Chamar Alguém de Feio
Entre deslizes culturais há sempre aqueles que escorregam feio em sua ignorância espiritual, porque testemunham com a falta de conhecimento.
Não importa essa embalagem supérflua, importa o gosto que tem.
Coisas belas amargas trazem gosto de fel,
Já os feios, podem ser os exaltados
se trazem consigo a doçura do mel.
Penso que elogiar uma pessoa bonita por sua beleza se iguala a criticar uma feia por sua feiura. Que mérito ou culpa eles tem em relação a isso?
Em Tempo de Poeminha
Tamanho nunca foi documento
É chorar nunca foi argumento.
Ganhar no grito é feio
E ser feio não é bonito.
Ciranda nem sempre foi cantiga
Cantigas nem sempre foram de roda
Gato nunca usou bota
E foi-se o tempo do relógio de corda.
Assim como foi o tempo do orelhão
E das fichas de telefone
De crença em Coelho da Páscoa
E medo de Lobisomem.
E quase sempre o tempo
Acaba sendo a cura de tudo.
E quase sempre a cura de tudo
Acaba vindo com o tempo.
Não tenha o padrão imposto pela sociedade. Você é especial por ser diferente, e não por ser igual a todo mundo.
Um dia pensei...
Que a beleza estava no que as pessoas denominávamos de belo, hoje percebo que a beleza está em tudo, basta que saibamos enxergar o que está diante de nossos olhos. Os mesmos sentidos que nos encanta, nos trai ao ignorar a verdadeira beleza que há no que taxamos como feio. O belo e o não belo é assim uma questão de saber olhar o que verdadeiramente é importante. A vida por exemplo! Quantas vezes passamos correndo pelas ruas em busca de metas, sempre renovadas por uma estrutura de mercado excludente, onde a exclusão não se dá somente no âmbito do indivíduo pelo emprego, do indivíduo pela sociedade, mas do indivíduo pelo indivíduo, onde o mesmo anula-se diante de uma cobrança em que o indivíduo não é visto como ser humano e dessa forma ele internalizou uma forma de viver valorizando o que é volátil, o que é passageiro e dessa visão o belo e o não belo é padronizado no corpo perfeito, no rosto encantador, no emprego invejável, na formação acadêmica promissora ou na imagem perfeita da deformação da realidade.
Não existe feiura..existe seres que não fazem um esforço qualquer para que seu interior subestime a sua aparência... esses não deixam marcas..as marcas que possuem levam consigo..não fazem diferença, não por sua aparência mas por sua alma que não cativa!
Belezópolis e Feiozópolis
Belezópolis, era uma cidade que o próprio nome já diz. Era belíssima, havia pessoas muito bonitas e maravilhosas.
Mas a beleza das pessoas de Belezópolis não estavam no físico e na aparência de seus habitantes, o que deixava as pessoas bonitas era porque elas enxergavam o coração das outras pessoas. Sendo assim, não julgavam as pessoas pela aparência, raça, cor e religião.
E quando as pessoas precisavam de ajuda, eles ajudavam sem esperar nada em troca, simplesmente ajudavam de coração.
Todos se amavam, pois sabiam que eram iguais, não se importavam se eram baixos, altos, gordos ou magros.
Mas tinha uma cidade ao lado de Belezópolis, chamada Feiozópolis, que o próprio nome já diz, é uma cidade muito feia, e as pessoas eram feias e bastante horríveis, mas não de aparência, pois diziam que as pessoas de Feiozópolis eram super bonitas, mas só por fora.
O que deixava os habitantes feios era porque enxergavam somente a aparência das outras pessoas. E por isso, sempre tinha preconceito e discriminação naquela cidade. O egoísmo também reinava, numa cidade que é movida pela vaidade.
Essas duas cidades, poucas pessoas sabem onde ficam, mas o fato é que elas estão dentro de cada um de nós, resta saber em qual cidade vamos escolher habitar.
Toda mulher sabe o grau da beleza que tem, todas querendo ou não, se olham no espelho e procuram dentro de si, o seu patinho feio ou o seu galopante cavalo, que a levará para seu príncipe encantado! algumas feias, outras não, não tem essa de menos feia, a mais bonita, algumas, aos olhos dos outros, a mais bela do mundo! outras a beleza é universal aos olhos de todos, mas nós sabemos bem lá no fundo!, o que sentimos, o que somos de fato! queremos sim! sermos desejadas, cortejadas, amadas, embaladas nos sonhos de quem escolhemos, para passarmos amando o resto da vida!
O diabo fala português?!
Ah! Já sei em que estado ele nasceu.
E deixou muitos filhos por lá, viu!
(Rondônia)
A beleza da flor de cerejeira é tão inigualável quanto passageira, e seria inexistente sem a aspereza e rugosidade dos feios galhos que a sustentam.
Me quebraram e assim decidi continuar, não vou me consertar. Talvez a feiura de um ser tão destruído impeça que outros venham fazer pó do que restou. Não compensa se remendar, colar as partes pra outros virem te derrubar de novo.
A linda difícil de ter quem ela querer.
Era uma vez, uma mulher tão linda.
Que a mesma não encontrava homens de altura a sua beleza...
e ela queria encontrar o tal príncipe.
E a seu critério de escolha do seu futuro parceiro era muito rigorosa.
E a seu ver, só cruzará o seu destino os homes feios, gordos, pobres, e maltrapilhos.
E para esses ela dissera...
_ sai daqui com seu cortejo, pois tu não estas a altura a minha beleza, e tu também não a mereceste, saia daqui agora!
Ela quis tanto escolher um homem a sua altura e tamanha a sua beleza.
Mas o tempo continuava passando e ela não o conseguiu encontra-lo.
E os anos se passaram e com isso o tempo fez o seu julgo.
E sua beleza se entregou a sua velhice.
E os homens feios que outrora a cortejaram, os mesmos continuaram feios...
Talvez se tornasse ate mais feios que antes.
Mas se casaram tiveram filhos e formaram suas famílias felizes.
Mas ela acabou ficando velha solteira só e sem ninguém.
E no final de tudo ela percebeu, que o tal príncipe que tanto ela esperava.
Era na verdade qualquer um dos que ela tivera rejeitado tanto o feio, o pobre, o gordo ou o maltrapilho.
E assim ela percebeu talvez um pouco tarde que quem o faria o seu príncipe seria ela mesma.
Ela agora é solitária,vive pôr aí preucurando, manter a mente ocupada, ninguém a éntende, ela se maquea passa Àquele batom, sorriso no rosto, más com o coração, Trieste, tão triste que chega ser frio! Elá se tornou uma princesa fria tipo de cinema! Com final triste..