Capitalismo
Simplesmente vejo o capitalismo como algo extremamente ruim para a humanidade e a natureza. E não é necessário ler nada para chegar a este raciocínio. Absolutamente nada. Mas fora isso, o que temos?
E quem nunca quis que a escravidão importa indiretamente pelo o capitalismo fosse somente um pesadelo que vai acabar logo?
Capitalismo Sentimental
Desde criança ouvimos dizer:
nunca se deve pedir um conselho e sim uma opinião.
Aí você pergunta: Mais porquê?
Porque se conselho valesse de alguma coisa, ninguém dava, vendia.
E a opinião?
Bem, a opinião, por enquanto não tem preço, ou melhor é de graça, por isso aproveite-a.
Aí você lê, acha engraçado e depois pensa consigo mesmo: Que absurdo!
Mas não é não, pois até o verdadeiro amor tem preço, duvidas?
Quem nunca ouviu falar do amor de Romeu e Julieta?
O marketing não é uma arma diabólica do capitalismo. Nos dias de hoje, é uma ferramenta indispensável para a reaproximação com os fiéis.
Estou feliz, pois estou conseguindo me distanciar
Da fome por dinheiro.
E do capitalismo e consumismo desenfreado, exacerbado.
O capitalismo trivializou a paixão, fez com que as pessoas se desiludissem em relação ao amor. Isso leva a pensar que as relações sexuais são algo que se compra no mercado só para levar a vida adiante. O capitalismo tenta dissuadir a criação de vínculos reais. E valoriza demais o prazer. E, para a psicanálise, o prazer é sempre um problema. Qualquer pessoa que te venda um prazer fácil está mentindo. Se o que queremos é prazer profundo, com troca entre pessoas, ele será difícil, cheio de conflitos.
Quando culpar o capitalismo, não se esqueça também de culpar a ética protestante, base que outorga o trabalho como divino.
Se retirarmos toda a praga e sede se poder do capitalismo e apenas dele referenciar os direitos fundamentais, como propriedade, por exemplo, e nele adicionarmos alguns princípios socialistas, como a valorização do ser, acima do dinheiro. Se no povo injetarmos a consciência de que somos aquilo que somos e não aquilo que possuímos. Que devemos dar valor sim ao que temos, mas antes a que somos, e que nossa felicidade é o bem mais precioso de maior valor que qualquer outro. Assim sendo poderemos ter oque nomeio como politica centrista, a qual valoriza seus bens e conquistas, mas ele da valor , não pelo custo mais pelo suor a ele colocado, que luta por uma vida digna e com luxo, mas que para isso não vende a alma, e nem se torna um monstro para tê-la.
Somos coniventes extremados com o travesseiro do capitalismo que conforta nossa alma através da religião que usurpa de muitos para dar a poucos. Tudo em nome de Deus.