Carta para a Pessoa Amada
+Q Teólogo
Lúcifer, o Diabo, antes Satanás, ainda que caído é um anjo e foi o querubim da guarda, grandioso entre as criaturas celestiais. Ainda que do mal, como todos os anjos é um mensageiro e ele é em seu nome o 'portador da luz'. De anjo também é chamado o teu guarda, o teu bem e o teu amor. Anjos todos são, mas nem todos te querem bem. Assim também são todas as pessoas, ainda que seres humanos nem todas são ou fazem o bem.
São Paulo, cidade da paixão
É onde vive uma gostosa, a tentação
Seus olhos são negros como a noite
E seu sorriso é tão brilhante
Ela caminha pelas ruas com graça
E todos os homens a olham com a cara
Ela é linda e sensual, um sonho
E todos querem fazer dela o seu bem
Ela é divertida, mas também é inteligente
E seu jeito de ser é tão cativante
Ela é uma mulher forte e independente
E nunca deixa ninguém a desrespeitar
São Paulo é uma cidade grande e agitada
Mas ela é a estrela mais brilhante
E todos que a conhecem são abençoados
Por ter essa gostosa como amante
A placidez do teu semblante
na graça do teu rosto
mostra a liberdade do teu espírito,
que a tua veemência está em constante atividade
como se tivesse vindo de um paraíso
ou fosse na verdade um ser celestial, em todo caso, és uma pessoa incrível que faz desprezar aquilo que é banal.
O Peso Maior –
São tempos de abandonos:
alguns cruéis, outros
necessários.
Alguns outros cruéis e
necessários.
É um mundo dividido
entre os que ferem e
os que são
feridos.
Entre os que ferem,
há também
feridos.
Entre os feridos,
muitos que
ferem.
Não está fácil para
ninguém, mas os bons
— sobretudo os bons —
carregam o peso maior
da vida.
Uma vez eu conheci uma pessoa
E até de madrugada fluía conversa boa
Sempre que eu perguntava, ei ce tá fazendo o quê?
Falava, eu tô fazendo nada só falando com você
Vários papos de futuro altas horas na ligação,
Pensava Deus e muito bom boto na minha vida um mozão
Tinha um sorriso perfeito,uma beleza indescritível,
Falei dela pra minha mãe
Olha aonde chegou o nível
Do nada ela fica estranha, sentimento mo profundo
Demorando a responder
E eu respondendo em 3 segundos
Um Belo dia ela sumiu, me bloqueou em tudo,
Achei que era a pessoa certa
Novamente eu me iludo
Um Quase Amor (Eterno?) –
Estou tentando me desfazer
do sonho do quase-amor-eterno
que fomos.
Porque fomos linhas de um quase
poema (imortal);
Fomos versos de uma quase canção
(atemporal);
E fomos sonhos de um quase amor
(eterno?).
É estranho:
Às vezes eu sinto, eu sinto, como
num susto, que a gente está
tão perto, tão mais perto.
Tão perto como nunca, ainda que tão
longe como sempre.
Ainda ontem,
a brisa do fim de tarde
me trouxe o teu cheiro, e eu lembrei
o teu rosto, o teu riso, o teu gosto,
o tom da tua voz.
Eu te amo! — e isso dói.
CONFISSÃO
Existem sentimentos que pela sua intensidade, alvura, candura, clareza, pureza, chama e flama, não tem termos específicos para serem definidos. E pela forma natural que se expressa, a melhor maneira de se fazer sentir o peso dessa verdade é olhando estoicamente nos olhos de quem benqueres e deixar que os mesmos digam em silencio:
Gosto Muito de Ti Pessoa..!!!
PESSOA CERTA, AMOR ERRADO.
.
Não consigo dormir porque me perco em pensamento
Minha mente fixa seu nome e não consigo tirar
Não consigo mas fingir que nada sinto por ti
Sempre que a vejo a desejo, eu te desejo e desejo.
Te vejo e te quero, estas perto mas não te tenho.
Como ter você? Oh vida injusta
Como ter alguém que já a temos?
Como fazer-te ser minha se nem pensas nisso?
Como buscar seu reconhecimento, se tudo que vejas é amizade?
Fico pensando confessar-te
Mas meu orgulho me trava, minha alma grita por dentro.
Oh coração valente, amador, amando a pessoa certa oh amor errado!
Oh vida! Não cansa de me ver a sofre
Meu coração sofre de tanta paixão para não compartilhar
Oh Vida injusta porque me atormentas?
Se meu coração só quer ela para amar.
Ahh saudade idiota de ti quem amo, minha bela dama
Estou apaixonado por quem não deveria?
Não, então porque sofro, porque meu coração lamenta sempre?
Oh my dear, meu coração valente chora por ti!
Por não saber o que fazer, nem o que dizer.
Procuro pelas palavras para dizer-te que estou apaixonado
Mas tenho medo da rejeição, mas como saberei
Que ela não sente o mesmo
Se quando nos olharmos sinto atração, química, paixão.
Quando vás, quero te por perto novamente.
Tenho medo que vás e já não voltas
Tenho medo de te perder sem mesmo te ter.
O maldito coração, porque me causas tanto sofrimento?
Irei a busca da coragem para confensar-te
Achei coragem para dizer-te que...
Coração Timido oh minha querida, minha bela Dama!!!
Estou apaixonado por ti.
E quando uma pessoa entra na sua vida,
Entrou e se encantou...
Faz você sorrir...
Faz com que você se sente seguro(a)...
Faz você se sentir apaixonado(a)...
Faz com que vida tenha sentindo...
Faz um norte se torna um paraíso...
Faz lágrimas se torna sorrisos...
Faz angústia se tornar prosperidade...
Faz inúmeras coisas...
Faz essa pessoa deixar de olhar para o chão, e olhar para você dentro de ti, esse pessoa é você mesmo(a)... O espelho nunca quebra se olhar para nós.
JPS...
Uma pessoa que demorou pra perceber,
mas, finalmente, chegou este momento
e hoje sabe que não foi em vão
a sua dor,
tenta deixar de lado a lamentação,
convertendo os danos a seu favor,
tirando alguma lição, apreciando o que já conquistou, dando mais amor a si,
mesmo sabendo que outros desafios virão,
pois, graças ao Senhor, está ficando mais forte a cada decepção,
tanto que tem dado mais atenção
ao que a faz feliz de verdade,
a coisas que não têm preço,
quer reciprocidade,
sinceras demonstrações de apreço
já que a vida passa tão rápido
e não deve ser desperdiçada
com amargos lamentos.
Cegos de Coração –
É bem provável que a grande maioria
das pessoas que veem as coisas,
simplesmente não
as sinta.
Por isso todo esse desapego nos
desejos e gestos;
Por isso toda essa superficialidade
nos gastos e gostos;
Por isso todo esse desperdício,
toda essa futilidade, toda
essa cegueira.
Talvez sejam esses, cegos de coração.
Tu és uma mulher preciosa,
que está se fortalecendo
graças ao Senhor depois de algumas angústias
tanto que alguns até pensam
que és de ferro,
mas é a fé e o amor que te movem,
que te fazem querer ser uma pessoa melhor,
não do que os outros,
mas uma versão melhorada de si mesma,
pois viver é uma constância
pra uma alma intensa.
Ela não é a mesma de antes,
estás diante de uma nova mulher
que, hoje, consegue perceber
o quanto que é linda,
aceitar-se como é,
enxergar-se como uma benção divina
e com sua essência liberta,
está mais destemida a realizar
seus sonhos,
outrora, aceitou desprezo,
agora sabe do seu valor
e é o desejo de muitos,
mas, graças ao Senhor,
o seu amor próprio está elevado,
está ciente que é uma pessoa incrível
e que não merece sentimentos amargos,
então, só quer aquilo que for recíproco.
O Inferno de Um Amor –
E enquanto aquela velha angústia
— intimamente — despedaçava
minh'alma que, por vezes,
já não reagia mais,
eu pensava:
O grande risco eram as grandes paixões confessas — com suas urgências,
suas entregas, suas intensidades —
dolorosa e amargamente
silenciadas, quebradas,
emudecidas.
Assim,
o inferno de um amor é a mistura de
rejeição e esperança, transformada
em ciúmes, ódio e saudades.
E não há poesia pra isso.
Seja uma pessoa do bem
Você é muito bonit@? Legal, mas seja uma pessoa do bem.
Você é ric@? Legal, mas seja uma pessoa do bem.
Você conseguiu adquirir muitos bens esse ano? Legal, mas seja uma pessoa do bem.
Você é popular, conhecid@ ou coisa e tal? Legal, mas seja uma pessoa do bem.
Você conseguiu realizar alguns pequenos sonhos ao longo da sua vida? Legal, mas seja uma pessoa do bem.
Não importa a sua beleza física, o seu dinheiro, os seus bens acumulados ou a sua popularidade... Tudo perde o sentido quando você não é uma pessoa do bem.
Seja gentil, elogie, dê apoio, se importe com os outros. Empatia é uma qualidade que enriquece o ser humano.
A vida é linda, uma dádiva de Deus, mas ela precisa de pessoas que façam a diferença no mundo.
Seja um ocitocinado! Faça o bem e em troca terá picos de felicidade.
Feliz 2022!
O Peso do Vazio –
Os dias de dor e solidão em
que eu ainda encontro
a luz da escrita,
são dias ruins,
mas não são
os piores.
Os piores dias são aqueles
em que há a angústia,
o sofrimento,
e falta-me a ideia,
a palavra.
Nesses dias
eu meio que sinto um
gosto precoce da morte
ou, talvez,
do processo de morrer.
Uma espécie de erro:
um espaço não habitável,
habitado por algo — ao mesmo
tempo íntimo e desconhecido.
Um estranho peso:
o peso do
vazio.
Instante Infinito -
Estou com excesso de palavras
presas ao peito.
Excesso de vontades vorazes
— abraços e beijos não dados —
e uma falta gigantesca de qualquer
coisa nossa.
É uma canção por terminar,
um verso por concluir,
um... quase
isto.
E no meio disso tudo,
no instante infinito que
separa a gente,
eu quase não
existo.
Mundo do Desconhecido —
Eu devo desconhecer completamente
o caminho. — qualquer caminho.
Até o mais óbvio... ora, não é possível!
Eu não sei como chegar quando
nem sei aonde ir.
Minha mente viaja por milhares de quilômetros,
através de séculos, de sonhos,
mas eu não saio do conforto (incômodo)
do meu quarto — que é só um modo seguro
de se morrer (sem se viver),
em paz.
Os quarenta estão logo ali, e a saúde
não anda lá das melhores.
Amores sem amor;
Sonhos que só sonho;
E amanhã é domingo
(de novo).
Tenho tido insônias e pesadelos;
Tenho tido instante raros de alegria
e monstruosos momentos de decepção;
Tenho tido pesadas ressacas
de gente.
Preciso, urgentemente, começar a escrever
e lançar-me ao mundo do desconhecido
(de céu, abismo e chão),
como um escritor que vai morrer,
para que este, então,
não morra.
Dezembro dos Nossos Anos —
Sentia algo, como uma estranha sensação, ainda sem nome,
que me vinha, mas eu não a alcançava para,
de alguma forma, significá-la.
Talvez fosse por se tratar de um fim de tarde
em que, em mim, afloram-se todos
os sentimentos e, neste turbilhão
de sensações,
eu invento e reinvento-me,
mas, enfim (menino do que sou),
só sei ser eu.
Talvez fosse porque era um sábado,
e eu havia esquecido de que era
um sábado, e que aos sábados,
nascem e morrem-se instantes
e eternidades.
E penso também que fosse porque estávamos
em dezembro.
E sabendo que os dezembros querem e têm-me
comovido e devoto,
além de me lembrarem os sábados
e os fins de tardes,
cabe aqui dizer (por entrega e ofício) que,
há alguns instantes, eu houvera lido
um conto de Clarice,
que me pós a observar pela última janela
do meu quarto de minha adolescência
(perdida),
o derradeiro e mais sublime raio de sol poente
do fim de tarde de um sábado,
num dezembro distante
dos Nossos Anos.
Eu ainda sinto, e ainda não sei o que sinto, mas aceito.
Afinal, nunca soube, muito bem, explicar a maioria
das coisas que sinto.
Acho que é por isso que as chamo de...
Poesia.
Uma Xícara de Café —
Uma xícara de café com (exageradas),
cinco colheres de açúcar, esfria (solitária),
na mesa da sala.
Olho-a com algum desconforto
e demasiado respeito. — é café.
Segundos antes, de súbito, ela precisou abandoná-la ali (com o café
ainda quente, ainda por provar...
querendo, desejando-o).
Ela agora atravessa o corredor,
vai até a sala principal, e volta (ritmada), cruzando os meus olhos de menino pagão, em passos debochados.
Que demora! — quantas pessoas
mais (e más) surgirão ainda
para segurá-la por lá?
Quantos papéis (documentos), ela
precisará dar conta até a
parcial liberdade?
Quantas eternidades cabem
neste instante infinito que
nos separa, ó Tempo?
E então volto os meus olhos para a xícara
de café (agora já frio),
que espera, espera... espera-a,
mas não tanto o quanto eu.