Chora

Cerca de 2744 frases e pensamentos: Chora

⁠Olhos pela Alma

O que mais pudera refletir a alma, se não o próprio olhar. Quando os olhos choram demonstrando tristeza ou até mesmo alegria, em cada uma de suas lágrimas derramadas uma história é contada, soam baixo quando tocam o chão, no entanto, se atento estiver, pudera notar as notas mais ocultas de um acorde feito pelo coração.
Daqueles olhos castanhos que estou a falar, aquele olhar sorridente e triste, brilhava mais que as estrelas, porém não havia cor. Sentia em seu coração, aquilo que seus olhos escondiam, não quisera demonstrar fraqueza, mas não conteve as lágrimas e pôs-se a chorar. Não chorara de alegria, nem ao menos de tristeza, raiva ou paixão, não sabia se era exaustão ou mesmo alergia. Apenas chorara.

Inserida por Benpoetico

⁠A cultura do "homem não chora", criou o choro masculino socialmente invisível machista, corrosivo e destrutivo.

Inserida por JAugustoMaiaBaptista

A gente chora um dia para sorrir um mês.

Inserida por DaniLeao

⁠SINO DOLOROSO (soneto)

Plangei, sino! O cerrado chora essa dor vasta
Ecoado no infeliz peito e no soneto solitário
Dessa realidade vil de uma tirania tão casta
Do afeto que um dia foi por nós necessário

Cantai, sino! A sofrência no cortejo arrasta
Verdugos sentimentos solução no itinerário
Escorrem lágrimas que ao pranto não basta
Arde a emoção e a alma neste árduo relicário

Em repiques de pesar, em desilusão a finados
Tilintando rancores, ó carrilhões, que aí tala
Em campas de sanhas, e de renhidos brados

Toe, sino doloroso, que no silêncio devasta
Badala, bimbalha, e num soar o aperto exala
Brandindo o amor com uma emoção nefasta

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/07/2020, 12’10” – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INCERTEZA

Este, o soneto de sensação inquieta
Onde, ri e chora as horas de emoção
Chorado no papel, de um caro poeta
A fiel lembrança de cada uma ilusão

Este, canto de uma tenção completa
Que soa no peito com uma pulsação
De sofreguidão, de uma dor secreta
Cravada no sentimento e no coração

Este, que aqui versa o viver profundo
Lamenta a sorte e no mesmo segundo
De incerteza, rima o versejar tal amador

É para ti ó alma de afeto pendente
E a ti, ó paixão, se existe realmente
Vacila, e nem sabe do meu amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/10/2020, 18’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TRISTE MENINA

Chora cá a tua morte pra eternidade
os soluços que assim a memoraram
as lágrimas arrancadas não secaram
nos carecentes campos da saudade

Aflitiva entre as aflitas a tua verdade
molesta por todos faltos que faltaram
as tuas consumições nunca cessaram
na tua meiga e agitada sensibilidade

Então, sonha aí, posta na conciliação
no teu moimento da campa santa
agora pode aquietar o teu coração

Dorme, na graça e na união Divina
dói n’alma o silêncio que agiganta
ide em paz, saudosa, triste menina!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/11/2020, 11’23” – Triângulo Mineiro
Sétimo dia da Páscoa da prima Flávia Magalhães Nogueira

Inserida por LucianoSpagnol

⁠VIBRAÇÕES AMOROSAS ...

[...]e ele ri e chora, o intenso amor, e ri
Aperto no peito, os olhos esbugalhados
O desejo faminto, sentidos desvairados
Em uma junção fatal com o querer, e aí

Ele, o sedutor, sente, e ao sentir, argui
A emoção, dos amores se são amados
Querendo mais, e não anseios fanados
Mais agitados, mais canoro, acolá, ali

Mas, nada se é previsto, tudo lampejos
Lábios a sorrirem, tão cheios de beijos
Sensação a gracejar, e os sentidos baços

É o amante, ao ser amador, no caminho
Que vai cantando a canção, a do carinho
Baixinho, pra se embalar nos seus braços! ,,,

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/02/2021, 08’26” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠EUFORIA ...

Este contentamento impossível de conter
Que alegra, canta, suspira, chora, aflora
Vive no meu peito, em flores a florescer
Na duração sem fim onde o agrado mora

Sem fim, amplo, é vida, que vive a viver
Certeira e fatal, serena, ao fascínio cora
Que acontece quando tem de acontecer
Embora seja sedução, e sensação afora

Nada mais que um olhar, um itinerário
Tudo assim, mão na mão, querer diário
O sussurro, o beijo, um isto, um aquilo

E neste cenário bucólico de um amador
O desejo, o sim, a cumplicidade de amor
Faz a emoção cada, ter euforia e estilo... ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31/03/2021, 07'33" – Araguari, MG
(segunda dose da vacina da
Dona Maria de Fátima Brasileiro)

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SAUDADE ANTIGA

Há qualquer coisa de saudade antiga
na poesia que suspira e chora agora
alguma coisa tal uma sensação amiga
na trova o brilho de sol posto, outrora

Há a razão de toda a agonia, que diga:
pesar que estrangula e vai noite afora
no sentimento, pensamento, ó urtiga
que pinica, intriga e não vai embora

É dor com alma, é dor humana, dor...
ó Senhor, preenche este verso incolor
com mais agrado e agrado possa ter

Ah! aflijo sem nome, ah! aflijo infrator
que o fado verse com cuidado e amor
prosa suave e, assim, sossego no viver!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 24/07/2021, 18’58”

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DESLIZE

Eu da saudade sou quem chora
Da ausência, ilusão, desencanto
Se eu caminho na solidão agora
São motivos de trovar em pranto

A saudade é dor, volúpia ardente
Viva sensação, um remorso vão
Dá-me emoção amarga e quente
Injetada gota a gota no coração

E nessa saudade tão fria e feroz
Da tua privação, a aflição corre
Rimando versos tristes e tão sós

Vivo a suspirar como quem morre
E a lamentar se assim vale a pena
Essa saudade do amor de te amar

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22/08/2021, 15’18’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠COMO UMA BORRASCA

Passaste como uma borrasca ferina
Que dilacera a recordação que chora
Da ilusão cheia de sofredora aurora
Triste sensação que o engano ensina
Ter-te e retirar-te, ó tão penosa sina
Que aperta o peito, inflama, demora
Na carência querer-te ainda te adora
No prosar te chamar tornou-se rotina

Amei, louvei, afeições que suponho
No pensamento os sussurros abrigo
E os silêncios na solidão cá ponho...
De minha alma tirar-te não consigo
A lembrança é espinho e falaz sonho
E a saudade suspira e sofre comigo...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20/11/2021, 15’15” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MISÉRIA POÉTICA

Vi-a, erodente trova, chorã, fustigada
Vãs rimas, mesmo assim, com melodia
Em seu lânguido versejar, desvairada
Queixar do amor, qualquer, na poesia
Sensível, miserável. Verso apaixonado
Duma emoção, que assim, me seduzia
Escorrendo na trova ardor enamorado
Num prelúdio divino de afeto e agonia

Me feriu. Em cada cântico a dor ecoava
Do poeta golpeado, então, resvalava
Da poesia: pranto, sussurro e clamor
Suspirei. Gemia o verso num lamento
De inquietação, sensação e sentimento
Da miséria poética sofrente de amor...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 julho, 2022, 14’33” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

A POESIA QUE CHORA

A poesia que chora, desinspirada
Na solidão, que padecer me vejo
Na realização, e tão despovoada:
Sofre, implora, por um puro bafejo

Não basta ter a rima apropriada
Nem só desejo de lampejo: desejo
Assim, tê-la, no versar que agrada
Não, no amor findo, oco e sem beijo

No exílio e no vazio que me consome
Não basta saber que no tempo passa
Que tudo passa, quando só quero estar

A poesia que chora, ficou sem nome
Separada do sagrado e tão sem graça
Quando a trova teria de ser de amar...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 05’53” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

AVINDO (soneto)

Pálido, o luzir do raiar, cerrado sombrio
Chave lá fora, cá dentro o peito chora
Embalsamado no tempo que implora
Por afago, neste dia de um céu bravio

Sobre o leito do meu olhar a aurora
Em lágrimas escoadas do verso vazio
Melancólicas, com suspirar e arrepio
Que consola com a lua, branca senhora

E nos olhos rasos d’água, palpitando
A saudade, que dá aflição se abrindo
Em lembranças, que ali vai resvalando

Não te rias de mim, ó agrado findo
Por ti, no rancor eu velei chorando
Mas, no amor, paz e renovo avindo...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/03/2020, 04’37” - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠depois que um homem chora ele nunca mais é o mesmo

Inserida por Kebay1

São as vozes do silêncio que ecoam na madrugada e levam-me em segundos a um mundo que grita e chora, implorando paz !

Inserida por LeoniaTeixeira

Eu sou festa mesmo quando meu coração chora.

Inserida por LeoniaTeixeira

Minha tristeza chora a tua saudade.
Nos perdemos...Passado !

Inserida por LeoniaTeixeira

Parte de mim chora a tua saudade a outra parte lembra a tua falta.

Inserida por LeoniaTeixeira

Não importa se meu coração está fantasiado de preto e branco, se chora tua saudade.
Mostrarei cores...te farei acreditar que sou festa todos os dias, que em mim, é carnaval sempre !

Inserida por LeoniaTeixeira