Cidade
" sob o telhado, leopardo urbano mia de amor
a cidade dorme, o caos dá um tempo
solidão acorda o poeta
que acostumado torce para que o romance dê certo
mas parece que ela, hoje não quer
resignado,vaga pelos muros
cantando, madrugada afora
sua triste canção...
A cidade na Ilha da "Utopia":
"A cidade compõe-se de famílias, que constituem, como acontece na maioria das vezes, agrupamentos unidos por laços de parentesco. As moças, depois que se casam, vão viver com os maridos. Filhos e netos do sexo masculino permanecem na família e devem obediência ao parente mais velho. Se este é atingido pela senilidade, seu lugar é ocupado pelo membro da família cuja idade vem logo abaixo da sua. Para evitar que a cidade se torne muito grande ou muito pequena, estabeleceu-se por decreto que não poderá haver mais do que seis mil famílias, sem contar aquelas que vivem no campo, em torno da cidade, devendo cada família ter entre dez e dezesseis membros adultos. Não se procura controlar o número de crianças numa família e o número de adultos é controlado por meio da transferência de uma casa, onde há adultos de mais para outra onde os há de menos." Utopia -
Enchi meu copo até a morte, bebi a procura da felicidade ouvindo xamã fui pra outra cidade, viajando em cada som em cada dose quente do conhaque. Tô vivo não tô vivendo!
Me desculpa por ser de lua
São apenas fases e apesar das luzes da cidade ofuscar meu brilho
Só peço que nunca pare de me amar
E quando você estiver triste a noite você saia pra me ver e me amar mais!
Quero ser a luz da sua escuridão!
Quero ver seu olho brilhar quando me olhar
E quando estiver comigo esqueça os seus problemas
COISAS DE BRASÍLIA – Brasília é uma cidade mais do que diferente. Atípica. Pessoas de outras cidades, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Recife ou Florianópolis comentam que Brasília é uma cidade onde as pessoas vivem muito separadas, reclusas em seus apartamentos, em suas entrequadras. Em contrapartida, o céu de Brasília é único. Inconfundível. De uma beleza cativante. Neste item, até mesmo os forasteiros concordam e reconhecem o maravilhoso pôr-do-sol da cidade. Em Brasília falta o centro e não existem as esquinas, normais em qualquer cidade do país. Brasília ainda é dividida por setores. Setor hospitalar, de embaixadas, bancário, comercial, de autarquias. Coisa de governo, de burocracia. Coisa de Brasília. Talvez por isso as pessoas na Capital Federal tenham se setorizado, causando distanciamento entre os modernos candangos do século XXI. Para alguns mineiros, paraibanos, paulistas, cariocas, pernambucanos, gaúchos e baianos, Brasília é uma cidade fria em que as pessoas têm dificuldade de começar uma amizade. Um lugar onde os brasilienses vivem com seus cachorros, gatos e eventualmente familiares. Cada um na sua. (copydesk/fragment by EUGENIO SANTANA, escritor, jornalista, ensaísta e consultor. Autor de livros publicados. Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro)
Você é tão linda
Quando te vejo é como estive se atordoada em uma cidade barulhenta querendo fugir do que não quero ver e entrar em uma sala qualquer de um lugar qualquer e me suspender com o universo pois neste lugar não era so um espaço vazio e sim uma galeria de escuturas de anjos de gelo e em meio a estas escuturas vejo a mais linda, você! E ali parada sem palavras só te admirando, penso, será que Picasso voltou so para te esculpir, aí olho em volta e vejo que talvez não seja um presente, sou fogo e você gelo mas poderia esvaziar minhas veias e me torna fria e mesmo assim de nada adiantaria, nunca será certo amar anjos e mais eu que não sei ainda se sou demônio.
O dia que você entender, que sua cidade é sua igreja, e que cada casa, esquina, hospital, penitenciária, asilo, creche, abrigo, é seu púlpito, você nunca mais dirá que sua igreja não lhe da oportunidade.
" A inocência, caminhou pelas ruas da cidade alegre, feliz e contente. Os maldizentes somente viram a maldade proveniente deles próprios."
NERO MORDIA ATÉ O VENTO, MAS MUDOU DE COMPORTAMENTO
CRÔNICA
Na cidade nem tanto, mas, na roça o ‘melhor amigo do homem’ era de muita serventia, principalmente para as caçadas. Hoje nem tanto, devido à proibição dessa atividade.
Seu Romualdo, feliz da vida com o cão que ganhara de Zé de Dôra, de Monte Alegre; viu papai e foi logo contando as boas novas:
- Seu Natãn: demorei, mas encontrei o cachorro dos meus sonhos. O bicho é bão demais!...
- Como o senhor soube disso?! Já fez alguma caçada com ele?
- Não, mas vou explicar pro senhor: tudo que ele ver pela frente, parte pra pegar; numa valentia!... Num respeita nada; outro diinha desses, ele fez uma bramura: botou um caminhão pra correr.
- Passou devagarzinho, um bichão desses de carregar boi nas costas (caminhão-gaiola), lá na frente de casa e ele latia com bravura aquilo; vançando nas rodeiras pra pegar mermo. O motorista teve que sair numa velocidade..., mais ele continuava vançando tentando rancar pedaços. E foi botar o bruta montes longe... bem longe. Voltou de tardinha morrendo de canseira. Agora veja o senhor, se ele enfrentou um aranzé daqueles... se pôr esse bicho no mato pra caçar, num vai sobrar nada que ele não pegue...
Mas Nero deu pra morder as pessoas. Crianças, idosos e não havia tamanho de homem, paus, pedras... Nada fazia Nero recuar. E os problemas de relacionamento com a vizinhança foram acumulando-se de tal maneira que dentro de pouco tempo Romualdo já queria ficar livre da fera que botara dentro de casa.
Estava determinado: Iria matar o Nero. Não aguentava mais aquele suplício. Mas Florisbela, a esposa, tinha amor pelo cachorro, e saltou na frente:
- Se você fizer isso, eu te largo na mesma hora! Bela não aceitava uma atrocidade daquelas. E, mais: quando o marido se ausentava da propriedade,não contando com mais companhias, se sentia protegida, tendo Nero por perto.
Mas Romualdo, com raiva, aproveitando que Bela estava pra casa da mãe, deixou o cachorro amarrado sem proteção de uma sombra, o dia inteiro; sem comida e sem água. Queria-lhe dar um castigo.
Ainda bem que apareceu alguém para salvar o bichinho daquele sofrimento! E Filipe fora o outro anjo da guarda de Nero.
Geralmente numa crise surge alguém com alguma ideia ou sugestão interessante para resolução de um problema. Filipe, seu velho conhecido, e proprietário de um terreno pros lados da Venerana; viu que poderia aproveitar o Nero nas caçadas que fazia por lá; juntamente com seus cachorros treinados.
E garantiu que, se ele lhe desse o cão, iria dar um jeito nele, e não morderia mais ninguém. Então Romualdo não pensou duas vezes: deu o Nero de presente ao amigo. E lhe entregou também um cambão para condução do cão pela estrada.
Alguns dias depois pela manhã, choveu. E, geralmente quando isso acontecia, os caititus iam fuçar a beira da lagoa, na mata remanescente, nos terrenos de Felipe; pra comerem os tubérculos dos pés de caités, abundantes por lá.
Então o Nero teve sua primeira oportunidade de dar um passeio e conhecer de perto os habitantes da floresta...ter contato com um outro ambiente. E foram para a caçada costumeira.
Seus colegas eram treinados, e conhecia cada palmo daquele chão e os bichos que moravam nele; mas, para Nero, aquilo era um mundo totalmente estranho. Os outros cães adentraram naquela densa florestal. E Nero não parava de pisar nos calcanhares dos caçadores - o tempo todo.
E por fim, pintou a primeira e única caça no trajeto dos cães farejadores de Felipe! Cãe!...cãe!...cãe!... Nero saiu derrubando tudo pela frente pra ver o que estava acontecendo. Se fosse uma caça pequena, só daria para uma bocada das dele.
Acuaram a caça, e os caçadores correram pra lá. Na cabeça de todos eram os caititus. Mas ao chegar ao local de difícil acesso, tipo uma gruta, ainda na mata fechada, avistaram uma imensa onça pintada que não crescia mais encima de uma rocha, e ouviram os gritos desesperados e doídos de Nero - vindo no sentido contrário do enorme felino que avista.
A dor de barriga de Nero, no momento que viu o bicho, foi tão intensa que era percebível pelo mau cheiro das fezes líquidas que vazavam sem parar, do seu intestino. Nero desapareceu na floresta escura; correndo e gritando até não se ouvir mais. Caim!...Caim!...Caim!...
Infelizmente mataram a onça; e ao regressarem à sede da fazenda, perguntaram por Nero, e contaram o que aconteceu. Ninguém deu notícia dele.
Penduraram o animal no alpendre, nos fundos da casa para tirara couro depois. Não demorou e Nero adentrou-se na casa, morto de cansado, com um palmo de língua de fora, procurando uma água, uma comida, na cozinha. Olhou pro quintal e avistou a onça pendurada... Deu novamente seguido gritos, pulou para trás e desapareceu daquela casa para sempre. Caim!...Caim!...Caim!...
Com uns anos apareceu na casa de Felipe o outro dono de Nero, Seu Manoel dos Reis, que morava a muitos quilômetros de distância, no Pouso Alto, trazendo notícias dele: - Nero apareceu lá em casa e não saiu mais. Está bem!... Todo mundo gosta dele! Ponderou o senhor. E continuou com os relatos a seu Felipe:
- Tá gordo que nem um capado; não ataca as pessoas e não late. É incapaz de ofendes uma mosca. Não vai ao mato por nada desse mundo, e o seu trajeto é da lagoa do caldo pro morro do pirão. Um AMOR DE CACHORRO!
Morder as pessoas inocentes, e o vento, é fácil, quero ver é encarar uma onça nervosa.
Ainda bem que Nero aprendeu com seus erros do passado! (15.02.18)
Ó que rio Bonito!
Começaste uma cidade e com toda tua força me trouxesse uma mulher
Lindo Sorriso, lábios carnudos logo pra mim que parecia estar perdido no mundo.
Ó que rio Bonito!
Tu que alimenta um povo, tanto são teus filhos
Me destes de presente um olhar de maior brilho.
Ó que rio Bonito!
Hoje coloco em teu colo um fruto desse amor
E ele saberá de toda essa preparação e te peço pra ele a sua benção.
Ó que rio Bonito!
Será verdade ou mito?
Mais no fundo eu acredito, e acho que por isso que no fim da minha vida quero que minhas cinzas sejam lançadas em você.
Para eternizar um amor que jamais vou esquecer!
Este mundo em que vivemos,
é semelhante à barragem da cidade de "Brumadinho", está prestes a rebentar e enterrar vivos todos os humanos.🤔💭😨😱
A estrada da Serra dos Órgãos, na altura da cidade de Guapimirim, só é mesmo bonita de manhã, de tarde, de noite e de madrugada.
CABEDELO - PB.
Cabedelo é uma cidade
que tem forte, porto e trem
o pôr do sol, uma raridade
das lindas praias que tem
quem já veio tem saudade
se não veio tem vontade
de vir um dia também.
Numa bela tarde eu estava voltando de viagem (captólio-MG) até minha cidade seriam 6horas de viagem. Sem sono decidi ficar olhando pela janela, a tarde estava linda!!! O pôr do sol em meio algumas nuvens branquinhas, o mato verde, o céu "Alaranjado" perfeito demais. Resolvi conversar com Deus : Pai obrigada por um dia incrível, obrigada por nos proporcionar essa tarde maravilhosa e me desculpe por as vezes não prestar atenção no Quão Grande tu és, não reconhecer que nossa vida é como o céu, as vezes um sol maravilhoso, mas as vezes chuvas e trovoadas. Tudo muda, tudo passa, faz parte. O SENHOR me perdoa por não reconhecer isso? Pensar besteira? E ser ingrata? Se sim, envia um Pássaro nesse céu maravilhoso. NA MESMA HORA UM PÁSSARO VEIO NA MINHA DIREÇÃO DEUS ESTAVA ME OUVINDO, ELE ME PERDOOU.
No mesmo momento eu pensei, será que DEUS está mesmo me ouvindo, conversando comigo? Falei com ELE mais uma vez: EU SEI QUE SOU FALHA E PECADORA, MESMO ASSIM O SENHOR ME ESCUTA, FALA COMIGO E AINDA ME AMA? SE SIM ENVIA DOIS PÁSSAROS.
Dois pássaros então, vieram em minha direção. Eu agradeci tanto, é realmente maravilhoso as maneiras que DEUS conversa conosco. Vim umas 2horas olhando pela janela, não vi mais pássaros algum. DEUS REALMENTE ESTAVA FALANDO COMIGO.
Hoje fiz de Paris
a cidade da minha vida,
e estávamos juntos...
Beijei a sua boca tanto e tanto
que você brigou comigo,
mas não ligo
Porque hoje eu já fui a Paris
e você estava comigo!
(Adriana Moulin)
A tristeza constante dessa cidade
Onde o silêncio é minha melódia
Suporto o vazio que tornou parte de meu ser
De minha rotina pacata
Tranquilo em andar no deserto
Deserto de lutas passadas
Sereno ando com a vivência
De poeiras da vida
Que são só passado.
Na cidade de São José da Tapera, em Alagoas, antes das pessoas terem necessidade de aulas de inglês, geografia, português, gramática, matemática e outras disciplinas, ou profissões como artesãos,
músicos, bailarinos, elas precisam aprender a escrever e a ler na sua própria
língua, a serem alfabetizadas, e terem desenvolvimento de raciocínio, crítica e
argumento, de aprenderem normas de limpeza, higiene pessoal e educação
pessoal.