Carta para a Pessoa Amada
Composição
Olá minha doce e amada,
Porque é fácil escrevê-la em cada verso?
Simplesmente porque és canção por onde passa,
Sua delicadeza é como oceanos de sonhos e corais a enfeitar,
Todo esse mar de realidade que vive por ti a cantar.
E por um segundo são imortais para o coração que vive a toda velocidade,
Bebendo da sua mocidade esse néctar doce da sua jovialidade...
E se rolar um beijo esteja escurinho e os querubins apague as luzes da cidade,
Somente para que o nosso amor seja pura fertilidade
Para as estrelas que inspira nós amantes de verdade.
De onde vem essa maturidade de revelar tanta sensualidade,
tu és jardim em flores por onde passa.
E o seu cheiro logo se é visualizado com amor,
e vira composição na mente do compositor?
Tu és a mistura de desejos, emoção a todo vapor!
Onde tem o brilho do seu riso ali mora a paz interior.
Vem silenciosa e para ficar dentro de mim,
E não se esmoreça meu sonho meu amor se a vida quer assim...
08.10/01/2022
Wittmarsum
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão poético
da nossa Pátria amada.
Descanso dos guerreiros
no jardim do príncipe,
Minha poesia sublime,
Nova África e estrela azul
talvez que amo a cada
dia mais mês a mês.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de ternura
da nossa Pátria amada.
Com apego as origens,
garra e união aqui
no nosso Vale Europeu
ergueram cidade
nesta Pátria sagrada
onde vive a liberdade.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de paixão
da nossa Pátria amada.
Reverencio a sua gente
que sabe ser acolhedora,
a Natureza embaladora
e os teus sabores bem
postos na mesa e tudo
aquilo que fostes, és e serás.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão amor
da nossa Pátria amada.
Ingratidão
Ingratidão és tu mulher amada, que de tantos feitos nem é beijo e nem é nada.
Enquanto dormes acordado estou e quando acorda, me cubro de tão cansado tentando me proteger de todo mal que vem de ti.
Ingratidão é o teu teatro, encenando a Fátima em oração; quando a cortina da verdade se abre tuas mentiras vão ao chão.
De tristeza pensei em tirar minha vida, tolice a minha!
Tu já fizeste isso de maneira devastadora.
No fim de minha jornada deixarei contigo nossas duas maiores riquezas, também meus sonhos e minhas tristezas que guardarás como troféu na parede blindada com tua maldade!
E defronte a porta para eternidade que eu perceba no novo ciclo de vida a energia do Paraíso muito diferente do inferno que vivi ao teu lado.
Amada me diga, como acabar com essa intriga.
Talvez a culpa seja do amor, pois se não fosse pelo amor não haveria dor.
Quem sabe de outra forma, em outra oportunidade, mas não nessa realidade.
Devia ter apenas falado a verdade, deixado de lado a vaidade.
Assim quem sabe ela me amasse de verdade, quem me dera se já não fosse tarde.
Poderíamos ter nos amados pela eternidade.
Galvão
Galvão, amada da minha vida,
a Campina da Saudade
o teu surgimento explica
da fazenda que se ergueu cidade.
Galvão, adorada da minha vida,
estância querida do Grande Oeste
da nossa Santa e Bela Catarina,
um belo presente que Deus me deu.
Galvão, querida da minha vida,
teus caboclos, italianos e alemães
da História ergueram terra brasileira
onde a paisagem campeira cativa.
Galvão, preciosa da minha vida,
à partir de você dá para querer
ir ao redor nas cascatas, corredeiras, cânyons e conhecer a região,
para depois voltar querendo mais
é ficar na tua proteção e plena paz.
E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa: uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; fixo os mínimos gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos; mas ao ouvi-lo, não o escuto, estou pensando noutra coisa, e o que menos colhi da conversa foi a noção do que nela se disse, da minha parte ou da parte de com quem falei. Assim, muitas vezes, repito a alguém o que já lhe repeti, pergunto-lhe de novo aquilo a que ele já me respondeu; mas posso descrever, em quatro palavras fotográficas, o semblante muscular com que ele disse o que me não lembra, ou a inclinação de ouvir com os olhos com que recebeu a narrativa que me não recordava ter-lhe feito. Sou dois, e ambos têm a distância – irmãos siameses que não estão pegados.
Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade. A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. [...] O homem que se torna célebre fica sem vida íntima. Tornam-se de vidro as paredes da sua vida doméstica. [...] É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade. [...] Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê-lo. Deixar-se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo-instinto selvagem de querer dar nas vistas e nos ouvidos.
Ah, sua boba. Eu sei que você está cansada de tudo, perdida nesse turbilhão de sentimentos que te paralisam. Ah, ninguém te entende, eu sei! Não queira tudo agora, queira apenas voar por cima dos seus próprios destroços e ver que, apesar de tudo, ninguém pode calar teus pensamentos, teus diálogos internos, tua recomposição!
O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito, a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para os outros. Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil à primeira vista compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma. Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior, e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito. O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção.
Pessoas são intituladas criminosas quando roubam alguma coisa de alguém. Mas e quando roubam uma pessoa da própria pessoa? Eu digo quando rouba a parte racional, rouba o pensamento, a vontade e tudo mais que for derivado do coração. Porque depois disso, a pessoa roubada se torna despida. Despida da razão, de qualquer mascara que cubra quem ela realmente é. Torna-se uma pessoa, somente isso, sem farsas, decorações ou enfeites. É ela – e somente ela – dessa vez sem fingimentos, com todos os medos e desejos mais profundos a flor da pele, exalando de todos os poros, a vontade de viver. Ela se torna vulnerável. Vulnerável aos toques, palavras e gestos desse criminoso que roubou toda a sua proteção. E com isso faz dela o que quiser. Não que eu nunca tenha sido roubada, mas dessa – somente dessa – vez, eu queria que me roubasse. Roubasse e me levasse embora dessa rotina perturbadora que eu venho passando há tanto tempo, e que me levasse pra longe, nem que eu tivesse que passar por pontes de madeira por cima de altos abismos, porque mesmo se eu caísse, quem sabe com você – desse jeito tão leve, tão nu e cru que eu me encontro – eu aprenderia a voar.
"A impossibilidade de finalmente entendê-la, e saber o que falar pra ela na hora exata, o que não falar, é tudo muito improvável, muito acidental, ela é meio desastrada, cá entre nós, ela tem um queda por desastres, meu plano com ela é simples, se der errado, dane-se, tento outra vez. É estranho, ela deveria ter vindo com um manual, sei lá, umas dicas, mas, ta tudo bem, pra uma pessoa apaixonada por idiotas, com uma habilidade peculiar de confundir as pessoas, e por ter um aptidão por desastres, ela ganhou pontos comigo. Foi desenhada assim, toda sei lá, só pra me fazer feliz. Se você passar um dia com ela, não vai entender 1% do que eu to falando, se passar uma vida com ela, vai continuar no 0x0. É que, ela é um livro inacabado, a parte “tcham” da história, ela acaba comigo, me sinto completamente desprotegido. Mas, ela foi feita pra mim, eu só não sei como dizer isso pra ela."
Aprendi com o passar do tempo e a maturidade trazida pelos dias, que meu Pai em todos os momentos da vida demonstrou seu amor por nós em atitudes silenciosas; chorou por dentro nossas dores, torceu sem fazer alardes. Enquanto tecíamos nossa história, ele produzia a linha, enquanto levantávamos as paredes de nossos sonhos, ele era nosso alicerce, enquanto chovia lá fora, ele era nosso abrigo.
Sábado é meu dia de fazer uma faxina. Não sabia por onde começar. Resolvi começar por dentro (de mim). Livrei-me dos acúmulos, do pessimismo, dos pensamentos negativos; livrei-me de coisas que já não fazem o menor sentido. Tire o pó daquele quadro de família; acendi uma vela nos lugares mais escuros, fiz uma prece, cultivei o que me faz feliz, me sentir vivo. Depois fui cuidar da casa.
Tem amigos que passam dias sem dar notícias, ou, até mesmo, moram quilômetros de distância. Mas temos a certeza que há um encontro diário entre nós dentro do coração. Esses tem endereço certo, casa segura. Porque descobrimos como tempo e a distância que o amor não sabe nada de matemática.
A gente tem que nos revestir todos os dias com o nosso próprio amor, com a nossa própria coragem, com a nossa própria energia. Todos os dias temos que pensar positivo e correr atrás dos nossos sonhos. “Matar” um, dois, três... leões. Todos os dias a gente pode sim dar mais um passo, subir mais um degrau.
Eu não quero saber se você é rica ou pobre, eu amo você de qualquer jeito, irritada ou feliz, não quero saber o que você fez no passado ou deixou de fazer, penteada ou descabelada, quero cuidar de você, eu só quero ficar com você eu só quero te fazer feliz e caminho contigo para juntos caminharmos para Deus!
Então compreendi perfeitamente o que gerava a dor. Não era o corte com a ponta da faca, a topada na quina da cama, o amigo que não liga mais, o café que sujou o fogão, as palavras duras, as notícias na tv, obviamente isso soma-se ao fardo, mas não é ele em si. A dor era gerada pela sede insaciável do nada. Pois quando não se tinha o que queria sofria e quando conseguia almejava outra coisa para sofrer. E é por essa sede que os humanos consomem seus dias, pelos futuros que nunca virão ou que serão fadados quando chegarem. E a maior idiotice era perceber: eu também era um desses tais que nunca estava de barriga cheia.
Essa conexão de estrada nunca vai em linha reta, está sempre cruzando caminhos do qual me fazem entender o motivo por qual tais coisas ainda não deram certo ainda, mas que mostram sonhos do qual está interligada. Que se acontecesse aquilo que eu queria no momento eu iria perder as maravilhosas do qual essa conexão tem a me mostrar.
E então aquela sensação de impotência vem de repente e lhe arrasta por horas a fio. Você não sabe porque ou de onde, só vem, como se nada tivesse um destino ou objetivo. Como se a morte já tivesse lhe atingido, e lhe atingiu de certo modo. Estamos todos jogados na vida sem certeza de para onde vamos, o resto são apenas especulações.
O que é o amor? O amor nada mais é do que você saber dividir as suas emoções com a outra pessoa e saber a ouvir também,é fazer o possível para fazer a outra pessoa sorrir,mesmo que tenha a pior dor guardada,é saber esperar,sem saber ao certo quanto tempo,é mesmo chorando ao vela com outra pessoa,ter a alegria de vela feliz,é,mesmo sabendo que você pode nunca tela com você,se contentar com apenas um sorriso seu...