Chuva da Alma
no sopro no infinito
a tal solitude do vento
acalma a alma
no fogo do desejo a chuva cai.
sob delírio voz da noite paira.
mais ainda suspenso na escuridão.
vultos que acalentado no espirito.
Coração puro e leveza na alma
Sabendo ser luz no escuro
Ao som das gostas da chuva
Silêncio que acalma
Ouvindo o som do anbiente
Doce melodia boa pra mente
Aquele vento que sensação
Um respirar, que alívio meu coração
Aquela nostalgia profunda
Noite inquieta as vezes me aperta
Lágrimas inunda o meu peito de emoção.
Começa com uma garoa, vem a chuva forte que se transforma no tsunami de outrora arrastando tua alma nessa tempestade de lágrimas agora...
Sinto que tenho respostas como uma luva que encaixa na mão
Como a chuva que lava a alma e trás o perdão .
Corpo ardente em chamas,
tempo de alma,
vento frio, chuva quente,
desequilibrio que amas,
voz quente e inocente,
Cativa-me com seu mistério envolvente.
Sussurro do corpo,
arrepio da mente...
Ah, como posso chamar essa calma?
Já não enganas a quem te amas...
O jeito da nossa gente é quente, é diferente
Chuva que lava a minha alma é fogo que nunca vai apagar
Chove torrencialmente...
Chuva calma ,
Não molha ninguém
lava a alma
e traz muita calma
Mas de repente
mexe com a calma da gente
fortes enxurradas
invadem as calçadas
Além de muitos relâmpagos
Clareando a imensidão
Seguidos de forte trovão
Todos fogem
Pedem arrego
Mas mesmo dentro de casa
A apreensão toma conta
Águas impetuosas
Invadindo o ambiente
e a todos amedronta
A chuva lava a nossa alma e purifica nosso ser
Nos mostra realmente quem ou o que devemos ser
O mais importante, em quem devemos crer
Que eu nunca esqueça, que eu tenho o dever
De viver, amar, sorrir e tentar nunca mais sofrer!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
E a chuva continua
De forma contínua
Lavando a alma
Hidratando o espírito
É bênção divina
É amor incondicional
É vida
Sensação de alívio
De paz e serenidade
Banha o nosso ser
E cai aos nossos pés
Como sinal de simplicidade
Aprendamos com a chuva
A ter mais humildade
Ela vem naturalmente
Ao nosso encontro
Para nos tirar do calor infernal
Que por hora habita dentro de nós
Gratidão pela graça obtida
E perdão por reclamar tanto!!!
Fernanda De Paula
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Chuva abençoada
lava a alma
deste pequeno ser
minimalista
individualista
calculista
moralista
e todos os demais
que não estão nesta lista
porque diante de Deus
somos todos iguais
e merecedores
desta maravilhosa dádiva!
ah! onde está
a chuva que
lava a alma
faz crescer
faz florir
faz renascer
faz acalmar
faz umidificar
faz lembrar
faz sonhar
e faz viver
enquanto ela não vem
eu vou morrendo aos poucos
de saudade e de amor!!!
Fernanda de Paula
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A chuva ao cair
Toca o meu telhado
(De vidro)
Toca a janela da minh'alma
Toca o meu (seco) coração
Toca-me com profunda emoção
Toca uma doce melodia
Aos meus ouvidos
Toca-me os pés rachados
E as sujas mãos
Toca-me os cabelos desgrenhados
Toca-me a pele arrepiada
E a face (des)corada
Toca o meu ser "pequeno"
E ressecado pela ação do tempo
E do vento que passou
Antes da chuva fluir normalmente
O seu curso final
E meus olhos ficaram úmidos!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
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Limpeza d'alma
Caminho pela praia nua
numa manhã de chuva intensa
as águas escondem meus rastros,
minhas pegadas destes dias
em múltiplos tons de cinza
mas não apagam os meus anseios,
Caminho e liberto minh’alma
trazendo boas energias
Minha mente ficou ativa
e eu buscava todas as respostas
Muito mais leve eu fiquei
aguçando os sentidos.
Mesmo que meu pranto
ficasse misturado com as gotas de chuva
escorrem pelo rosto, deslizam
e limpam os sentimentos
São tantos erros que carrego
mas, dei um basta...
desejo simplesmente um novo começo
num reiniciar do meu HD
(DiCello, 14/08/2020)
Chuva
Amanheceu cinzento, ela chega mansa
calma, recatada aquieta a alma, amável.
Elegante traz respiração que não cansa.
Em gotas suaves é música na folhagem
umedece os sonhos de mulher da lida
encharcada de esperança, fluída.
Desassossega a moça da vida
livre, solta, rebola entre os pingos
que de amor carente, mendiga.
Oh Chuva! Bênção do céu!.
(Bia Pardini)
Soneto da saudade
Saudade da chuva
Harmonia terrestre
Saudade estava
Acalanto a alma
Saudade do sol
Estrela terrestre
Saudade estava
Acalanto a alma
Saudade estava
Da minha doce amada
Pensante fada
Saudade estava
Da madrugada... Atordoada
Assim serena, ô doce amada