguir entre as ações racionais deliberadas e o acúmulo de causas impessoais e anônimas. Em geral o que os cientistas sociais fazem é ocultar sob estas causas as suas próprias ações racionais deliberadas.
"O que tornou possível à civilização ocidental desenvolver a ciência e as ciências sociais de um modo que nenhuma outra civilização havia conseguido até então? Estou convencido de que a resposta está no penetrante e profundamente arraigado espírito de pesquisa que teve início na Idade Média como consequência natural da ênfase posta na razão. Com exceção das verdades reveladas, a razão era canonizada nas universidades medievais como árbitro decisivo para a maior parte dos debates e controvérsias intelectuais".
"Pode-se afirmar que as ciências sociais são o resultado de um conjunto de fatores cujo elemento central é uma sociedade abalada por tantas transformações e, nesse sentido, buscava-se alguma explicação que possibilitasse orientar o futuro."
Ser um cientista responsável pelas transformações sociais na área das ciências humanas, principalmente, jurídicas. Não é uma tarefa das mais fáceis, visto que existe uma grande dificuldade em compatibilizar as normas com a realidade e harmonizá-las a suas devidas finalidades sociais. Muitas vezes a inflexibilidade da norma acaba gerando rigor excessivo, e todo excesso é senão condenável. A imposição se manifesta nestes tempos hodiernos como uma ditadura intelectual, onde pensar afronta interesses, detentores de poder, grupos, entidades, etc. E o poder que deveria emanar do povo, é senão um instrumento de manipulação usado pela criatura contra seu próprio criador, os quais se favorecem de ideias e perspectivas de igualdade e liberdade hipócritas e dissimuladas para perpetuarem o sistema de escravidão que reina no mundo dos manipulados.
Vivemos em um mundo ultrapassado onde leis, tecnologias e tudo o mais que nos cercam, presenciamos e vivenciamos é senão sucata e lixo ideológica de países que possuem o controle remoto de mentes programadas para a cega obediência capitalista.
Nos enquanto cientistas sociais integrantes das ciências humanas, somos diretamente responsáveis por pensar e influir nas transformações de que necessitam as sociedades, quer seja por ações e projetos específicos, quer seja por meio da implementação de estímulos nas práticas cotidianas que direcionam condutas e criam posicionamentos, e portanto geram estímulos aptos a realizar modificações ou transformação na área em que atuam as ciências humanas.
Estudantes de ciências sociais devem temer aprovação popular: o Mal está com eles quando todos os homens falam bem deles.
A única forma de salvar as ciências sociais do entojo que se tranformou em razão do marxismo é a reconstrução da teoria social a partir das sólidas bases iniciadas por Edmund Husserl, Max Weber, Alfred Schutz, von Mises, Cristopher Dawson, Voeglin e Gilberto Freyre. Essa linha em debate com a que se estrutura a partir de Durkheim, retirando o marxismo como fonte de elaboração teórica e o reduzindo ao seu valor devido: a de doutrina que, só na sua prática política, resultou no assassinato de mais pessoas do que a soma de todas catástrofes naturais, epidemias e duas guerras mundiais durante o século XX.
Para entender de política tente entender de história, economia e ciências sociais, tente entender o capitalismo e até a bolsa de valores, a globalização e o neoliberalismo, bata tudo no liquidificador e beba se revolte com a bebida amarga, vai descobrir quando ingerir esta mistura que até mesmo você, não era o que pensava.
As ciências humanas e sociais são francamente multiparadigmáticas. Os contingentes de cientistas sociais e humanos associados aos diversos paradigmas – sejam historiadores, antropólogos, sociólogos, geógrafos, psicólogos, economistas ou outros – “habitam mundos diferentes” no interior de uma mesma disciplina. Um determinado historiador vive em um mundo no qual se embatem as “classes sociais”, outro habita um mundo povoado por “espíritos nacionais”, um terceiro vive em um planeta social que é produzido pelo somatório de indivíduos, e aquele outro perambula descompromissadamente por um universo descontínuo. Neste historiador das relações de gênero, a “sexualidade” (o conjunto de fatores que determinam o “masculino” e o “feminino”) constitui um pacote de dados que se impõe pela própria natureza; mas para aquele outro, não é apenas o “gênero” que é histórico, mas até mesmo o sexo, em última instância, é uma construção social. Há ainda os que habitam mundos povoados por “raças” de homens, e aqueles que, no limite, caminham por paisagens nas quais é possível vislumbrar em cada átomo individual a diversidade humana.
Esta propriedade dos cientistas de “viverem em mundos diferentes”, conforme as visões teóricas que conformam suas maneiras de pensar, não é apanágio das ciências sociais e humanas, e é também atributo dos cientistas da natureza e dos saberes exatos . O cerne da questão, todavia, encontra-se no modo como uns e outros encaram esta mesma situação. Além de serem muito mais acentuados nas ciências humanas e sociais esta convivência e o intenso trânsito entre diversificadas teorias, o fato é que os cientistas sociais já se habituaram há muito a este “viver entre mundos”. Os cientistas sociais, habitantes de uma diversificada federação de planetas teóricos, tornaram-se excelentes tradutores uns dos outros, e exercem desde há muito uma sofisticada diplomacia teórico-metodológica.
[texto extraído de 'Teoria da História, vol.1 - Conceitos e princípios fundamentais'. Petrópolis: Editora Vozes, 2011, p.178-179]
“O Direito está intrinsecamente relacionado com as Ciências Sociais e Humanas, por isso, para a realização da Justiça erudita, impoluta e plena, deve, necessária e perenemente, dialogar com a antropologia, a sociologia, a ciência política, a ciência econômica, a história, a geografia e a filosofia. Pois, como resultado dessa incessante interação, talvez tenhamos, com as futuras gerações, sociedades mais livres, mais justas e mais solidárias - um mundo mais civilizado.”
Se a física com suas fórmulas e números longos parece uma coisa complicada, as ciências sociais são muito mais. É que o reducionismo, isto é, a possibilidade de quebrar um fenômeno complexo em elementos mais simples para entendê-lo, funciona melhor nas ciências exatas do que nas que envolvem seres humanos.
Por que escolhi Ciências Sociais? A sociedade frequentemente age como uma porta inacessível para os surdos, oferecendo informações inadequadas. Essa falta de clareza e equidade é inaceitável e precisa ser desafiada. Por isso, busco conhecimento como uma chave para abrir essa porta, com o objetivo de resolver problemas, melhorar a comunicação e entender melhor áreas cruciais como o sistema político e a opinião sociológica. Não é apenas uma questão de interesse pessoal, mas uma necessidade urgente de transformar e desafiar estruturas que falham em incluir todos os cidadãos de forma equitativa.
O avanço do Mundo Digital mostrou que a Ciência Social, mãe de todas as Ciências Sociais, está em crise.
A Educação brasileira prioriza investimentos nas ciências sociais em detrimento das ciências exatas e da saúde, resultando em muito discurso, mas pouca evolução tecnológica, empreendedorismo, prosperidade e autonomia financeira do seu povo.
No curso de pedagogia me libertei, mas foi em ciências sociais que adquiri asas para planar sobre a inércia de mentes fadadas a submissão de uma elite alienada