Chuva que Cai
Quando a chuva cai
Me riacho, me lagoa.
Me sol, nuvem, ainda chove.
Me silêncio, mudo, quando me barulham.
Me ensurdeço o grito, quando a alma grita.
Transpareço triste, me enxugo e cubro lençol, mesa vazia.
Me calor quando viro flor,
me frio quando ninguém viu.
Me esquento quando te sorrio,
me esfrio quanto tu partiu.
Me só quando tu só ia,
me lá para tu voltar.
Me fico para ti morar.
MEU AMOR. ..
Enquanto a chuva cai _ dilúvio sobre o mundo
E as multidões se escondem do vento frio
Eu descanso meu eu no teu colo macio
Num abraço silencioso e profundo..
E das mazelas desta vida de nosso Deus
Me esqueço enquanto tuas mãos passeiam
Sou apenas desejo, meus sentidos anseiam
Pela boca morna que abarca os seios meus.
Acaso dirão de mim ser uma mulher egoísta ?
Posto que esqueço do mundo quando te amo
Não creio que este sentir seja vil e profano!
E se disserem, não ouvirei tamanha vilania. ..
Dói me a dor das gentes, choro e lamento
Mas não posso fazer de ti menos amor e poesia!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados?
garimpo
cerrado, alvoreceu o dia…
a chuva cai
há respingos de harmonia
a sequidão se esvai
e lava o sal da poesia.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Num dia de chuva
Cai champanhe lá de cima
Entre as lágrimas soltas
Da cor da real ardósia
Já florida na serra.
“Notas de saudade”
Chorar eu choro
E quando a chuva cai
Acho que é você chorando daí também.
Dentro da gente
Tem gente
Que já não está mais aqui.
Tem saudade que só pode ser curada
Na prece
Tem lembrança que faz a gente despertar lágrima.
Tem conselho que a gente queria
Só mais uma vez escutar.
Tem coisas que a gente queria
Só para aquela feição confessar
Tem gente que vai,
Mas fica no coração.
A chuva cai de mansinho mas por vezes faz um barulho que parece ser brinquedo, batendo em lata, até na hora de dormir, chuva dedilhando seus dedos de cristal ,parece mulher lavando louça no quintal. Deixando roupa limpa no varal, regando flores sem parar, chuva chuva de noite deixe eu descansar. Chorando lágrimas, e ao redor da casa deixando a lenha molhada, chuva, chuva que barulho sem cessar. Tá nervosa tá agitada, chuva vá descansar.
"Tem coisa que não muda e dessa
vida nada se leva. Aqui cai chuva,
faz frio, calor, mas nunca neva.
Veja a névoa, pode ser grande ilusão
coisas que a gente espera..."
[Jota'fs - Quebrando ilusões]
Canto maior
Eu sou como gente-chuva
Cai, levanta, gira, sofre
E corre para o mar.
Aprendi
Que o meu espaço
Sou eu mesmo que o faço
Para eu poder viver.
Eu sou como gente-fogo
Vai, enfrenta, briga, alastra,
E foge para o ar.
Quero a dor da gente
Dor que o povo sente
Volto a gritar ferir.
Não me faça um estandarte
Ponto e vírgula
Esta arte
Pode acontecer.
No meu cordão
Em meu refrão
Não há lugar incerto.
Livro: Travessia de Gente Grande
Ademir Hamú
A chuva cai abençoada
batendo na janela
trazendo o cheiro
da terra molhada
Tudo com muito carinho
zelo e amor
por parte do nosso Criador
é a primavera
que chega para fazer brotar
bons sentimentos
em nosso coração!
só cai do céu
aquilo que merecemos
uma chuva de bençãos
ou de flores
mas que tal
uma chuva de esperanças!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo instagram: mentepoetica2020
Medo da chuva....
Medo de tudo...
Medo da vida...
Temor a Deus...
Cada gota...
Que cai....
Uma lágrima sentida...
O Amanhã eu não sei....
Sou apenas uma borraça...
Que aos poucos....
Sendo usada....
Vai se desgastanto com o tempo...
Uma grande intensidade...
Que te sinto...
Dentro de mim...
Terra humida....
Mares calmos...
E violentos....
Folhas molhadas....
Não resiste...
Com os ventos...
Ao caí-las no solo....
Vem o sol e se secam...
Não consigo parar...
Uma tempestade de vontades...
De desejos...
Se apodera de mim...
Para envolver o absurdo.....
Nem um turbilhão...
De braços...
Conseguem me controlar....
Vontades oprimidas....
Devagar vou seguindo a vida...
Percorrendo com o tempo...
Levado pelo vento...
Deixando alagado...
O meu leito...
De outrora...
Do prazer...
Em viver....
Até agora....
As previsões meteorológicas....
Quem saberá dizer....
Uma hora chove....
Outra hora Sol...
Vem nascer.....
E arder....
No chão....
Tempestades tropicais...
Em varios locais....
Se degradando....
Com enchentes....
Terras humidas e quentes...
Altas e baixas pressões...
Em qualquer altura do ano...
Seja em que hemisfério estiver...
As alterações climáticas...
Tem esse efeito em nós...
Tudo isso...
Controlada por mãos....
Que até hoje....
Nunca parou....
De abençoar....
Esse planeta....
Chamado Terra.....
Autor:José Ricardo
VENDAVAL EM CANTILENA PROSA
Cai no cerrado, ó chuva, e nos beirados
Sussurrando sons que o apavorar fiança
Em pingos d’água numa enfada dança
Purgando áridas angustias e pecados
Temporal no sertão, e tão agitados
Escoam nas planícies numa pujança
Deitando melancolias numa trança
De saudades e suspiros desolados
Do teu copioso gotejar, o luzidio
Relampejar, eriçando em arrepio
Que agita a tempestade tão furiosa
Troa lá fora, em um agravo vitupério
Estrondeando e envolto em mistério
De um vendaval em cantilena prosa...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/11/2020, 20’51” – Triângulo Mineiro
Ela gravou nosso sentimento na chuva e se foi agora sempre que a chuva cai é um Lindo e doloroso lembrete de tudo oque vivemos.
Quando a chuva cai e frio queima.
A cidade cinza fica sem cor.
Pobre paulista na rua sem coberto...
PauloRockCesar
Rosas e Cravos
Vivem no mesmo jardim e se nutrem do mesmo adubo. Quando a chuva cai, as gotas molham os cravos e as rosas, assim como o orvalho surge pela manhã em ambas as flores.
No entanto, por natureza, a rosa é diferente do cravo, seja por seu perfume, seu toque aveludado e por seus espinhos.
De tudo isso, vale pensar que, sejam rosas vermelhas, brancas ou amarelas, ou ainda, cravos rosas, amarelos ou brancos, cada flor escolhe quando irá desabrochar.
SOZINHO
O coração grita
A chuva cai lá fora
E dentro em mim um vento frio
Então deixo tudo
Vou para o chuveiro
No bosque embaraçado escrevo teu nome
Sem saber se existo dentro de você
As lágrimas dessem quentes dos meus olhos
E vai ao encontro da chuva
Um relâmpago o coração dispara
E o medo faz com que grite teu nome
Agora pergunto...
Onde você esta que não ouso tua voz.
Será que está fazendo o mesmo...
Assistindo a chuva cair
Sem poder fazer nada.
OSB 2002
A chuva cai sobre mim
minha mente abre os portões das ilusões
a lua cheia!
choca corações
me Finco na teia da noite
sereia a cantar canções
sua Riqueza meu destino
meu mar, meu ar
ficar pra você chegar,
te beijar
estar contigo
se chorar, sou teu abrigo,
não tema
só me leva contigo