Cidade
Os políticos aracajuanos falam que temos a cidade da qualidade de vida e que temos a Orla mais bonita do país. Mas quando você viu passar no Jornal Nacional, no Globo Repórter, no Repórter Record matéria sobre nossa Orla de Atalaia? Só mostram COPACABANA.
Já que "somos" a cidade da qualidade de vida, por que se passa no mínimo uma hora para ir da Zona Sul ao Centro da cidade? Por que em "tempos" de chuva como este se vê pessoas se molhando no ponto de ônibus, como se não bastasse a demora pelo transporte público?
Por que na cidade da qualidade de vida pessoas ficam horas para serem atendidas em hospitais públicos?
Por que, numa cidade tão pequena, o ensino não é de qualidade?
Estes fatos, acontecimentos e questionamentos devem ser levados às urnas em Outubro.
Ou seremos a cidade da qualidade de vida (para os TURISTAS!). Nós que vivemos aqui e sofremos com o descaso do "possuidor do poder" sabemos que a verdadeira qualidade de vida em Aracaju ainda é UTOPIA!
Aracaju/SE, 17 de Julho de 2012.
Amor sem amar, é ilusão
Amar sem amor, é utopia
Noite sem luar, cidade escondida
Luar sem amor, esperança infinda.
Eu trabalho de madrugada... As coisas acontecem quando é dia ou quando a cidade dorme... A minha inspiração, vem durante a madrugada.
Na pequena cidade de Barroso, no interior de Minas Gerais, vive a jovem Milla e seu pai, Pedro. Ambos vivem em uma casa simples numa área da classe média da cidade. Por serem apenas os dois, um cuida imensamente do outro. O amor presente entre eles, é maior do que tudo. Porém, ao descobrir a forma como sua mãe faleceu, MIlla põe esse amor à prova e exige explicações de seu pai. Explicações essas que com certeza não virão fáceis.
- Me lembro do dia que parei de contar nossos encontros.
No clima e ritmo da cidade eu seguia, parando em semáforo amarelo esperando ficar vermelho, mas quem esperaria o sinal vermelho e não o verde?
- Eu.
O que antes eu esperava mudar sem saber o tempo, sem saber a hora certa para se movimentar, acelerar e seguir enfrente,esperando somente uma cor pra então agir. Hoje ao olhar para cima, vi que os segundos corriam em cima de mim avisando os tempos restantes para o sinal liberar.
Entre os 40 segundos, passei 35 deles pensando em coisas, trocando de música, olhando para a lua e os outros 5 me arrumando para dali se arrancar antes mesmo de soar as buzinas do meu atraso.
Ao seguir enfrente ao som de ... uma leve música com outro semáforo me deparei.
Nesse não avisava os tempos restantes somente o sinal vermelho entre os segundos que ali me prendeu, passei todos eles atento a qualquer mera mudança de cor que poderia ocorrer e ao me distrair buzinas ouvi.
Ao sair daquele movimento que me deixou atento ao trânsito te encontrei ao meu lado, estava me sentindo tão à vontade com meus pensamentos loucos e distraídos, suas mãos nas minhas tocavam e no outro semáforo devagar segui esperando o sinal vermelho para então te beijar.
Mas quem esperaria o sinal vermelho e não o verde?
- Nós.
Os barulhos da cidade, seu sorriso e o cheiro de rosas fazia parte do nosso ultimo encontro. As horas começaram a parar e somente a cada semáforo nós podíamos estar próximos.
Os dias que te via não eram diferentes de todos os dias que pensava em você.
As horas que eu passava com você no trânsito não eram diferentes das horas que parado no semáforo ficávamos.
- Porque em ambas te sentia comigo.
"Há rumores pela cidade. Sopram na voz do vento e entranham-se na pele das pessoas que passam na rua. Dizem que apagaram o brilho dos teus olhos."
Uma liberdade não é como uma bandeira hasteada no topo de uma cidade conquistada em seus destroços. A liberdade é a bandeira acolhida pela cidade sem enterrar seus mortos.
O amor a ele invade
Mais que o momento.
Conquista toda uma cidade,
Mais que o pensamento.
Quero dizer ao mundo
Que seu amor para mim é mistério profundo,
E assim escrever e assinar,
Que de todo amor faz-me lembrar.
Tua beleza me contagia,
Me desafia a te conquistar.
Com santa paz e alegria,
Ao coração sempre encantar.
Para esta poesia ter efeito,
Basta vir me conhecer.
Saber que sou eu o amor perfeito,
O teu bem querer!
Quando mudamos de casa, cidade, pais ou emprego é porque o nosso tempo nesses lugares terminou. Aprendemos tudo o que tínhamos que aprender, ensinamos tudo que tínhamos para ensinar, conhecemos todas as pessoas que tínhamos que conhecer, ajudamos a todos que precisavam de ajuda e recebemos ajuda de quem precisávamos, quem sabe, prejudicamos a todos que quisemos prejudicar. O tempo não para.
Precisamos acreditar que vamos encontrar outro emprego e, quem sabe, até mudar de profissão. Vamos conhecer outras pessoas, ensinar e aprender, ajudar e ser ajudado, e coisas boas vão acontecer. Embora, muitas vezes não acreditemos nisso, Deus está no comando da nossa vida e, só ele, sabe o que é verdadeiramente bom para a nossa vida e aprendizado
A Cidade do Poeta
"Sob o sol do Sul, um ipê se aproximava
do andarilho com seus cães. Mas, metralhadoras
na favela...
Ainda assim,
o artista libertou os domesticados:
bem se escondeu; mal correu — desacorrentado.
Pródigo, o ipê ofertava ao poeta
seu raro amarelo nítido: ensinava
que o belo é meio, não um fim, ao infinito.
Mas, metralhadoras numa vilela...
De longe, saltitantes, bem e mal
retornaram às coleiras imaginárias
do consagrador de palavras,
mas o amarelo inovador com gravidade
foi ferido
no cantarejar das metralhadoras
na viela:
um pequeno lusíada mestiço,
num beco brincando com a vida,
morreu — sem saída."
Cai chuva
Cai chuva sobre a cidade,
Cai molhando plantas, fazendo brotar a vida
Cai chuva suave em forma de brisa.
Trazendo esperança aos que por ti esperou
Para quem que em súplica rezou
Chuva mansa que vem do alto
E desce como benção do céu.
Precipitando sobre relvas e planaltos
Caindo deixa toda a natureza verde em festa,
Colorindo plantas e flores.
Com o barulho dos pássaro fazendo serestas.
Cai chuva renovando toda a vida
Fazendo o sertanejo feliz indo para a lida.
Cai chuva misturando-se com vento
Cai trazendo alívio a quem de ti precisa
Amenizando com carinho o tormento.
De quem com paciencia recebe como brisa.
Uma coisa que na minha cidade,ainda fazemos de graça:enchemos o pneu a bicicleta no posto de gasolina,mas próximo a nossa casa!
Agente quer aquela vida de filmes, quer viver em cidade grande e ter um bom emprego, sair correndo pela avenida principal toda arrumada e de salto alto. Agente quer conhecer o nosso “príncipe” ao virar a rua e trombar com ele, ou quer que ele seja simplesmente nosso vizinho lindo. Agente quer que nossa vida seja igual a dos filmes, ela vai ser, por que o nosso final, o meu final, vai ser feliz.
Que papo furado dessas pessoas que vão morar na cidade e usam aquele discurso de que no campo a vida era dura. Não sabia que estar em contato com a natureza, comer alimento recém colhido, beber água da fonte, andar a cavalo, trabalhar todo dia com a natureza tendo o céu como teto, andar quilômetros para estudar e com isso dar valor a cada conquista, olhar para o céu e poder contar as estrelas, se banhar nos rios e riachos, aprender o tempo de plantar e colher. não sabia mesmo que isto é vida dura.
Vida dura é ter que ficar horas em um ônibus lotado, é olhar pela janela e só ver cimento, é olhar para o céu e não ver nada além de poluição, dureza é você trabalhar para conquistar e em cada esquina correr o risco de ser roubado. Ter contato fácil com drogas, bebidas e prostituição, ver uma pessoa dormindo na calçada, pedindo esmola, matando por nada, estar frente a frente com o progresso e podridão humana, isto é vida dura.
Hoje até o céu cinza de nossa cidade deu um toque especial ao charmoso almoço de domingo romântico, hoje nossas velhas e confortáveis roupas foram suficientes, hoje nosso sofá foi um divã, um refúgio com a companhia de programas fúteis de TV e internet, hoje foi tudo normal, mas ao mesmo tempo especial, ter você é isso, tudo que é singelo tem um toque de perfeição. Para ser o que for e ser tudo.