Cartas de Morte
A Morte
Oh! a saudade é fato! E tudo passa
A alma em procissão faz despedida
E na lápide fria, repousa ali recaída
Por onde o dia dos mortos devassa
Do céu os entes queridos nos espia
No chão a emoção assim despedaça
E vê ir embora, tal sopro em fumaça
Na dor da lembrança tão cruel e vazia
Tristura! por que sofrer, assim, tanto
Se no entanto tudo é apenas questão
De tempo, a vida e a morte é encanto
Paixão! deixe em paz a paz do coração
Chore! e não temas o escarpado pranto
A morte é início da prometida ascensão
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2018
finados, cerrado mineiro.
Araguari.
NADA TRANSCENDE À REALIDADE:
Discorrer à morte...
Remete-nos às margens
Dos rios
Que se vão
Rumo ao mar longínquo
Com a fúria do vendaval
Arrebatando sonhos e ilusões.
Discorrer à morte...
Nos conduz ao epicentro
Das incertezas.
Encetando-me a nitidez de que
Nada tenho ou sou
Ou para aonde vou.
Que tudo é nada.
E a única inferência
É morrer.
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
No leito de morte, o naturalista inglês Charles Darwin teria negado a sua teoria da evolução das espécies, reconhecendo que Deus deu origem a todos os seres vivos. O grande físico alemão Albert Einstein também afirmou que, quando mais estudava e descobria coisas novas, mais acreditava na existência de um Ser superior. O homem tem sede de Deus e por isso vive numa busca desesperada por algo que possa saciá-lo.
É possível que você, caro amigo, já tenha lido parte da Bíblia e de outros compêndios de religião. Talvez tenha estudado a vida e o pensamento de grandes mestres religiosos da História. Quem sabe tenha vivenciado experiência sobrenaturais ou incorporado a filosofia mística do Oriente…
Mas, você já conhece a Deus no intimo? Até que ponto Ele é plenamente acessível a você?
A Palavra de Deus diz?
… [Deus] quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (I Timóteo 2.4,5).
Não pense que este folheto trate de religião. Não! Não é disso que você precisa, pois de religião o mundo esta cheio! Há um caminho para Deus que não é um produto de inteligência ou da iniciativa de homem. Se você não andar por esse caminho, permanecerá tentando, buscando, inventando… e sentindo-se só cada vez mais só e vazio.
Jesus é o Caminho para vida e para uma comunhão viva com Deus. Mas seguir aos passos dEle não é pertencer a uma religião. Quem não crê em Jesus Cristo permanece na morte; isto é separado de Deus.
morte, segundo a Palavra de Deus, é separação; e morte espiritual implica estar separado de Deus.
Que tal deixar os atalhos e seguir ao Caminho?
Não está na hora de você abandonar as religião e filosofias mortas, incapazes de preencher o vazio que há na sua alma? Por que não obter a certeza da vida eterna agora mesmo, recebendo em seu coração o Salvador do mundo, JESUS CRISTO?
Nada justifica o seu distanciamento e a sua alienação de Deus. Nada justifica o seu anseio interior insatisfeito! Nada justifica a sua Sede Espiritual! Deus já deu seu único Filho para morrer por toda a humanidade. Tome uma atitude de fé e agarre esse glorioso presente Divino. Jesus Cristo é o fim da religião! Você não quer recebê-lo?
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém vem ao pai senão por mim (joão14.6).
Lança da morte, punhal ferido...
De espinhos numa flor, sem medo,
Sem temor, amor que abraça-me...
Que foge comigo, devassa-me os sentidos
Entranha-se na pele, como um grito colorido,
Voz rouca de um eco que acompanha-me
Esquizofrênicos sentidos de lembranças
Feitos de vozes, gritos, gemidos, suspiros
Que iluminam de esperança as lágrimas caídas,
De uma quimera fora do tempo esquecido,
Vivido de dor, fogo interno neste inverno antigo..!!!
Palavras....
Você sabia que as palavras tem poder?
Que seus efeitos podem trazer ''morte e vida'' na a vida das pessoas, sabia?
Com o tempo a gente aprende... aprende o quanto as palavras são importantes, que elas são fortes, que seus efeitos são poderosos, emocionantes, tristes ou explosões de alegria.
As vezes a gente nem para pensar nisso tudo, não é!?
Mas quando pensamos percebemos que tudo isso é verdade.
Mas sabe o que o tempo me fez perceber?
Que as palavras podem ser VAZIAS... VAZIAS de emoções, VAZIAS de sentidos, VAZIAS de verdades.
VAZIAS, simplesmente VAZIAS.
- São apenas palavras jogadas ao vento.
A morte passa pelo meu pensamento.
Vejo tudo borrado, tudo confuso.
As vezes é bom, as vezes é ruim.
O passado não existe, o presente é só dor.
O futuro, esqueço.
Tá tudo desfocado, borrado.
Eu quero teus olhos e teu coração.
Mas teu nome, não sei.
É sem cor, é colorido.
É sempre contradições.
O meu coração volúvel, está fixo.
Tá borrado.
Borrado.
Para se descobrir os segredos entre a morte e a vida, é necessário compreender o motivo pelo qual as pessoas morrem.
E claro, alguém que descobrisse a eternidade, descobriria para si próprio, pelas razões descritas a cima.
As pessoas simplesmente aceitam a morte e elas precisam morrer mesmo, não estão preparadas para viver eternamente.
Não aceitar a morte é passar a vida estudando genética. Mas isso não seria perda de tempo?
Não...
a morte é apenas uma passagem do qual necessito,
do qual o inferno sinto vários sentimentos,
relatos passados par um momento,
tudo pode ser começado em uma ressaca,
então qual verbal que nunca foi dita,
entre essas a madrugada que passou,
dia que foi bem já foi no entanto,
passou um belo dia,
senti tudo que podia sentir,
em copo cheio de veneno,
vejo seus delírios em devaneios,
passageiros pois sois assim,
bem como foi ser um delírio,
poderia ser diferente,
mas, então não ser como deveria ser.
entretanto ainda seria forma mais pura...
no conteúdo ideal seria primordial,
a centelha do qual fogo ardente...
consome a vida, meramente cálida,
envolto em centeio de puro veneno,
bem qual martilho pois foi...
um encanto diferente da ressaca...
de outro dia...
bem sensatez do qual nunca foi dita,
uma bebida um momento de felicidade,
o veneno seja cálida teus temores,
senis ate que beijo da morte,
seja vidente e floresça teu coração,
breve momento que assim seja,
o vento matutino em um puro silencio...
assim lhe diga puro engano,
ate morte...
o separe do teu corpo...
bem com sensatez de um copo de veneno.
por celso roberto nadilo
"Yogananda ensinou a seus discípulos que a morte do corpo não precisa ser temida.
Se há algo a temer, é a morte de cada momento, quando a vida, como um trem, está percorrendo o trilho diante das mais lindas paisagens, mas você nem percebe, pois está olhando para o outro lado."
( Ian Mecler, Aqui, Agora)
NO EXPRESSO DA MORTE
No expresso da morte vianda uma multidão
de seres alucinados, adormecidos e drogados,
são eles escravizados, presos e acorrentados
aos tóxicos, vícios infames para a destruição.
Impotentes e submissos, eles vão ao suplício,
como animais de corte para serem retalhados
e moídos na roda implacável dos degradados;
dores e ranger de dentes se ouvirão de início.
No término da excursão acabam as miragens,
a morte será o único consolo nessa metáfrase,
tudo é sombrio, lúgubres oceanos de mágoas.
No cenário que se descortina estas paisagens
um turbilhão de lágrimas rolará sem tréguas,
descerão ao inferno e contemplarão o êxtase.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
QUANDO ACABAR O JOGO
No jogo da vida contra a morte não há vencedor,
é uma batalha grandiosa no tempo da existência,
nem sempre vencem aqueles que por excelência
jogam muito bem e nem sempre há um perdedor.
Mas no jogo da grandeza e decadência há o azar,
mesmo que alguém possua uma favorável sorte,
numa jogada poderá lucrar a vida ou ver a morte,
e alguém quase à morte, até a vida poderá ganhar.
Contudo, quando acabar o jogo, nada mais resta
para se arriscar. Isso também ocorre em sua vida:
ao apostar nas drogas quem se dana é o viciado.
Se o jogador num lance de sorte abdicar da festa,
ganha a chance de viver; mas quando o azarado
aposta na morte para ganhar, ele perde a partida.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
Não importa ser lembrada ou esquecida.....
Porque afinal.....a morte não existe....
Talvez eu seja eterna como os Deuses....
Senti as tuas mãos vazias....
Frias, macias num cumprimento....
Eram as mesmas mãos que eu já conhecia....
Vi a tua boca.....num sorriso estampado na face.....
Onde o sorriso de outrora estava esculpido de granito.....
Era e é um anjo doce...perdido.....
Esquecido.....num jardim...de camélias...
Os gestos e o eco de tua voz....que voz é essa.....
Dos recantos da minha memória.....
Onde vasculho em vão.......das saudades que sinto.....
Fazem parte da nossa história....
Estou feliz.....sou feliz...
Porque sou livre......sem amarras...sem correntes....
Tendo como por cenário as estrelas.....do infinito.....
Vou cavalgar pelo céu..... e dormir nas tuas nuvens....
E descobrir que a minha vida...... só a mim....
A mim pertence...
Não importa ser lembrada ou esquecida.!
NASCIMENTO E A MORTE, E SUAS COINCIDÊNCIAS
No dia do nascimento, a face do bebê é que define quem ele é e como ele é.
No dia da nossa morte, é o nosso rosto que nos define também. Inerte, somente o nosso rosto fica à mostra, pálido ou com certa cor, triste ou com ar de tranquilidade... É tudo que se busca em nós, no dia da nossa morte, o nosso rosto.
Flores são bem-vindas no dia do nascimento, flores adornam o dia do fim.
Pessoas nos visitam, na chegada. Pessoas nos visitam no dia do adeus.
Nossos olhos estão fechados quando chegamos ao mundo, não é diferente quando vamos embora dele.
Os que nos amam choram no primeiro dia. Os que nos amam choram na partida.
E se dói, ao respirarmos pela primeira vez, dói mais no dia final. Quando percebemos o ar faltando nos pulmões, dói no corpo e dói na alma.
Começamos e terminamos a vida sendo carregados.
Quantas coincidências ainda poderíamos elencar aqui? Muitas, se insistirmos em relacioná-las. No entanto, duas destacam-se por serem assombrosamente interessantes. Então, vejamos a primeira: do pó viemos e ao pó retornaremos, trazendo à tona um conceito de insignificância no início e no fim.
Agora, analisemos com minúcia: o pó nos constrói e nos desconstrói. Fora de qualquer convenção, o pó nos deixa desconfortáveis pela sensação de temporariedade, de finitude, de prazo de validade.
Que impacto insuportável e destrutivo seria essa coincidência em nós, não fosse existir outra, ainda mais surpreendente, que a neutralizasse. Falo da alma. Se somos corpo perecível, também somos alma vivente. A existência da alma é segunda coincidência de que falava. A mais bela de todas, ouso dizer.
Se o corpo frágil está no começo e no fim, a alma vivente está no começo, no fim e ultrapassa o fim. A grandeza da alma está em ser transcendente, seguir livre eternidade adentro. Enquanto o corpo nos aprisiona, a alma nos desencarcera.
Curiosamente, o nosso corpo começa sem forma no ventre materno, e disforme se revolve no ventre da terra, até desaparecer plenamente. Quando pensamos no corpo nos vemos um verme destituído de graça. Mas se olhamos para a alma, pelo contrário, elevamo-nos à compreensão do amor incondicional de Deus. Se o corpo é um pó desprezível, a nossa alma é o artigo de luxo, de valor inestimável, cuja essência está no hálito do próprio Deus que a soprou em nós e a fez existir. Braços e pernas e órgãos e todo resto que se diz corpo vieram do barro e ao barro retornam. Já a alma habita no corpo e dele se vai carregada no colo de Deus. O corpo é um ponto final e alma são as reticências.
Quando criança, quem já adormeceu no sofá da sala, e acordou na cama do seu quarto, compreende bem o corpo e a alma; o início e o fim; e todas as suas coincidências. Porque é assim o dia do nascimento e o dia da morte: no sofá, dormimos desajeitadamente, com o corpo torto e encolhido, descoberto e com frio, mas nos parece bom estarmos ali. Até que nosso pai nos pega no colo e nos leva à cama. Ele nos apoia na cama macia, nos cobre e sussurra palavras de carinho. Fecha as cortinas da janela, cuidadosamente, e o quarto fica à meia luz. O sono tranquilo toma conta de nós e os bons sonhos o adornam. O fato é que nos apegamos ao sofá. Deixar o corpo é como deixar o sofá da sala, aparentemente penoso. Não sairíamos dele se dependesse de nós mesmos. Então, Deus o fez perecível, como uma casa que vai ruindo até os escombros estarem todos no chão. Só então há liberdade para alma seguir o caminho de volta, feliz como a borboleta que acha o vão da janela e voa em direção ao sol.
E as coincidências? Arrisco-me a pensar que elas foram minuciosamente arrumadas aqui e ali, para que o homem se desapegasse do sofá e percebesse o conforto aprazível da cama. Mas a percepção é uma porta que podemos fechar dentro de nós, infelizmente. E é por negligenciarmos as evidências, que seguimos sofrendo com a iminência do ponto final, como se não houvesse alma, como se não houvesse reticências.
nos passos da morte
sinto peço de viver,
mas ainda sinto te amor,
nessa vida nada tem tua virtude,
então morte me abraça,
bem como te amo,
nessa vida que deixei,
em templo da solitude,
marquei teu coração,
que esta em chamas,
tudo já abandonei nessa vida,
foi preludio assim abandonado,
gravados na textura da tua alma,
os vestigos são transformados...
no terror na minha alma perdida,
pois teu amor foi mu pecado,
nessa mundo de vaidades,
a solitude base virtual de um mundo,
morto emposto na minha alma,
tão morta e perdida que nada nessa vida,
seria uma busca infinita em desejos.
por celso roberto nadilo
a morte da minha alma foi tão desolado e cruel,
quando percebi que não tinha mais uma alma,
vi tudo foi prologo do teu coração,
sem nada nem sei que sou nem imagino
quem sou apenas vago por caminhos sem destino,
atravesso o tempo com mesma vontade que tenho de viver,
mesmo assim ainda procuro teu amor,
num sentido mais profundo,
vejo que a esperança para meu coração perdido em lagrimas,
acedentes ao curso dessa vida vazia,
o sentimento pode ser fim de tudo,
mais a vida nem espírito o sentimento virtual,
foi deixado para atras de ilusões,
deixadas na simplicidade da vida magoada
pelo amor infinito nem coração
que não sabe amar.
por celso roberto nadilo
?Não se pode nada contra o Estado.?
?Morte e impostos. ? ?Não fale sobre política ou religião.?
Renda-se, soldado!
Renda-se, soldado!
Vimos isso no século 20. Agora, no século 21, precisamos enxergar que não podemos ficar encurralados neste labirinto.
Não devemos nos submeter à desumanização!
Me preocupa o que está acontecendo neste mundo.
Me preocupa a estrutura,os sistemas de controle.
Os que controlam a minha vida e os que querem controlá-la ainda mais.
Eu quero liberdade!
E é isso que você devia querer!
Cabe a cada um de nós deixar de lado a ganância, o ódio, a inveja, as inseguranças, seu modo de controle.
Nos sentimos patéticos, pequenos e abrimos mão, voluntariamente, da soberania, da liberdade e do destino.
Precisamos nos conscientizar de que somos condicionados em massa.
Desafie o Estado,escravo das corporações!
O século 21 é um novo século.
Não é um século de escravidão, de mentiras e questões irrelevantes? de classicismo, estadismo e outras modalidades de controle.
Será a era em que a humanidade defenderá algo puro e correto.
Que monte de lixo
Dois lados da mesma moeda!
Duas equipes gerenciais,brigando pelo cargo máximo, da Escravidão Ltda.!
A verdade está lá, mas eles estendem um bufê de mentiras.
A resistência não é fútil!Nós venceremos!
A humanidade é boa demais.
Não somos fracassados!
Nos ergueremos e seremos humanos!
Nos empolgaremos com coisas reais!
A criatividade e o espírito humano dinâmico que recusa-se a submeter-se!
À volta de mim, o terror e a morte…
olhares de medo
fixos na imensidão do vácuo
interrogam-se mudos
inquietos…
dolorosamente pensam na razão
de tal sofrer
Mas não choram porque o pranto
se esgotou há muito
neste inquieto viver
Ah! Se eu soubesse ao menos rezar…
Rezava por ti
ó homem verme, tirano e sádico
que por prazer destróis;
Rezava por ti
ó governante ganancioso e brutal
que o mais fraco aniquilas;
Rezava por ti
ó deus, que já nem sei se existes,
pela geração que criaste
e abandonaste
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Entre os teus lábios
entreabertos
inchados pela morte
e gretados pelo calor que te calcinava
os ossos desfeitos
ainda antes de morreres,
passeava-se uma mosca varejeira
ufana de sua propriedade encontrada
No ar
adivinhava-se o som das palavras
que não chegaste a proferir…
Talvez uma oração…
ou uma prece ao teu deus de ti tão distraído
a quem imploraste a ajuda sem te socorrer
Ou à mulher distante
de quem não chegaste a conhecer
o filho que lhe deixaste no ventre
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Até à morte
De todas as dores que
No inferno da vida contraí
Nenhuma pôde ser tão forte
Como a que a tua morte me causou
Com os olhos vejo nada
Pois a minha satisfação
Consistia na tua existência
Estou morto na vida
E muito ansioso para morrer
Definitivamente.
Eu sei que assiste o meu pranto
E não vês a hora da minha chegada
Mas eu quero que saibas;
Enquanto eu não morrer
Sempre rogarei a Deus
Que me tire a vida
Para na morte contigo viver
Continue morta
Pois, não tardar
A dor da tua perda
Também irá me matar.