Carta de amor para o namorado chorar
Certa vez me disseram que eu era boa demais para você. Colocaram meu amor a leilão e apostaram que logo apareceria alguém melhor. Um cara que realmente se importasse ao invés de alguém que fica semanas sem telefonar e manda uma mensagem no meio da madrugada, dias depois do último encontro, dizendo que está com saudade. Como se essa palavra fosse a senha do meu coração. Disseram que eu deveria conhecer pessoas novas. Entrar num curso de gastronomia, viajar para Europa nas férias ou ocupar os meus domingos com idas ao parque. Nunca fiz nada disso, pois tive certeza que jamais de encontraria nesses lugares. Passei pelo caminho mais longo só para talvez te ver casualmente saindo da faculdade, fui todas as sextas do último mês naquela balada que nos conhecemos e aos domingos, escrevi e apaguei mensagens que nunca foram enviadas ao som daquela música. Você nem deve saber o nome da nossa música.
Eu sei que o problema não é comigo. É você e esse medo de se prender a alguém e gostar da sensação. Prefere continuar caindo ao invés de descobrir se o paraquedas funciona. Queria que soubesse, mas queria que soubesse antes que seja tarde, nem todo mundo é como o seu pai. Os fantasmas mais assustadores são àqueles que nós mesmos criamos. Já te disse, e repito, sua vida não deve ser uma consequência dos erros que ele cometeu quando você ainda nem podia sentar no banco da frente do carro. A única herança que é sua por direito, além desses lindos olhos azuis, que às vezes me parecem verdes, é o lugar onde você e sua irmã vivem. Agora está escuro lá. Talvez frio. Mas logo vocês descobrem como se liga a luz.
Fico pensando, ninguém te conhece de verdade. Se você os desse essa oportunidade. Certamente, veriam o que eu vejo. Sentiram o que eu sinto. Eles acham que é só mais um caso perdido e vai acabar como todos os outros garotos. Enxergando o mundo na mesma perspectiva até o último dia. Esse não é o seu final. De longe, percebi dia desses enquanto pegava o metrô, todo mundo é só um ponto solitário. Ao seu lado, no entanto, somos dois. Quem sabe, um dia, três. O mistério das reticências combinam com a gente.
Sinto falta das nossas conversas sobre o que já não falo com ninguém. Dos seus desabafos bem no meio da melhor parte do filme. Parece bobagem, mas era bom ter um espaço no sofá da sua sala. Um dia fomos grandes amigos. Os conselhos que deu já me levaram para diferentes lugares. Até que seu ombro passou a ser meu travesseiro mais macio. Eu me apaixonei perdidamente por aquele cara que sabia sempre o que dizer. O problema é que deixamos o amor nascer em um labirinto e agora, nossa antiga amizade, não consegue encontrar a saída. Os sinalizadores estão queimando tudo o que sobrou e você continua olhando para o outro lado.
Essa é a última vez. Antes de me despedir e apertar o botão sem volta, que leva estas palavras até você, aviso. Eu não quero te consertar. Nunca quis. Quero é provar que podemos ser exatamente assim, cheios de defeitos e sem nenhuma garantia. Invisíveis para o resto mundo, mas o suficiente um para o outro.
A meu amor se vc soubesse o quanto eu sou apaixonado por esse teu sorriso pelo seu jeito por seu cheiro pelo seu jeito carinhosa e cheia de felicidade radiantes bem nos brilho do seus olhos eu veijo aquela paixão doce e maravilhosa que vc e meu amor minha india sempre te amarei para a eternidade.nunca se esqueça que você vai ter sempre o meu amor por você
A cada dia eu fico louco e desperado esperando você chega na porta de casa dizendo o quanto me ama e nunca vai querer sair perto de mim meu amor
*The last letter, 1956*
Meu amor, minhas palavras já não dizem nada
Eu nem sei quando elas perderam a credibilidade
Só sei que aconteceu entre desculpas e arrependimentos
Talvez nem todas de coração
Talvez nem todos genuínos
Peço perdão novamente, mesmo você não acreditando no que eu digo
Suplico por uma visita, uma vista, um olhar
Nem que seja de ódio
Só peço sua atenção mais um vez, mesmo sem a presença da velha confiança que tínhamos.
Sinto falta da certeza de que tudo daria certo, da paixão, do sonho e do desejo, almejo meu orgulho de volta
Queria poder te ter aqui comigo mesmo não sendo possível.
Não vou te pedir para voltar pois seria egoísmo mas preciso me despedir.
Assim termino a derradeira carta, a irmã mais velha que é diferente das outras, que é fria e não demonstra o que sente
O adeus que eu nunca achei que escreveria
Daqui uns anos você vai revirar o entulho que éramos
E entre anotações de amor e súplicas irá encontrar ela:
A última carta.
Att.: A não mais sua ...
Se o amor fosse azul, você seria o meu céu
Se o mundo fosse perfeito, eu te teria aqui comigo
Mas, se você fosse uma palavra, iria te chamar de Perfeita...
Se não houvesse tristeza, não haveria alegria
Se não existisse a solidão, não poderia haver o companheirismo
Se não houvesse sonho, não haveria realidade
E se não existisse realidade, como seria nunca ter te conhecido?
Me dê suas mãos, e venha ser feliz comigo, onde o silencio dos mares nos dará todas as respostas que precisarmos.
Já é hora de agir, hora de partir, é tempo de ser Feliz...
Meu amor, depois de muita reflexão, de muito esforço para tentar encontrar as palavras certas, as melhores, as mais perfeitas, para devidamente lhe explicar o que sinto por você, descobri que não existe nada melhor que dizer: Eu te amo!.
E o que realmente importa não são as palavras, mas o sentimento e o que fazemos com ele. O que importa é que desde que você faz parte da minha vida, meu coração já não conhece a tristeza, o desânimo ou o pessimismo.
Com você passei a ver o mundo com olhos coloridos, e o simples fato de você existir é motivo para meus olhos brilharem. Você não mudou só meu mundo, você se transformou no meu mundo!
Com isto, meu amor, quero dizer que eu amo você, amo nosso amor, amo namorar você! Não existe melhor lugar em todo universo do que aqui ao seu lado, meu perfeito namorado!
Amor, amor perdido, dor
De cotovelo, a amada
Que tenho lhe tanto
Desprezo. È um desejo
De seu beijo, é uma flor
De meu receio...
Amor, amor perdido,
Que nunca foi
Correspondido,
Que amor será esse?
Aquele que em uma
Viagem foi esquecido,
Da lucidez foi liquidado,
Da minha vida foi vencido.
Amor, amor, amor perdido
Onde estás que estás tão
Esquecido?
Que amor será esse?
De um sonhador iludido
Na fábula que um dia
Tivesse existido.
Amor, amor não dominas
Quem já tem domínio.
Amor, amor já foi planejado
O seu extermínio.
Amor, amor que não existe,
Amor, amor sem destino.
Que amor será esse?
Um amor vingativo.
Amor, amor por que
Estás sempre mentindo?
Amor, amor eu finjo que
Acredito.
Amor, amor por que és
Tão destrutivo?
Amor, amor isso é um
Mau caminho.
Amor, amor um anarquista
Do amor, que como eu não
Sinto dor.
Que amor será esse?
Amor de inverno seco,
Amor, amor indolor.
Amor, amor perdido,
Amor de platéia, o
Amor é ridículo.
Amor é uma aberração.
Que amor será esse?
Um amor de circo, e
Que amor será esse?
Um amor cancerígeno.
Amor, amor nocivo.
"Uma carta ao amor", poesia criada em 01 de fevereiro
De 2005
Meu amor...
Milhões de vezes eu disse que te amo
Outras mil disse que és meus maiores encantos!
Mas ainda é pouco...
Eu sei que é pouco...
É quase nada.
Se eu tivesse mil palavras em um segundo
Se eu pudesse abraçar o mundo
Abraçaria o mundo de nós dois.
Eu bem sei, meus braços não alcançariam e
este universo, o nosso amor em versos,
amor que construímos sem toque de mãos.
Hoje em nosso dia
O brilho do nosso sol está mais forte,
O nosso céu mais iluminado,
Nossas estrelas todas prateadas,
E os anjos cantam à nossa sorte,
Fazendo festa.
A festa deste imenso amor.
Amor pelo jornalismo
Poderia dizer que essa profissão é distante da minha família, mas na verdade não é exatamente assim. Professores passam informações, então minha profissão não é totalmente distante da função que boa parte dos meus familiares exerce. No entanto, nenhum familiar me apresentou o jornalismo.
O amor começou descalço, no meio do asfalto, jogando bola com amigos de infância. Entre vitórias e derrotas, o futebol de rua é cercado de brincadeiras. As conversas, depois de muitas idas à casa dos vizinhos para pegar a bola — alguns bem nervosos, por sinal —, valem uma história à parte. Mas hoje não, não é sobre isso que vou falar. Arrebentar os tampões dos dedões... que época boa! Não lembro disso querendo voltar ao passado, mas sim grato por Deus ter me proporcionado uma infância mais na vida real do que nas telas de hoje em dia.
O futebol de rua foi uma das coisas que mais pratiquei quando moleque e foi justamente em um desses dias que descobri aquilo que passaria a buscar com um carinho diferente: o jornalismo.
Depois da pelada, um pouco de resenha, um zuando o outro e, de repente, vem a pergunta que engaja geral: “O que você quer ser quando crescer?”. Engenheiro, mecânico de avião, bombeiro, policial, astronauta — sim, teve um que encheu a boca pra falar astronauta. Eu não duvidei, mas é claro que a resenha já vem na ponta da língua pra dar uma gastada. Em meio às revelações, um dos mais velhos do grupo fala: “Quero ser jornalista esportivo, falar de esporte.”
Eu paro e pergunto: “O que é isso? Como faz?” Nunca havia ouvido aquele nome antes: Jornalista Esportivo. Tinha uns 13 anos, mas sim, mesmo já acompanhando um pouco de futebol na televisão, a palavra era nova para mim. Jornalista Esportivo.
“O que se faz nisso? Como que é?”, pergunto.
“Fala de esporte, pô. Igual esses jornais na TV, sabe? Só que fala dos esportes apenas.”
Fã do jovem em ascensão à época, El Shaarawy, esse amigo, que por dúvida, preservo o nome, despertava em mim um interesse de buscar mais sobre a profissão. Acabada a resenha pós-futebol, volto para casa e a primeira coisa que faço é buscar sobre essa profissão no pai dos burros: o Google.
Veículos de comunicação, cursos, faculdade, o que fazer, como fazer, onde fazer... perguntas atrás de perguntas. Vídeos, relatos sobre experiências e então começo a conhecer as referências da área. Pegar um pouquinho de cada um, entender os blocos do jogo.
Craques e mais craques. Eu? Apenas um gandula perto deles. Como fazer isso dar certo? “Deus, não sei como, mas vou dar meu melhor, seja feita a Tua vontade”, dizia com fé em algum milagre. “Deus ajuda quem trabalha”, “Quem procura acha”, “Quem quer dá um jeito”; palavras assim foram sustento em meio às aflições de um cidadão comum que começava a enfrentar desafios na passagem da adolescência para a vida adulta. A necessidade de trabalhar, mesmo que fora da área, não foi suficiente para me afastar do jogo, do campo, das quadras poliesportivas.
Trabalho, fé, foco, renúncias e muita mão de Deus. Não ouso tirá-Lo dessa receita! Provocações e deboches, isso não é exclusivo de um grupo. Também passei por algumas.
Mas estar em uma redação física pela primeira vez, participar de um programa de rádio, conhecer os primeiros grandes nomes do esporte como Bernardinho, Bruninho, Fernando Meligeni, pessoas que só via pela televisão... tudo isso foi convertido em combustível. Um prêmio, de fato, um privilégio. O som do teclado ao digitar uma nota, artigo, que seja... o cheiro de tinta da caneta que mais tarde estourará ou a aflição de escrever tudo antes da caneta morrer. Até ficar na externa correndo risco de participar de uma "queimada", mesmo que o esporte seja futebol, vôlei ou basquete.
O dinamismo, a pressão por mais engajamentos, ficar de olho nas tendências, os números dos outros veículos, pensar fora da caixa e as histórias que inspiram, acesso aos bastidores de vidas dignas de filmes... os ônus e bônus.
É um privilégio poder aprender e conversar com algumas referências. Existe uma grande responsabilidade nessa profissão. Como cristão que sou, logo lembro dos versículos de Tiago 2:20-22: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Com isso, lembro da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, frequentemente ligada a Teresa D'Ávila.
Não sei exatamente em que posso contribuir nesse jogo, e se posso, muito menos o que acontecerá amanhã. O que sei é que essa coceira por olhar o que poucos viram, mastigar a informação de uma maneira que mais pessoas possam entender, trazer assuntos pertinentes e principalmente cuidar para não passar nada além da verdade, além de aprender com todos, são tópicos que me prendem ao jornalismo.
Lembrando dos ônus e bônus, é quase uma antítese, logo lembro da primeira estrofe do soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
No fim, não é exclusivo do jornalismo. Toda profissão tem seus desafios, mas, mesmo que às vezes possa ser uma dor que desatina sem doer, é justo que muito custe o que muito vale.
No mais...
No mais do que se pode falar
O Amor é muito fascinante
Ele é a única força capaz de mudar
Tal é curioso muito interessante;
No mais do que se pode imaginar
Ele é incrível, é infinito
É esplêndido poder provar
Quem o faz, de certo não possui inimigo;
No mais tem tantos tipos de amor
Tem aqueles ciumentos
Ora tem aqueles que curam a tamanha dor
De estar só, e de repente rodeado de ternura vivendo;
No mais o que se encontra em meu peito, é pura intuição
Tipo, aprendi com mamãe não pode brincar de amar
Afinal vale muito um coração
Pra qualquer um entrar;
No mais... só quero declarar
Que meu coração ta aí pra fazer morada
Primeiro Jesus já esta e sempre vai morar
por isso te peço não seja só minha namorada
Mas seja aquela que um dia eu sonho em pra sempre amar
Tanto faz.... mas no mais!?
30 de abril
“Escrevo-te estas mal traçadas linhas meu amor porque veio a saudades visitar meu coração”. É assim que Erasmo Carlos começa a música A carta, a qual compôs com Renato Russo, mas eu acredito que eles não iriam se ofender com o fato de eu dedicar essa música para você. Eu dedicaria toda poesia do mundo a você se pudesse. Eu escreveria cartas e mais cartas se isso trouxesse você para mim. Seria tão lindo, tão épico se eu lhe mandasse uma carta e você de repente respondesse docemente e dissesse que sempre me amou, dissesse que foi um idiota e que fez isso só para se achar para os seus amigos, mas que seu coração conta outra história. Dissesse que seu olhar conta outra história. É difícil entender a complexidade de meus sentimentos, meu amor sem fim e o ódio que inflama. Eu já não me conheço e me vejo fazendo coisas idiotas que eu mesma condenaria ano passado. Por exemplo ontem depois da aula eu te liguei. Eu liguei para sua casa e você atendeu. Meu mundo inteiro parou naquele momento e eu ouvi você repetir “alô” diversas vezes quando o que eu queria era dizer “eu te amo” quando eu queria que você dissesse que me amava. E isso foi ridículo, ridículo, ridículo! Depois eu liguei para Sandra e contei o que tinha feito e ouvi ela me chamar de idiota sem parar pensando que merecia um sermão da minha amiga pois eu havia sido louca. Imagina se você descobre se sou eu? Imagina se você nem descobre que sou eu. O Luís do segundo ano contou ontem no recreio que você falou de mim para ele e ele disse que quando você falava de mim era diferente. Disse que pelo jeito que você falava parecia que você gostava de mim. Meu coração se inflamou com essa informação- que eu nem sei se é verdade- e eu fiquei toda agitada. Frejat canta “eu não sei dizer te amo” e traduz tudo o que eu sinto. “Se você fosse calmaria eu seria temporal”. “Eu não se dizer te amo”. Eu aprenderia mil línguas- até mandarim- para dizer que eu te amo se isso tornasse tudo mais fácil, se você fosse rir e me puxar em direção a seus lábios. Será que você também não sabe dizer “te amo”? Eu sei que eu não sei. Eu nunca disse pessoalmente, de verdade, olhando para a pessoa face a face. Eu ficaria pálida, desmaiaria e faria o maior papelão. Se eu tivesse certeza de seu amor eu gritaria, eu arriscaria pular, arriscaria passar vergonha e falaria, cantaria, gritaria com toda força de meus pulmões como eu te amo. Como eu ardentemente te amo. Eu tenho vergonha de dizer que eu decorei seu número- só para se precisar- mas sejamos realistas, quando é que eu precisaria? Nós não fazemos trabalhos juntos nem nada na escola. Na verdade, quando a professora começa a falar “trabalho” a Lola gruda em mim como uma sanguessuga e não deixa ninguém chegar perto. Eu deveria te dar um gelo, eu sei- se isso fosse fazer você correr atrás de mim- mas eu não sei porque é tão fácil ignorar outros garotos e não você. Você tornou o mundo um lugar bem difícil para mim, sabe? Eu não consigo amar mais ninguém. Eu penso- com muita integridade- muitas vezes em tentar descobrir se você ama alguém para assim ajudá-lo a ficar com ela talvez, mas a quem estou querendo enganar? Eu não sou tão evoluída assim, nada disso. Eu quero que qualquer garota que olhar para você arda no mármore do inferno e eu quero ser a única e dizer te amo, te amo, te amo, te amo!
02 de julho
Meu Querido Josh,
Escrevo para lhe dizer sobre o amor que pulsa no meu peito, o amor que arde dentro de mim e me dilacera em milhões de pedacinhos sob o asfalto. O meu amor é doce e é todo seu. Sinto como se jamais pudesse haver ninguém mais exceto você e me envergonho em dizer que eu perco o sono pensando em você. É que eu não sei como dizer que eu te amo tanto! É que como Cazuza, eu preciso dizer que te amo, mas não sei como pois não existe um manual de instruções para dizer a uma pessoa como agir numa hora dessas! Seria tão mais fácil eu mandar uma de minhas infinitas cartas de amor e deixar que as palavras falassem por mim e – quem sabe- invadissem seu coração com doçura. Quem sabe? Eu sou tão sua e você nem sabe! Eu sinto uma necessidade dilacerante de gritar esse amor aos sete ventos e explicar, tentar ao menos, como meu amor é seu e como eu queria que você me quisesse também. Tanta gente quer tanta coisa e eu só quero você. Meu amor é simples, mas não é simples dizer o que sinto pois me parece que se eu falasse por horas não seria tempo suficiente para lhe explicar meus sentimentos. Sentimentos se explicam? Eu acho que sentimentos são inexplicáveis, assim como eu, assim como a adolescência e o amor a gente somente sente. O amor é um salto de fé em um abismo e eu salto sem saber o que me espera. Eu sei que pareço tola e você certamente dirá que eu sou, mas meu bem, é o amor que me faz tola e me faz perder os sentidos! Por isso escrevo tão desajeitadamente tentando buscar inspiração e palavras para dizer aquilo que não se explica e somente se sente. Eu preciso dizer que te amo tanto! Você me dirá que sou idiota, mas eu no momento não me importo. Eu não sei se rirá de mim ou se será educado ou se- talvez- vá me segredar que sente o mesmo? Por que eu sinto que você se sente exatamente como eu? Eu sinto seu amor como algo confuso e indefinido, como a melodia de um desenho incerto de Erico Veríssimo que viaja pelo ar buscando, analisando se há reciprocidade e eu lhe juro que há! Se me segredar que há outra, no entanto, eu já não sei como irei reagir e não sei se a doçura não me empedrará nas veias e me tornará amarga como um leite que azedou. Eu não sei se meu amor é extenso o suficiente para desejar que você seja feliz com outra. Acho que não sou tão evoluída assim. Enfim, minha carta era uma experiência para encontrar palavras para me declarar para você, contudo, eu não as encontrei. Talvez eu saiba o que dizer quando a hora chegar. Talvez eu paralise e faça papel de idiota. Eu só sei que eu te amo tanto!
Sua Annie.
O Amor tudo crê
Tudo é muita coisa
O Amor tudo espera
Tudo é muita coisa
O Amor tudo suporta
Tudo é muita coisa
Ser pleno em qualquer um desses requisitos
Exige fracassar miserável nos demais
Tudo é muita coisa
E ser humano é pouca coisa
Concluo,
Amar não é humano,
É dom de Deus
Luzia de Queiroz e Oliveira.
Lugar vazio de amor, de alma e de espírito, lugar onde roubaram a minha alma a minha história e a minha vida. Lugar onde manipulam as pessoas e consigo levam a sua essência. O lugar onde os outros dizem quem você é sem você ser de tal jeito dito, o lugar onde sempre os outros são os melhores, o lugar onde você é chacota e qualquer coisa é vitimismo.
Você nunca pode permitir alguém ter poder de dizer quem você é, você não pode dar esse poder as pessoas, sair desse inferno foi definitivamente o meu maior sonho já realizado na vida.
Não consegui te dizer,
O quanto te acho linda.
Talvez eu nunca vá conseguir,
Mas eu tenho esperança que você vai perceber ainda.
Talvez você não vai nem terminar de ler,
Não vai querer ver o fim,
Mas eu vou continuar pensando assim,
Vou continuar te admirando muito.
Existem poucas pessoas assim como você nesse mundo.
O seu sorriso me chamou muita atenção,
E o seu jeito mexeu com meu coração.
Desculpa se eu te a atrapalhei,
Mas eu queria que você soubesse o que eu acho de você.
Desculpa também se você tem namorado,
Não quero confusão contigo, isso não vem ao caso.
Muito obrigado pela sua atenção,
Eu tinha que te escrever isso,
Já fazia alguns dias que me apertava o coração.
Um abraço,
Tenha um ótimo dia,
Menina linda,
Seja sempre essa pessoa cheia de alegria.
Opostos
Mostra-me a luz, mas leva-me para as trevas
Me diz pra não lutar, mas deixa-me em meio a guerra
Mostra-me a flor, mas despedaça-lhes as pétalas
Me faz sentir o amor e a dor que tu carregas
Que contraste antagonista que insiste em nos rodear
Leva-nos no céu, mas é no inferno que iremos ficar
Mas então,
Se o mundo é feito de opostos, e a física diz que os opostos se atraem
Que sejamos dois opostos, e juntos descansemos em paz.
Dia de faxina
Havia tempos eu precisava fazer uma faxina em mim.
Me desfazer daquelas coisas que vamos acumulando nas gavetas e prateleiras, tralhas socadas numa caixa jogada no chão.
Jogar na lata do lixo pensamentos, mágoas, tristezas e falsas esperanças. Tirar o pó do sorriso, a ferrugem de sonhos adormecidos e limpar as vidraças da alma, para ver o mundo com clareza.
No fundo de uma gaveta, achei a carta de amor que nunca enviei, aquele adeus que nunca esqueci e algumas lembranças que não quero lembrar.
Na prateleira superior no meio de um livro que nunca li, as pétalas da rosa murcha pelo rancor, lembretes de dividas de amor – e uma foto – que lembrou um tempo de sorrisos largos e tardes de sol.
Na fotografia encontrei o sorriso que virá, e numa caixinha no fundo do armário, meus sonhos esquecidos e alegrias pretendidas.
Fui tirando tudo que não prestava e colocando num saco de lixo, desejos contidos, palavras rudes, gestos fúteis, solidão, desamores, arrependimentos, ódio e um amontoado de mágoas. Um a um, prontos para partir rumo ao nada.
No meio de tantas coisas encontrei preciosidades, um por de sol a beira mar, aquela música que faz chorar, um afago do pai, um colo de mãe, o primeiro beijo. Olhando e lembrando de cada um daqueles momentos, fui selecionando e fazendo minhas escolhas. Abri a gaveta especial, aquela onde se guarda o que se tem de melhor.
Comecei a arrumar e limpar, com cuidado acomodei o amor, dei um brilho no olhar, e arejei a fé, os desejos foram passados a limpo e alojados junto com a pasta das metas. E antes de fechar apliquei algumas gotas de esperança.
Algumas lembranças, medos, ansiedades e sofrimentos, coloquei em uma caixa pra avaliar melhor, mas acho que amanhã o destino dela. Será o lixo também.
Aquelas preciosidades deixei bem a mostra, com as lembranças de infância, bem ao lado da minha capacidade de amar e recomeçar.
Venha, me dê mais uma noite ao teu lado, sente-se como e me deixe te olhar, sentir teu cheiro. Vamos falar bobagens e sorrir um do outro, isso me faz feliz, fale do mundo e conte-me seus planos e sonhos, fale de nós.
Vamos fazer do errado o certo e nos permitir e nos redescobrir, tentar esquecer os medos e receios que o passado nos deu, vamos nos perder para nos reencontrar, hoje só quero te fazer feliz e mais nada, te ver assim é tudo não é precisa mais nada.
Gosto quando você me olha e me entende é como se observasse o que a em minha alma, quero sentir-me assim sempre como o frio na barriga a cada encontro, as estrelas estão sumindo ao amanhecer desta noite que nos une, mas podemos sonhar com outras noites e ver o sol nascer para que uma vez mais eu possa amar você.
Estas são apenas palavras que não tive coragem de dizer, eu amo você.
(http://escritosdopanda.blogspot.com.br/)
Não é fácil te descrever, impossível te resumir, pois você é como um quebra cabeça com peças infinitas que pouco a pouco se revela, mostrando-se cada vez mais bela, tão simples e ainda sim complicada, com seu jeito lindo de ser.
Aos meus olhos você é um mar escuro que esconde inúmeras riquezas, não posso ficar apenas na superfície sem me entregar, então mergulharei fundo para encontrar a perola.
Seja você a rosa ou o espinho, rosa linda que encanta com beleza e perfume, espinho que machuca, mas para proteger a rosa.
Quem não se determinaria a montar dia a pôs dia esse quebra cabeça? Quem não se arriscaria a ir tão fundo por esta perola? Quem não se machucaria nestes espinhos para sentir o perfume desta rosa?
Estas palavras não são o suficiente para descrever o que sinto, mas sabia transcende o amor.
http://escritosdopanda.blogspot.com.br/
Corredor Oculto
Agora desço e repouso em teus braços, perante teus olhos revelei meus sentimentos, meus desejos, e porque não minhas mágoas?
Voltamos alguns anos atrás e juntos buscamos entender o passado. Foi complicado pra mim relembrar o que estava tão distante, mas que bem ali na minha frente, tornara tudo tão mais vivo... Te expliquei o que realmente havia acontecido, de que forma e o porquê, e você pareceu entender, foi possível notar seu leve sorriso discreto, porém verdadeiro.
Foram os melhores 40 minutos da minha vida, mas ainda sou acorrentado ao passado, como se eu me recusasse a desprender-me daquela memória, aquela noite.
É como se minhas lembranças fossem guardadas em um corredor longo e estreito, completamente escuro e sombrio, mas lá no fim do corredor, entre todas memórias escuras e solitárias, é possível notar que há uma luz iluminando uma única lembrança.
Caminho em direção a ela e revivo a minha mais cruel e melhor memória... Ah, foi o dia mais estranho, confuso, alegre e satisfatório da minha vida, éramos Eu e Você, uma casa e um "banheiro", e foi lá que pude pela primeira vez descobrir o que era a felicidade, foi com teu beijo doce e carregado de amor que vivenciei uma ilusão, a ilusão de que um dia, apenas um único dia, você seria minha, que o meu coração podesse ser teu, e foi teu...
Mas você não somente o quebrou, foi alem disso, você despedaçou e o jogou do alto de um penhasco, sem se importar com meus sentimentos, medos e alucinaçoes, os anos se passaram e eu pude te perdoar, e aquela chama perdida no vazio que você deixou, pode novamente ser reencontrada, e num passe de Mágica: você estava ali.
Novamente em minha frente, e era a minha ultima oportunidade de revelar o que eu sentia por Ti, e baixinho eu disse a Você "Eu ainda te amo...", mas você não falou nada, só trocamos olhares e sorrisos, e juntos prometemos guardar as coisas ruins dentro de um "baú".
Mas coisas ruins não se guardam, simplesmente se jogam fora, e eu as joguei bem pra longe, mas você as guardou novamente dentro de seu peito, não entendo por que.
Enfim, talvez um dia, sentados abaixo de uma árvore, iremos sorrir ao lembrar destas lembranças, das nossas coisas de criança, das brigas e palavras desnecessarias, mas agora, com lágrimas nos olhos, digo adeus a Ti, que tu possa encontrar o teu caminho repleto de alegria, enquanto a mim, só restarão lembranças daquela noite fria e longa...
Talvez eu esteja caindo de novo
Mas tão rápido?
Porque?
Talvez seja a forma que eu me encaixo perfeitamente em seus braços
Ou como nosso assuntos nunca acabam
Uma vez me disseram que a melhor coisa da vida era encontrar
Alguém que você possa falar de tudo
Sinto que posso fazer isso com você
Mas por que me parece tão ruim nos imaginar juntos ?
Admitir que sinto algo?
Talvez eu tenha algum tipo de trauma
Ou você não me dá abertura
Parece que toda vez que nós estamos indo bem demais
Você para
Pensa
E ignora tudo o que aconteceu
Usando a desculpa mais idiota possível para se afastar
Mas por que eu sinto tanta falta de abraços e beijos sem compromisso
Me sinto tão idiota
Tão tola por ficar feliz apenas porque você me beijou
Agora percebi o quanto a nossa relação é paradoxal
Sinto que posso lhe dizer tudo
Mas ao mesmo tempo não posso lhe dizer o mais importante
o quanto eu estou caindo outra vez
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