Chuva
Às vezes Deus nos dá uma sementinha, um terreno, o adubo e até a irrigação, caindo do céu em forma de chuva para molhar a terra, também o sol, nós abandonamos tudo e vamos atrás da árvore do vizinho que está dando frutos, e já está maduros, prontos pra degustar, e quando cessarem os frutos os tempos da colheita, o que você terá? Não é melhor cuidar do seu terreno, da sua semente, adubar a terra, para que a sua plantinha venha ter caule, folhas, flores e frutos permanentemente e tudo seu? Muitas vezes a nossa falta de paciência e a preguiça, de ter o trabalho, de suar a camisa, de colocar a mão na massa, a mão na terra, a mão no trabalho, futuramente pode nos trazer a escassez, o remorso. Estamos ficando velhos, amanhã as forças podem faltar, mas a sua árvore poderá ainda está dando frutos, e a árvore do vizinho? A do vizinho, é do vizinho pense nisso
Ontem de noite se ouviu
O estrondo do trovão
Anunciando ao sertão
Que o céu todo se abriu
Bastante chuva caiu
Adentrando a madrugada
E ao sinal da trovoada
O sertanejo agradece
O CARIRI AMANHECE
PISANDO EM TERRA MOLHADA
Nem felicidade,
Nem tristeza,
Dentro de mim,
Nada se passa,
Faz chover na alma,
Numa forma tão rala e sem jeito,
A ponto de irritar a carne,
Nada me excita,
Nada me passa,
Chuva que fez meu tempo parar,
Sinto sono,
Sinto nada,
A vida me atrapalha,
Enquanto isso,
O tempo se esmigalha.
Escolho dias específicos para libertar as minhas mágoas encarceradas.
Opto preferencialmente para os dias de muita chuva.
A minha vida é como uma nuvem! Nunca está do mesmo jeito, às vezes encho os céus e as vezes escureço, as vezes sou um clarão um relâmpago ou um trovão, as vezes sou uma sombra posso ser raios ou uma chuva mansa ou de devastação, as vezes a brisa me leva as vezes desapareço e quando reapareço estou de outro jeito não sou o mesmo, as vezes sou mais as vezes sou menos, sou uma nuvem levada pela brisa do vento.
Tempo.
A vida nos presenteia com chuvas serenas, porém, muito erramos quando por insensibilidade debaixo de guarda-chuvas e sombrinhas nos escondemos quando devemos nos molhar.
Samuelblessedoficial
Sobre a Alma
Que seja leve e calma
Que seja grata e farta
Sobre o Beijo
Que traga alívio e desejo
E não conheça o medo
Que sobre Cada um de nós
Caia chuva de girassóis
E De alívio imediato que
Deus cuide de todos nós.
Não me limite
Se não quiser me ver dançando com outra pessoa, dance comigo ou me observe dançar
Se não quiser se molhar na chuva comigo, não abra o guarda-chuva, me deixe molhar
Se não quiser ser intenso comigo, vá embora!
Não me limite.
Ela demora vir
Mas chega com vontade
Chega mostrando que pode, que sabe e que vai mudar o ambiente.
É ela que traz vida, que faz broto crescer, que faz campos florir.
Com ela mansa haverá mais vida;
Mais alimento.
Chuva querida que tudo molha e em tudo dá vida.
Conto Tião - Um mago no Sertão
"Nosso herói não é filho de nenhum semideus, nem tão pouco foi picado por aranhas radioativas. Ele é feito de verdades ancestrais, de natureza, de esperança. É feito de pé no chão, de lata na cabeça, é feito de Nordeste. Seu nome é Tião e ele é um mago; um Profeta da Chuva. "
Trecho do livro "Lendas de Vó - O Livro dos Contos" por Kate Salomão
O sol quente avermelhado
Mas tem o vento para te deixar mais aliviado
O calor inexplicável
Mas do nada vem um sentimento diferenciado
Um frio de arrepiar
Mas tem um moletom para se esquentar
Um café quentinho para tomar
Ler um livro para relaxar
A chuva ta muito forte para sair
Mas nada melhor do que um filme para assistir
Para acompanhar tem uma pipoca deliciosa
Isso da uma sensação muito gostosa.
Por que o justo sofre?
O justo sofre porque seria injusto somente o injusto sofrer e o justo não sofrer! Assim, o justo também sofre porque é justo tanto o justo como o injusto sofrerem; logo, a chuva (problemas) cai tanto sobre justos e injustos; todavia, a sombra (escape) será apenas para quem busca a Deus.
No fim do dia você anda lentamente para casa
Com um sorriso no rosto e o íntimo de um milhão de olhos chorosos
Você segura a lâmina com as mãos trêmulas
Preparado para não errar o corte final
Eu nunca consegui fazer o que era preciso
Especialistas disseram que iria chover. Meus olhos viram as nuvens encobrindo o Sol. Minha fé enxergou o Sol brilhando entre as nuvens!
Na verdade, eu gosto muito da chuva, mas às vezes eu preciso que ela dê uma trégua durante o dia e, então, venha cantar aquela canção de ninar a noite.
Ele era tão feio...
Mas tão feio...
Que era um assinte...
Em concurso de feiúra...
Ganhava de prato cheio...
De olhos esbugalhados...
Sampaco...
Narigudo...adunco...orelhudo...
Seu gogó imenso...
Muito pronunciado...
Parecia um marreco engasgado...
Rosto chupado..
Sem carne... só osso...
Labios finos...
Distorcidos....
Muito magro e bem alto...
Braços alongados...
Pernas muito finas...
Um espantalho...
De chinelos notei seus pés...
Pisando torto, desengonçado...
Tinha unha encravada...
Um joanete ao lado...
O joelho enrugado...
Igual cara de velho...
Coxa dura e seca...
Um boneco...
Muito mal vestido...
Debaixo da chuva impiedosa...
Em nada se importava...
Com a rua caudalosa...
Mas tinha um traço peculiar...
Que a tudo isso escondia...
Um brilho no olhar...
Em sorriso lindo que abria...
Então tudo transformava...
Um encantamento surgia...
Atrás da feiúra aparente...
Beleza verdadeira escondia...
Tudo que era fora de proporção...
Fazia sentido...
Se o sorriso era lindo...
Era nato e magnífico...
Naquele vulto distorcido...
A feiúra se transformar...
De um sapo errante...
Príncipe virar...
E com tal afinco sorria...
Que ao seu redor tudo mudava...
De tarde chuvosa...
Linda noite prometia...
Descobri assim...
Que na rua não devo mais sair...
Toda vez que isso faço...
Para comer pastel ou outro salgado...
Perto da maria-fumaça...
Sempre tem um babado...
Sandro Paschoal Nogueira
Sandro Paschoal Nogueira
#Ah...#triste #jacú...
Jacú tão triste...
Sob garoa...
Sob chuva...
Indolente...
Hoje não canta...
Hoje nem pia...
Não procura suas frutas...
Tristeza é sua companhia...
Triste jacú...
Por que tamanha tristeza?
Sozinho...
Assustado...
Calado...
Com frio...
Molhado...
Não quer voar...
Para onde iria?
Tão triste jacú...
Jacú tão triste...
O céu o compreende...
O firmamento chora...
Vendo a grande tristeza de coração...
Aumentando mais sua solidão...
O vento frio sopra...
Convidando o jacú para brincar...
Mais ele não quer...
Não quer voar...
Só quer ficar assim...
Aguardando...
Esperando...
Sabe-se lá o por quê...
Ah... jacú triste...
Tão triste jacú...
Que fez o jardim...
Também triste chorar...
Deixem assim o jacú triste ficar...
Quem sabe amanhã...
Quando o sol voltar a brilhar...
Faz a tristeza do jacú ir embora...
E ele feliz...
Volte a voar...
Sandro Paschoal Nogueira
Na grande fonte da vida, jorra de forma gradual, gotas de conhecimento e saber, motivo pelo qual continuamos acreditar que uma dia se torne chuva indefinidamente
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