Cartas para Melhor Amiga Distante
Sentada na areia
Aguardando o meu
Pensamento voltar.
Distante ele vagueia
Sobrevoando em alto mar
Meu corpo livre
Entregue ao sol
Que me aquece e bronzeia.
A brisa leve, me arrepia
Enquanto me tateia.
Os meus cabelos soltos,
Como os pensamentos,
Se despenteiam...
Liberdade de pensar e sentir
Que me norteiam
E eu permito por amar essa sensação.
Distante
A gaivota pisoteia a areia
(Olhos flébeis)
Triste,
como os dias cinzentos,
na beira de um mar
que, distante,
ondeia sem rumo.
Há uma âncora enferrujando
os tempos
e o horizonte vai escurecendo.
O crepúsculo náutico
é tedioso.
A gaivota sumiu
-Mas há o barulho das ondas -
O mar parece adormecer.
Eu canto, solitário,
sem cantos de sereias,
enquanto meus olhos,
úmidos,
esperam o amanhã.
Moacir Luís Araldi
(Do livro Abstratos poéticos)
Poema para um amor distante
Em versos te envio meu afeto,
Saudade que me aperta o peito,
Te desejo aqui, bem pertinho,
Para sussurrar baixinho:
Eu te amo, meu bem, com fervor,
Mais que as estrelas no céu a brilhar,
Mais que o sol que aquece a flor,
Mais que o mar que se põe a bailar.
A distância nos separa, é verdade,
Mas meu amor por ti não é banal,
Ele cresce a cada saudade,
E te espera com fervor sem igual.
Volta logo, meu amor, rapidamente,
Para que eu possa te dizer pessoalmente,
Que te Amo com alegria.
Eu te amo, com todo o coração,
Eternamente, minha paixão!
E o digo com toda a sabedoria.
Quem É Você?
Quem é você, que me liga à noite fria?
Sua voz em ecos de um sonho distante,
Revelando segredos que eu não sabia,
Despertando em mim um desejo constante.
A lua escuta nosso diálogo sereno,
E as estrelas dançam em suave harmonia,
Seus encantos me buscam, tão pleno,
Numa paixão que desafia a agonia.
Mas quem é você, que me envolve assim?
Uma sombra, um suposto, um olhar furtivo?
Entrelaçados em um fio de jasmim?
Desfazendo o vazio, num toque cativo.
Fica comigo, nessa noite fugaz,
E descubra o amor que o silêncio traz.
Só hoje
Hoje, só hoje, o tempo se dissolve,
E a dor se aquieta, se resolve.
O amanhã distante, longe de mim,
Eu vivo no agora, sem fim.
No abraço do instante, me perco e me encontro,
Cada sorriso teu é meu ponto.
O passado já não pesa, não dói,
No agora, é onde meu ser se constrói.
Teu olhar, luz que ilumina,
Minha escuridão se dissipa, se alinha.
Na calmaria do teu toque, eu me aquieto,
O amor é o que de mais puro, completo.
Hoje, só hoje, sou livre de temores,
Mergulho em teus olhos, esqueço as dores.
O futuro se desdobra, distante e incerto,
Mas agora, teu carinho é o que enxergo de perto.
Caminho sem pressa, ao teu lado seguro,
O agora é a chave, nosso porto no escuro.
Em teus braços, o mundo se torna leve,
Hoje, só hoje, minha alma se eleva.
Um pouco mais distante.
Era uma vez um cara
Que viveu num tempo
Um pouco mais distante
E saiu de casa de manhã
Em busca de uma longa espera
Na ânsia, como a conhecemos
Confundindo lágrimas com pérolas
Enxergou como pérolas grandes
As coisas simples e pequenas
Na inexperiência
de quem não se afasta,
Nem guarda a devida distância
Mas ele era apenas um cara
Que viveu num tempo diferente
E saiu pra colher diamantes num campo florido
Se soubesse, que depois do sol à pino
Perderia o rumo (no silêncio há sombras que se arrastam)
Inebriado, pelo falso colorido do desconhecido
Não tivesse ido tão longe
Escolhesse outro destino
Recolheu migalhas, como os próprios pássaros
Que apagaram o rastro na floresta
Só que agora ele não era mais
apenas mais um cara
Que viveu num tempo um pouco mais distante
Era alguém que estava perdido
Tão perdido como todo tolo
Que pensava saber onde estava
Iludido por pensar saber quem era
Perdido desde o dia
Que saiu de casa em busca de uma longa espera
O mundo não era assim
Porém, tinha se tornado, ao fim
Pra alegrar os olhos
de todo aquele que se vê perdido
E que, a partir de agora
Pra sempre ele estaria assim.
Edson Ricardo Paiva.
Consigo te ver
Tão próxima
Mas também tão distante
Não és mais a mesma
Será se tudo o que você sentia
Passou em um instante?
Mal a vejo sorrir
Será se sou tão decepcionante
Para te causar infelicidade constante?
Ainda estou a te esperar
Para tomarmos aquela xicara de chá
E falar
Falar sem parar sobre tudo que a vida nos fez passar
Quem estou tentando enganar...
O chá já esfriou e toda vez fico a esquentar
Dia após dia
Em um desejo constante
De enfim poder te olhar
Quem estou tentando enganar...
Você não vai mais voltar.
O Jardim das Flores Não Vistas
Em um lugar distante, na floresta mais escura do mundo, fica a clareira mais clara. Um paraíso intocado que evoca paz e isolamento: ali, os raios de sol descem e iluminam o jardim das flores não vistas. Orquídeas raras adornam as árvores; centenas de espécies de pássaros coloridos e aves migratórias mantêm seus ninhos. As sinfonias e perfumes nunca se repetem. É onde todas as borboletas voam. Um refúgio perfeito, onde o equilíbrio da vida se mantém em sua forma mais pura. Um lugar onde o tempo parece parar, santuário tanto para as criaturas únicas que ali vivem quanto para qualquer alma afortunada que o encontre.
@d
A Espera de um Café
Lembro-me da viagem distante,
Quando, com um sorriso, você disse:
"Você é apenas uma menina!"
E eu, com sonhos pulsando, respondi:
"Sim, sou menina, mas de alma decidida,
Com a vida nas mãos, pronta a seguir."
Falei sobre o desejo suave,
De um café compartilhado,
Para que me conhecesse de verdade,
Além das palavras, além do acaso.
O tempo, com seu passo lento, seguiu,
Você voltou, e em meu peito,
Um friozinho na barriga surgiu,
Esperei por uma mensagem, um gesto singelo,
Um simples "bom dia" que nunca chegou.
Como pode, sem conhecer de fato,
Sentir esse desejo de proximidade?
Mas aprendi, entre as linhas do tempo,
Que há coisas que não devemos insistir,
Pois o que não floresce, não vale a saudade.
Você me olhava,
mas seus olhos eram névoa,
reflexos de um céu distante,
onde eu jamais fui inteira.
No teu olhar, me desfiz em sombras,
uma miragem que passava,
nunca fui presença viva,
apenas silêncio que ecoava.
Nos desencontramos em cada passo,
entre as palavras não ditas,
no espaço vazio entre os gestos,
como folhas que o vento leva.
Se ao menos tivesse me visto,
não com os olhos, mas com a alma,
teríamos seguido juntos,
mesmo entre as curvas da estrada.
Mas ficamos perdidos,
como estrelas que nunca brilham lado a lado,
cada um no seu caminho,
sem nunca se encontrar de verdade.
Um sonho distante, em silêncio a brilhar, nos corações e na mente fazia morada sem parar. Laura, o desejo que o tempo guardou, até que em amor, a vida te chamou.
Era sonho, da dinda , do papai , da mamãe e dos irmãos, promessa, doce ilusão, hoje és realidade, puro coração.
Cada sorriso teu é um milagre a cada amanhecer, és a razão de todo o nosso viver.
De sonho a verdade, vieste pra ficar,Laura, estrela que o céu, a Terra quis presentear.
És o presente que a vida nos deu, minha afilhada, o sonho mais lindo que se realizou e cresceu.
O Jardim das Flores Não Vistas
Em um lugar distante, na floresta mais escura do mundo,
fica a clareira mais clara,
um refúgio perfeito onde o equilíbrio da vida se mantém em sua forma mais pura.
Um paraíso intocado que evoca paz e isolamento,
onde os raios de sol descem e iluminam o jardim das flores não vistas.
Ali, orquídeas raras adornam as árvores;
centenas de pássaros coloridos e aves migratórias mantêm seus ninhos.
As sinfonias e os perfumes nunca se repetem, e é onde todas as borboletas voam.
Um lugar caleidoscópico onde o tempo parece parar,
santuário tanto para as criaturas únicas que ali vivem
quanto para qualquer alma afortunada que o encontrar.
Esse amor
Um longe... alhures... distante.
Um som que chega de instante a instante.
Uma lua no céu a brilhar.
Um mar... as ondas num ir e voltar.
Amplexo complexo.
União de duas almas raras.
Um beijo, um sussurro...
Vai-se embora todo o escuro.
Estrelas bruxuleiam no céu.
Uma brisa suave a nos acariciar.
Um amor tão lindo como esse
jamais pensei que fosse ganhar.
Cantos do mar
O som das ondas do mar
Ecoa a nostalgia de um tempo distante
Ao observar as estrelas na praia, reflexões surgem
E a lua se torna minha confidente noturna
A areia da praia, tão clara e suave como o amanhecer
As rochas do mar ocultas pela maré alta que está à chegar
O frio que sinto, um abraço do vento
E segredos do mar sussurrados pelo vento
Segredos guardados na imensidão azul
A água da chuva cai, cristalina como o mar
Em cada gota, memórias e desejos
Refletidos na dança das ondas
Em meio à escuridão que te cerca, não desista. Procure a luz, mesmo que ela pareça distante. Ela está lá, esperando por você, pronta para guiá-lo para um lugar melhor.A luz reside em seu coração. Busque a sua força interior, a sua fé e a sua esperança. Seus amigos, familiares e entes queridos podem ser a luz. Aprecie a beleza do mundo ao seu redor. Um pôr do sol, uma flor, um sorriso de uma criança podem ser pequenos faróis de luz.
Procure em sua fé, em Jesus.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Meu caro
Pensei em não pensar, em ficar junto mesmo distante
Pensei estar certa sobre todo egoísmo disfarçado de cuidado
Pensei meu caro
Hoje pensei em você
Pensei no que seria se fosse o que não será
Hoje pensei sobre tudo com a mente vazia
Não lembrei de nada, do cheiro, do acalento, do gosto a base do meu desgosto
Não quero me prolongar
Apenas quero que saiba: apesar de ter morrido no meu insolente coração AINDA PENSO EM VOCÊ.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Distante de minha própria essência ou impedido de crescer, transcender, cortar os laços com o agora; vivo as cebolas, os alhos as batatas que me angustiam na conta de fornecedores de energia; num corrosivo corpo físico exigente de asseio, banho,
mingau, cafezinho, banheiro;
mas no futuro sou luz em destino e paradeiro.
À Conjugação do Verbo
Gostaria de pensar o inferno distante, e não em mim ou ao redor de muitos que me cercam.
Gostaria de sorrir sem dor, mas à cor e à conjugação do verbo...
Viveria a vida leve sob o azul do céu sem que ninguém me notasse, distantes das indiferenças, fingimentos, opressões...
Chamaria isso de liberdade em busca de sentido à vida.
Era uma vez....
Há muito tempo, em um reino distante e encantado, vivia a doce Aline Kayra, uma jovem mãe com um coração generoso e uma mente criativa. Ela era conhecida em todo o reino por suas histórias mágicas e encantadoras, que ela escrevia com sua própria mão para encantar os olhos daqueles que as liam.
Aline vivia nas bordas da floresta encantada, junto com sua filha Theodora Anthoniella, uma menina de alma pura e olhar brilhante. As duas compartilhavam um amor profundo pela natureza e pelas criaturas místicas que habitavam o reino.
Uma noite, enquanto Aline estava sentada em sua mesa de escrever, uma coruja mágica pousou em sua janela, trazendo notícias de um antigo deus esquecido que havia despertado na floresta. O deus, conhecido como Luminus, estava descontente com a maneira como os humanos estavam tratando a natureza e ameaçava trazer uma tempestade de destruição sobre o reino.
Aline sabia que era sua missão proteger o reino e impedir que a ira de Luminus caísse sobre eles. Com a ajuda de Theodora, ela partiu em uma jornada épica pela floresta encantada, encontrando criaturas mágicas, fadas e elfos ao longo do caminho.
No coração da floresta, elas encontraram Luminus, um deus majestoso com olhos que brilhavam como estrelas. Aline, com sua doçura e criatividade, conseguiu tocar o coração do deus, mostrando-lhe a beleza e a magia do reino que ele ameaçava destruir.
Com lágrimas nos olhos, Luminus se reconciliou com os habitantes do reino, prometendo protegê-los e restaurar a harmonia entre os humanos e a natureza. Aline e Theodora voltaram para casa como heroínas, tendo salvado o reino com sua coragem e bondade.
E assim, a fama de Aline Kayra como escritora e protetora do reino se espalhou por todas as terras, inspirando gerações futuras a cuidarem da natureza com amor e respeito. E todas as noites, as estrelas brilhavam mais intensamente sobre o reino, abençoando-os com a luz do deus Luminus e a sabedoria de Aline Kayra.
Os Segredos do Amor e da Guerra: Uma Lenda dos Hospitalários
Em uma época distante, quando as cruzadas marcavam a paisagem do mundo conhecido, existia uma ordem de cavaleiros cuja bravura era superada apenas pela sua compaixão. Os Hospitalários, como eram conhecidos, surgiram inicialmente como cuidadores dos peregrinos na Terra Santa, mas logo se destacaram no campo de batalha por seu valor e estratégia. A origem dessa venerável ordem remonta ao início do século XII, momento em que decidiram fundar um hospital em Jerusalém para atender aos fiéis de todas as nações.
Ambos os Hospitalários e os Cavaleiros Templários forneciam proteção aos peregrinos e defendiam os Estados cruzados com fervor e determinação, mas enquanto os Templários eram mestres do campo de batalha, os Hospitalários dedicavam-se também à administração de hospitais, tornando-se essenciais na sociedade medieval tanto em tempos de guerra quanto de paz. Sua estrutura organizacional e hierarquia estavam inequivocamente ligadas a essas dualidades de propósito, algo que lhes conferia uma reputação de nobreza e sacrifício entre os povos da época.
O amor e a paixão não eram estranhos a esses destemidos cavaleiros. Dentro dos muros de um dos seus muitos castelos, escondia-se uma história de amor que superava as fronteiras do possível. Sir Henri, um jovem Hospitalário, encontrou seu verdadeiro amor no coração de uma jovem peregrina enigmática chamada Isabelle, cuja beleza e espírito indomável o desafiavam a questionar tudo que lhe fora ensinado sobre o dever e a devoção.
À medida que a guerra avançava impiedosamente através das terras, Henri e Isabelle foram forçados a confrontar não apenas as ameaças externas, mas também os segredos ocultos dentro de sua própria ordem. A descoberta de um manuscrito antigo revelou a verdadeira magnitude de sua missão, e como ela estava intrincavelmente ligada ao futuro dos Hospitalários e de toda a Terra Santa. Confrontados com revelações que abalavam os alicerces de sua fé, eles perceberam que a luta pela paz exigia mais do que bravura em batalha; exigia um coração disposto a transpassar as sombras da dúvida e do medo.
Enquanto enfrentavam as provações impostas pela guerra e pela revelação de segredos esquecidos, a paixão entre Henri e Isabelle tornou-se uma fonte de força e inspiração. Sua história ecoou pelas gerações, simbolizando não apenas o amor eterno, mas também a evolução dos Hospitalários ao longo dos séculos. De guerreiros de fé a protetores dos vulneráveis, a ordem adaptou-se, cresceu e prosperou, conservando sempre os valores de compaixão e valentia que Henri e Isabelle tão corajosamente encarnaram.
Assim, a lenda dos Hospitalários e do amor implacável de Henri e Isabelle transcendeu a passagem do tempo, lembrando-nos que nas veias de cada grande história correm as verdadeiras forças da humanidade: amor, paixão e a incansável busca pela paz. Suas contribuições nas batalhas e na sociedade não apenas moldaram o curso da história, mas também deixaram um legado de esperança e coragem que continua a inspirar até hoje.
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