Cena
Todas as vezes que vi a razão suplantar a prepotência deparei-me com uma cena patética: o prepotente no alto de seu orgulho dar o assunto por encerrado.
Em cena, ação.
Convivo com histórias que protagonizei
Mas que não mais subirão aos palcos
Acabaram-se as sessões e só quem pagou, consumiu
E cheio de emoções se foi
Porque sou tão volátil que não me presto
Nem a ser imprestável por muito tempo
Faço o mal dizendo o bem
E me dispo inteiro para caber em uma peça
Afim de poder escrevê-la
Descobrindo quem fui
Enterrando o que senti
Desenhando quem sou
Já fiz, já revivi,
Guardo os pôsteres das exibições
Não me considero culpado
E também não sinto a dor do remorso
Já que sou mero ator das minhas vontades,
Das minhas repentinas e fluídas fases
Muito embora não as busco repetir
Agora quero o agora, quero ouvir aplausos que nunca soaram antes e dispensar os cochichos de reprovação
Quero adiante até quê
Um pouco depois de fecharem as cortinas e acenderem as luzes
Esteja eu novamente livre...
de volta pra mim.
CENA MUDA
Escrevo poemas, invento cenários
Pintados de tintas frescas, afago
Teus pensamentos em signos fáticos,
Sonhando com atos de amor.
É que, o que penso, nunca falo,
E falo, às vezes, o que não penso.
O que sinto, de fato, tímido
Bate a porta da garganta,
Avisando-te da minha presença.
Abre-me a porta da saudade
E invade esse coração sem pena.
Partistes, sem que nunca houvesse chegado...
Saudades de um amor sonhado.
E com a paciência de quem
Vai tirando a forma do barro,
Nós vamos compondo a nossa precária
E vasta eternidade em cenários e atos
Dessa vida que se faz teatro.
Eu olhava e via o mar paralisado…
Me desesperava aquela cena, era como se toda a natureza estivesse congelada, como se o tempo parasse e simplesmente tudo se tornasse um retrato, sem vida, sem movimento,
Sem perder a grandeza da imensidão de sua beleza mas estático; era desesperador,
Eu apaguei, não sei se morri ou dormi, nem por quanto tempo…
Mas quando abri meus olhos, era você que estava lá, sorrindo pra mim.
Eu estava em meio ao vazio, não havia cores e nem formas, apenas o nada, aguardando as novas possibilidades que poderiam existir através de cada escolha, desejo e pensamento.
Eu não sei quanto tempo passei ali, nem que formas foram criadas, eu acordei e estava em minha cama, me sentindo uma estranha, perdida em um lugar onde não sei quem sou, e ainda não descobri o que vim fazer…
De vez enquando muda.. muda as atitudes , muda o corte de cabelo , muda de cidade , de cena , muda as amizades , muda de casa, sei lá .. . Muda .. muda de amor .. muda a rotina, muda , É libertador , recomeçar do zero é renascer !!!!!
Podemos fingir por algum tempo
O suficiente para o coração entrar em cena
Ele tem as respostas
Ele sente
As vezes dói
O Não faz sua breve morada
Mas logo o Sim vem a tona
O que traz significado e entendimento
Podemos fingir, é verdade, mas a energia não mente
Já está determinado
Que a felicidade pra alma é o Amor.
Desenhar é construir paisagem. Quando desenho um currículo eu elaboro uma outra cena inacabada, constante e mutável.
Saber a hora de sair de cena, de mudar o seu comportamento, o seu ponto de vista e a sua história, demonstra bom senso, amor-próprio, coragem, independência, liberdade e autonomia.
Quando saimos de cena
fica história .
Fica histórias vividas e as ruins contidas...
Deixamos rastros deixamos marcas.
Seguimos com as boas histórias...
As ruins aprendizado.
Sábio o homem que segue o trajeto e não leva mágoas.
Noite que chega, tal qual a saudade que atormenta, no raiar do dia a luminosa sai de cena, já a saudade.....
A ansiedade é representativo do sujeito que é o protagonista dessa cena de medo. De repente, uma certa alucinação surgiu em sua cabeça. A parte em coma representava uma ameaça limitada pelo medo e desejo do outro, e o rosto privatizado estava coberto de suor.
O NOVO.
A cena é a mesma, o cenário normalmente muda; Muitas vezes nos deparamos com situações que precisamos mudar, decisões que incluem angústia, medo, e até tristeza, a verdade é que não sabemos qual será o resultado final.Mesmo que a idéia pareça boa, o medo é inevitável.
Em todo caso, precisamos absorver mais coragem, nos vestir de fé, com a certeza que somos capazes de vencer qualquer mudança necessária.
O que eu posso fazer se minha alma busca a sua a cada música de amor, cena de novela, filme de romance?
O que eu posso fazer se nas minhas ideologias, que você considera loucas, só você se encaixa perfeitamente?
O que eu posso fazer se sinto que nossas vidas estão entrelaçadas desde o nosso primeiro olhar?
O que eu posso fazer se meu coração se recusa a tirar vc de dentro dele ainda que minha razão esteja cansada de mandar?
Nada eu posso fazer além de aceitar sua vontade, sofrer sua ausência e respeitar esse mistério que o amor, que a gente não tem controle sobre a quem vai dá, muito menos escolhe de quem vai receber.
Estava aqui pensando... vendo um filme com uma cena onde um mestre em artes marciais ensinava seu discípulo a cair... me vi nessa situação e me disse que já sei cair, depois repensei, acho que não posso cair, essa possibilidade não existe, só existe um caminho que eu quis andar sem olhar para o chão, apenas um ponto fraco. Eu até queria não sentir isso, mas talvez não me encaixar em uma queda me leve a patamares mais altos. Sem a possibilidade de formar uma nova família ou me casar não há nada que me tire do caminho que estou. Nem há alguém que eu queira impressionar ou um porque mudar. Dizem que uma mulher só se torna mulher quando para de sentir e começa a apenas pensar. Triste liberdade ou solidão como diz a música.
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