Casal
Aquele Dia
E hoje você não caminha sozinha...
De longe eu a observo caminhar devagar
Passos determinados...quem sabe olhos emocionados de pura alegria?
Seu pai com a seriedade de quem estar perdendo sua querida menininha
A leva para ter sua própria família
E eu, contenho a emoção desse pobre coração...mesmo ele sendo de 'carne e osso'
Ela sempre foi corajosa
Como mesmo dizes: 'Eu sou a Fênix e sempre vou renascer'
Aquela luta sempre foi grande e dolorosa
Trabalhadora...ela nunca desistiu de continuar
E agora chegou o momento do seu último ''renascimento''
Você não caminhara mais sozinha...
Juntos iremos trilhar este novo caminho
Lado a lado, nós iremos nos amar , até que chegue ''Aquele Outro Dia''
Sempre "levanto uma bola" em relação a palavra amor. Digo para as pessoas, que a palavra amor só deveria ser usada na relação pais e filhos e vice e versa, pois na minha, concepção amor é o sentimento mais puro que existe... Jamais deveria se “profanado” pelos casais modinha, que “amam” uns hoje, outros amanhã, vários, de janeiro a janeiro. Deveriam ter inventado outra palavra para ser aplicada em relacionamentos.
Alguns me dizem que é outro tipo de amor. Óbvio. Mas mesmo assim, deveriam ter inventado outra palavra para segregar de vez isto. Bobeira ne?!
Então...
Um dia eu percebi que não é bem assim. Podemos sim amar uma pessoa com uma intensidade estrondosa, intensidade esta, que faz a gente repensar toda a vida, conceitos, princípios e valores. O orgulho que muito de nós temos, enfiamos no orifício retal, assopramos para longe, espantamos o fantasma, só para não deixar que nada atrapalhe essa relação. Aprendenos o significado da palavra desculpa, perdão. Aprendemos a sair da zona de conforto. Passamos por cima de cada barreira, cada obstáculo cabuloso, que até Deus duvida, mas seguimos de pé, atirando, porque no fundo, sabemos o que vale apena, e o quanto vale a guerra.
Todos nós erramos nesta vida, e sempre erraremos, somos errantes constantes, mesmo que, muitos destes atos sejam única e exclusivamente pensando em acertar.
Uma vida só de sucessos e gloria, faz com que percamos o medo e esqueçamo-nos de quem somos e de onde viemos, faz com que nos percamos do caminho que nos trouxe até aqui. Nos deixa mais egocêntricos, mais idiotas.
Sempre fui um errante, “errantenato”. Errei com amigos, familiares, ex- esposas, namoradas e colegas de trabalho. O engraçado é, que a maioria de nós erramos propositalmente, sabemos no fundo as consequências que tais erros podem levar, e em seguida sonos tomados pela "ingenuidade" e "hipocrisia". Mesmo que va se confessar, ou qualquer outros artifício religioso de penitência, ja foi feito, ja foi, não tem volta.
Não pensem que é contraditório, entendam apenas que é uma fase da vida, fase esta, onde somos loucos e inconsequentes de alguma maneira, bipolares. Pós inconsequência, vem a maturidade, a qual uns atingem cedo, outros tarde, e outros nunca por incrível que pareça.
Quando atingimos a maturidade ou pelo menos estamos rumando para ela, paramos para analisar cada detalhe da vida que levamos, fazemos um paralelo meio que entre o bem e do mal, do que me serve e o que é descartável, de todas as nossas condutas produtivas e as obsessoras. Paramos para pensar quem somos, qual é a nossa identidade, como as pessoas nos veêm, e afirmo com bastante afinco , é sim, é muito importante você saber de que maneira é visto perante aqueles que de alguma forma, mesmo que mínima, te cercam. A tal historinha de que: "ninguem paga minhas contas!" Nao se enxaixa em todos os momentos da vida.
Quando temos filhos, aí que a dose motivacional de mudanças, vem como um tiro bem no meio da testa, como um letreiro luminoso de Las Vegas, indicando: “Ei... chega! Já deu! Chegou a grande hora. Agora é com você!”.
Fiz esse rodeio, para dizer que quando chega esse momento. Quando vc coloca as coisas nos lugares, organiza seus pensamentos e mede cada ação em pró de outras pessoas. Quando vc se pega cuidando de todos, e esquecendo até de vocês mesmo (falando individualmente), é que vemos a importância, e é nesta hora que conseguimos distinguir sentimentos verdadeiros dos figurantes.
Hoje eu posso dizer: “Eu amo minha esposa!”.
Como eu a amo esta mulher. Amo cada defeito dela. Cada crise. Algumas coisas desaprovo, mas a vida é assim, aprenda a rebobinar a fita da vida, sente, converse, apare as arestas, mesmo que sejam mínimas, pois uns dias elas ja estarão grandes, enrraizadas e ai pode ser tarde. Use os metodos preventivos do relacionamento. Faça sua cartilha particular. Seus regulamentos. Sua receita de bolo.
Hoje digo, nos completamos.
Sinto saudades. Sinto ciumes. Sinto vontade de "esganar" as vezes. Uma chuva de sentimentos. Muitos são indescritíveis e outros sensurados para menores de 18 anos.
Ja choramos juntos, ja choramos um pelo outro.
Ja brigamos. Ja discutimos. Faz parte de toda e qualquer relação saudável que se preze. Afinal se pensassemos igual sempre, qual a graça que teria? Onde estaria o tempero??
O importante é o respeito, algo que adquirimos muitas vezes tarde demais, e quando vemos ja é tão tarde que ja se magoou alguem, feriu, mutilou ... despedaçou.
Cada dia que passa, cada minuto, cada“pentelhésimo” de segundo, vejo que a coisa que mais importa na minha vida, é a minha FAMILIA. E pela família, qualquer homem que se preze, mata e morre. Isso é amor. Se colocar entre uma arma e a pessoa amada. Pedir para que Deus tire uma simples dor de cabeça da pessoa amada e passe para você, pois não quer ve-la sofrer nada, por mínimo que seja, se acha acima de tudo uma pessoa mais forte que aquele filhote que quer proteger, aquele passarinho que quer pôr debaixo das suas asas. Que consegue abraçar e proteger os entes de qualquer coisa nessa vida.
Sempre que penso desta maneira, tenho cada vez mais certeza de que amo minha esposa e minha família incondicionalmente sempre brigarei por eles, nem que seja a ultima coisa que faça da vida. Todos devem fazer isso quando vêem que vale apena.
Amar não é, nunca foi e nem sera fácil. Amar as vezes doi, alhumas vezes uma dor ruim, outras, aquela dorzinha boa, que vem com o alivio de tirarmos nossos sapatos apertados no final de uma jornada de trabalho, no conforto do nosso lar.
Existem coisas simples, muito simples e que só dependem de nós. Viver. Ser feliz, amar uns aos outros, só depende de nós. Perdemos muito tempo com tudo ao nosso redor e até com pessoas que "não valem o chão que pisam" e esquecemos do que esta do lado de dentro de nossa redoma.
Esse ano ja repeti estas palavras umas 3 vezes.
"Não preciso de mais nada, além das 2 bases fundamentais ao ser, que é a base Famíliar constituída e fincada em terreno firme e da base religiosa, pq quem não tem fé em nada, não tem fé em si mesmo."
Reflitam um pouco a vida, reflitam o que vale apena, reflitam quem é você de verdade e como você quer ser visto e lembrado. Nao precisamos ser perfeitos para sermos felizes.
Precisamos ser água. Transparentes uns com os outros, mesmo que uns mais salgados e outros doces. Precisamos deitar em nossos travesseiros com a consciência limpa. Sem culpas, sem medos, sem receio de nada.
Somente deitar e agradecer pelo dia de ontem, pelo dia de hoje e pelo dia de amanhã, porque somos os únicos responsáveis pelo nosso ontem, por hoje e pelo nosso amanhã.
Gutemberg N. Campos
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...
Nove de Outubro de 2015, Sexta-feira, 7:45h da manhã.
Avistei ao longe um casal de velhinhos já octogenários. Ela na frente, os pés inchados por alguma patologia, arrastava com dificuldade um carrinho de feira vazio. Ele, logo atrás, magrinho-de-dar-dó, se equilibrava em uma bengala em passos trôpegos. Verdade que não havia faixa de pedestres ali; rua tranquila, sem outros carros passando. Parei o meu e fiz sinal para que pudessem atravessar calmamente, não me custando nada esperá-los. Um meio sorriso se esboçou na fronte da senhorinha e, passo a passo, foram tomando a rua rumo ao outro lado. O senhorzinho segurou o ombro de sua senhora com uma mão para dar impulso ao passo e ajudar a bengala em seu equilíbrio, vagarosamente.
Avistei pelo retrovisor uma motociclista que vinha logo atrás em uma velocidade baixa, mas suficiente para que eu pudesse colocar o meu braço para fora e balançá-lo, em sinal de “venha devagar… mais devagar”. A motociclista ignorou o meu gesto, ignorou a esquina… possivelmente embalada musicalmente pelos fones de ouvido logo abaixo do capacete. Ultrapassou o meu carro e freou bruscamente em cima do casal de velhinhos. O susto foi tamanho que os dois foram ao chão… corpos, bengala, carrinho de feira, respeito, civilidade. Tudo caído no asfalto.
A motociclista continuou “empinada” em sua moto e não fez nenhuma menção de ajudá-los, não moveu um músculo sequer… e eles estatelados no chão. Abri a porta do meu carro e saí e, antes que eu pudesse fazer algo, o velhinho, com toda a dificuldade e com certa rapidez olímpica para a sua idade, se levantou do chão, levantou a sua senhora com os joelhos ensanguentados e pegou a sua bengala. Em pé na porta do meu carro, pude ver uma cena similar às populares surras que ocorreram nas novelas globais “Senhora do Destino” e “Celebridade”. O velhinho, juntando as forças de seus braços magros, “empunhou” a sua bengala como se fosse uma espada e, como se tivesse tomado um elixir da juventude, desferiu golpes na motociclista posuda. Um, dois, três, quatro, no retrovisor da moto, no ombro dela, no tanque na moto, nas pernas dela. Aí sim, ela reagiu, se movimentou, pois AGORA sim, era com ela, antes não! Ela começou a gritar “velho louco! velho louco!” e ele, com a sua “bengala-sabre-de-luz”, tentava fazer alguma justiça com as próprias mãos, ainda muito trêmulas, pela idade e também pelo susto.
A motociclista arrancou a sua moto dali “gesticulando palavrões” deixando o velhinho ainda agitado e nervoso. Deixei o carro em direção aos dois para prestar alguma ajuda, pois os ferimentos físicos e emocionais eram visíveis. Peguei a minha garrafinha de água e ofereci a senhorinha sentada na calçada. Perguntei se poderiam entrar em meu carro para levá-los até o Pronto Atendimento, mas não aceitaram, alegando que estavam bem e precisavam fazer a “feira do mês”, em um supermercado próximo dali. Se levantaram, sacudiram a poeira; a senhorinha enxugou o suor e as lágrimas com um roto lenço, ajeitou seus cabelos e também o boné na cabeça de seu senhor, e, ambos, continuaram os seus vagarosos passos apoiados um no outro (creio agora que mais tristes e decepcionados do que quando se levantaram pela manhã).
Isso tudo não durou 5 minutos de relógio, e escrevo para que fique uma pequena eternidade em registro. Foi tudo muito rápido, mas não pude deixar de notar que, no veículo da descerebrada motociclista estava adesivado: “Livrai-me de todo mal, amém”.
No mínimo, irônico.
Homem não dá ouvido as queixas que mulher de amigo faz.
Se der esta sujeito a perder o amigo ou morrer.
Tô aqui pensando que pra ser feliz é preciso tão pouco!!!
Na verdade pra ser feliz não precisamos de nada além do amor. Não que eu esteja diminuindo esse sentimento maravilhoso, mas vendo a grandeza que ele tem ao sintetizar tudo que realmente importa! O amor que rege, o amor incondicional, o amor verdadeiro, o amor infinito!
E quando falo de amor, falo dele em toda sua plenitude, por tudo que nos transforma, como família, amigos, sonhos.
Vc resume tudo isso em forma de amor!
Obrigada por existir e me fazer melhor a cada dia! Vc é a tradução perfeita do amor e por isso me faz tão feliz!
Sem pensar no depois,
descobrir os defeitos,
o gosto, o jeito.
Atitudes e vicissitudes,
nada que se compare ou se invente.
Nada que se explique, só se sente.
Deixa o vento levar.
Deixa fluir.
Deixa estar.
Que o que for pra ser, ficará.
TERRA DO NUNCA
Ela vive a realidade,
mas se afasta assim que pode.
A realidade que foge,
enquanto tenta alcançá-la.
Ela finge, se acomoda.
Ela está sonhando acordada.
Ela vive suas loucuras.
Fugindo sempre pro mundo da lua.
Experimenta a dureza do chão,
enquanto ela ainda não descobre,
por qual caminho se consegue "cair para cima".
Porque a sua sabedoria,
ainda é loucura pro mundo.
A tempestade que abala,
quer chover de novo.
Mas vou ser forte
e menos confusa,
menos egoísta e mimada.
Quero te ver sorrindo,
deixarei seu céu limpo,
sem viver vida amarga.
Como você não existe igual.
Porto seguro.
Paz sem final.
Você já faz parte da minha loucura.
Te amo e me desculpa por isso.
As pessoas não mudam,
elas só mostram quem elas realmente são.
E deixam saudades do que nunca existiu.
É uma vontade de gritar e fazer explodir a alma.
É um enjoar de tudo.
E não se contentar com pouco.
E é até por isso que escrevo.
Pra desabafar de novo.
Sabe, as vezes eu tenho medo.
Medo de me expor e de ser eu mesma.
Pois tanta intensidade, as vezes assusta.
Nadando num mar de pessoas rasas.
É meio difícil ser profunda.
O momento passa, porém o que é cultivado em forma de lembranças se torna referência para uma história, para uma pessoa ou para um amor.
As vezes me perco
as vezes me acho
no meio do embaraço
Como pode duas pessoas pensar assim??
Será que vivem no mesmo corpo
dividem a mesma alma?
têm tantas coisas em comum
ao ponto de se tornarem um?
O seu jeito é o meu jeito
sua fala é a minha fala
a sua sinceridade é a minha sinceridade
a cada dia que passa te amo de verdade
Um dia ele postou um casal dançando
em uma cadeira de rodas
e ela já havia separado uma imagem de um casal a dançar
meu Deus como pode duas pessoas assim tão bem se completar
Um encontro de dois poetas
com ideologias tão completas
Se você quer individualidade, não se case.
Casamento é a transformação de duas pessoas em uma só carne (e não só na cama).
Se um casal tem segredos um com o outro e, sendo casado, busca seu próprio espaço, é um casamento fadado ao divórcio.