Cartas de Morte

Cerca de 4500 cartas de Morte

eu tenho o poder da morte.
nunca serei o que não quero ser
ou serei o que quero ou não serei nada
virarei cinzas, para que uma nova vida
surja e tente ganhar o q eu não consegui.

tenho muitas coisas para falar
mas o que eu quero falar ja está expressado
e se eu o espressar novamente
serei apenas mais um plagiador
minhas palavras de nada valem

Não me pergunte muito
Evite ouvir muitas mentiras
Leve-me no seu caminho estrelado
Não me deixe aqui
Sei que existe muito mais
Se não quiser me levar, eu fico por aqui
Só sei que ninguem vai suportar

tenho muitas coisas para falar
mas poucas coisas para inventar
se eu não tiver coisas novas
serei apenas mais um plagiador
minhas idéias de nada valem

Inserida por duduiu

As vezes paro para pensar em onde fica a consciência depois da passagem chamada "morte". O corpo se vai mas a consciência não se perde nunca, mas, para onde vai? Esta pergunta fica no ar depois que perdemos alguém que amamos e ficamos à espera de uma resposta. A resposta não vem. Continuo perguntando a mim mesma: Onde fica a consciência do ser quando já não tem o corpo para habitar?
30/11/09

Inserida por silviapmaia

Pecado ? o que é isto ? existe realmente!”
2) “O pecado ocasiona a morte,logo estamos sujeitos a morte como castigo, mas não podemos responder por um pecado que não cometemos, sendo assim não deveríamos morrer por causa do pecado adâmico .”
Responde o autor do fragmento
Em primeiro lugar esta concepção è Vetero Testamentária, do A-T e N-T, têm muitas contradições, por exemplo, no A-T o pecado e visto como tudo que vai de contra a Thorà, numa linha de justiça legal, no N-T numa visão Paulina são entendidos como reflexo de um poder universal, que domina toda humanidade em conseqüência de Adão e Eva, ou seja, a idéia do pecado original. A essência desta situação consiste em uma falsa auto-afirmação do homem e na desobediência a Deus( Rom 1,21 2,8 11,30 Ef 2,2), por ordem da lei, ela se torna atual em cada pecado concreto, neste aspecto Paulo vê a conseqüência carnal, isto não significa que a corporeidade humana enquanto, tal constituía a sua pecaminosidade, mas somente que a realidade do homem, que se opõe a Deus, pertence ao reino do pecado ( visão dogmática do cristianismo Rf Rm 6,23 ).
Exposição Sistemática do fragmento
Ainda que o pecado enquanto, evento ético-psicologico, seja algo que pertence à existência humana, a sua caracterização essencial não pode ser obtida simplesmente vendo-o em relação ao homem, devem pelo contrario ser explicado pela relação entre homem e Deus, a sua amorosa vontade salvìfica, que se manifesta na historia da salvação.
Finalizando partindo destes pressupostos teológicos, o pecado na verdade não acarreta a morte física mas conseqüências dos feitos humanos, por que se ferimos os preceitos sociais interpostos em nossa sociedade pòs-moderna iremos com certeza arcar com as responsabilidades, o que difere do pecado adâmico, portanto não podemos responder por uma historia da qual se quer participamos, cada homem constrói sua própria historia e se torna responsável pela mesma .Neste sentido entra também a concepção da morte física, a morte e uma conseqüência pela qual todos seres vivos tem de passar, se não teria sentido a vida e mesmo como prega o cristianismo a eternidade, portanto a morte para mim nada mais è do que uma eternidade sem tempo e sem fim, tempo sem fim e insuportável. Já imaginaram uma musica sem fim, um beijo sem fim, um livro sem fim? Tudo que è belo tem de morrer. Beleza e morte andam sempre de mãos dadas. um tempo completo do qual um dia quando flecharmos nossos olhos para eternidade vamos dizer valeu apenas viver!

Inserida por WKPHILIP1

Diálogos da vida e da morte

Ultimamente, tenho pensado sobre o sentido da vida e no sentido da morte. Dormimos e acordamos. A dinâmica da respiração. As contrações do coração e dos pulmões. Processos nos quais estamos diante o tempo todo e quase não damos importância. No plano vivencial, vida e morte não são condições irreconciliáveis, dado que aceitando ou não, convivemos com essas duas realidades. O filósofo estóico Sêneca nos instrui a cada dia sermos organizados como se fosse o último e concluísse a nossa vida. Chama-nos a atenção de que a qualidade de vida é mais decisiva para a nossa felicidade, que não é isenta de conflitos e tristezas, do que a vida na perspectiva cronológica do passar dos anos. Olhar o mundo como se fosse despedida, para fazermos coisas melhores do que já fazíamos e sermos mais do que estávamos acostumados a ser, no sentido de plenitude da existência. São tantas as pessoas que encontrei e que já partiram. O tempo em que vivi com elas jamais será destruído. Trago um Kairós dentro de mim, um santuário feito de memória e recordações. Todavia, estou no Khrónos, no eterno devir, nas infinitas possibilidades para vida, que ao mesmo tempo afeta meu plano vivencial. Como Francisco de Assis, chamo a morte de irmã e vivo no ventre da mãe vida. O Mestre de Nazaré, aquele que tem a eternidade no olhar e no coração ensinou que "se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." A condenação de não morrer é o cárcere da solidão eterna, dado o fechamento para as possibilidades da vida. A semente que não vingou, não pôde ir além de si mesma para dar frutos. Certamente, não é nem um pouco agradável ter uma experiência de morte, e que o diga a semente. Quando ela morre, abandona aquela forma de semente, fixa raízes na terra, cresce em direção ao alto e transborda em frutos. Torna-se uma árvore frondosa. Seus frutos trazem em si sementes da vida e deram mais vida a alguém, mesmo passando pela experiência da morte, da transformação. A mesma comparação aplica-se às alegrias e tristezas da vida. Sofremos com algumas tristezas, para que nossas alegrias sejam inteiras e múltiplas. Isso me faz lembrar muito de Ricardo Reis, um dos personagens de Fernando Pessoa: "Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa, põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive." Tiro a lição que humanizar-se é um trabalho para a vida toda, que não pode prescindir dessas experiências de morte. Uma ostra deve ser ferida para produzir pérolas. A humanidade passa por essas experiências para descobrir a possibilidade de ir além de si mesma, para que possa ir fundo à razão de sua existência e se espantar que a vida vive e a morte morre, afinal, o espanto, a admiração, o silêncio frutuoso que precede à palavra falada, escrita e cantada é o alicerce da verdadeira filosofia, que é humilde, não se arroga sábia, todavia, busca a sabedoria e como Sócrates, sabe que nada sabe.

Inserida por ricardo.ferrara

A morte é um segredo...
é um assunto que conversei muito pois todo mundo que saber o que é, o que acontece depois...

mas depois que você tocou no assunto fazendo aquelas perguntas....fiquei triste... eu vi...ouvi...sonhei...me perguntei...e a conclusão foi...

tente evitar falar sobre a morte....... o segredo do amor é maior que ela ,então vamos descobrir o maior segredo.

Inserida por kekastar

A Morte

Gostava de viver a vida de uma forma tão tresloucada como irresponsável, procurar a adrenalina a cada fôlego de pulmões cheios... Dançar com a morte, rir-me do medo, viver no limite. Sentir-me um solitário cheio de si, em completa comunhão com a sua insanidade. Sem me importar com a descriminação de que seria alvo.
Todos os dias saber que olhar um por do sol seria algo completamente extasiaste cheio de significado, percebendo que não existem dois instantes iguais... Queria não ter medo da morte. Corrigindo. Queria não ter medo de Viver...

“Vive depressa, morre novo, e deixa um cadáver bonito”.

Inserida por lucasroschel

Não quero morte natural. Tipo, ele dormiu e morreu, morreu de gripe, infarto fulminante, morreu aos 80. Quero morte marcante, quero morrer trabalhando ou fazendo amor, e se possível, fazendo os dois juntos.

Por certo, ainda depois de morto, hão de falar de mim. Piadas talvez, cochichos...
Outro talvez é que descubram alguns segredos. Mas nessa altura do campeonato, eu já não estou mais nem aí, juro! Prova disso, confesso que fui eu quem matou o gato da vizinha... Bem que no olhar do danado, tinha mesmo uma promessa de vingança.

Aproveito também para declarar meu testamento,
deixo o que sobrou do bolo de ontem para minha querida sogra.
No meu último suspiro, Charles revelou que a história do veneno não era uma brincadeira.

E faço um único pedido - a todos!
Depois do velório, parem imediatamente de encenar,
vocês ficam horríveis chorando, desse jeito não consigo apresentar ninguém pra Deus.

No mais, sigam em frente,
ao chegarem em casa, haverão cartas da caixinha dos correios... Contas á pagar.

Inserida por K.Novartes

A Morte e Vida Plena implica Dever Cumprido

Quando era acadêmico de Teologia, sempre discutíamos sobre o assunto, claro hoje com o meu dever cumprido, e vivenciado outra experiência vê a morte bem diferente. A morte é sim o fim da vida, mas fim entendendo como meta alcançada, plenitude almejada e lugar do verdadeiro nascimento. A união interrompida pelo deslace não faz mais que preludiar uma comunhão mais intima e mais total. O fim aqui é experimentado em todos os passos da produção humana, no sentido em que o produto final é a própria realização da pessoa, independente de sua opção de vida terrena. Pela morte experimentamos como a vida é de certa forma uma oportunidade para poucos, e muitos não a valoriza ou compreendem seu verdadeiro sentido, um ser chamado para os outros, uma provocação a ser, é neste sentido que a morte vai constituir o momento em que o ser humano se realiza plenamente

Inserida por WKPHILIP1

Morte eu Quero Você.

Não tenho medo da vida,
Que se acaba com a morte.
Até porque da morte ninguém duvida.
E pra viver tem que ser forte.

Nesta vida eu amei.
E também fui amado.
Muitas lágrimas eu derramei.
Por ter sido rejeitado.

Agora te desejo morte.
Vem calada!
Vem do leste, do oeste, do sul ou do norte,
Chega logo! Morte abençoada.

Quero por ti ser abraçado,
Mas abraça-me forte.
Não deixas mais sofrer este pobre coitado.
Leva-me depressa morte.

Estou cansado de sofrer.
Não me abandona morte, vem logo me ver.
Vem morte por um fim a esta dor.
Já que eu não posso ser feliz, vem me ver

Inserida por Ricarlos

A PROCURA

Há que ser
Do meu pensar
A dor
Que aflora
Da carne pútrida
A Morte
Os vermes inumanos
Vorazes cumprem
A sina prescrita
Por poderoso Senhor...

Alegra-me saber que o invólucro
Abrigo de meu Espírito
É embalagem descartável
Veículo de interação
Aqui na Terra
E que a ela
Tornará em pó
Enquanto a Alma voará
Espaços livres
Eternamente
Buscando nova morada
Reencarnando aqui
E acolá
Vivenciando a dádiva divina
Do existir perene
Driblando a Dor
Senhora dos Males
Buscando o Amor
Pelo Infinito...

NELSON VITOR PEREIRA
Publicado no Recanto das Letras em 16/04/2007

Inserida por nelsonvitorp

EM SONHOS,EM ONDAS
SEM CONTROLE
ALMA,VIDA,ANJOS,MORTE
ALÉM DA COMPREENSÃO
EM SONHOS,EM ONDAS
SOMOS IRREAIS
ALÉM DA COMPREENSÃO
EM ONDAS,IMAGINAÇÃO
NÃO HÁ NADA ALÉM DE BELOS SONHOS
SONHOS E PESADELOS,PARA QUE POSSA VIVENCIAR
NÃO HÁ COMO ACORDAR
O SONHAR É UM SONHO
REALIDADE É O IRREAL
UMA CHANCE DE SONHAR
UMA CHANCE PRA SORRIR
SOMOS PUROS,MAS NOS ESQUECEMOS
A VIDA É O SONHO
E A REALIDADE É O IRREAL...

Inserida por cristovao

A morte é além de cruzar o mundo, como amigos fazem nos mares; Vivem dentro um do outro.
Para eles as necessidades devem estar presentes, esse amor é viver naquele que é Onipotente.
Neste vidro/espelho divino, se vêem cara a cara; e suas conversas são livres, assim como puras.
Este é o conforto dos amigos, que pensavam que poderiam
morrer, ainda sua amizade e sociedade são, no melhor sentido, sempre presente, porque é imortal.

Inserida por raihdoll

O TRAPÉZIO DA MORTE!

Subir no alto do picadeiro Dante a sua espera o trapézio
Coligida ao mesmo dá seu impulso ao ar do outro lado
A candidez da morte a sua espera com as mãos estendida
E ela tantalizada pelo balouçar do trapézio que se faz
Mais e mais perto ao alcance das mãos frias e ambrosiacas
Na fascinação cabelos revoltos ela e a morte se entrelaçam num grande
Salto mortal, a morte em seu vento frio entra magistral e pontual.
Segurando o espírito dela, que jaz na sua imobilidade solene.

Inserida por marylife

É por que é

A morte é o incansável e eterno fato
Atrevo-me ainda a falar que é o verdadeiro fato
Atrevo-me mais ainda
A falar que, não que a admire
Porem que a entendo
Não que seja bonita
Mais necessária
- não a temo!
Ela é absoluta e inebriante
Toda via, com sua dor
Ela trás beleza e sentido
Ela é amante
Sem ela nada faria sentido
Em nada haveria beleza
Sem ela não haveria crenças
Sem ela tudo seria certeza
Imortalidade não me agrada
Se existisse
Me embriagaria – amarga
Desamores, descrenças
Tudo aceito, tudo prata
Sem presenças
-Ó Linda morte horrível
Amante insensível
Que com sua flecha
Dura pálida e invisível
Da beleza as coisa e sentido ao impossível. 14/11/2006

Inserida por Gustavo.oliveira

Venha doce morte

Vontade apenas de apagar
Cheiro de fogo me entorpece,
Apenas uma vagarosa saudade
E mais um insulto do criador,

Queria poder sentir menos
A cada vontade minha me vem você,
A cada realidade minha
Sinto-me em você,

Queria apenas me apagar
Chorar é perda de tempo
Cansei de ser falso
Mataram meus desejos,

Chega vou atentar a tentação
Jamais seria de novo eu
Enquanto o caminho se esconde
A escuridão pronuncia um novo começo.

Inserida por spjd

a morte é um infeiz acidente,pode as vezes abalar o fundo do coração,agora não se preocupe
a morte liberta aqueles que se encontram em meio da dor, pois após a morte o que se encotra na dor é literalmente libertado,quando alguem morre fisicamente,é libertado, tem a liberdade eterna para o espirito, enquanto temos que enfrenta uma rotina diaria no nosso mundo, é isso é uma prisão do nosso proprio espirito nesse mundo

Inserida por superibamar

A morte de Jesus!

As vezes me custo a entender teu grande sofrimento
e nao reflito o suficiente,como aguentasse tanta dor
jamais teria essa tua coragem,essa tua ousadia
de dar a sua propria vida simplesmente por amor.

Teu nascimento,ja tinha um determinado proposito
afinal o teu chamadoja se dava por plena conclusao
obidiencia,respeito e fe,era inicialmente tua base
pra ir com consequencias,morrer por redençao.

Hoje,depois do teu resgate,do teu carinho e compaixao
entendo a tua vinda,a tua historia,o teu libertar
nao quero me reter da tua misericordia comunhao
apenas quero te servir,me render e te adorar.

Mas e ato dificil te seguir,e ser como tu es
tu fosses limpo,fosse tentado mas jamais pecou
Eu nao sou nada comparavel a ti Jesus
mas sou tudo,pq um dia tua graça me alcançou!

Inserida por Diegoricardo

Fechada
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Entre a angústia que aperta a morte que é certa
Nada é a escuridão para quem é filho da solidão
Chora menina,chora no seu quarto escuro
O que temer desse mistério,confinada em um cemitério
Se apenas os mortos a ouvem chorares
Deus não te ouve orar
Chora menina,chora no seu quarto escuro
De nada nos adianta odiar quando já nos foram matar
Assim que inútil é gritar,a saída é escondida chorar
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Espere que um dia hão de se compadecer
aqueles que tu deixas te bater
Espere que olhe a um oprimido outros olhos refletindo caráter destruído
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Permita-me ceder meu lenço,pois lágrimas, há muito, dispenso
Não faço da vergonha meu véu nem da minha dor, alheio troféu
Chora menina,chora no seu quarto escuro
Chora a inocência perdida,chora sua alma vendida
Chora a dádiva jamais concebida pois o amor na sua vida é chaga proibida
Chora menina, chora no seu quarto escuro
Caia a lágrima que significa, derrame o sangue que purifica
Feche os olhos, entregue-se boa irmã
Regozije no inferno, princesa de Satã
Chora menina, chora no seu quarto escuro
Mas antes de se afogar em sua sangria, antes de apodrecer sua carne doentia
Peço que não tente por mim chorara beleza que a vida me foi roubar
Chora menina, chora no seu quarto escuro
Até que um dia ouçam seu sussurro nunca irá querer ver seu futuro
Antes seu rosto escondido que no inferno da consciência arder
Chora menina, se ainda te restam lágrimas para chorar
Se ainda há algum dejeto a derramar ainda há sangue para jorrar
Há uma alma para trocar, se ainda espera se salvar

Inserida por ivanildes

Pra quê?


Pra que há guerras, que não acabam mais?
Pra que há morte e rendas desiguais?
Pra que há pobreza? Pra que destruição?
Por que não um sorriso? Ou um aperto de mão?

A culpa, na verdade é nossa.
É da humanidade.
É do homem que cansou de dizer não e
Que se acomodou com essa realidade.

A culpa de um mundo assim,
De um mundo que parece perto do fim,
É de todos e não é de nenhum.

É do homem que resolveu matar,
São dos muitos que preferem roubar,
A culpa é da bala perdida e da bomba que caiu do céu.
A culpa é da corrupção
E é da lei que não prende ladrão.

Na verdade a culpa é minha e sua,
Que resolvemos nos acomodar.
De nós que fechamos nossos olhos a noite,
Sem em nossos irmãos pensar.

Sem pensar no tiro, sem pensar na morte,
Sem pensar na agressão.
Na verdade a culpa é nossa,
de nós que esquecemos o que é ajudar.

Inserida por CarolinaMoraes

Porque as pessoas têm tanto medo do destino?Medo do final?Medo da morte?O fim inevitável de todos,do seu,do meu,do vizinho.Todos sabemos que um dia agente vai chegar lá,mais porque as pessoas temem tanto assim?
Será que é o mesmo medo que agente tem quando vê um filme de terror,está a beira de um prédio alto,de atravessar uma rua movimentada,de terminar um namoro com a pessoa amada,ou é um outro tipo de medo?Não entendo essa humanidade em que vivemos,juro que já tentei aos montes,mais não entendo!Sabemos que é para la que todos vamos no final,é aquilo e não é mais nada!Então porque temer,se nem ao menos sabemos o que acontece quando nos vamos.
Já parou algum dia pra se perguntar isso?Para onde vamos depois do nosso ultimo segundo aqui?Será que voltamos como uma criança nova,recém nascida e esquecemos tudo,será que vagamos pelo mundo como meras almas desoladas,ajudando ou atrapalhando entes e amigos que nos eram queridos?Ou nos sentamos ao lado de Deus e descobrimos o verdadeiro sentido dessa vida.Aliás,ai está outra grande questão da nossa sociedade,qual o sentido dessa vida,disso tudo?
As pessoas sofrem,ralam durante anos,décadas,algumas até um século,para no final,pff,virarmos mero pó,mera nuvem de aura que mais nada faz e no final,nada levamos conosco,nada daquilo tudo,que demoramos,que demos duro a conquistar,fica tudo aqui.O máximo que podemos levar,são as memórias,as lembranças do que se aconteceu,dos momentos que passamos,se levarmos isso ainda!
E me chamam de louco,louco por pensar assim,por apenas querer um desvio no grande caminho da vida,querer tomar um atalho nessa longa estrada que nos deram para trilhar.Acho inútil passarmos tudo isso que passamos para no fim,perdermos em fração de um segundo,em um milésimo,perdemos aquilo que as vezes demoramos 50 anos a conseguir.Vão me chamar de louco,de depressivo quando lerem isso,quando chegarem ao final deste longo pensamento,não tão longo quanto queria,mais longo o suficiente pra me entender acho,que a vida,nada é do que uma mera enganação para o que o destino reserva a todos,independente da nossa crença,da nossa raça,da nossa classe social,o fim é o mesmo para todos,e para onde vamos,ninguém sabe,apenas sei,que quero ir de uma vez para descobrir,e o dia que eu for,eu volto aqui para contar a todos vocês o que acontece.

Inserida por degani