Cerveja
- Então, se lembra daquela garçonete que trocou nossos pedidos? Achou que a cerveja fosse prá você?
- Não, não me lembro! O que tem?
- Nada não, esqueça!
- E aquela história que te contei da minha amiga, a que estava de vestido vermelho na festa?
- Quem?
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- Puxa, essa cicatriz pequenina na tua mão é de quando você as colocou no forno enquanto sua mãe fazia um bolo?
Eu: - É sim...
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Então, entendeu qual é o parâmetro?
Ei
moça!!
Na roda
dos malditos
abriremos algumas
cervejas, você e eu,
e não há necessidade
de dizer nada porque já
sabemos o que nos trouxe aqui.
Às vezes não é alcoólatra.
É só alguém que ofereceu
o amor quente e acabou na
companhia de cerveja gelada.
Eu me desafiava
Toda vez que comprava um fardo
De cervejas
Geralmente eu conseguia beber duas
Em dois minutos
Até chegar em casa
E no fim, sempre era eu
Competindo comigo mesmo
Competições estúpidas
E arrumando desculpas
Pra não enfrentar o que eu tinha que enfrentar
A maioria acha que sou um personagem
Que não sente dor
E não se magoa
Ou que só amou uma vez
Gastou poemas
E não ama mais
Ontem tive uma boa foda
E hoje eu não tenho assunto
Com nenhuma pessoa
Tudo parece pela metade
Mas
Ainda há os comentaristas de poemas
E os bêbados amadores
De sábado
As mesmas pessoas
Os mesmos roteiros
E o mesmo sorriso idiota na cara
Carregando
Debaixo do braço
Um pote de merda
Que fede perfume caro
Mas ainda é um pote de merda
Ainda
No caminho de volta, com as cervejas
Uma criança e sua mãe
Vinham ao meu encontro
Atravessei a rua, porque devia
Mas sabia que sempre assusto as pessoas
Eles deram meia volta
Foram as pessoas mais inteligentes
Que encontrei hoje
As oliveiras da latinhas de cerveja
Um bom pensamento ate florido 65 latinhas amassadas 2,25
o dia se passa não muito pois muitos cantando recolhendo os restos,
da palha da sociedade, que toda hora demonstra dignação,
nem um olhar na tua cara pois os rejeitos da sociedade é o fruto...
da incompetência pessoal ou ate mesmo um fato da ironia,
ter um pouco poder dividir não ter nada é uma obra do acaso,
ter um prato de comida todos dias seria bom!
em todos casos a sociedade tem suas opiniões tudo abafado,
os programas do governo dão suas faces a mentira.
as pessoas não dejetos fragmentos de um jogo ou parte de uma...
soma orbitante que colocado numa conta fiscal,
colocar as pessoas em amontoados verdadeiros campos de concentração, as pessoas são rotuladas vacinadas, estetizadas,
marcadas, desinfectadas, dado comida banho, roupas são dadas,
algum dinheiro que resultado mesmo, tudo para se sobreviver,
qual valor do ser humano?
a pergunta sempre a mesma a resposta mesma,
então a base de tudo esta quem nos governa,
tudo equivalência do valor e do lucro obtido,
o pouco é muito para não tem nada...
olhar para os lados não é o bastante...
sempre a mais que pensamos ter...
não imaginamos que é viver pelo tempo,
e vontade do que pode nos dar,
todos tempos de desespero que da vontade de fazer?
sendo mesmo, puro intrigo ao pretejo de ser
continuar a vivendo, será muito pedir um pouco de felicidade?
poder sorrir sem sofrimento, sem desejar o mal a qualquer um,
vivendo deixando viver pelo livre direito de ir e vir.
tento para si mesmo um pouco de dignidade,
será pedir muito para quem governa?
sendo que voto algo tão fervoroso para aqueles depois
somos esquecido jogados num monte de entulho
aonde comemos e chamamos de lar,
mesmo todas adversidades temos direto de sorrir,
de ter uma vida glorificar nossos sentimentos,
ainda sim somos brasileiros!
aonde custo de vida é mais alto do mundo e mesmo assim
ainda comemos lixo!
aonde os pagamos mais impostos ainda um salario minimo
abrangem o minimo relatado pelos direitos humanos...
ate miséria seja um atestado do governo em programas
de combate a fome dando trocados...
sendo face da mentira no roubo de milhões.
ser o pensar ser ou não ter o que pensar são dogmas...
da mídia obtendo o opção do poder demográfico...
a falha de opiniões do tido popular é façanha...
claro desperdiço do dinheiro publico,
nos traços obscuros de intrigas se ganha tempo,
vem os aumentos e desigualdade supera
tudo que seja dito o poder clara a virtude,
buscar ou ter mera ocasião do protelado,
as tendencias são claro amor esbornia será desejado,
tão curto breve sentimento passado,
a divergência seria algo pequeno se torno a vergonha nacional,
nossos atos serão visto pela história,
um país de riquezas jogados ao alento...
pouco dito bendito por Deus.
por celso roberto nadilo
Papel
Caneta
Cigarros
e
Cerveja
Tudo oque é necessário
Para um bosta de pensador ter ideias.
O Lápis corres
Tão facilmente
Sobre o papel
Que parece
Brincadeira
Me divirto e rio
Tirando sarro
Do próprio universo
Kkkkkkk
/
gargalhadas e gargalhadas
Pura insanidade
\
Criança
Papel
Caneta
Esperança
Tendes Humanidade suficiente para amar?
Tendes Amor suficiente para ser humano?
Amor
Amor
Amor
Maldição
Que nasce
em corações
inocentes
E vai crescendo
E se alimentando
Crescendo e vivendo
Amando
E
Amando
E
Amando
E
Sendo amado
Por tantos
E Tantos
É Tão bom e divertido
Que acho que a
Escuridão
De meu coração e a solidão
Se tranca de medo
Kkkk
Maldita solidão
Maldita solidão
Maldita solidão
Solidão Maldita
Solidão Maldita
Solidão Maldita
Dor
Dor
Dor
Acalme teu coração e pulse
sua alma
Seja Forte
Que as lagrimas caiam...
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Hoje pensei em tomar uma cerveja, ai parei pensei mais de que adiantaria toma-la se o que importa é bebe-la, pensei mais um pouco vi que na ilusão procuramos desilusões para afagar nossas reais necessidades principalmente de ser livre.
Cerveja atrás de cerveja, piada atrás de piada, uma alegria momentânea. E é nesse momento que tenho a certeza de que preciso de uma alegria que dure, e não seja apenas momentânea, preciso de uma paz que eu não tenho há muito tempo.
Logo ela, que cantava, encantava, tomava uns bons goles de cerveja, dava um sorriso sincero, fazia umas gracinhas e geralmente se despedia dizendo que hoje não, muito obrigada. Logo ela, que sempre teve uma quedinha por aproveitar a vida, que é tão curta quanto a mais comprida de suas saias. Logo ela, que sempre perdeu o celular, a carteira, o Bilhete Único, a hora e os campeonatos de cuspe à distância… É, parece que agora ela ganhou.
Dizem por aí que ela, valentona como é, ainda resiste a confessar que foi picada pelo mosquito da ternura – conta pra todo mundo que todas aquelas manchinhas avermelhadas foram obra dos borrachudos no último fim de semana de praia. E que todas aquelas risadas são obra de mais livros de anedotas que ela vem lendo. E que aquelas canções românticas cantaroladas meio que sem querer debaixo do chuveiro são mera casualidade. Mas ainda bem que, por mais que a gente tente impedir, o sentimento, quando é bonito, sempre cresce. E arranca as cascas, cicatriza as feridas, lava a alma. Bota uma dúzia de sorrisos no rosto por minuto, 300 ême-éle de chope sem colarinho no copo de vidro por noite e apetite pra bater um PF no capricho por almoço. Leva embora os nossos medos, as nossas mágoas, o batente da porta e o que mais estiver pela frente. E traz de volta a coragem de se arriscar. Porque sentir é para os fortes. Só para os fortes.
E se acaso ela chegar perguntando como é que todo mundo ficou sabendo que ela está apaixonada, diz que foi o passarinho verde e aquela mania HORRÍVEL que ele tem de sair fazendo fofoca da vida de gente de bem.
Eis, que depois de várias cervejas, vários copos de gummy, e meio litro de vodka com sprite eu estava conversando com uma menina perfeitinha. Não, é sério, ela era perfeita, e eu fiquei louco pra ficar com ela, porém (talvez por eu estar meio grog), eu disse a ela “só vou ficar contigo daqui há mais ou menos um mês, quando eu resolver minhas pendências amorosas e tu também”, ela sorriu corada e concordou.
A noite foi madrugando e a gente lá conversando, era incrível como a gente sempre tinha um novo papo! As opiniões eram iguais, estava tudo perfeito, só que ai ela teve que ir embora, e eu como galanteador nato, que cumpre as promessas que fez, na hora da despedida dei apenas um selinho nela, me segurando com minha força máxima! (até hoje me surpreendo como eu consegui me segurar nesse dia).
Ela foi embora, e o lugar que deixou vago entre eu e minha vodka foi ocupado por uma amiga minha que estava bêbada e sem seu namorado, ela se sentou e começamos a conversar. Só que ai chegaram as amigas dela, a única importante é Bella (esse não era o nome dela, mas vou chamá-la assim, porque foi como eu chamei ela durante à noite, ou quase isso).
Bella estava bêbada e implicando comigo. Começou a me desafiar, a fazer coisas, e de repente, bebeu minha vodka! Ora bolas, como ela pode beber minha vodka? Eu queria ficar embriagado e a única bebida da festa era a minha vodka! Que garota mais incoveniente! Eu fiquei muito irritado, mas aí eu comecei a olhar pra ela melhor, ela era… Lindinha até demais, tão linda que me fez esquecer daquela outra com quem eu tinha passado a noite conversando…
-Você está me molhando se não percebeu… – eu avisei a ela quando Bella me levou para a chuva.
-Quem mandou você me morder? - ela respondeu divertida.
-Eu vou te derrubar na chuva, sua feia – eu disse sei sorrir.
-Não vai nada. E eu não me chamo feia - ela amarrou a cara para mim. Então eu fiz o improvável e a peguei no colo, levei a até a chuva, e depois dei um rodo clássico nela. (…)
-Seu idiota! – ela conseguiu me pegar depois de corrermos a festa inteira (bêbados felizes são assim mesmo)
-Você duvidou, não tenho culpa que você é gorda.
-Meu nome não é gorda! – ela olhou para mim e me mordeu no pescoço, depois disso eu fui e tasquei um beijo nela.
A camisa da seleção que usam são tão falsificadas que outro dia um cara derramou cerveja na camisa dele, o escudo da CBF desbotou e deu pra ver o símbolo da seleção do Paraguai aparecendo.