Cartas de Triste
É triste perceber que somos descartados por pessoa a quem doamos todo nosso companheirismo, somos como páginas de livro, que são viradas e deixadas pra trás.
Eu sou o perdedor de um jogo que nem sabia que estava jogando, você me deixou ali no canto, enquanto vi você me abandonando aos poucos.
Feliz em conversar, feliz em te apoiar, feliz vi você partindo com outros.
Já vivi essa história outras e outras vezes, fico contente por conhecer seus novos melhores amigos...
A MENINA DA FITA VERDE
A menina da fita verde,
Fita verde no cabelo,
Tem um história bem triste
Que guarda bem em segredo.
Ela mora tão sozinha
Na maior casa do mundo
Que não tem cama e cortina
E que tem cômodos imundos.
A casa dessa menina
Não tem porta nem janela,
Não tem grade de ferro
E tem como vista a favela.
A menina da fita verde
Que brilha à luz da lua
Tem uma casa bem grande,
Pois sua casa é a rua.
Na casa dessa menina
Faz muito frio e calor.
Ela quase não come comida
E não tem nem cobertor.
Porém, mesmo na rua,
Ela não tira a fita verde,
Pois seu cabelo ela enfeita
E a faz esquecer fome e sede.
Nara Minervino
Mais uma noite chegou o céu está triste e noturno hoje estou me sentindo mas só do que nunca. Mas a vida segue adiante. Hó!! céu triste porque insistes em me fazer enamorado por ti. Porque só quando estou triste e agonisado saem belas e sombrias palavras de minha boca.Sei que os últimos acontecimentos mudaram minha vida para sempre,sei que em algum momento preciso ouvir a voz da minha consciência. Volto a escrever não sei a razão. A vida é uma caixinha de surpresas e eu estou disposto a desfazer o seu laço todos os dias até que algo me surpreenda de verdade.
Mais uma página a ser escrita um novo capitulo na história da vida
Feliz e aquele que passa por ela e deixa laços permanentes dos quais possa se orgulhar. se todas as minhas saudades virassem flores, meu mundo seria um imenso jardim
Boa noite.
ÁRVORE QUEIMADA
Que triste a árvore queimada,
Sem nenhum mal cometido!
Na lateral duma estrada...
Talvez por ter existido.
Planta que o homem condena
Sem fundamento ou razão,
Corta do mundo sem pena,
Em prol de sua ambição!
Deixando, em meio à fumaça,
Deixando apenas carvão,
O seu tronco: uma carcaça
Carbonizada no chão.
Seus frutos não têm quem faça
Alguém pegar com a mão;
São brasas no meio da praça,
São cinza na imensidão.
Quem dera seus atributos!...
Quanta sombra nos seus galhos!
Outrora cheia de frutos
Molhados pelo orvalho.
Árvore cheia de flores,
De ninhos de passarinhos;
Agora somente horrores,
Espantalho do caminho!
LÍNGUA FOFOQUEIRA
Como é triste u'a língua mexeriqueira
Que adora propagar uma fofoca!
Exímia em por fogo no que toca,
Destruindo a harmonia costumeira!
Como é triste uma língua fofoqueira,
Fazendo de boatos — troca-troca;
Perfurando a moral feito uma broca,
Capaz de demolir u'a vida inteira!
Como é triste uma língua leviana,
Que trabalha, incansável, qual insana
Pra aniquilar a vida d’outro alguém!...
Ela chega de mansinho em tua casa
Esperando que tu abras uma asa,
Pra amanhã, de você, falar também!
CERRADO ERUDITO
Andei sobre o cerrado
Como os bandeirantes
Tão triste desmatado
Fui as lágrimas soluçantes
Fui por ele calado
Um dia cerrado, gigantes
No seu torto encantado
Só para me recordar
E não pude fascinar
Fiz uma poesia
Como poeta do cerrado
Soltei brados de fantasia
Pra tê-lo do meu lado
Mas a lembrança esvaia
Pelo axioma empoeirado
Neste preço tão alto
Do belo desnudado
E então, como Cora Coralina
Eu cantei versos ao luar
Neste chão, e céu anilina
Pra a sedução fascinar
Aí, me curvei
Chorei... Ante a força do sertão
Até quando este estado?
Surrado. Resiste a civilização
Ainda andei sobre o cerrado (...)
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
01 de abril de 2018
Domingo de Páscoa
Paráfrase Paulo Vanzolini
- Um Amor que já foi quente -
É tão triste sentir frio
aquele amor que já foi quente
como pedra junto ao rio
que não lhe fala nem o sente.
É vê-lo tão distante
embrenhado em fantasia
numa angústia que é constante
seja noite ou seja dia.
E há vazio, há impotência,
não saber o que falar
pois perdeu-se da essência
da pessoa a quem amar.
Nunca prendas quem quer voar
dizia sempre a minha avó
porque o amor não faz chorar
não dá pena nem faz dó.
Pois que siga à vontade
quem te quis e já não quer
ninguém morre de saudade
Venha sempre o que vier!
Andar triste…
Quando te "apetecer", cá andar triste;
Aprecia a miséria que a teu lado;
Vive tão pobrezinha, que a nem viste;
A de ti desejar, o mero estado!
Aprecia os tantos deficientes;
Que sofrem, mas com gostar de viver;
Lembra também, que até, nesses teus dentes;
Por não doerem, sorte estás a ter!
Lembra-te que em ti, TENS que acreditar;
Tal como, tens que acartar tua cruz;
Até, quando O quiser, O CRIADOR!...
Porque cá ninguém vive em teu lugar;
Daí, segue o imitar, bom de JESUS;
E terás consolar, na tua dor.
Com Esperança, em teu novo apetecer;
Se com toda a razão, te sentes: doente, angustiad@, deprimid@, logo e por tal; triste, POR FAVOR, não chores mais!…
Se em ti, tens grande razão pra chorar;
Tenta animar-te, meu primo e meu IRMÃO;
Porque o tal, nunca irá remediar;
Esse em ti, sentir cheio de razão!
Por tal, só tens que animar O teu SER;
Pra voltar a sorrir, para esta vida;
Por isso, tens que cá ser tu a querer;
Voltar à ALEGRIA em ti perdida!
Anima-te e sacode essa tristeza;
Pra bem longe de ti, Bonito SER;
Para que ela, não encurte a tua vida!...
Logo reage a ela, com tal firmeza;
Pra que a ti volte o gostar do viver;
Tão tido antes da tal aparecida.
Com esperança;
Triste final aos pesadelos mais reais.
Já sei porque meus dias são tão brancos machê
Não sei amar, talvez seja falta do que ninguém tem.
Só se ver bem nas bancas dos jornais, na tv.
Meu dia-dia tão louco quanto quem me dizia que eu posso ser feliz dia-dia.
Meu quarto e o jardim, regados por lágrimas que não caem mais.
Canetas no chão, sorrisos que iluminam o pensar.
Partiu e foi feliz, buscando uma paz que vive em outro lugar.
E
Se eu for lá, não vou poder mais ficar aqui com você, meu bem.
Em outro lugar, vou te olhar, sorrir, vou chorar.
Vou me lembrar que a terra é tão cinza, e você fez colori.
Se eu for pra lá, certeza que meus pais vão enlouquecer.
E
Talvez se eu ficar mais um pouco no chorar, vai passar.
E
Se eu for lá, buscar um pouco de paz para ti.
Você já vai me sorrir e tudo vai passar.
E
Se eu for lá, meus amigos vão me esquecer.
Uns vão até lembrar, falar que eu fui um cara até legal.
Meu jeito racional, tragando esse mundo animal.
Olhar pra você é selvagem ou canibal?
Meu bem, deixa eu correr com os olhos o teu mundo aprender.
No meu jardim, colheitas de amor vou deixar.
Pra quando tu chorar, lembrar que estou melhor aqui.
Nesse lugar, quando voltar vou te dizer que aqui está tudo bem.
("Tudo bem") 8x
Renato Russo)
Mendigar…
Que triste acontecer, tanto se dá;
Entre nós por tanta miséria haver;
Devido ao que se ganha por cá;
Mal chegar, pra meia vida viver!
Tal é, devido a tanto escravizar;
Que há muito, de nós se diz abolido;
Entre nós tão presente se encontrar;
A roubar e a matar, todo o em si tido!
Que pena, a sacana da escravidão;
Ainda entre nós, estar tão permitida;
Devido a nossa tão grande ganância!...
Condenar tantos, por não terem pão;
A mendigarem nesta pobre vida;
Pela nossa tão má deselegância.
Com profunda mágoa;
Confuso e Certo -
Agora é um encontra e vai embora; sem toques, sem gestos: triste.
É um vê, mas não olha; com medo, com pressa: tenso.
Um percebe, mas disfarça; sem lógica, sem graça: falta.
E, assim, o que antes (confuso e incerto), parecia tanta coisa, agora (claro e certo), parece nada.
O quão triste é ter asas e não poder voar?
O porquê de estar preso sem ter feito o crime algum?
Tudo isto pra satisfazer o egoísmo humano, para realizar meros caprichos. Não ouvimos com palavras, Mas eles estão gritando por liberdade, como um inocente pagando por um crime que não cometeu e sem ao menos ter a chance de se defender. Seus cantos que parecem melodia, Na verdade são gritos desesperados de socorro.
Sem chance de fugir, sempre perseguido pelos olhos do vigia.
Cada dia a mais é uma tortura, ter sua liberdade tirada de você, contando os dias para morrer, sem ver a luz do sol e sentir o vento uma vez mais...
A personificação da tristeza são pássaros presos em gaiolas.
Pessimismo
Não fique triste
Com "a solidão
Ela é a sorte
de excepcionais" do coração.
"O amor compensa a morte"
Amar antes seria sorte
"Vida sem medo, morte feliz"
Amar na vida foi o que fiz.
"Podemos fazer o que queremos,
Mas não querer o que queremos."
Porque nos amaremos
Se afinal não nos teremos.
"Sentimos a dor
e não sua ausência"
Amar demais é dependência
Pode virar carência
O pessimismo não resolve
Só o amor descobre
O que você não quis
Seu coração feliz.
Quando me abandonasse, fiquei chocado, muito triste, mas ao mesmo tempo conformado pois esse alguém tinha muito dinheiro e podia tudo.
Depois de alguns anos te encontrei e pude ver que tua aparência era diferente, então reduzi que a riqueza e o dinheiro te fizeram mal. Fiquei sabendo que o amor que eu te dava era diferente. Carinho era precário. Respeito não existia. Fidelidade era desastrosa. Diversões confusas, enfim
não eras feliz. Certa vez nos cruzamos em um mesmo evento, e ao me reconhecer tu baixou a cabeça, e nesse momento senti muita pena fe ti. O dinheiro é tudo, quem o tem compra o que quer, a riqueza é excepcional, fantástica, mas a liberdade, dignidade e a felicidade de alguém não há fortuna capaz de comprar.
Meu novo sol
A noite é triste e longa,
mas em mim a certeza, que amanhã
um novo sol vai raiar;
tenho me sentido tão sozinho
e penso em gritar mas não tenho voz,
eu queria te encontrar
mas há uma barreira entre nós.
e me sinto perdido ...
entre lagrimas e devaneios
e eu esperava a alva cair,
mas o meu novo sol já veio.
e o dia vai ser melhor
e a dor e a tristeza terá fim
pois um novo sol brilhará
a cada manhã sobre mim.
Na linha do tempo:
Sem seu amor, sou como o poeta triste na vaga madrugada.
Sem a sintonia, sou o poema sem a rima.
Mas com você, sou o verso, sou verbo do amar, só por te querer cada dia muito mais.
Cada verso contado, exponho o meu desejo.
São sentimentos da minh'alma, que saem em desespero.
Pois não posso nem sussurrar ao vento,
para não espalhar meu segredo.
Que eu nasci para te amar e você nasceu para brilhar, dentro do meu peito.
Um amor eternizado no olhar, nem mesmo o tempo, é capaz de apagar.
Poema de autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 22/10/2019 às 14:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
SONETO TRISTE
Hoje acordei com meu verso triste
Escorrendo pelo papel só inclinação
Cabisbaixa a inspiração e, pelo chão
Querendo lira na sorte que não existe
Pois, cada cisma, na cisma consiste
E o prazenteiro é em vão, e assim são:
Desferrolha fagulhas infeliz do coração
Petrechando a consternação em riste
As minhas angústias querem expansão
Minha dor, está ali sozinha, é imensidão
Tão calada, não entenderão o que sente
Aí quem me dera, não a ter! Pois então?
A tenho!... E pouco cabe na solidão...
Quando caberia aqui: - verso contente!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano
Acorde três vezes de madrugada. Na primeira, de triste, depois de alegria e, finalmente, de solidão. As lágrimas de um profunda perda acordaram-me devagar, banhando meu rosto como o toque reconfortante de um pano úmido em mãos tranquilizadoras. Virei o rosto no travesseiro molhado e naveguei por um rio salgado para dentro das cavernas da dor relembrada, para as profundezas subterrâneas do sono.
Despeitei, então, de pura alegria, o corpo arqueado nos espasmos da união física, sentindo o toque de seu ainda na minha pele, morrendo ao longo dos caminho dos meus nervos como as ondulações da consumação espalhando-se a partir do cerne do meu ser. Repeli a consciência, virando-me outra vez, buscando o cheiro pungente e penetrante do desejo satisfeito de um homem e, nos braços reconfortantes do meu amado, adormeci.
Na terceira vez, acordei sozinha, além do alcance do amor ou do sofrimento. A visão das rochas estava nítida em minha mente. Um pequeno círculo, pedras verticais no topo de uma colina verde e íngreme. O nome da colina é Craigh na Dun; a colina das fadas. Alguns dizem que a colina é encantada, outros, que é amaldiçoada. Todos têm rezão. Mas ninguém conhece a função ou o propósito das pedras.
Exceto eu.
A libélula no âmbar, Outlander
Ir-se
Escandalizo a tal sorte
Afetação cruel e triste
Espera, alma e morte
Do gabo nada existe
Mesmice reescrevo
E o passo aí, passa
Na saudade relevo
Nos olhos fumaça
Nasci pra renascer
Das cinzas ressurgir
Morro e tento viver
Afeito. Outro partir!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano