Cidade

Cerca de 3347 frases e pensamentos: Cidade

Morar longe da selva da pedras te deixa sempre mais perto de algo significativamente maior que a cidade grande.

Inserida por jucsom

A ambição pelo poder e a falta de consenso familiar por ele, desagrega não apenas entre si, mas também perante a sociedade. Como poderão, os que não administram com harmonia o seu próprio clã, conduzir a organização do estado. Várias famílias políticas brigaram pelo “poder” (ilusório) e fracassaram. Aquele (a) que acredita ter o direito do nome político familiar, e tomar as decisões geralmente cria desconforto naquele(a) que também se acha no direito do espaço político que a família se acha dona, esquecem que quem colocar e/ou tira do “poder” (ilusório e efêmero) é o povo e pelo que se percebe não escolhe nem um (a) e nem o (a) outro (a).

Inserida por DarlanBatista

Após algumas cervejas
Só restava-nos visitar as paredes riscadas
Daquele banheiro de bar
Cada frase nela escrita era uma lição
Poetas anônimos e embriagados
Sempre possuem caneta na mão
E eu bêbada franzindo a testa
Cerrando os olhos para entender
O que significavam
Aquelas frases soltas e misturadas

Inserida por restlessmind

Já nos veneraram. Lembra-se? Eles se sacrificavam por nós. Hoje tem um nome diferente, mas ainda somos importantes para as pessoas desta cidade.

Inserida por pensador

Belo Horizonte...


Sinto orgulho de minha mineiridade
Que faz vibrar em meu peito o ardor
Da emoção de ver florir nos jardins
De minha emoção, honra e paixão


A cidade que nasci, se acende em mim
Na beleza de cada canto, cada esquina
E são nos jardins, parques e lagoas
Que reside um pouco que muito ensina


Meu querer não se resume a cuidar-te
Vai além... atravessa matas e montanhas
Sigo confiante, passando veredas e bela fonte
Encantos do verde vivo de um Belo Horizonte

Inserida por mucio_bruck

Minha terra é o lugar que me acolheu.

Inserida por EdielRibeiro

O gringo no Café Central.

Assim meu pai me contou, enquanto ria; a história de um gringo no Café Central.

Era lá pelas bandas do final dos anos cinquenta, um gringo muito chique, metido à besta, resolveu vir à Goiânia para ganhar dinheiro. Mas como todo inglês que se preze, fez um curso de Português com um erudito de Portugal. E como todo homem prevenido, trouxe o professor com ele até o Rio de Janeiro.


Três meses de viagem, o tal inglês hospedou-se no Grande Hotel.
E hotel você já sabe... pagando bem... eles entendem até língua de cachorro! Lá eles ensinaram que um homem de “porte” como ele, deveria ir ao Café Central para fazer contatos.


O homem se ajeitou. Colocou seu terno escuro, completinho. Até com colete e gravata com broche. Chapéu preto e sapato escuro. Tudo na risca de giz, fresquinho; para Londres. Saiu o cândido, rumo ao Café Central, a pé. Sentindo-se!


Eram três da tarde, onde passava, os homens de chapéu branco olhavam para ele e o cumprimentavam. Logo, o gringo percebeu que talvez teria que ouvir com mais cuidado os cumprimentos porque os fonemas saiam todos iguais numa palavra só:


_Bastard! Boatard!


Quanto mais as pessoas o cumprimentavam, mais calor ele sentia. Era o meio de setembro.


E... depois de encharcado de suor. O homem chega no aglomerado de pessoas, na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 7, que era o Café Central.


Adentrando o gringo; meu pai, mocinho do Lyceu, que estava de fora do estabelecimento; olhou de soslaio aquele branco de dar dó. Preto riscado, empoeirado, com uma mistura de perfume e um “certo cheirinho”.


Lá dentro, ninguém olhou para o homem. Todos absortos na sua própria conversa, em negociações. Um burburinho entre comerciantes de tudo. Conforme o recomendado pelo funcionário do Grande Hotel, o inglês foi de pronto ao balcão.


Avistou um atendente, que abriu um sorriso quando olhou outro homem que chegou de terno de linho branco e botas de cano alto. Sem cerimônia, o intruso sentou-se no banco que, para o inglês era dele. Depois do susto, resignado diante de sua ansiedade, o protagonista acomodou-se ao lado do homem e pôs-se a observar.


_ Bastardeee Tiaozim! Que vaicê ogi?
_ Bastardiii! Demaisdaconta! Dissempri!
_Intão-tá!


O atendente virou-se todo feliz para trás e pegou um cestinha com pão-de-queijo e uma xícara de café. Voltou-se ao moço.


Nisso, o inglês vendo a cena, já começava a sentir um certo frio na barriga. Pois não compreendia nada do que eles falavam. Fitava-os atentamente. Agora, nosso fidalgo, sentia-se um mero protagonista.


O moço trouxe o café, colocou para o jovem ao lado e com um bule de leite numa mão, perguntou:


_ Poçopô?
_ Pó-pô!


Ele colocou um pouco. O rapaz deu um gole e o atendente olhou para o inglês. Tudo pareceu em câmera lenta. Nisso, o homem já não suava de calor, mas frio de nervoso. Olhou atentamente para a boca do atendente tentado decifrar o que ele falava: _ Êita língua difícil! Ainda tem que mudar?


O atendente meio que receoso que talvez o homem muito que arrumado estivesse a passar mal. Fitou-o esperando uma resposta, quando o nosso insigne ia responder...suspirou aliviado! O garçom voltou-se para o moço de branco.


_ Tiaozim pó-pô mais?
_ Mais é clar-que-sim!
Colocou mais café na xícara e voltou com o “indigesto dialeto”:
_ Quémais?
_ Pó-pô!
Colocou mais.
_ Pó-pô-mais?
_ Pó-pô-mais!
_ Tá bãmassim?
_Num tá-não! Pó-pô-mais!


Nosso excelso ficou mais apreensivo. Compreendeu que o homem nativo, negou, afirmou para negar. E como se não bastasse, terminou afirmando novamente em imperativo! E o atendente nem achou ruim. Parece que agora ele sentia sua gravata muito apertada e sua boca extremamente seca.


De repente, o atendente olha para ele e faz uma pergunta. Assustado o ingles respondeu:


_I would like to a cup of tea and a glass of water, please. _ traduzindo: “Eu gostaria de tomar uma xícara de chá e um copo de água, por favor.” _ Of course! One moment please. _ traduzindo: Claro! Um momentim, por favor!


E não era que o garçom falava o Inglês!


O problema é que o inglês não sabia nada de Goianês. Êita sô! Tem base um troço desses?


Nerisírley Barreira do Nascimento 2018.

Inserida por breno_bertioga

O caririzeiro carrega consigo
Na sua simples singularidade
A honestidade e o ombro amigo
A pura e verdadeira sinceridade
Este é o Brasil que eu quero
Com orgulho e muito esmero
Estou de volta a minha cidade.


*Rosan Rangel - (15 de abril de 2018)

Inserida por RosanRangel

Os homens buscam a verdade através de sua razão natural, buscam através dela iluminar suas trevas, assim como as luzes artificiais de suas cidades iluminam a noite. A razão natural, assim como essas luzes artificiais iluminam muito mal, tanto a escuridão da noite como escuridão dos homens, essas luzes ofuscam mais que iluminam, pois os dispersam, fazendo com que olhem somente para baixo, onde ficam os brilhos ofuscantes dessas lâmpadas que não os permite olhar por sobre suas cabeças, onde estão as belas luminares dos céus, que mesmo à tamanha distância conseguem ser percebidas e inspirar tantos pensamentos. A curta extensão das luzes criadas com o artifício de nossa razão, por sua vez, demonstram também a curta extensão da razão humana, que assim como essas luzes não chegam muito longe, e de como são imperfeitas as criações que dela provém. Aceitar a escuridão natural é o mesmo que enxergar a debilidade de nossa razão, é dar lugar a luz natural, que devido a perfeição de sua fonte possui maior capacidade de conduzirmos à verdade. As estrelas no céu iluminam na medida certa, para que predominem ainda as trevas da noite, e exista o contraste, entre a ausência da luz e sua presença, da escuridão natural dos homens e da claridade absoluta de Deus. A ausência de luzes artificiais na cidade dos homens os tornariam desejosos do belo espetáculo dos astros que se manifesta nos céus noturnos, nos fazendo olhar para o alto, a comtemplar as luzes que nos levam para mais perto da verdadeira beleza, e da verdadeira luz. Mas ao não aceitar a escuridão natural, não podem os homens ver a negritude e cegueira natural de sua razão, do contrário, querem extinguir a noite ao criar suas próprias luzes, confiando em sua própria razão, e julgando auto iluminar-se e procuram assim criar o seu próprio dia. Quanto mais aumenta a claridade da cidade dos homens mais ofuscados estes ficam, tanto mais confiantes de si mesmos, tornam-se a cada dia mais cegos, por acreditar que tornaram suas trevas em luz, suas noites em dia. Ainda que se multipliquem todas as lâmpadas noturnas dos homens, a verdadeira luz se faz presente, e demostra sua grandeza e esplendor ao raiar do dia, onde nem mesmo todas as luzes da cidade dos homens juntas é capaz de se comparar à luz do astro-rei que ilumina toda a terra, que como um representante da grandiosidade e claridade absoluta de Deus, revela a superioridade e perfeição de seu Ser, Em contraste com a pobreza e pequenez de nossa razão, do alcance de sua luz e das miseráveis luzes da cidade dos homens. A verdade de Deus inunda a terra e as consciências dos homens, como o sol que apaga, e se sobressai, a toda artificialidade da luz que vem da razão humana.

Inserida por pensadordalua

⁠Do caos
Mental e
Urbano
Crio
Cresço
Transcendo

Inserida por tonioloneto

Experiência de peregrino. ⁠
.
Eu via uma terra de viajantes, terras distantes.
Alguns jovens sentado à margem, pássaros cantando,
ramos de flores, algumas cores do presente.

-- Vi uma geração, cantando alto aos montes,
vi brilho de criança, com sorriso de paz,
havia mares ao redor da ilha,
o sol era quente; havia nascentes de águas puras

observei e vi vidas, saindo da semente,
músicas clássicas em cantos gregorianos,
os velhos não envelheciam, àespera do final

Havia uma escola de cantos,
fogo sagrado em cada instrumento,
os instrumentos eram homens
que através da história
buscavam fazer uma cidade melhor

Sábios, juntos da palavra,
sábios, perto de Deus
cidade fortificada,
cidade poética

Inserida por AllamTorvic

⁠Ao vento que soprou
Que me trouxe até mim
Tempestade que amainou
Brisa leve em fim

Tormenta transformada
Em brilho de céu azul
Esperança reencontrada
Em dia de rumo a sul

Na vertigem da viagem
Algo em nós se revelou
Condição de coragem
Acreditar que eu sou

E no regresso à cidade
Que agora renasceu
A incrível cumplicidade
De sermos... tu e eu

Inserida por Meta

Quando cresce numa cidadezinha e de repente conhece um mundo diferente, seu universo se expande. Você vê rostos estranhos e diferentes. Alguns são amigáveis, mas outros se atraem por você de um jeito maligno, pra detestar você sem motivos.

Inserida por pensador

Cidadezinhas podem ter muitas surpresas.

Inserida por pensador

⁠Tento seguir em frente
Em uma via de contra-mão
Seguindo as coordenadas
Que estão no meu coração

As placas disseram pare
Mas minha mente dizia não
Bati no muro do amor
Quebrei meu corpo e meu coração

Inserida por henrique_de_freitas

Poema: NOVO ORIENTE

⁠⁠Belíssima Novo Oriente
Terra do Sol nascente
Com tão bela vertente
Entre aclives saliente
E de Serra ascendente

Tua Terra subsistente
Brota fértil nutriente
Que germina a semente
Para lavoura frequente
E Trabalho fortemente

Cidade de Novo Oriente
A tua glória emergente
Do passado ao presente
Lagoa do Tigre à frente
É prospera e resistente

E teu Povo esplendente
Que cedo tá no batente
Te adora imensamente
Pois tu és Novo Oriente
O xodó da nossa gente

Inserida por drjanildo

⁠Há muito concreto esperando ser. Ser qualquer coisa; um respiro, qualquer pingo de cor.

Inserida por 1passo1historia

⁠A Capital
Moro no interior.
Onde o sol e a lua são meus relógios.
Não tenho pressa.
Quando quero comer,
cozinho os legumes diversos, colhidos
na horta, que eu mesmo plantei.
A água que presta está na cisterna,
que se enche com água da chuva.
Crio pequenos animais,
que reforçam meu sustento,
com carne e leite.
Já estive na capital.
Quase fiquei louco com o trânsito intenso.
Não esqueço o grito das sirenes das ambulâncias
E no formigueiro do shopping me perdi.
Voltei correndo para minha casa,
onde também cultivei um jardim.
Aqui tem tudo que preciso.
Aqui viverei para sempre.
Até me misturar com a terra,
onde florescem as flores deste meu jardim...

Inserida por wilerjaeder

⁠Nova Fátima....
Oh....Nova Fátima....
Um dia estive ai,
Minha "Terra Natal",

Já se faz anos,
E pros desenganos da vida,
Nao te vi mais,
Embora de ti distante,
Sua avenida central,
A que te corta ao meio,

Igrejinha da praça,
Em tardes de domingo,
Sua famosa quermece,
Tempos que ficaram pra trás,

De lápis em punho,
Agora te rascunho,
Um soluço vem sem querer,

Grafite desliza,
Molhando minha visão,
Parecendo cair chuvas,
Em meu parabrisa,
Causando-me uma emoção,

Entre pastagens e cafezais,
Muitas fazendas e tais,
E seus verdejantes canaviais,

Parece que foi ontem,
Suas rodovias fazendo montes,
Suas visinhas cidades,
Embora da antiguidade,
Respeitado povo de ternura

Nesse meu poetizar,
Te levo agora nas alturas,
Hoje...!
Ja se faz muitos anos,
Suas pessoas ilustres,
Com sangue, suor e bravura.

Te abraço “Terra Natal”.
Minha juventude aí foi um colosso,
Quem sabe um dia talvez,
Posso te ver outra vez....


Autor:José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠Alagoas, que beleza,
o Caribe brasileiro!
Mar e sol, altos coqueiros,
onde toco a natureza,
onde só vejo riqueza.
Pra ti, faço esse repente,
e te digo, eloquente:
ó, Estado de Alagoas,
és lugar de coisas boas,
és terra de boa gente!

Inserida por RomuloBourbon