Cartas de Morte
Bom dia!
Dai-nos Senhor Deus, Vossa sabedoria e entendimento da vida, da morte, de Seus desígnios e daquilo que é esperado e confiado a cada um de nos.
Dai-nos a plena consciência de cada momento de nossas vidas, de forma que possamos aproveitar a cada segundo com bons pensamentos...de amor e crescimento espiritual, libertos do passado e abertos para o presente, com ATITUDES coerentes e consistentes com nossos pensamentos e nossa fé, em nosso benefício e de todos aqueles com os quais amamos e convivemos!
Ariel 8/2/17 - 7:35h
sou o nada para o além,
das magoas sou o deserto...
ardente com pesar da morte
te encontro em outros patamares,
onde a lua da tua vida afunda
em desejo de tantos cadáveres...
vegetam numa vala de olhos perdidos,
sobre o que se salva apenas com amor,
se defina passo a passo com sede,
nada a mata só alimenta a cada momento,
que se expressa minha vida.
Réquiem 2
Para falar da morte
Tem que se falar da vida
E o que nela é contida
Tendo o amor de estandarte
Alegrias e dores também fazem parte
Em suma vontades sem sentido
Faz da razão um bandido
Tornando a vida uma arte
Sem certo ou errado
Onde nada é proibido
Para um coração inspirado
Na pratica um pecado
Por conta da libido
Então o amor é desferido
QUASE LA (DONA MORTE)
Linda como ninguém jamais a viu,
- Como foi seu dia, hoje você sorriu?
E quem a viu, não vê mais.
Ela vem quando você não será mais capaz,
Doce como um beijo apaixonado,
Um tiro no alvo, tente não ficar desesperado,
Morre um, morre dois...
Morre agora ou morre depois?
Parece ser a única saída,
Pois bem, antes da morte vem a vida.
E olha só, quem diria,
Um espacinho pra Dona Morte em minhas poesias.
As pessoas não têm medo da morte...
Quem realmente sabe o que é a morte não precisa temê-la, pois sabe que Jesus morreu a sua morte. Então a morte não vai afetá-la de jeito nenhum.
Quem não sabe o que é a morte não tem medo da morte, pois não tem a mínima ideia do que é a morte (ficou meio enrolado?).
Eu só acho que, se a vida aqui só se resume na vida aqui, não há por que temer a morte mesmo... Viva bem aqui! Sonhe! Faça tudo o que faz bem!!! Viva! Viva! E viva!
Porque depois que a vida passou, passou... acabou.
Só acho isso.
Ah! Acho também que a vida é muito mais do que um tempo neste planeta com um ponto final
A MORTE DOS SONHOS
Há nos escombros de sua pobre mente
Um bicho papão que devora todo o amor
Tudo o que um dia fora doce, desmente...!
Fermenta ali: A raiva. O medo. O rancor...
Fica preso às paredes úmidas de su'alma
Busca o momento propício para a loucura
Até a poesia perde o rumo. A luz. A calma
Rasteja na memória. Sem alento. Sem cura.
Há os que falam dela nos perfis das ruas
A chamam moléstia. Bruxa. Amaldiçoada
Mas só ela sabe. As lembranças são suas...!
De tempos que buscara a face da fantasia
E crera numa carícia de tez branca e alada
Seus sonhos? Jazem, já. Numa lápide fria.
flores tem gosto da morte em teus lábios,
destino frio sem maldade de nossos sonhos,
vertem o sangue que esta derramado pelo amor,
palavras ferem com profundeza do gosto de nos sonhos.
para todos um feliz momento, adeus torna se convidativo...
nesta escuridão somos o tudo e sentimento
some quando vejo as luzes do além em teus olhos
um pouco a mais de mim morre...
e todos vem um mundo de tantas cores numa agonia sem fim.
sou uma maquina em meus sonhos,
o mundo não passa de informações,
a morte um presente para poucos,
seus beijos são mágicos,
para o céus abrem janelas,
aonde a morte ri de suas lagrimas...
o mundo ganha novas atualizações,
estamos perdidos pelo fruto da morte,
cores ganham seu dever,
com seu coração fechado,
lagrimas escorre de uma alma...
mais um sonho terminou sem sentido.
A RÉGUA
Lá vem a morte...
Em seu trem forte, não atrasa
com sopapo, com seu choque
vem moendo, vem morrendo
foiçando de sul ao norte,
não tem asas, mas arrasa.
Lá vem a morte...
Pelos campos pelas casas
arranca caretas, arranca lagrimas
espalha dor entre amores
seca espinhos , seca flores
espalha ausência e arrasa.
Mesmo sem asa ela voa
voa até a pessoa má
voa até a pessoa boa.
A morte é incerta
a na certa infecta
até mesmo a mais leve garoa.
Eu sou forte, vou lutar
mas tenho medo da morte, me levar.
Antonio Montes
morte ao desmandos dos homens,
morte as palavras que se perdem,
morte a aqueles que exploram morte aos abandonados,
morte a liberdade que se perde em concursos.
morte para ideais que não tem pronuncia...
sobre sonhos perdidos para aqueles perdem o senso
no teor de suas vidas, por suas pronuncias
serem o teor dos dias que se passam amarrados,
por equivalente o seja mais o que imagina,
sobre os seres que assim sobrevivem.
no lixo se dão outro nome, reciclagem,
assombro e ate piores sonhos...
a vida seus desmandos,
por bocado seja mais um dia de vida,
embora a morte seja indigna,
por que pensar e falar logo existo,
entre esses o momento pareça burro de carga,
outros a fome, se torna o momento de mudez
na tristeza da riqueza de detalhes,
matem os ricos que por assim felizes por momentos
de futilidade que é viver ou apenas existir,
honra por passado por um berço de ouro,
tudo que se passa a carne exposta como num açougue,
casa de carnes por assim se diz moda,
a morte por sua vez os leva do mesmo jeito...
calados pois aclamados em beira da loucura
desfruto meramente do olhar de um mundo cruel,
em teus limites sois que é sobreviver,
em goles de bebidas alcoólicas,
drogas que se faz outra realidade,
que amarga até a morte, simplórios os diga,
assim momento se repete o de repente,
o dinheiro a riqueza que aflora por ser roubada,
nos espaços que aparece ser a felicidade espaça
em simples denotação dos momentos de amor,
assim se aparenta desdenho da solitude,
no entanto que são amores e traições dentro da paixão,
cobiçada pela morte de seus ideias, tais o amor eterno,
mesmo se pensando de mundo soberano,
pena se pois os valores que pregam são apenas
frutos de ardi o da morte,
que se façam palavras e dizeres entre tantos meros
fantoches do amor ou teor que rouba a vida,
se desmorona em romances, para a vida até morte...
se derruba o consumo de tudo para o tudo,
no nada se defere entre outros o desespero
que assim se alinha na virtude de tantos por poucos,
serem ditos por assim mais um dia.
se faça a vida embora a morte lhe imponha
os paradigmas da humanidade,
morte a liberdade puros sonhos.
Não existem palavras que definam a morte, neste momento de dor para família e amigos, o silêncio define a melhor atitude. Neste silêncio se observa a lágrima que rola pesada e dura e o leve balbuciar confuso; daqueles que procuram respostas para perguntas sem sentido na esperança de abrandar a dor.
A morte cala até o melhor orador, e nem o maior escritor consegue em palavras expressar tamanha angústia. Só uma breve oração faz com que o desespero e aflição sejam abrandado com a certeza de que DEUS ELE sabe a hora da chegada e da partida e o consolo vem do seu acalento.
Deus console à todos vcs de forma grandiosa
O nascimento na verdade é a primeira morte interna pois recebemos a lapidação externa, sofremos assim uma cirurgia de natureza psicológica de certa forma "dantesca"...
Acredito que ninguém é livre até jogar fora o veneno da endoculturação...
Nas palavras de Nietzsche deixo-te um conselho: "Torna-te quem tu és"....
www.fb.com/poetamisantropo
O homem de 8 mil anos
A morte me esqueceu
Ou foi quando a matei?
Não sei, mas sei que estive lá
Quando eu e um amigo peludo
Descobrimos o fogo
Vou admitir que não fui sábio topei e mim queimei
Na época era cheio de árvores
Os anos se passará inventei alguns martelos, facas
Aí ocorreu algo e cair em uma água congelada.
Acordei anos depois quando encontrei um homem chamado Jesus
A vida daquele homem foi incrível
Isso foi à 1960 anos atrás.
Quando ele morreu aconteceu vários reboliços
Fui até um homem que conhecia, viver por lá
Não tinha me adaptado ainda,
Ocorreram guerras e disseram que eu era filho de uma deusa
Talvez Atena deusa da sabedoria
Ou Artêmis deusa da vida,
Já que achavam que não morria
Em minhas mãos derramaram muito sangue
Teve até umas coisas que mudaram
A coisa que mais me incomodava era o mundo quase sem vegetação ao meu ver
Passou muitos anos até conheci a infeliz
Peste bubônica lá em 1347 durou 6 anos
Matando 75 milhões de pessoas fiquei doente mas não morrir
Aí minha fama cresceu
Fui colocado em guerras como "o homem que não morri"
Não deixei claro um detalhe eu evoluir
Não cresci como os primatas
Pelo tempo fui aprendendo várias línguas
São exatamente 30 idiomas
No ano de 1600, me batizaram de Jason Christopher
Em 1700 conheci um amigo chinês chamado Li Ching Yuen na época ele tinha 23 anos
Hoje ele já faleceu com 253 anos
Por incrível que pareça eu tenho uma cara de um homem de 58 anos mas meu corpo está debilitado por conta das guerras
Servir a primeira e segunda guerra mundial, foi uma carnificina
E sem esquecer da guerra fria
Antes das guerras fui pra unidade 731
Que fui muito maltratado porém só com venenos letais que não deu resultado
Fugir para longe dali também já não queriam que eu estivesse por lá
Fui convocado a entrar na área 51 que teria que viver minha vida por lá
Tinha até um projeto aqui na área 51 pra fazer a área 52
Acho que não serei lembrado por ninguém
Ninguém quer alguém que viveu tanto assim
Teria muitos segredos desvendados
Antes das guerras do século XX
Conheci o físico teórico Albert Einstein
Que também me aconselhou do que viria, logo perdi meus melhores amigos
Einstein com 76 anos e Li Ching Yuen com 253 anos
Fui posto na área 51 e o capitão que não posso dizer seu nome
Disse que pelos meus exames só falto 3 semanas de vida
Einstein e Li Ching Yuen por coincidência
Mim aconselhou que eu deixasse meu legado e minha história
Por isso escrevi minha história
Mais claro é muita coisa então tentei resumir
E não falar sobre tudo
As matas sumiram foi triste
Já é 1960 o tempo passou
Hoje já tenho 8 mil e 80 anos
Vou entregar essa carta para um colega
George Roerich que pedi que escondesse
Talvez alguém possa ver
Espero que eu seja um marque na história
Tchau o soldado está chegando!
A ARTE DE SER VELHO
É curioso como, com o avançar dos anos e o aproximar da morte, vão os homens fechando portas atrás de si, numa espécie de pudor de que o vejam enfrentar a velhice que se aproxima. Pelo menos entre nós, latinos da América, e sobretudo, do Brasil. E talvez seja melhor assim; pois se esse sentimento nos subtrai em vida, no sentido de seu aproveitamento no tempo, evita-nos incorrer em desfrutes de que não está isenta, por exemplo, a ancianidade entre alguns povos europeus e de alhures.
Não estou querendo dizer com isso que todos os nossos velhinhos sejam nenhuma flor que se cheire. Temo-los tão pilantras como não importa onde, e com a agravante de praticarem seus malfeitos com menos ingenuidade. Mas, como coletividade, não há dúvida que os velhinhos brasileiros têm mais compostura que a maioria da velhorra internacional (tirante, é claro, a China), embora entreguem mais depressa a rapadura.
Talvez nem seja compostura; talvez seja esse pudor de que falávamos acima, de se mostrarem em sua decadência, misturado ao muito freqüente sentimento de não terem aproveitado os verdes anos como deveriam. Seja como for, aqui no Brasil os velhos se retraem daqueles seus semelhantes que, como se poderia dizer, têm a faca e o queijo nas mãos. Em reuniões e lugares públicos não têm sido poucas as vezes em que já surpreendi olhares de velhos para moços que se poderiam traduzir mais ou menos assim: "Desgraçado! Aproveita enquanto é tempo porque não demora muito vais ficar assim como eu, um velho, e nenhuma dessas boas olhará mais sequer para o teu lado..."
Isso, aqui no Brasil, é fácil sentir nas boates, com exceção de São Paulo, onde alguns cocorocas ainda arriscam seu pezinho na pista, de cara cheia e sem ligar ao enfarte. No Rio é bem menos comum, e no geral, em mesa de velho não senta broto, pois, conforme reza a máxima popular, quem gosta de velho é reumatismo. O que me parece, de certo modo, cruel. Mas, o que se vai fazer?
Assim é a mocidade- ínscia, cruel e gulosa em seus apetites. Como aliás, muito bem diz também a sabedoria do povo: homem velho e mulher nova, ou chifre ou cova.
Na Europa, felizmente para a classe, a cantiga soa diferente. Aliás, nos Estados Unidos dá-se, de certo modo, o mesmo. É verdade que no caso dos Estados Unidos a felicidade dos velhos é conseguida um pouco à base da vigarista; mas na Europa não. Na Europa vêem-se meninas lindas nas boates dançando cheek to cheek com verdadeiros macróbios, e de olhinho fechado e tudo. Enquanto que nos Estados Unidos eu creio que seja mais... cheek to cheek. Lembro-me que em Paris, no Club St. Florentin, onde eu ia bastante, havia na pista um velhinho sempre com meninas diferentes. O "matusa" enfrentava qualquer parada, do rock ao chá-chá-chá e dançava o fino, com todos os extravagantes passinhos com que os gauleses enfeitam as danças do Caribe, sem falar no nosso samba. Um dia, um rapazinho folgado veio convidar a menina do velhinho para dançar e sabem o que ela disse? - isso mesmo que vocês estão pensando e mais toda essa coisa. E enquanto isso, o velhinho de pé, o peito inchado, pronto para sair na física.
Eu achei a cena uma graça só, mas não sei se teria sentido o mesmo aqui no Brasil, se ela se tivesse passado no Sacha's com algum parente meu. Porque, no fundo, nós queremos os nossos velhinhos em casa, em sua cadeira de balanço, lendo Michel Zevaco ou pensando na morte próxima, como fazia meu avô. Velhinho saliente é muito bom, muito bom, mas de avô dos outros. Nosso, não.
Vida em Morte
O galho corta o tronco forte.
Passos de vida que se encaixam fora da vida.
Esperança num porvir que não se faz cumprir.
Cuspindo respingo de ar em sacos...
E lá se vai um pouco de ti.
Os gestos lentos titubeiam
E param no nada.
Quebra-se a fé, entra-se a dor.
E se vai de pouco, aos poucos,
Sem mais direito por aqui ficar. Ali.
Ou quem sabe aonde irá?
Tua alma em prantos,
Escuta o vazio cruel,
Do teu pedido clemente,
Do teu desejo veemente,
De mais uma chance,
De Deus, puder a ti, perdoar.
E o tempo segue sem respostas.
Cessa o corpo, adormece-se em vida.
Grita num silêncio de uma voz retida,
Que atalha a brisa,
Descolorindo o pôr do sol.
E lá se vai numa lenta despedida,
Ainda dentro da vida em morte,
De lágrimas sinceras caídas,
Sem voltas, em olhar adiante,
De um céu aberto,
Da terra flutuante,
De amores que se deixa,
Da paz que se espreita,
Do tempo que se partiu em ti.
ENIGMA
(Bartolomeu Assis Souza)
Por que estamos aqui e como deveremos
ser?
A morte traz um enigma, pode o "amor" oferecer uma resposta ao doloroso mistério e enigma da morte?...
Só há uma forma e maneira...
Amar com intensidade e força o equivalente a nossa "mortalidade"...
Somos chamados de "mortais" é o que nós somos...
A nossa mortalidade é o que nos define...
"Quem não sonha está morto por dentro só esperando a morte física chegar.
Sonhar é o que nos motiva a ir além do que nossos olhos possam ver.
Sonhar é o nosso combustível para a realização do impossível.
O que é maior, seus sonhos ou os sonhos de Deus para você?
Seus sonhos são o que você pode ver, os sonhos de Deus são maiores e vão além do que você possa ver.
Permita sonhar os sonhos de Deus, pois o sonhos de Deus te levam por caminhos vitoriosos.
Sofrer é inevitável, vai doer na alma, mas essa dor te fará forte para vencer o que for.
Fracassado é aquele que não sonha, com medo de jamais realizar."
Enquanto o mundo se despedaçava, eu pensava nela
Enquanto a vida virava morte, eu pensava nela
Enquanto minha vida desmoronava, eu pensava nela
...
Alguns me perguntaram porque eu só penso nela, mesmo quando toda a prioridade é eu continuar vivo. Eu apenas respondi: "Quando penso nela, parece que a dor é menor e que todo mal desaparece. Parece que meu mundo se reconstrói. Talvez seja assim, simplesmente por ela ser o meu sentido de viver e o rumo da minha vida."
Na minha morte .
AOS AMIGOS
Por favor não quero um aviso em jornal , nem uma coroa de flores , nada material.... quero sim que coloquem no mural da sala aonde estarei !!!
UM QUADRO DE AVISO
Que os amigos coloquem as doações feitas por eles nesse momento , aos que vivem e necessitam viver melhor ( orfanatos e asilos )
AS FLORES E AS ARVORES TAMBEM AGRADECERÃO !!!
ou seja O MEIO AMBIENTE COMO UM TODO!!
Ganhei um beijo da morte,
mas tive que recusar.
Tenho tanto que viver,
Tenho tanto que amar,
Pra que morrer?
Só por a morte ser uma mera realidade?
Prefiro viver, e fazer da minha vida uma doce realidade.
Onde a morte não passa perto,
e a vida exala positividade..
Casa de sentimentos bons,
e até de amor de verdade...