Cartas de Morte
A morte do tio António
Tio António nasceu na vila de Gondola, Província de Manica, Centro do país, já crescido e a vida não lhe dava nada de bom, ele tentou aranjar alguns m'pakamissos, mas apenas em Gondola o único m'pakamisso que existia e existe é de fazer tijolos e capinar nas machambas bwanas ou mesmo ser djoridjo. Ele tentou outra vez procurar emprego oficial mas não conseguiu porque não possuia certificado de nenhuma das classes, concluíra apenas a 4ª classe do antigo sistema da educação. A única ideia que tio António achou fiável para encontrar melhores condições de vida seria viajar para Sul do país, na terra dos Machangana e foi parar na cidade de Maputo, a então capital do país. Nos primeiros dias não tinha onde morar porque não tinha família na cidade Maputo, ele dormia nas acacias, debaixo de ponte e percorria toda a cidade em apenas uma hora procurando emprego mas, a sorte não lhe batia a porta, colectava lixo na lixeira de Laulane para vender e conseguir comprar um prato de arroz e feijão nas barracas de Matola para fazer a refeição do dia.
O tempo não parou, aliás nunca para e finalmente tio António conseguiu um job de lavar carros na baixa da cidade, ganhava 100 MT por cada carro bem lavado e a felicidade começou a brotar na vida de tio António, tudo cada vez mais aventuras na cidade e com ajuda de alguns amigos, ele conseguiu outro 'job nice' na construção civil e ja ganhava uma boa mola por mês.
Tio António comprou um terreno e construiu uma casa enorme e bonita no bairro Kongolote, comprou dois carros HIACE e um COROLA particular. Ele sentia saudade da sua terra natal, Gondola e a sua família mas ele só dizia:
- Saudade é um sentimento nostálgico de dor que ata e desata mas não mata.
Passando o tempo ele resolveu procurar uma mulher, companheira para casar. Encontrou-se com uma moça Machangana gorda e bonita, ela só olhar a aparência do tio António logo disse que:
- Eu aceito tudo o que você quer dizer, antes de mais nada digo digo que sim sem demoras nem se quer meio segundo.
Namoraram durante uma semana, ao invés de tio António pedir em casa, a própria moça foi a protagonista pedindo em casemento. Eles casaram cercados com uma multidão da família do lado da mulher e ele estava completamente sozinho sem nenhum membro da sua famía mas, tudo foi às mil maravilhas.
A esposa do tio António era tão sorridente por fora mas por dentro era uma leoa devoradora. Eles ficaram juntos e tiveram três filhos que nem sequer os mesmos conheceram os seus avôs, tios, primos que estavam na sua terra natal porque a esposa não aceitava viajar para Gondola e o tempo sempre voava, isso é consabido que o tempo não espera e nem perdoa a ninguém.
Como de hábito um pouco tribalista, a esposa do tio António procurou formas de como eliminá-lo fisicamente para depois usurpar todos os seus bens que conseguira outrora, ela procurou Macharapita e Magamba para tirar a vido do seu marido. A vontade da mulher foi bem-vinda e sucedida, logo o tio António começou a padecer com doenças anónimas e os médicos do Hospital Central de Maputo não conseguiram detectar que tipo de doença era, pois continha sintomas incomuns porque estava conectada e sincronizada na base da magia.
Ele emagreceu 50 kg em apenas meio dia, o seu corpo uma carga de osso e a esposa nem se quer lhe visitava no hospital para cuidá-lo e estress tomou conta de tio António, assim acabou perdendo e ninguem ao seu lado a nao ser homens com batas brancas, os enfermeiros. O seu corpo foi entregue ao conselho municipal para realizar o enterro, a sua familia nao tivera a informacão.
A Vida E A Morte
Porque a vida
É mais curta
Que a morte?
Se as duas chegaram
Juntas no mundo
Uma mostrando
Que viver é uma sorte
E a outra querendo
Provar que é mais forte
Por quê a vida
É mais curta
Que a morte?
Se as duas chegaram
Juntas no mundo
Uma te furta
Quando vai embora
Deixando por dentro
Um profundo corte
Por quê a morte
É mais certa que a vida?
E se viver é uma sorte
Ela tem andado meio destraida
Porque a estrada já nasceu torta
E a vida uma grande iludida
Por quê a morte
É mais certa que a vida?
E se viver é uma sorte
Por quê existe a despedida?
Se o amor já nasceu pobre
E o coração uma grande ferida
Mais cedo
Ou mais tarde
A sua alma descobre
E não precisa estar despida
Nem ser ela assim tão nobre.
Lilith
A dama da noite me toca com a morte
um toque suave, um sentimento ruim
um tristeza tão grande para mim
Rezo e imploro para que nada seja assim,
Para que isso não seja o fim
Posso ver em seu olhar todos os sentimentos
Posse sentir toda a tempestade em um simples vento
Olhei esse infinito...
No cruel e triste descobri o que é bonito
Sua voz por mim percorria
Lilith era tudo que eu via,
tudo que eu queria,
meu desejo, minha única fantasia
Em minha morte eu ria
Pois tudo aquilo que eu temia
agora me causava alegria
Uma triste, estranha e abundante alegria
Assim foi, o meu ultimo dia
Somente eu e você, MINHA DAMA SOMBRIA!
Morte em honra
Dançam as espadas.
Faiscas de dor.
Olhares surpresos.
Lágrimas de amor...
O corte profundo
Atravessa a alma
E me leva desse mundo
Destrói os sonhos em menos de um segundo
Dores e convulsão
Medos e alucinação
Todos me olham
E eu não sinto mais meu coração
Em meu leito de morte
Irei implorar
Para que outro sonho
Outro amor ela deva encontrar
Vejo todo o meu sangue se esvair
Minhas pernas já não me sustentam
Deitado no chão vejo o passado
E começo a sorrir...
A visão se ofusca
O sonho se torna tão distante
não sinto mais dores
E seu olhar é a única coisa que me lembro nesse instante...
No fim não há nem uma luz
Somente o infinito
No qual vago sozinho
A espera daquela que o olhar me mostrara o caminho
Dias se passarão
Anos se acabarão
Estarei a te esperar
Estarei aqui pronto a te abraçar...
desejo infernal morte repentina
sentimento morto por algo mais belo,
desatino, fora do auge puro terror,
quando se diz amou nunca fui amado,
meramente a sordidez... (vamos ser amigos)
vamos rir ou chorar... diante tal tentou...
a morte para poucos corações dignos
no vespertino da realidade somos almas perdidas.
( A morte.)
O amor,
Fecundação,
Nascimento,
O choro,
A alegria,
Tristeza,
Erros ,aprendizados,
Ilusão e desilusão,
Doce e amargo,
Felicidade , tristeza,
Saúde e a dor.
Caminhos e descaminhos.
Linhas sublinhadas da vida .
Agora que o fim se aproxima,
Chega a hora da despedida final da nossa história.
A morte !!!
Cléber Novais.
trem da felicidade!!
O TREM!!
Na vida não se perde , só se ganha!
Na morte, apenas uma viagem sem volta!
As lembranças são eternas , enquanto se dura nossa memoria!
As inspirações que temos ,nos eleva a sonhar e realizar.!
Caminhos entre o real e sul real ......
Tenho observado o real , as partidas de trens nas estações...... pela vida toda eles vem e vão ,com milhares de passageiros , muitos felizes ,outros nem tanto .....uns sorrindo outros carrancudos....risos........muitos com seus familiares e filhos, algumas centenas vão ao trabalho .....
Um transporte que nos leva ao imaginário ....
alguns cantam canções do passado,outros hinos evangélicos......outros sonham com o futuro acordados! ......Ai eu penso onde esse trem me levara?....... Tantos sonhos esse trem já levou e ainda levaras!.......Alguns desses sonhos foram meus .... E ca estou nos meus devaneios , imaginando , Se esse trem me trara o amor! ou levara meus sonhos ao alem do imaginário !.....
Muitos dias eu penso .....nas alegrias que ele já me trouxe......No caminho ao trabalho.... outros dias penso nos lugares em que ele me levou .....Os passeios , os amigos que ele me trouxe!....... Hoje olhando ele encostar na plataforma dei-me conta , de tantas coisas que esse trem me deu e levou!.......Tantas vezes ele atrasou , deixando nos a pensar ...' O que sera que aconteceu porque esta demorando tanto?"
Sera que ouve um acidente?
Muitas vezes ouve e o trem veio das paradas , muitas pessoas descem do trem e deixam de sonhar...... Outras levam os sonhos com uma parada rapida! .......Outras sonham e perdem a parada! e vão além de onde querem ir , esse trem não deixa os sonhos acabar!............Todos nós sonhamos com a viagem a felicidade neste trem ...........Ah trem da felicidade , de sonhos , esperanças , harmonia, da fraternização...... me leva na próxima parada ....... A parada do amor ,nas paradas das esperanças , na parada da harmonia , na parada do Amor!na parada dos desejos e da confraternização.......
Os bons trens das nossas vidas ,das nossas viagens longas das paisságen impar ! das viagens ao nosso Eu!...
Oh trem da felicidade não esqueça das paradas da natureza! a para o paraíso sonhado sem fim!!!! Lícia Madeira
Muitos pensam que a morte és a libertação do espírito e que se segue para as esferas de julgamento de onde voltará a reencarnar, se transferindo aos Mundos Felizes.
Mais eu vós digo
"Não se acreditem quitados com a Lei, não atendendo pequeninos deveres de solidariedade humana."
Não precisais de igrejas, pastores, padres e ditadores, o bem, a luz esta dentro de vossos corações.
Não somos absolutamente nada sem uns aos outros, se coloque sempre do lado do outro, e fazeis para o outro aquilo que gostaria que fizestes para si mesmo.
A aliança com o povo faz promessas de grandes bênçãos e os acompanhará se fores obediente às leis e preceitos do bem maior, caso se rebelem e não cumpram os preceitos divinos, serás retirado a mão protetora de sua carne terrena e permitirá que sua carcaça seja afetada por pestilências e não mais próspera.
A MORTE DE UM POETA
Quando morre um poeta,
não é uma estrela a mais
que vai brilhar no céu.
São milhares de palavrinhas reluzentes
que vão deslizar do espaço poético
e ficarão bailando frente
aos nossos olhos.
Porque o que ele escreve
fica eternamente à espera
de corações sensíveis que se deliciarão
com cada partícula publicada...
Quando a morte leva um poeta
só seu corpo se esvai
sua alma itinerante
ele nos entrega para sempre
com suas pérolas preciosas
para alimentar nossa alma
mel - ((*_*))
20/10/2016
num mundo de deuses te amo
mais que morte que assombra meus desejos,
de fronte a desejos que nunca deixei te amar...
correndo livremente na abadia teus pesares,
grito num espaço aberto pelo te olhar.
singular ou derradeiro brilho do sol,
diga me que o amor és um invenção,
deixa por pesadelo,
corremos dentro de uma montanha,
no qual te amor trovejou,
na escuridão de minha alma...
dentro dos espinhos está morte,
a cada vez escutei sua voz,
meu coração morreu no momento,
que cada ferida chegou a ser tão desesperadora,
que morte me persegue num sonho infinito
seu amor tem raízes,
triste no noite que chove em minha alma
a dor cobre ate que morte seja bem
as essas correntes que chama de paixão...
RECADO MORTE
A morte como sempre, atualmente
Ela anda muito ocupada
Com suas entregas
E com, os tamanhos de sua fila...
Ela nem sabe a que leva!
Morte, morte...
Vê se desintegra o seu golpe
Aos ladrões do alto escalão
Lá de cima!
Aos fortes...
Aqueles que sempre aproveitam a vida.
E enchem todo o querer.
Deixe a vida brincar com os fracos
Que esses, sempre no buraco
Mesmo enterrados até o pescoço
Sentem sempre muito...
Muito medo de você.
Antonio Montes
DIALOGO COM A MORTE
Ouvi falar de você por tanto tempo
até por algumas vezes, eu vi você se manifestar
agora sem pra que,você quer me levar...
Nada me falou
nada me disse
eu não sei nada! Nada,
não sei o que tem do lado de lá
Tudo que sei...
é somente o que ouço falar.
Não, eu não quero ir
sem querer, não eu não mereço!
Além do mais eu só conheço
o que tenho por aqui.
Eu não quero ir para um lugar,
que eu nunca vi!
Todavia por aqui,
nunca teve como deveria de esta
também nunca tive o que quis.
Mas mesmo assim, da pra viver
às vezes chorando, às vezes feliz
olhamos o crepúsculo o luar
olhamos o romper do sol
vivemos o amor o amar
e temos esperança com o alvorecer,
gora me diga...
Como pode ser bom um lugar
que para ir até lá...
Primeiro tem que morrer.
Porque você é tão teimosa assim
Não ouve
não tem educação
apenas desce e vai levando
que queira, que não.
Deixe-me respirar
deixe pulsar o meu coração
Além do mais...
Eu não sou de você
não te pertenço
você não tem direito sobre mim
eu nunca te cobrei nada
nunca te fiz pedido, nem rogo
nem promessas ao pé do ouvido.
Não! Eu não quero fim,
deixe a minha vida assim.
Antonio Montes
BANDEJA DA MORTE
Bomba asfáltica
quietude de ossos
decoro do tédio
engano do colosso.
É o fim do sorriso
a parada da vida
é o choro contido
na anciã escondida.
Bandeja asfáltica
extensão do campo santo
é a lamina da estrada
é o choro do canto.
É o fim dos animais
a fauna se extinguindo
quem dera os encentrais
ver esse caminho ruindo.
Antonio Montes
Das certezas da vida a primeira é a morte, apesar de nunca estamos preparados para ela temos de conviver diariamente com despedidas.
Não podemos nunca deixar de dizer EU TE AMO pra quem merece muito menos desprezar os que nos querem bem.
E no final a única certeza que nos resta é que realmente só deixaremos nossas ações como herança.
Eu não entendia quando me falavam que a vida era curta demais para desperdiçar o tempo com mágoas e rancores.
Hoje vejo que é tempo de transformação, evolução e renovação.
Linda e abençoada semana amigos.
Que nosso senhor visite os seus corações e deixe sua marca.
Energias sujas
Na busca de respostas para vida,
a morte o encontra de forma despercebida.
Não sabe ele, que para ganhar na loteria...
Não precisa jogar com a própria vida.
O estudo é a razão do bem viver,
mas a sabedoria fala mais alto, podes crer!
De Deus não se pode escarnecer,
o mundo é dele, você vai ver...
Cada mau passo dado nos mostra, então!
Como estamos vivendo na contramão.
Não adianta viver sem coração,
Deus cuida de nós com compaixão.
Existe um Deus no céu...
Que contempla cada um nesta terra.
Podemos até pensar que ganhamos o mundo,
mas daqui nada sai, nada vamos levar.
Seja sábio no seu modo de vida...
A bíblia diz que para ganhá-la, temos que perdê-la.
Mas você pode ganhar o mundo, sem perder a alma...
Desde que saiba amorosamente viver.
Não destrua o seu habitat...
A terra é o quintal de nossas casas,
ignore as energias sujas, como a nuclear!
Para o nosso ambiente, não mais reclamar.
dias de gloria
tempestade na alma e o coração,
morte em um abismo de emoções,
num tempo ultrapassado em minhas memorias,
tudo que guardei foi um poeira em meus sonhos,
nesta vida de maldade e tento sobreviver,
diante fogo que aparece no coração
como um anjo ferido, estou perdido...
nunca mais perguntei porquê?
mesmo assim olhos que defende
até última vida de um monstro que se esconde
no profundo do meu ser!
Ela venho sem consultar,como a dor
que aflora no peito.
Doce morte dos ventos silenciosos,vento tão leve.
O mundo sucumbia ao meu redor,enquanto,ela me
envolvia.
Sorrateiramente sobre meus pensamentos.Fez meus
pensamentos e sentir,escorrer em lágrimas.
Me acalmo e acaricio meus cabelos,meu deu um beijo
amargo e malogrado.
Me desfiz da minha casca.Como uma borboleta que sai
de seu casulo,e descobri que tem asas e pode voar.
A morte me levou,e deixei me levar.Pois pernoiteamos
a noite,é eu descobri que podia voar.
Eu pensavento.
Não temo a morte, porque haveria de a temer?
Não somos eternos tudo tem um fim, e não
Será diferente para mim…
Não temo a morte… Porquê?
Talvez pela certeza ter, de que só fisicamente
Irei desaparecer, porque meu espirito noutro
Plano irá continuar a viver…
Não temo a morte, respeito-a…
Ou talvez tema a causa dela,
Porque nem todas os meios de morrer, são
Curtos e rápidos, há outros que nos levam
As dores intensas padecer…
Demora-se tempo demais a os olhos fechar,
Os sentidos a adormecerem, para na eternidade
Se pudermos e a isso direito termos descansar…
Não temo a morte, sinceramente há que aceitar
O destino que nos está traçado, e seja a causa que for,
Ela há-de vir-me buscar, e eu de boa vontade irei,
Livre do corpo/da matéria, da mente, só o espirito
Ansioso e preparado para as portas do céu passar
E aos pés da Luz do meu Criador eu ajoelhar, e perdão pedir…
Ah, não temo a morte, e como não há como lhe fugir,
A única coisa que lhe pedirei antes de com ela me levar,
É que me deixe dos que eu amo despedir,
Que me dê tempo rosas no canteiro plantar,
Para quando a primavera chegar, elas possam florir,
E o coração, a saudade de quem me ama eternamente acalentarem…
Não temo a morte, e só tenho a agradecer, por mais uma vida
O Criador me ter dado para poder evoluir e a Ele poder ascender…
A morte do Avatar!
A vida de encanto e desencanto,
Fazem de nós vítimas diárias...
Neste mundo louco que estamos,
Morremos um pouco em cada área.
As dores provocadas pelas perdas,
Fazem de nós presas fáceis nas batalhas.
É saudade ou amor sem sorte...
Quanto sofrer espalhado pela cidade.
De tanto que sofremos entre os dias,
Não sobra muito para enterrar...
Cada ser morre um pouco a cada dia,
E a morte não tem mais o que matar...
A vida acumula mais perdas que ganho,
Sinto-me no lucro quando consigo amar!
Momentos felizes são importantes,
Para frustrar a morte do meu Avatar!