Cartas e Sentimentos

Cerca de 6655 cartas e Sentimentos

⁠Existe sentimentos ocultos dentro do amor é da paixão.
Assim, o amor é a paz da alma...
Amor é a serenidade.
É compreender, e querer ficar... É a força que anula a dor.
A Paixão... é a ousadia.
A Paixão é a chama que acende meu fogo interior.
A paixão... a paixão é que alimenta a alma... e queima o corpo e coração.

⁠Dessa dor

Um mar de sentimentos.
Um passado que não cansa de retornar...
E eu que só no presente queria ficar.
Minha vida se transformou num castelo intransitável.

Fantasmas descalços vêm ao meu encalço...
Fecho os olhos pra não os ver...
Mas o frio que com eles chega me faz estremecer.
Vivo como se espinhos tivesse cravados na alma.

Foi-se pra um lugar inatingível toda a minha calma.
Sofro... essa dor intrusa e hostil...
Fe em mim sua morada... fez-me presa do seu covil.

Inserida por RosangelaCalza

⁠CONFISSÃO

Existem sentimentos que pela sua intensidade, alvura, candura, clareza, pureza, chama e flama, não tem termos específicos para serem definidos. E pela forma natural que se expressa, a melhor maneira de se fazer sentir o peso dessa verdade é olhando estoicamente nos olhos de quem benqueres e deixar que os mesmos digam em silencio:
Gosto Muito de Ti Pessoa..!!!

Inserida por SCJailane

⁠Estás nos meus pensamentos,
penso em nós dois no quarto
com sentimentos intensos
aquecendo este cenário
com o fogo do nosso desejo,
dos nossos corpos conectados
suados de tanto prazer
e beijos molhados,
és uma intensa mulher
quero tentar ao máximo
te satisfazer,
posso estar sendo ousado
por pensar assim,
mas sou esforçado
e fácil não irei desistir,
quero tanto este encontro
nem que seja nos meus sonhos,
o que futuro permitir.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Medo, raiva, paixão, sentimentos quentes
Sentimentos estes que nos fazem perder a razão
Anelo comigo mesmo o fim desse conflito, a busca de um abrigo, um subterfúgio, a consumação desse atrito
Anseio que minha mente e coração estejam sintonizados, mesmo que em fragmentos, que busquem uma única solução

No final das contas o ser humano luta consigo mesmo constantemente
Mesmo que ignorando esse conflito intensamente, ou levando ao extremo levianamente

Deveras estamos sozinhos por essência, todavia ser solitário não é motivo de agir sem inteligência Precisa-se do auxílio do próximo, de um conselho, de ânimo
Necessita-se da proxêmica, e reconhecer isso é algo magnânimo.

Inserida por matheus_araujo_avlis

" Sentimentos "

São eles que falam mais alto em nossos corações...
Se os sentimentos pudessem ser compreendidos...
Ah!!
Se os sentimentos pudessem ser compreendidos...
Já não sei se vividos...
Talvez emoções inquietas, meio perdidas...
Num tempo tão distante, tão distante como o tempo...
Ofuscadas pelo sentir, o não entendido sentir...
Dor do sentir, do viver, do querer...
Se pudesse entender o que tudo quer dizer...
Mas que já não se entende...
Se é Alma Gêmea, se é ser, se é viver, ou...
Apenas outro sonho que começa...
Acalento que meu peito implora a tempos...
Grito em silêncio, jamais ouvido, tão pouco sentido...
Se o mundo ao menos pudesse entender e o tempo pudesse ouvir...
Talvez...
Quem sabe...
Viver o que se sonha...
Ou o que pensar, sonhar...
Se pudesse entrar neste mundo e gritar...
Se eu...
Mas ...
Ninguém me vai ouvir...
Talvez um dia ninguém me vai ouvir...
Quando o viver, será apenas viver...
Sem sentir...
A querer, a buscar, a entender...
O que não se explica...
E entre gritos e devaneios...
Quando gritar, já não me reserva o direito de amar nem de viver...
Levando tudo a pequenos fragmentos, nada mais que fragmentos...
De um nada que não sei o que vai dar... "

✍ Miguel De Campos

Inserida por miguel_de_campos

O valor da vida

⁠Aproveite a sua vida bem, ajude alguém.
Aproveite os momentos e os sentimentos.
Aproveite as oportunidades da vida.
Aproveite por que a vida passa rápido, como um pulo de gato.
Aproveite a sua família, instituição divina.
Aproveite os momentos com Deus e com os amigos.
O tempo pode ser o seu aliado ou inimigo.
Aproveite ao máximo, isto te digo meu amigo.
Nesta Terra as coisas são transitórias.
Deixe para os seus filhos heranças e histórias.
Não heranças e histórias fracassadas, mas, bem humoradas e contadas.
Deixe um legado moral, intelectual e espiritual.
Quem vem de um coração e de uma mente racional, que não medita no mal.
Deixe certezas e bons exemplos, de um homem, ou de uma mulher de fibra, determinação e coragem.
Dê passagem para os outros viverem e aprenderem com a sua vida.
Dê bons exemplos do bem para com o próximo.
Deixe a sua vida ser lida, como um livro ou um poema.
Fica o dilema: Qual será este belo livro ou poema que eles lerão?

Inserida por marciodemedeiros

⁠Sentimentos II

A chuva cai mansinha
Ouço os pingos caírem lá fora.
E o crepitar da lenha no fogo,
Aquece as lembranças
Faz-se silêncio.
Os pensamentos amanhecem,
como um filme.
Tudo revela-se.
Tudo? Os sentimentos?
É a intensidade,
Não o tempo,
Que os eternizam.
Acontece, sem aviso,
Sem hora, sem estratégia.
Simplesmente, acontecem.
Possuem-me,
Impotente sem reação
Atacam o alvo,
Flechada, imobilizada,
Dominam a alma.
Desprotegida,
Entrego-me,
Sem forças,
Derrotada,
Aceito,
Sigo,
Resignada,
E feliz.
Volto para casa

⁠monstro

Algo desprovido de sentimentos.
Representado por ti
e só buscando uma chance de deixar os outros em fragmentos.
Pedaço de escremento.

Finge ser do bem,
mas não trás alegria a ninguém,
tirando do além
forças para magoar mais alguém.

Esquecimento.
Algo presente em cada monstro de cada canto,
que é levado ao purgatório por todos os santos.
Apaga todo e qualquer sentimento.

Mata as cores, as felicidades,
trazendo consigo apenas pura maldade;
esperando atentamente
que você seja a próxima vítima do monstro indecente.

Inserida por luquii

⁠Sentimentos
Bons sentimentos como o amor, a felicidade, paz, coragem etc, crescem na luz, na claridade. Quanto mais luz você colocar, mais eles crescem e se desenvolvem. Quanto menos luz você colocar, menos eles se desenvolvem.
Com os sentimentos negativos, os maus sentimentos como inveja, medo, raiva , vergonha, frustração, acontece o oposto. Eles se desenvolvem nas sombras, nas trevas, no anonimato. Quanto mais você os esconde, mais eles crescem. Quanto mais você os expõe, menos poder eles tem. Exponha-os a luz e eles morrem, desaparecem.
Atenção!!! Muito cuidado! Não os conte a ninguém. Proteja-se. Nem todo mundo vai te entender.
Observe-se, identifique-os e então, trate-os da maneira certa.
O primeiro passo é reconhecer que ele existe. Sente inveja de alguém? Reconheça o sentimento e troque por admiração!
Sente medo? Reconheça e busque coragem para seguir.
Não esconda os seus sentimentos de você.
Você precisa ser o seu melhor amigo. Então, se conheça e se ame. Depois que conseguir fazer isso, vai ficar mais fácil amar os outros.

Inserida por cleversonCosta

⁠Boa noite!
Para a noite que chega tenha apenas bons sentimentos.
Que seja leve, plena e de muita paz.
Entregue sua noite nas mãos de Deus.
Que toda luz divina conduza os seus sonhos.
Faça uma prece e com gratidão preencha seu coração de fé e esperança.
E Deus com suas bênçãos, amor e proteção traga uma noite serena e um amanhecer revigorado.

Inserida por laiscarvalho

⁠Replay

Voltaste!
A estaca zero
Ficar dentro duma caixa
Voltaste!
Sentir os mesmo
Sentimentos, sem sentidos
Voltaste!
Dentro de um copo
Bem grande, grande e vazio
Voltaste!
A ouvir os mesmos
Discos e vídeos repetidos.

Novamente coloca o vídeo
O filme que repetia, irá olhar
Fazendo chorar em lágrimas
Sendo secas, não danificando
O vídeo cassete quebrado.

Novamente coloca pra tocar
A música que repetia, a chorar
Chora de novo, lágrimas secas
Tentando não danificar a vitrola
Com seu disco enganchado.

Dando replay novament
Na música que já ouvia
Dando replay na mente
Da escuta que há ouvir.

Que letra é essa perto daqui?
O que fala, o que diz, o q dizia?
Faz sentido as letras soltas por aí,
Sem ter um som pra poder seguir?

Dando replay novament
No filme que emente via
Dand replay, segund via
Da visão que ainda ver.

Voar de maneira sem um foco
Pode embasar após um retrato
Um vídeo talvez, dependendo
Do que queira está postado.
_________________________________
As questões emocionais, sem nenhuma permissão, nem perguntou se poderia dar Replay. Péssimo!

Inserida por guy_lherme

⁠Os mortos ouvem
o farfalhar das lágrimas,
sentimentos colidindo,
Nessa terrível nuvem
Me virei contra as expectativas,
Me rebelei contra os inimigos ricos,
Me distanciei da calmaria,
Me transformei em uma cruel melodia...
Agora, há morte apenas,
Se espalha pelas partes da minha vida,
Matando aquilo que toca
Amor, Dor, Tristeza, Sofredor
Sofri dor
Busco mudar, me encontrar,
Mas sou sozinho,
Nesse longo caminho
de dor
Tantas possibilidades e eu escolhi
Justo a vingança
Justa vingança,
Mas perdi tudo...
Mesmo que a salvasse das maldades
daquele que derrotei.
Morri
Na dor sucumbi
perdi...

Inserida por PedrinhoDarkside

⁠Como falar de você sem citar sentimentos.
Como pensar em você e não sentir o desejo de estar com você.
Como te olhar e não te querer.
Um sentimento que cresce a cada dia, a cada hora, a cada minuto.
Fechar meus olhos e te sentir aqui do meu lado, já virou rotina.
Sinto seu beijo mesmo sem sua boca estar na minha. Sinto seu corpo mesmo não estando colado ao meu.
Sinto seu coração pulsar na mesma batida que o meu.
Dois corações e um só sentimento.
O meu por você.

Inserida por seripodnanref

Poesia da ⁠Solitude

A solidão é a mais cruel dos sentimentos
Nem sequer leva em conta os entes
Abraça quem está próximo dos semelhantes.
Do amor faz sentir saudades
Como um pássaro enlaça seus filhotes
Assim é a soledade.

A solitude é o mais selvagem das sensações.
Ignora quem está ao redor; toma o seu lugar.
Ao seu lado está. Propínquo permanecerá
A ela, quem vencerá ?

A solidão da crueldade toma forma
Às tuas vestes se amolda.
Aos ouvidos declama a mais sombria poesia:
- Estás contente ? À cercania estou.
- Estás descontente? Amplexo ardente.
Onde estás, lânguido gladiador ?

Ermo desértico é o âmago daquele solitário.
Da sua alma dá risadas.
Do coração triste, sai palavra desolada
Os pés do coração ao lugar inóspito o arrebata
As mãos ao encontro do seu peito o agasalha.
De longe o trouxe. Perto o deixa.

A natureza do mais temível sentimento é a soledade.
Intensa como calor glacial é a calmaria do coração isolado.
Frio que derrete as geladas montanhas da Felicidade.
Essa é a solidão.
Essa é a soledade.

Inserida por IrairJunior

⁠Quadro de Poeta



Horas, insanas horas.
A fio ,a pavio, não me enxergo, mas eu olho...
Sentimentos que tomam contas,
Me sinto em um quadro quadrado ou redondo...
Pregado na parede, olhando do lado do cômodo, e um relógio que devagar vai girando...
Logo ao amanhecer, nas primeiras horas, vejo a janela clarear...
O reflexo do sol, emite uma luz que não dá para meus olhos enxergar..
Mas sei,
Sei que ela está la fora, e não sei quando vou nela contemplar...
As primaveras passam, os outonos passam, o inverno, se faz presente.
E um verão que está para chegar...
Com o meu eu e o meu coração fixados,
Outra vez,
E outras vezes, contínuo sendo esse, uma mera foto, uma arte, uma ilusão fotográfica...
Minha alma, o meu eu, uma redação em verbos,
Só ainda não sei, se é colorida ou um retrato falado...
Dois inexistentes na parede, a sonhar.....




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Nasci poesia


🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹
Todos os sentimentos, moram comigo, e eu com eles....
Mas nem todos ceiam comigo.
E nem eu ceio com muitos deles.
Uns, me chamam de Poeta,
Outros, me chamam de escrita.
Quando eu não os escrevo, eles me escrevem..
Minhas fraquezas, todos eles conhecem.
Minhas forças, muitos são como o vento, de repente, eles as levam..
Nasci poesia, vivo a poesia, e ela vive em mim...
Somos assim,
Nossa aliança, é desde a minha chegada ao mundo....
Minha ilusão, não vem do hoje e nem do agora...
Vem das sementes que joguei por essa vida de ilusão,
dos dias de outrora...




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Esboço de epistemologia _ 1


Os sentimentos são entes, pois não se faz ser em em si, ou dado pela natureza; ele é produto da interpretação que damos às nossas sensações, sendo assim, são produto da percepção de algo externo a nós que nos "abala", um choque de informações derivadas do orgânico e suas funções, pertence, portanto, ao reino mental, uma contiguidade entre sensação e causa é o que gera ideias, ideia da sensação, que é sentimento; a tal contiguidade entre sensação e causa é produto quase que efeito colateral de um encéfalo demasiadamente grande (em proporção com o corpo) e denso (em n de neurônios), produto, também, da evolução, daí a semelhança entre a relação cérebro × mente e hardware × software. O que chamamos de percepção já está implícito na semântica o mental, o cérebro como função interpretar (mundo externo) o que está em contato com nosso corpo (diretamente ou indiretamente); faz-se a imagem do objeto que nos abala com o eu envolto nele, ou seja, no reino mental. Assim sendo, quando falamos que sentimos algo, falamos que intuímos um objeto dado pela percepção através da sensação ou intuímos um objeto como coisa-em-si que nos abala através da imagem dele nos entregue pela percepção, que deriva-se da sensação (do ser senciente). A impressão do objeto não é ordenado à compreensão de nosso aparato cognitivo, o ordenamento é definido por determinadas regiões do encéfalo. O ser percipiente de dar através da faculdade da receptibilidade, que provêm da 'consciência no impresso'. O invólucro entre eu e objeto é doxamente sabido ao pensarmos no objeto, quanto mais intenso for o pensar nos parece que mais distante fica de nossa compreensão; podemos inferir indiretamente pela interpretação dos ditos populares, como discursos, "O importante é viver a vida", "Não pensa de mais se não você fica doido", que o pensar nos é inútil e isto nos dar uma plausibilidade para supormos que a explicação é que 'quanto mais vou mais vai', ou seja, a busca do conhecimento inversamente proporcional ao conhecido do objeto, porém, isto se dar como fenômeno e não fato em si, vejamos, o eu não pode ser o discurso, o subproduto da linguagem, pois o eu não é acabado em sua compreensão, como bem descreveu através do conceito de identificação o psicanalista francês J.Lacan, sendo assim, o eu é antecessor ao discurso ou se estrutura nele, ou é a ele verossímil em natureza (no sentido aristotélico de essência no objeto). Primeiramente devemos pensar se a linguagem, que é a antecessora, é uma substância, se está contida em algo além do que nela está contido. Ao iniciarmos esta análise, em não muito tempo, veremos que estamos pensando sobre a natureza do próprio pensar, digo, como ato e isto é um meta-pensar que irrevogavelmente nos leva a filosofia de Descartes, ao cogito, onde a contiguidade é entre ideia e objeto, que se dar pelo método analógico, eis a crítica de Reid; para Descartes a percepção do objeto se dar através da imagem que se faz consciente no pensamento (ideia do objeto), porém, para Reid as sensações nos dão o objeto em si, não precisamos pensar na sensação de dureza da mesa ao pôr a mão sobre ela, a informação transmitida vai direto a consciência através do sentido primário; é por intermédio das funções dos sentidos na epistemologia reidiana que formamos para nós as concepções de extensão, solidez, espaço, ou seja, das qualidades primárias e secundárias também. Em síntese, os sentidos nos dá a sensação com o objeto já dado em nossa mente através da percepção dele pelo aparato cognitivo naturalmente capaz disto, então, concebemos o objeto. A problemática está justamente nas próprias correntes filosóficas defendidas, onde para ele (Descartes) o objeto é a ideia na mente, onde o próprio objeto percebido é a percepção daquele objeto e que inevitavelmente recai no ceticismo, eis a crítica de Reid a teoria das ideias; o Reid adota o realismo direto, haja visto, a adoção do senso comum, onde as crenças têm um papel fundamental na percepção e concepção, daí o fato de o chamarem de falibilista. Poderíamos traduzir estes extremos da seguinte forma, não é o encéfalo, mas a mente que interpreta os objetos (Descartes), o objeto já nos é dado (Reid), porém, não só não há evidência positiva (na neurociência) a favor ou contra a ideia de Descartes, como não há evidências fortes e o suficiente para a afirmação extraordinária que sua filosofia nos leva, é questão de proporção, peso e contrapeso, e no caso de Reid há sistemas de sobra contra a simplicidade da sua epistemologia. Ambos recaem na relação eu-objeto e adotam inconscientemente tais premissas, respectivamente, eu>objeto, objeto>eu; faremos uma breve investigação lógica a respeito disto. Sou se o mundo existe, não sou se o mundo não existe, porém, o mundo continua a ser se não existo, então, a relação não é bicondicional. Tentemos portanto o princípio da contraposição logo no universal, somos se o mundo existe (S), se o mundo não existe, então, não somos (T) ou para todo sou ( ∀S→T ⇔ ∀¬T→¬S); o mundo existe por pensarmos nele (U), porém, ficaria a par da semântica, então, a sentença é problemática em si, mas podemos utilizar o silogismo hipotético S→T, T→U ⊢ S→U, podemos interpretar, respectivamente, que sou (como universal homem) se existo é equivalente a não existo se não sou e sou (como universal homem) implica a existência do mundo, a existência do mundo implica o pensar sobre ele, então, o sou implica o pensar de acordo com a propriedade da transitividade da implicação.
O sou é sinônimo de existo, por isso quando exclamo, Sou! Automaticamente estou dizendo, Sou no mundo! Da mesma forma a força da expressão indica um reconhecimento de si em pensar através da linguagem e como existente. O sou é ato de linguagem, por sua vez, do pensar; assim como o pensar é ato sempre, também penso no pensar estando nele, ou seja, pensando. Por isso a ação intelectiva é ininterrupta, sempre está apontando para várias 'direções qualitativas', memória e imaginação. Como demonstrado no meu artigo psicanálise e lógica matemática a linguagem tem uma relação de interdependência com a razão, logo, com o pensar. Sendo o pensar no ato da razão (significante), o significado pensar está submetido ao significado do significante, ou seja, seu sentido, sendo ele desprovido de substância o pensar o seria de sentido e todo o ato filosófico seria inútil. O próprio reconhecimento de estarmos pensando pressupõe um observador, mas é aí onde mora o erro fatal de Descartes, esse salto lógico se dar a partir da analogia (método analógico) entre o ato como causal ou produto de um Eu, a causa (que deveria causar uma variação do movimento natural no eu); perceba que Descartes ao afirmar que só não posso duvidar que 'estou pensando', ele já pressupõe um eu pensante no ato de pensar como causa disto e não se direciona a este eu (cogito) e o questiona (como objeto do pensar), pois sabia ele que entraria em um ciclo infindo de dúvida, por isso o ceticismo de Descartes não o é de fato, ao certo é um método cético. Em Reid a concepção naturalmente dá uma visão da imagem real, é uma imagem metafórica, pois na mente só há pensamentos. Para Reid a imagem não é o objeto do mundo externo na concepção, entretanto, o próprio ato de conceber pressupõe isto, digo, em termos conceber é representar e por mais verossímil que fosse, nunca seria o objeto em si, daí a aproximação com as metáforas úteis de Nietzsche e com o incognoscível da coisa-em-si de Kant. O ser percipiente que se dá através da faculdade da receptibilidade, que por sua vez provém da consciência no sentido, é em outros termos o eu de Reid, o eu que concebe, enquanto que o eu de Descartes é o eu que concebe-se no ato de conceber ou identifica-se com o ato de pensar constante, o pensando ininterrupto que remete ao Ser Pensante (cogito), que deve ser uma substância no sentido dado pelo Agostinho de Hipona, T. de Aquino, ou B.Spinoza. Se fosse a essência deste ser que estivéssemos identificando, dever-se-ia haver nele categorias para além do axioma que inferimos, ou seja, haveria nele categorias além do que nos é necessário, em outros termos, haveria em nós como ser necessário a nós um ser autônomo e desconhecido para além do seu predicado essencial, ou seria todo ele o predicado em si, como o significante universal em todos, Razão e a nós desconhecido por questão de quantidade e limpidez; a sua concepção se dar apenas no ato do pensar, a autoconsciência é o pensar sobre o ato de o estar ou sobre o ato do pensando, este é pois o eu de Descartes, a substância contida em nós do todo, o campo que estamos inseridos.
Rematando, o problema de ambos também recai nas associações equivocadas, dado a causalidade como premissa implícita e não como objeto de estudo e teorização, além de ambos assumirem que o cérebro e a mente são coisas completamente distintas, onde a relação mais próxima entre elas é de bicondicionalidade. A contiguidade entre sensação e causa se dá através do ser percipiente, por conseguinte, da substância pensante (determinante na significação do ser senciente como função) e o princípio que regula está relação é a mesma que faz a lei de causa-efeito existir; semelhante ao princípio de uniformidade da natureza, e aos primeiros princípios constitutivos do ser humano, que por sua vez é semelhante ao a priori de Kant e a res extensa de Descartes. Tal princípio primevo nos diz que a existência de corpos extensos está submetida a sua forma primária, ou seja, áreas infinitesimais em progressão em série, isto é, a primeira unidade de área que trás inclusive a existência da reta e com ela qualquer área, este é pois o postulado soberano, absoluto da geometria euclidiana, o ponto, que por sua vez está associado ao número 1, também irredutível e soberano na aritmética. Os números naturais são fechados sob a função unária do sucessor, o um, depois o sucessor do 1, depois o sucessor do sucessor do um e assim sucessivamente, acontece de forma análoga com a linearidade dos acontecimentos, o erro do paradoxo de Zenão está em supor divisões infinitas, e mesmo assim é possível somar o infinito, mas em termos geométricos, como posto, forma, o um é o único que não é sucessor de algum outro, assim como o ponto.

Inserida por Oaj_Oluap

⁠Quero ser revestido por tua intensidade
na extremidade dos teus sentimentos
numa dualidade entre o amor e a razão
provocando um lapso no tempo
com uma prazerosa loucura
e um pouco de sanidade,
uma irresistível sensação
que nos agrade bastante
capaz de nos tirar da realidade,
és uma mulher excitante
que instiga a minha vontade
de embarcar numa viagem alucinante,
desfrutando de cada detalhe,
meu desejo por ti, é incessante,
então, que um dia se torne verdade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Quem é Você Diante do Natal
O período do nascimento (Natal) de Jesus gera alguns sentimentos e comportamentos nas pessoas, e na bíblia vemos alguns casos interessantes:
Os profetas profetizaram o nascimento (Natal) de Jesus e ansiaram por ver esse dia. (Is 9.6-7, Jeremias 23.5-6, Miqueias 5.2-4, Zacarias 9.9; Mt 13.16-17).
Os reis magos tiveram a revelação do nascimento (Natal) de Jesus e foram celebrar o nascimento (Natal) de Jesus. (Mt 2.10-11).
Os anjos e as milícias celestiais também celebraram o nascimento (Natal) de Jesus. (Mt 2.9-14)
Os pastores celebraram e anunciaram o nascimento (Natal) de Jesus. (Lc 2.15-20).
Os únicos que não celebraram o nascimento (Natal) de Jesus foram os religiosos (Mt 2.4), que desprezaram a noticia dada pelos reis magos e não foram verificar o nascimento (Natal), mas voltaram para seus afazeres religiosos. Já o rei Herodes, quando soube do nascimento (Natal) de Jesus, procurou de todas as formas matá-lo e destruí-lo (Mt 2.16).
Minha pergunta é: “Em qual grupo você se encaixa? No grupo dos que celebram e anseiam pelo nascimento (Natal) de Cristo, ou no grupo dos que desprezam e fazem de tudo para matar o Natal, como Herodes”?
O nascimento de Jesus (Natal), ou, numa linguagem mais teológica, é a Encarnação do Verbo Vivo entre nós (João 1.14). E lembrando, que João diz que todo espírito que não confessa a Encarnação não procede de Deus, pois é espírito do anticristo. (1º João 4.1-3).
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.

Inserida por VerbosdoVerbo