Cartas de Morte

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Terei uma Entrevista com a Morte

Terei uma entrevista com a Morte
em certa barricada em que se lute,
quando com suas sombras murmurantes
de novo a Primavera regressar
e as flores da macieira encherem o ar...
Terei uma entrevista com a Morte,
quando trouxer de novo a Primavera
os dias azulados e brilhantes.

Talvez ela me tome pela mão
e me conduza para a escuridão
do seu país, feche meus olhos, corte
minha respiração... Talvez eu passe
no lado dela silenciosamente.
Terei uma entrevista com a Morte
tia escarpa recoberta de feridas
de uma colina destroçada, quando
este ano a Primavera vier chegando
e abrir nos prados as primeiras flores.

Fora melhor estar entre perfumes
e almofadas de seda mergulhado,
onde o Amor vibra em seu sono encantado,
numa só pulsação, num só respiro,
de que é tão grato o suave despertar...
Mas tenho uma entrevista com a Morte
numa cidade em fogo, à meia-noite,
ao ir a Primavera para o norte;
serei fiel à palavra que empenhei:
jamais a essa entrevista faltarei.

Quando a dor da alma é imensa e sufoca o ser, muitos recorrem a dor da morte para alívio trazer.
Mas o que será que tem, após a morte também?
Se a momentânea e insistente dor tem fim, será que haverá alívio no tempo sem fim? Há uma eternidade a seguir, onde o tempo deixará de existir? Se das eternas portas haveremos de proceder, vida ou morte pode advir, incertezas para meros mortais, na esperança de dias vindouros de eterna paz.

ENTÃO

Me traga dor
Saudade
Só não me deixe sem amor
Eterna felicidade
Pois, assim, é morte
Juntemos o sofrimento
Num sentimento forte
E neste aprendizado
Sorte
E façamos dele ansiado
Direcionando o norte
E o coração
Suporte
Encante, uma canção
Me dê amor!
Emoção
Oferte uma flor
Me deixe sem chão
Só não me tires o amor
Então...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

SEM DESCULPAS

Ah, morte...
Não se acanhe sempre te esperei.
Não quero justificar...
Se é a hora?
Não quero desculpas para a causa.

Não é ruim, ter que morrer...
Acho difícil é não ter existido;
Ou existido sem ter vivido.

Meu medo, não é por partir.
Tenho medo da despedida;
Tenho medo da dor, dores fortes;
Minhas lágrimas ardem...
Medo de deixar os meus amores.

Ah, morte...
Chorei a vida inteira...
Pelas palmadas, perdas e amores.
Nunca me com acostumei com a vida;
Existi, vivi e amei...

Nunca deixei de sofrer...
Chorei as lembranças das perdas;
Chorei diante das bruscas mudanças...
Até chorei de alegria, a alegria também doía.

E se você abrisse sua internet, e uma notícia lhe chamasse a atenção:
Comunicamos a morte de Valdir Venturi
Talvez por um minuto você duvidasse
Quem sabe entraria em choque, ou
Simplesmente iria dizer nossa ele era tão novo...
Alguns tentariam lembrar quem era o sujeito,
Outros, diriam: ah sim, conhecia, ele fazia...
Alguns quem sabe, ligariam para saber se era verdade,
Outros pediriam para saber onde seria o velório e se
Ele tinha parente e amigos... Vai ser cremado?
Aos que o conheciam melhor, e tinham certo convívio,
Iriam até a minha residência, iriam a meu encontro talvez, certificar-se.
Outros já imaginariam o que ele fez em vida, e será
Que deixou algum bem?
Talvez nesse momento, alguns sentiriam a falta de momentos
Que passaram junto ao cadáver quando ainda vivia.
Imagine que na cabeça daquela pessoa que mesmo sem
Saber gostava ou até amava e lembrou que jamais falou
Ou demonstrou algum interesse. Ou mesmo daquela que viveu um amor com o recem morto...
Mas e aquelas pessoas que realmente tinham presença na
Vida do recém falecido lembraria-se dele através de fotos, vídeos,
Ou lembranças das mais variadas em suas mentes.
Algumas talvez fossem sorrir, outras mesmo sem querem uma lágrima
Escorreria pelo rosto, mas disfarçaria, e se faria de forte...
Algumas iriam lembrar-se da última viagem, do último almoço, do último
desentendimento, pois o morto era normal, não era santo, sentia e brigava também.
Talvez alguém, sentiria tanto que por dentro o coração sangrasse, e alguém
Diria para ela: lembre-se dos bons momentos vividos... Do parque, jantar...
Lembra daquele dia de chuva, ou do carro quebrado, ou reclamação de muito calor
Ou frio, ah ele adorava um feijão cozido, ele queria ser presente na vida dos outros...
Mas chegou a sua hora, e a vida segue... Pelo menos ele foi fiel ao Senhor.
A morte virá a todos, e pra que tanta discórdia, fofocas, rancores...
Quem sabe antes de chegar essa hora, possamos ser amigos, conversar, falar, sorrir, orar...
Pois já diz uma música antiga: "Quem sabe faz à hora, não espera acontecer".
Haverá muitos dias de chuvas para andar nela, e muitos de sol para brincar no parque,
Noites para ir ao cinema, e ver a lua, andar pelas calçadas e conversar e dar risadas...
Às vezes uma notícia assim, a gente espera que só aconteça com os outros...
Vamos valorizar as amizades, amores, família, e não os bens, pois depois de morto, nem um anel você levará, e o morto não ouvirá mais nada de quem ficou vivo... Então enquanto viver, podermos deixar muita coisa, tipo sabedoria, benevolência, honestidade, caráter, ensine gratidão e perdão, ensine as pessoas a serem amigas de Deus, pois isso será o legado para as novas gerações que surgirão a partir de você...

O paraíso.

Embora a maioria de nós possa ter um bom conhecimento dos mistérios da vida e da morte, do bem e do mal, conhecemos pouco ou quase nada que possa garantir a vida eterna no paraíso ou no inferno, ou seja lá o que quer que esses lugares sejam ou serão.
Cada leitura que faço mil portas se abrem, cada uma leva a outro caminho que vai dar em outra porta, com mais uma ou várias bifurcações.
Para os mais curiosos, essa reflexão vem da leitura da breve biografia e corolários do Profeta Zaratustra na Wikipédia.
Sócrates é o único absolutamente certo, foi “o cara" com a frase a ele atribuída: ”Só sei que nada sei”.
E se ele não conseguiu saber o que procurava, quem somos nós para querer saber tudo ou o principal?
Uma coisa me parece certo, são mais felizes os que pensam menos e aceitam alguns mistérios como verdades.

Nunca supus que isto que chamam morte
Tivesse qualquer espécie de sentido...
Cada um de nós, aqui aparecido,
Onde manda a lei e a falsa sorte,

Tem só uma demora de passagem
Entre um comboio e outro, entroncamento
Chamado o mundo, ou a vida, ou o momento;
Mas, seja como for, segue a viagem.

Passei, embora num comboio expresso
Seguisses, e adiante do em que vou;
No términus de tudo, ao fim lá estou
Nessa ida que afinal é um regresso.

Porque na enorme gare onde Deus manda
Grandes acolhimentos se darão
Para cada prolixo coração
Que com seu próprio ser vive em demanda.

Hoje, falho de ti, sou dois a sós.
Há almas pares, as que conheceram
Onde os seres são almas.

Como éramos só um, falando! Nós
Éramos como um diálogo numa alma.
Não sei se dormes [...] calma,
Sei que, falho de ti, estou um a sós.

É como se esperasse eternamente
A tua vida certa e conhecida
Aí em baixo, no café Arcada —
Quase no extremo deste [...]

Aí onde escreveste aqueles versos
Do trapézio, doriu-nos [...]
Aquilo tudo que dizes no «Orpheu».

Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais.

[...]

Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.

Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia —
O amigo como esse que a falar amamos.

Então , então é chegada a despedida...
E qual dentre todas despedidas será?
Talvez seja a morte , mas a morte nem sempre é morrer verdadeiramente, tendo um velório , onde 10% lhe ama, 30% acha que tem obrigação de ir, 30% vão olhar se você está bonito, e 30% vão apenas pra fofocar, e comer bolo...
Não é essa a única forma de morte...
Morte significa passamento, então quando você passa de fase, decide mudar, mudar sua vida , hábitos e costumes, então , ali você morre ...
Então , morremos pra um recomeço, abrindo mão das coisas ...
Devemos morrer todos os dias, pois, todos os dias devemos recomeçar, procurando se livrar de tudo que é ruim...
Não pense que isso é apenas uma besteira...
Mas, tudo, quando deixamos para depois fica mais difícil de se desfazer ...
Devemos morrer pra amores, pois quanto mais eles duram mais nós iremos sofrer ...
Devemos se desfazer de todos os pecados, pois o que nos prejudica deve ser cortado ...
Então , hoje eu morro, e amanhã ,
há amanhã...
encontrarei mais um motivo pra morrer ...

A morte de um país.

Políticos corruptos e corruptores vocês são o câncer desta nação.
Diante de tantos escândalos tenho vergonha e repulsa a qualquer um dos partidos e seus politicos, estes sem índole, caráter ou qualquer resquício de moral que estão ocupando cargos públicos. Com tantos roubos e os desgraçados ainda querendo reforma da previdência, impostos altissimos, obras super faturadas, verdadeiros elefantes brancos, etc... tudo que prejudica o povo em benefício próprio.
Nós precisamos exigir MORALIDADE POLÍTICA e reformas no congresso, extinguir os benefícios e regalias destas quadrilhas.
Estão matando o povo com o caos na saúde, na falta de uma educação de qualidade, com 14 milhões de desempregados e essa violência diária (guerra civil) que assola o país. Vocês acabaram com a alegria do povo.
Estes assassinos devem ser punidos com pena de morte!
Só existe três saídas para o Brasil: Pena de morte para os cleptocratas, intervenção militar ou as duas situações juntas.

Não existe pior morte que a morte interior.
A morte interior causa várias destruições.
Ela te leva a não acreditar em mais nada
Leva a não ter mais sonhos ou expectativas
A morte interior te afasta das pessoas.
E o que é pior. Te afasta de você mesmo.
O luto na morte interior não te fim.
Tudo se apaga dentro de você.
Tudo fica sombrio e assustador.
Com a morte interior as dores internas aumentam.
O riso se apaga, o amanhã não faz diferença.
A morte interior arranca suas vontades
Derruba suas certezas e te leva para a morte definitiva.

Andarei sozinho no frio e escuro do vale da morte, mais não estarei desamparado
Aonde o tempo procura seu início ele foi digno de receber do leão de Judá, o livro do fim com ele sua vida é o mundo saberá o que tornarei o que criei
Paladinos não desejados mais fortes e dizimadores por onde passam, deixam o rastro da dor, com a finalidade feita para destruição e não construção
A conduzir belíssimos corcéis, impetuosidade e açodamento em suas cargas de sede indominável, guia das almas na sua caminhada divina
O começo tem em suas vestes a pureza do seu branco, régio do céu claro
Inverdade singeleza disfarçada de paz, florescerá nos impérios de guerras, arco segmentado de ouro, arco íris provocado mascará anexada
Ardilosa, charlatã fiúza dogma não aceito pelos celestiais, com a missão de conquistar de o máximo possível dominar
O próximo chega intempestivamente, seiva negra derramada de guerra o anuncia flamejante possante a galopar para irá e terror provocar
Porta sua inseparável espada chapa de metal de corte denso, propenso a dizimar trazer discórdia conflagração, fazer inocentes pela sua vida digladiar
O outro foi lhe dado ordenado e ostentado de obscuridade toda negritude sem fim com elegante ginete, aperfeiçoado a transmitir a maldição naquilo que chama de lar
Portador da balança, antagônica será sua justiça, de fomes morrerá de penúria perecerá seu drenário de nada servirá por que a terra nada mais irá brotar
Pálido pelo sol, aperfeiçoado o dominante baio a cavalgar vem ao nosso encontro para assim rarear aqueles que esperam a luz que conduz
Cadáver que se decompõem areado pelo acinzentado, gadanha como a da morte a manusear com estrita perícia executar a morte e as pestes espalhar
Abrir sua boca e trazer consigo o tártaro a acompanhar, para o fim arrematar a tarefa dos cavaleiros termina
Antes que o fim alcance a humanidade a tropa irá marcha e por onde passar dor, fome e tristeza deixará, que a amanheça o dia com aragem onde não seja possível determina que eles já passaram e não voltarão mais
Seu destino e fazer o bem senhor branco como a neve, após armagedom inicia a colheita do trigo, separe o joio do trigo conte aos seus filhos sobre o perigo
Os conduzas as cintiladas escadas da salvação, anunciada pelos clarins de numerosos pares dançantes de asas, alto ar uivante, pelo ar de cores púrpura navegar para assim o juízo final começar
Esteja preparado acreditando ou não, disfarçando como estribilho religioso pois isso não será pesado no que construiu ou destruiu nessa vasta marca que carrega no peito.

Aí você me encarou de um jeito súbito, causando a morte dos meus sentidos. Então o vento espalhou o teu cabelo cor de terra pelas nuances do teu rosto, enquanto teus olhos, tão fogo, me atraíram para um abismo raso de amor e ódio. Então, fico confuso! Confuso sobre o quanto teu corpo parece manipular todos os elementos de um jeito só. De um jeito só teu!
Naquele momento eu pensei em te amar como alguém que vê um cometa desprender do céu, mas que não sabe exatamente aonde ele caiu.
Tua língua ácida tão pura de inocência e, ao mesmo tempo, tão cheia de ilusões perdidas e frases tortas. Teu sorriso, tão cansado. Tua mania de gostar de sol e chuva competindo pela atenção do céu. Teu jeito de colocar o cabelo para trás da orelha. Ah!
O sol da manhã coloria o teu rosto tão pétala, da mesma forma que iluminava os edifícios do teu corpo. Aí eu te abraçava como quem tenta desarmar uma bomba. E me perdia entre os meios das tuas paredes de concreto e flores.
E a cada tarde, você dormia encostada no meu braço como se o meu corpo fosse a tua própria galáxia, Cometa! E bocejava lentamente, como quem planejou a vida inteira esse sutil movimento. E me induz a amar até o teu ronco baixo, assim como o paraíso dos teus traços, tão frios, tão calculados. Tão seus.
A tua sobrancelha arqueava na mesma intensidade em que o rubor das tuas bochechas dava o ar da graça. E eu achava lindo! Fez-me acreditar que, se amor fosse uma cor, seria exatamente aquela.
Tua respiração era uma sinfonia desregulada, cheia de contratempos ensaiados e melodiosos. Eu esquecia que era humano e flutuava ao menor dos teus toques, crendo que vivia em uma gravidade invertida e repleta de nuvens de ti.
Até que um dia, a linha da tua boca ficou muda. Tua cara de ponto final, tão cética. Tão linda. Tão longe. Teus olhos, antes réplicas de Capitu, dissimularam para um local distante. Teu ego claro inflou teus pulmões de dúvidas. Os olhos ardiam em chamas claras. O vento jogou tuas tranças para o lado oposto. Para o lado oposto do que sonhamos em ser.
Viramos cometas de galáxias distantes.
Viramos gravidades opostas.
Viramos apenas um ensaio de nós.

Prelúdio de Vida e Morte
Amor venho aqui assumir que traio.
Te traio toda vez que te irrito.
Te traio toda vez que que digo que não vou mais cometer erros e cometo...
Te traio toda vez grito.
Te traio toda vez que fico com raiva.
Te traio toda vez que não te ajudo em casa.
Te traio toda vez que me irrito com as nossas filhas sem motivo algum.
Te traio toda vez que não te beijo antes de dormir.
Mas, nunca te traí no meu amor por ti.
Nunca te traí no meu amor por nossas filhas.
Não te traio com ninguém.
Não te troco por ninguém.
Não trocaria minhas filhas por outras.
O meu amor é estranho é diferente pode até ser doente.
Mas, o amor modifica quando quer modificar e eu quero mudar.
Vou mudar.
Por amor a você.
Por amor as meninas.
Por amor a mim mesmo.
Por amor a vida.
Então venho aqui anunciar minha morte.
Morri.
Morri para os erros e desacertos.
Morri para a ira.
Morri para o mundo.
Então venho aqui anunciar aqui meu renascimento.
Renasci para vida.
Renasci para minha família.
Renasci para mim.
Renasci para Deus.

Se eu ficar...

Entre dois elos eu estou
Um duelo meu e da morte
A vida em mim clama
A morte por mim espera
Juro que não quero esquecer
Da vida que nem percebi
Se eu pudesse resgatá-la
E vive-la
Intensamente...
Impossível?
Tenho fé
Se eu ficar tudo vai ser diferente
Mesmo que carregue a dor dos que se foram
Prefiro viver a saudade
Do que morrer sem rever à luz
Conjugaria todos os verbos do carinho:
Abraçaria
Beijaria
Acalentaria
Acariciaria
Cantaria cantigas de amor
Amor à sagrada vida
Detalhes seriam odisséias de esplendor
Se eu ficar
Sorriria por bobagem
Gargalharia à toa
Choraria de felicidade
Pela brisa que toca o rosto
Pelo sol que aquece o coração frio...
Se eu não ficar?
Quero ficar de qualquer jeito nos corações desesperançados
Sondando, pulsando... renascendo

A dor da morte, é perder alguém do nada, sem aviso, sem preparação, uma dor que nada e ninguém pode substituir, é você chegar em casa e não encontrar ninguém, é você olhar o celular a cada minuto e não ter mensagem de um bom dia, boa noite, como você esta....
A dor da morte é querer falar com a pessoa mas ela não esta para escutar, é querer ver e não ter p vê-la..
A dor da morte é fazer uma lavagem em seu cérebro para apagar os momentos, abraços, lugares, segredos engraçados, manias...
A dor da morte é você sair em dia de sol e enxergar só a noite, é você ver uma comida e sentir seu estomago cheio, é você suplicar para Deus uma chance de voltar ao tempo.

A dor da morte é dormir com medo de acordar e acordar com medo de dormir, e você deitar e pedir para Deus que não tenha um sonho real...
A dor da morte é enfiar uma faca no seu coração e arrancar todo os dizeres de amor, carinho, cuidado, saudade que ficou guardado, tendo que enfiar a faca mais e mais para arrancar a força todo sentimento de amor que ficou, estando muito profundo e para arrancar deixou uma grande cicatriz, se ela vai ser curada creio que não, se é ruim ela ficar¿ não sei , só sei que toda vez que tocarem nela lembrarei que você será a minha maior superação
A dor da morte é você não saber o porque esta escrevendo tudo isso até olhar a data e perceber aos prantos que fizeram exatamente seis meses que se despedia e nunca mais iria vê-lo. Não, de fato você não morreu, mas a minha dor foi de morte, pois até hoje te espero mas sei que não vai voltar.
Hoje ainda choro, mas não por não tê-lo, mas choro por lembrar o quanto sofri com esta dor, dor morte!

VONTADE DEFINIDA

Ó Morte!
Quando vieres
Não chegues em silêncio ...
Quero sentir o toque
Da tua mão,
O gosto do teu beijo
Teus lábios em meus lábios
Adentro ao meu coração!

Ó Morte!
Nessa hora tão minha
Não oiças quem chora
Ou quem reza por mim
O que importa é a hora
Em que a Alma sozinha
Se vai embora por fim!

É este o meu desejo,
Ó Morte, deixa-me sentir
O travo amargo do teu beijo!

- MANDEI CAIAR A MORTE -

Mandei caiar a morte
Na Luz dos olhos fundos
No suspenso dos meus lábios
Onde a vida não se esconde
Nem se dá a outros mundos!

E das searas ao vento
Que de lágrimas reguei
Mandei colher a noite
Contra mim e contra a vida
A que afinal nunca me dei!

Nada é inútil, nada é vão
Rios de sombra, rios de lume
Nestas linhas do meu canto
Velas de todos os ventos
A que dei o meu ciúme!

Poeira de ventos, apenas
Que desejo mas não ponho
Na raiz de cada espiga
Ao passar por mim o vento
No olhar de cada sonho!

O GRANDE MISTERIO DA VIDA E DA MORTE

Ao longo de nossas vidas estamos sempre a procura do maior segredo que nos cerca, de onde viemos e para onde iremos.
Busca sem fim a uma resposta que nos da alento em certos momentos, medo em outros. O que nos espera e quem nos espera. Como serão medidos os atos que cometi durante minha vida. Muitos não temem a morte, assim como eu, mais tem medo de não estarem preparados para o momento, como diz uma pessoa muito importante em minha vida, nunca estamos preparados para este fato. O fato é que que quando em busca do distante muitas vezes esqueçemos o que nos é proximo. Eu quero estar preparado mais sinto um medo de não estar atento ao momento da partida. Qual vai ser a imagem que levarão de mim e guaradarão após a minha partida. Um bom filho, um bom pai, um bom amigo, serei esquecido rapidamente, ou serei sempre lembrado nas rodas de amigos, serei lembrado pelas pessoas que convivi. Quem me colocara em suas preçes, quem ira chorar escondido com saudades. As pessoas que fizeram parte de minha história seja no passado, presente guardem apenas as coisas boas, perdoe os meus erros e entendam que todos nós somos merecedores do amor.
O meu dia ira chegar assim como o seu. Espero poder me lembrar de você em minha preçes, poder chorar o fato de não ter mais você ao meu lado, enquanto espero o dia de ter novamente você para sempre ao meu lado.
A eternidade de um momento pode estar começando hoje, com seu abraço, seu beijo, e seu amor por mim, ou meu por você.
Vamos cultivar desde hoje o nosso amanhã.
Você esta em meu coração


Césare

Não é fácil escrever sobre certas coisas complexas, como:
Amor, morte, Deus... mas à medida que cresço essas palavras vão ganhando novas formas, sentidos e significados e assim vou escrevendo sem grandes esforços, então percebo que escrever é a respiração da minha experiência, a tradução do meu existir.

Não tenho medo da morte...
porque não sei o que é a morte.!
Tenho medo de sofrer de doença ou solidão.
Acreditamos que ficamos tristes pela morte....
mas na verdade é a morte que nos impressiona.!
Eu não quero viver nenhum dia que...
eu não possa orgulhar-me.!
Ainda que seja escuro no seu coração..
valera sempre a pena ver as estrelas...
e sorrir na escuridão.!
Ter esperança é ter outro refúgio que não a morte!
Vivemos cada vez mais tempo e fintamos a morte.!
Envelhecemos e estamos a cada dia mais sozinhos.!
A morte não é o fim é o começo.!