Carne
Ninguém deve se sentir inabalável e soberbo nesse mundo caído: “pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor” (1ª Pedro 1.24).
Depois da queda, nossa natureza ficou inclinada para as obras da carne (Gl 5.19-21); portanto, não gostamos do fruto do Espírito (Gl 5.22), não gostamos da oração, não gostamos da consagração, não gostamos da humildade e não gostamos da leitura da bíblia (Rm 7.18-23). Então, você deve ser disciplinado contra as obras carne (1° Co 9.24-27) e manter-se firme no combate e não retroceder (2° Tm 4.7-8; Hb 10.38-39)!
João 1.14: E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós (...).
Existe uma diferença entre a Palavra Encarnada (Logos) e a palavra encadernada (letra). O entendimento chega quando se ouve a palavra da Palavra.
É interessante notar os filhos e filhas de Adão tentando esconder suas obras da carne dAquele que tudo vê. Eles fecham as portas, apagam as luzes, falam nos ouvidos, sobem muros, fazem reuniões fechadas, conversam por sinais, mas no grande e terrível dia do Senhor, tudo será exposto diante dAquele está assentado no grande trono branco e ali haverá choro e ranger de dentes. (Ap 20.11-15)
Natal, o Maior Milagre da História!
No Natal, quando Deus se fez carne e habitou entre os homens, foi revelado que Jesus era verdadeira e plenamente Deus e verdadeira e plenamente humano.
Poucos conseguem entender a singularidade desse evento na história da humanidade. Depois da queda, o mundo ficou relativizado, e os homens passaram a questionar o que seria mais fundamental: O absoluto ou o particular? Um ou muitos? O ideal ou eterno? O real ou concreto? Quem está certo, Platão ou Aristóteles? Mas, quando Deus se fez carne e habitou entre nós, essa revelação de um Deus verdadeira e plenamente Deus e verdadeira e plenamente humano, relativizou todas essas bipolaridades humanas.
“Emanuel” significa que o ideal se tornou real, que o absoluto se tornou particular e o invisível se tornou visível!
Assim, O Verbo que se fez carne foi o evento histórico que dividiu o universo, mudando os rumos da trajetória humana... transformando vidas e destruindo paradigmas.
Pense nisso e ótimo Natal!
A manifestação do Verbo Vivo que se fez carne foi o evento histórico que dividiu o universo, mudando os rumos da trajetória humana, transformando vidas e quebrando paradigmas.
Demônios se expulsa no nome de Jesus. Agora, as obras da carne, como o orgulho, a mentira, a inveja, o egoísmo, o ódio, etc... você tem que reconhecê-las e negá-las todos os dias até a glorificação final.
O homem romântico conquista primeiro o coração de uma mulher, depois a sua carne dentro do seu território para que ela tenha opções de fuga ou de aceitação, caso ele venha a quebrar ou respeitar os limites da sua sedução.
Cônjuges cristãos divididos emocionalmente, onde um permanece na carne e o outro no espírito, ora vivendo diariamente de aparências e uma hora do dia só de espírito.
Quer viver no Espírito? Deixe a carne do pecado morrer, salvando a sua alma para entrar na eternidade.
Há quem pule o Carnaval, a festa da carne, no mesmo bloco dos perdidos, os quais poderão pular para dentro dos Céus, através do arrependimento santo, porque a festa é eterna apenas para os redimidos do Senhor.
Por razões de bolso
e estômago, religiões apegadas
tão só às mendicâncias da carne
e nunca ao pródigo fomento do espírito, transformaram Jesus, o Cristo, numa espécie de 'cabide existencial' destinado a suprir nossas vagas urgências;
depreciando sua honrada estatura
de mestre exemplificador!
... quando
embutidos na carne,
mesmo os Seres já agraciados com
as benesses da luz, temem por si
mesmos - em razão de toda
complexidade e os infindáveis
desafios oferecidos pela
existência humana!
vira-lata;
mesmo sem carne,
roo o osso.
rosno, babo.
é meu.
mostro os dentes—
ninguém encosta.
curvo, cavo,
te enterro.
quebra os dentes,
não enche estômago.
tutano egóico,
por ser só meu.
Costumamos atribuir à carne as nossas fraquezas. A carne não pensa nem tem vontade própria. A carne jamais prevalece sobre o espírito.
A ignorância faz com que muitos só acreditam no que veem através da limitada visão da carne. Com o telescópio, vemos os astros. Com o microscópio, os micróbios. A mediunidade revela os espíritos. Você ainda exige a visibilidade de Deus?
Atribuímos as nossas tentações à "fraqueza da carne", como se a carne tivesse vontade própria. A carne é matéria e a matéria não prevalece sobre o espírito.