Carta de São Paulo a Coríntios

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⁠UM AMOR NATURAL DE SÃO PAULO

Ah, amor doído, me maltrata
Saber que fui apenas recreio
Que inda arde no peito, creio
Que a dor me teimará ingrata

Com o engano, verídica errata
Ardo na agrura e no devaneio
Mas com o tempo, tu, receio
Irá se calar na súplice serenata

Os teus olhos deixarão de ser:
A força e planos no meu olhar
Tudo gira, no eterno aprender

Nego-te o meu sofrer e pesar
Se lamento é para te esquecer
Nesses versos de amor e amar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2020, 31 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Em um dia nublado na cidade de São Paulo, eu estava em um prédio alto, parado, olhando pela janela.

Depois de um bom tempo observando, comecei a ter lembranças do meu passado e de uma garota que conheci. Uma garota por quem eu tinha muito carinho. Ela era minha amiga, não era muito bonita, mas tinha algo que me agradava e cativava desde o momento em que nos conhecemos.

Eu sempre a procurava, tentava agradá-la, e fazíamos de tudo juntos. Com o tempo, percebi que tudo o que eu fazia parecia não ter importância, era como se fosse algo não natural ou até insignificante para ela. Isso até o momento em que ela começou a me desprezar e a me evitar.

Doeu perceber que nossa amizade não era mais a mesma. E doeu ainda mais vê-la se entregando, fazendo de tudo para agradar outro alguém, um desconhecido.

Enquanto olhava a cidade e lembrava dessa garota, comecei a perceber uma semelhança entre ela e a cidade de São Paulo.

Eu a vi se entregando a alguém que tirava o seu melhor, sua essência, sua inteligência e não deixava nada em troca.
Ela se tornou feliz e pobre, bela e vazia, maquiada e feia, enérgica e autoritária, tanto por dentro quanto por fora. Ela se entregou a alguém que não a valorizava e nada lhe devolvia.

Quanto à garota, nunca mais a vi. E fui mais feliz assim.
Quanto a essa cidade... um dia ela foi a minha cidade.

Inserida por MarcosTatsuoAIHARA

⁠*Água sobre a cidade*


Num tempo, São Paulo seca.
Agora, encharcada...

Como se as águas conscientes,
Morando nas profundezas da terra,
Entendessem o seu lugar
para retornarem sempre:
Ora amigas.
Ora bravias.

Matando a sede,
Enchendo casas,
... Ruas
... e as próprias almas!

junho/04

Inserida por hidely_fratini

⁠O Encanto de São Paulo

Oh, majestosa urbe de pedra e de sonho,
Que em teus braços de asfalto e luz me acolhes!
Hoje, ao despontar do astro-rei risonho,
Caminhei entre cores, amores e escolhos.

Na Avenida Paulista, pulsante e viva,
Onde o tempo dança em brisa e fulgor,
Ecoam os passos em rima altiva,
Num épico hino de fé e vigor.

Oh, Parque Ibirapuera, santuário florido,
Onde a natureza se veste em poesia!
Sob tua sombra, sou pássaro ungido,
Bebendo o néctar da paz e alegria.

História e arte em lajedo e mural,
No aço dos prédios, nos versos ao vento,
Diversa, ardente, São Paulo imortal,
Coração que pulsa em cada momento!

Aqui, a opressão se faz esquecida,
A melodia embala os passos do andarilho.
Há no humano um sopro de vida,
Um sonho que brilha além do exílio.

E em dezembro, na senda altaneira,
Hei de correr como brisa ligeira!
São Silvestre me aguarda, vibrante,
Na estrada infinita, no fogo radiante!

Ó São Paulo, cidade querida,
Que a paz floresça em teu peito febril!
Que o amor prospere, que vença a vida,
E que o mundo celebre o teu perfil!

Inserida por JBP2023

Os Latoeiros

Em segunda epístola de São Paulo a Timóteo, encontramos um apóstolo triste, prevendo até a sua morte. Enquanto em I aos coríntios. 13, temos um apóstolo falando de amor. Voltando ao primeiro caso, temos um apóstolo deprimido, muito só. Ele estava como disse, desamparado, a abandonado, por todos ou quase todos. Para ele se sentir só, tinha que ter muitas razões. Um tal "Latoeiro" causou-lhe muitos males. Paulo, diz mesmo " O Senhor lhe pague, segundo as suas obras".

Ao longo da nossa caminhada cristã, durante a nossa peregrinação neste mundo, encontramos muitos "Latoeiros" que nos perseguem; que nos julgam mal; que nos deixam sozinhos, quando estamos doentes; "Latoeiros" que as vezes são os colegas de ministério, que em certas situações, nao têm nenhum amor e nos deixam sozinhos; "Latoeiros" que nos batem, como se fossemos um latão. Às vezes as marteladas doem e muito. Por vezes, quando precisamos de ser confortados ou concertados com amor (que tudo edifica), levamos com um martelo de "Latoeiro". O "Latoeiro é um homem sem misericórdia, que só sabe dar é marteladas no metal. Mas Paulo tinha com ele o "Médico amado", "Lucas" que estava com ele, felizmente.

Este confortava Paulo ao invés dos "Latoeiros". Às vezes quanto menos esperamos, vêm os "Latoeiros" bater com os seus martelos. Geralmente todos os crentes verdadeiros, passam por estes géneros de tribulações. Quem nunca foi perseguido, por ser humilde e verdadeiro?! Às vezes Além do diabo, que sempre nos acusa, temos muitos, que a única, coisa que fazem é mesmo nos acusarem, do pecado, que fizemos ou não! Às vezes tudo o que precisamos é de um apoio. Mas nesse casos, lá estão os martelos para nós derrubar. Mas graças a Deus pelos "Lucas" que são médicos e nós confortam e dão alguma cura às nossas enfermidades.

Depois temos os "Marcos" que um dia nos tratou mal, mas agora no caso de Paulo é uma benção. Depois temos os "Demas", que amam o mundo, são hipócritas.

Mas graças a Deus, que nunca nos deixa só. Ele não nos deixa nunca, mesmo que à nossa frente tenhamos a morte, Deus continua connosco. O Senhor está conosco, ele é vida e nos vai levar para o seu reino celestial. Não é uma ilusão, de verdade está conosco. E tudo isto, porque nós o amamos. Ele jamais nos deixa, pois nos ama.

Inserida por Helder-DUARTE

⁠São Paulo meu Amor!
São Paulo minha flor.
São Paulo de muitos frutos, de muitos saberes, muitos ideais, paladares e nações.
São Paulo abrigo, Mãe de todas as mães e pais.
Sampa da garoa, granizo, nevoeiro, chuvas de certos dias incessantes.
São Paulo de coração de Gigante.
És e saiba que sois sol.

Inserida por dalainilton

Festa de São Pedro e São Paulo

A chave de cera por alguns
será levada até a Igreja,
As fitas branca, rosa e azul
estão todas amarradinhas,
E da sua cabeça não saem
mais cada uma das minhas
poesias e meu nome tem sido
a música favorita dos teus dias.

Cada um escolhe a chave
que interessa na vida,
no meu caso o quê eu queria
mesmo é saber a chave
para abrir o seu coração,
E escalar o pau de sebo
para descobrir o segredo
para acabar com esta solidão.

É Festa de São Pedro e São Paulo
a fogueira em forma de triângulo
foi acesa pelo primeiro Pedro
que por sorte foi encontrado,
Você nem faz ideia que te
escolhi para ser o meu amado
e paguei ao Pedro a recompensa.

É Festa de São Pedro e São Paulo,
é tradição junina brasileira,
São Paulo por muito é esquecido
e não custa nada lembrar:
Peguei o meu barquinho,
não quero me atrasar
e fui navegar para encontrar
a procissão na beira do mar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Meu caminho a pé
da América do Sul profunda
e desta poesia acústica
por São Paulo, Paraná
e Santa e Bela Catarina.

Meu caminho glorioso
que leva ao céu fazendo
lembrar de tantas belezas
e recordar que passaram
por ele enormes riquezas.

Meu caminho transcendental
entre dois oceanos
que me faz amar ainda
mais este continente
e renova sempre os motivos
de manter viva a memória da gente.

Meu Caminho do Peabiru
que me divide em três
para amar esta terra sem males
de maneira ainda mais gigante
e amar ainda mais esta rota cativante.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio em Dia de São Pedro e São Paulo

Rodeio em Dia de São Pedro
e São Paulo aproveito
para rezar, agradecer e pedir
proteção em tudo o quê eu fizer.

Cai a garoa poética e mansa
sobre o Médio Vale do Itajaí,
e penso em nós o tempo
inteiro e o porquê de você
ainda não estar por aqui.

Rodeio em Dia de São Pedro
e São Paulo não me esqueço
que esta data santa também
faz parte da cultura nacional.

A minha cidade de Rodeio
se encontra em silêncio,
o meu coração poético
escuta as músicas juninas
deste nosso Brasil imenso.

Rodeio em Dia de São Pedro
e São Paulo eu agradeço
pela paz e pelo sossego
que para muitos é raridade:
eis o privilégio desta cidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Joguei a minha jangada
no mar para a procissão
de São Pedro e São Paulo
com muita fé acompanhar,
Como ainda não posso
navegar no seu mar,
Vou pedir esta graça
para mesmo ele não
sendo o santo casamenteiro,
Decidi ir de santo em santo
pedindo até você o seu
lindo coração me dar,
O importante é não parar
e quando este dia chegar
do nosso amor eu vou cuidar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Festa de São Pedro e São Paulo em Rodeio

No auge do Inverno aqui
no Médio Vale do Itajaí,
Te encontrei na Procissão,
fomos para a Missa
e depois levamos as nossas
chaves para receber a bênção,
e depois caímos na animação
nesta Festa de São Pedro
que animou a nossa querida Rodeio.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Passaram as alegres festas
de Santo Antônio, São João
e de São Pedro e São Paulo,
e eu sigo namorando contigo
na imaginação com o desejo
ardendo preso e livre como balão
voando no céu do meu coração.

Como se aguarda a fogueira
ser acesa na Festa de São João
e se aguarda por uma Lua Cheia,
ainda espero ser a festa para você.

É inverno com Pinhão no prato,
de Chimarrão para aquecer do frio
intenso que anda fazendo
por aqui e as festas julinas estão
por aí espalhando alegria trazendo entusiasmo para na vida prosseguir.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As horas passam devagar,
escrevo Versos Intimistas
sem nunca ninguém notar
em São Paulo e por cada lugar,
Enquanto a inspiração põe
o seu contentamento na florada
do lindo Ipê-rosa-de-folha-larga,
Vou fazendo a minha estrada
para estar pronta para quando
você chegar na minha vida
com paz, amor e toda a poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt


A mulher de São Paulo tem um jeitinho de neném que deixa todos fascinados. Seu mistério é tão grande que ninguém consegue descobrir o que realmente se passa por trás dos seus olhos. Ela tem um ar misterioso, como se estivesse guardando segredos que ninguém mais nunca descobrirá. Sua presença é tão forte que atrai todos aqueles que cruzam seu caminho, deixando-os com uma sensação de maravilha e admiração. É como se Marcos Poeta tivesse criado uma personagem para encantar a todos.

⁠São Paulo | A capital que nunca dorme.

Terra de arranha-céus, a selva de concreto,
Terra de belos parques, gigantes a céu aberto.
De cultura gratuita e seus tesouros secretos,
Do conhecimento ao seu alcance, sempre tão perto.

Terra da chuvinha, a famosa garoa,
Terro do frio aquecido por tanta gente boa.
Da Liberdade, seja o bairro ou para o povo,
Da diversidade, do sushi ao cuscuz com ovo.

Terra da correria, nunca para, não descansa,
Do trampo, do corre, de muita força e esperança.
Terra que acorda o sol com pingado na padoca,
Dos vendedores de sonhos, do iPhone à paçoca.

Do sanduíche de mortadela,
Das cores vivas do Mercadão,
Dos rolês que incluem a todos,
Da Paulista ao Minhocão.
Do doce sabor da gastronomia,
Da Trufa, brownie, brigadeiro,
Das milhões de pizzas na Mooca,
Do pastel de feira o dia inteiro,
Do brigadeiro Luís, que vai do Ibirapuera até a Sé
Do pai de família que vai trabalhar a pé
Da coletividade que fortalece na luta,
União dos manos, “tamojunto’, é 'nóis', meu truta!

Leste, Oeste, Sul ou Norte,
Mistura de sotaques, é nosso ponto forte
Grafitti nos muros, jazz na calçada,
São Paulo é arte bem compartilhada,

Aqui em SP até os heróis vêm passear,
No Beco do Batman, vão pra relaxar.
Coração do Brasil, do caos e da paz,
Quem pisa aqui não quer ir embora jamais!

Inserida por LeonardoBrelaz


Lá em São Paulo ele nasceu,
Com olhos claros de céu e de mar,
Enquanto o pai em Belo Horizonte
Sonhava em chegar pra poder abraçar.

Os avós atentos, o tempo parou,
Fotos e risos pra acompanhar,
Os irmãozinhos em festa esperavam
O doce menino pra vida adoçar.

Daniel, doce como o açúcar,
Veio ao mundo pra iluminar,
Nosso amor feito mel e ternura,
Nosso tempo de paz pra cantar.

Dos bisavós herdou esse olhar,
Brilho de estrela, cor de luar,
Veio com o vento trazendo esperança,
Pequeno encanto, promessa de dança.

E a sua luz nunca vai se apagar,
Que seus caminhos sejam de sol,
Que a vida cante pra você dançar
Nosso doce menino, um farol

Daniel, doce como o açúcar,
Veio ao mundo pra iluminar,
Nosso amor feito mel e ternura,
Nosso tempo de paz pra cantar

Inserida por Zuccarato

A LEI SECA!!! EM SÃO PAULO

A lei seca em são paulo só não está mais molhada porque tem chovido pouco.

Moro na zona norte da cidade e nas ruas do bairro próximas da minha casa todos os dias e principalmente nos fins de semanas, é um vestival de morotistas bebados, e motos em alta velocidade, sem capacetes, alcolizados, menores, com 2, 3 e as vezes mais pessoas na mesma moto, sem o silencioso da moto e tudo isso acontece diante das viaturas das polícias CIVÍL e MILITARES, essas motos passam por eles em alta velocidade o dia todo e a noite também.

A polícia não possue contingente para dar conta da demanda de problemas e a seleção que é feita de quém se deve abordar, parece ter critérios extremamente equivocados, ainda não fui parado por eles e também evito ao máximo beber quando tenho que dirigir, mas seria hipocrisia dizer que nunca o fiz, mas certamente se fosse abordado por eles naquela região iria questionar essa postura. Mesmo que me custasse um bom peteléco. kkkk

Inserida por LeoPoeta

ONTEM, HOJE, AMANHÃ...
Você já deu o seu, hoje?
Não adie. Um beijo adiado é um beijo perdido, assim como um abraço amigo. Ouça o que digo: O melhor da vida é o carinho repetido, o beijo molhado, o afago retribuido, o abraço apertado, o arrepio sentido, o tesão compartilhado, o instante gozado...
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)

Parafraseando Elke Lubitz...
"O sol é prosa
a lua, poesia."

O verão é energia
o inverno, aconchego.
A primavera é esperança
o outono descarrego.
O jovem é afoito, fogoso
O idoso, experiente
é prudente, carinhoso.
O mar é solidão.
O céu imensidão
a terra, criação
a musa, paixão.

Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

TEMPO QUE PASSA...
Malhando em maio
sem perceber "outonei".
Encolhido, assustado,
Adentrei ao inverno da minha vida.

Hibernei, busquei forças
esperançoso pela primavera
florida, rejuvenescedora,
de amores alentadora.

Anseio e vislumbro o verão
a cada amanhecer enevoado
direciono o velho timão
rumo ao Norte, ensolarado.

(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)