Frases sobre o Campo
Quando se tem amor pelo conhecimento, e ousadia o bastante para buscá-lo, a vida se torna um campo fértil, uma obra de arte. E nós os grandes atores, as crianças que jamais envelhecem. Deixa-se de ser criação, para ser Criador.
MULTIFORME
Poeta não escreve
apenas para si.
Poeta não é egoísta;
seu campo
é o mundo.
E poeta que é poeta
jamais perde sua gente
de vista...
Ele é a boca
do povo!
Sensível e multiforme
ele fala sobre temas
variados...
Ainda que,
alguns... não conforme!
O poeta - não deve parar
jamais...
E falar sempre,
acerca
do que lhe apráz!
À Amanda Costa
Um vasto campo de negridão explodiria em cores se ali você chegasse
Densas nuvens tempestuosas esvaziaram-se se nelas você tocasse
A solidão mais infeliz morreria de rir se com ela você conversasse
O medo da alma mais vazia sentiria-se tão livre se ao menos sua face reparasse
Isso tudo porque você carrega o dom de fazer sorrir todos que te tem
E carrega a magia de um olhar que encanta e hipnotiza quem atento pra eles fica
Com seu meigo semblante rosado os convence que a razão esta contigo
E faz de todos os que te amam eternos irmãos, sempiternos amigos
Amiga pra sempre, transparente, verdadeira, coerente
Sagaz, triunfal, perspicaz, mais que demais
Uma lindeza indizível, uma bacia onde derrama-se a agua de todo amor
Belíssima, doce, tão querida e tão cheia de esplendor!
Ao som de uma musica sarcástica e compassos imprevisíveis
Escrevo estas estrofes para a mulher que me arranca o espirito
E dedico estes versos à amizade que temos, sempre duradoura
Amando-nos mesmo longes, com um coração de amores que jamais estoura!
MINHA FRASE 478
Meu sucesso (estrondoso) no campo da publicidade é exclusivamente porque criei a seguinte campanha para aquele restaurante com balança: "AQUI, PREZADO CLIENTE, TUDO É BALANCEADO. ATÉ A SOBREMESA!" Agradeço, humildemente, os merecidos aplausos!
Morrer é mais do que desaparecer. Morrer é entrarmos no campo espiritual de forma consciente (ou não)
"O campo da derrota, assim como o da vitória, contém conhecimentos importantes, ainda que distintos."
Escrevo como um soldado em campo de batalha, que jorra o sangue nas palavras
Que atira aos montes o amontoado de corpos que trago na alma
Escrevo como um soldado ferido, amordaçado pelo inimigo
Escrevo como válvula de escape, para que a minha mão escarre toda a dor que sinto.
Inútil esse papel que amasso diante do calhamaço que saiu de mim.
Quiçá, um dia, os papéis manchados de desesperança tenham servidão.
Guarde-os, e se o frio da tua espinha subir bruscamente
Toque fogo em cada letra que escrevi
Só assim, esquentarei um corpo
E não serei apenas mais um soldado morto
Definhando diante de ti.
Me encontra no meu campo de grama; filho da natureza , balançando margaridas, cantando uma canção preguiçosa..
Já falei
Gorete Salvador
Já falei de flores
Flores do campo,
Misturadas com rosas
Que são as mais belas das flores
Já falei de amores
Amores verdadeiros,
Sorrisos sinceros,
E é deles que vou continuar a falar
Já falei que adoro sábado
E todos os dias da semana
Pra amar, beijar...
Já falei cores
Suaves, fortes um
Arco-íris de cores
E muitos sabores
Já falei de abraços e beijos que adoro.
Já falei de você
De mim
Mas nunca falei de nós
Só de vontade e agora de saudade...
17/02
Vida
Choveu! E logo da terra humosa Irrompe o campo das liliáceas. Foi bem fecunda, a estação pluviosa! Que vigor no campo das liliáceas! Calquem. Recal-quem, não o afogam. Deixem. Não calquem. Que tudo invadam. Não as extinguem. Porque as degradam? Para que as calcam? Não as afogam. Olhem o fogo que anda na serra. É a queimada... Que lumaréu! Podem calcá-lo, deitar-lhe terra, Que não apagam o lumaréu. Deixem! Não calquem! Deixem arder. Se aqui o pisam, reben-ta além. - E se arde tudo? - Isso que tem? Deitam-lhe fogo, é para arder...
Acabou a energia.
Lá no bairro onde eu estava.
Mas o céu com sua magia.
Todo campo iluminava.
As estrelas pareciam.
Brincar pertinho do chão.
E havia tanta luz.
Que mesmo sem energia.
Não se via escuridão.
Eu ali maravilhado.
Com a beleza da lua.
Que parecia sorrir.
A iluminar a rua.
Acabou a energia.
Era noite, já tardinha.
E eu ali procurando.
O brilho da estrela minha..
Não se viam as plantas cobertas pela neve. - E o lavrador, dono do campo, comentou jovialmente: "Agora, crescem para dentro". - Pensei em ti; na tua forçosa inactividade - Diz-me: também cresces para dentro?
voce e como a flor do campo
quando a vemos nao a esquecemos jamais
fica gravado em nossa mente em nosso coração
CAMINHOS...
( Parábola )
Que bom que a vida fosse como um campo florido ou um pomar com bons frutos.
Mas não é.
Na vida encontramos caminhos com curvas e retas. Precisamos aprender a percorrer, a cair e a levantar.
Na vida percorremos estradas asfaltadas e retas, mas também caminhos de terra com subidas acentuadas... Não é fácil!
Nesta viagem há muitas placas de “Pare” ou “Proibido”. Há controle de velocidade e não podemos ultrapassar... Se desobedecer será multado.
Cuidado! Não provoque acidente... Pense! Vidas serão interrompidas.
Respeite as pessoas... Não invada o espaço que não te pertence...
Chegue a Deus sem dívidas, sem vítimas e sem dores.
abiliocarlos
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Um abraço do Pr.Abilio... Shalon!
*
Campo de Trigo Com Corvos, Contos, o Livro do Silas Corrêa Leite
A ciência é grosseira, a vida é sutil
É para corrigir essa distância
Que a literatura nos importa
(Roland Barthes)
“CAMPO DE TRIGO COM CORVOS”, Contos, o que realmente é? Primeiro: é um livro de contos, ficções, histórias, causos, narrativas e as chamadas acontecências, todas no belíssimo palco histórico e boêmio de Itararé. Segundo: a maioria dos contos premiados em concursos literários de renome, ou mesmo no próprio Mapa Cultural Paulista, representando Itararé. Terceiro: a prosa poética do autor, sua linguagem típica do “Itarareês” com o peculiar e todo próprio surrealismo e mesmo o realismo fantástico, para não dizer de, aqui e ali, um chamado transrealismo. E, o melhor de tudo: papo de bar. Na calada da memória, as bebemorações (ou rememorações) e um piá...o guri Silas contando, como se trazendo a sua infância consigo na linguagem, nos parágrafos. Para não dizer dos finais hilários ou, ponhamos: encantados. Bela capa, com autorização do Museu Van Gogh da Holanda. Orelhas bem trabalhadas. O autor tem o que se dizer dele. Prefácio arrebatador. De um poeta, ficcionista e ensaísta premiado de Portugal, o Prof. Dr. Antero Barbosa, acadêmico e professor universitário. Descasca literalmente o estilo do Silas, técnicas, vôos, criações, enlevos, símbolos de perplexidade. E valoradamente dá nomes elogiosos aos criames diferenciados do autor. Última capa, as citações de lugares midiáticos em que o Silas saiu, foi reportagem, ou entrevistado, da Folha à Jovem Pan, por exemplo. Depois e finalmente, o conto Anistia. Premiado. O macro espaço-Brasil trazido à Itararé e um menino contando. Da ditadura ao fim dela com a Era Collor e suas carroças coloridas. O muro como símbolo, metáfora. Lembra J.J.Veiga mas vai em veio próprio. Guardação. Um baita causo de Itararé. Bem construído, costurado, com um final pra lá de feliz e risador, ridente, sei lá. Boêmio...um continho joiado...lindo. Mimo. Caso de notívago. Câncer... então é um papo rueiro, de bar risca-faca, de roda de contadores de palha. O Anão é tão bonito que pinta virar filme, pelo que soube. Gente de arte (teatro, rádio, música) em Itararé de olho. Mágico. Justiça, então, tem um final altamente criativo, quase um achado fora de série. Escrever é um ato de sobrevivência, disse Eduardo Subirates (filósofo espanhol). O Apanhador de Cerejas, quando revela o que está realmente havendo (narrador direto), você sofre e chora e volta a reler para compreender a dor do narrador. A pior coisa é não sentir absolutamente nada, diz o rock do U2. Campo de Trigo Com Corvos é o melhor conto do livro. E o final se revela na última palavra. Você vai lendo, seguindo na contação do menino, quando se vê? Corvos, trigais, campos e, loucura-lucidez. Azul e amarelo, como a capa. O Inventor é cênico, fílmico, e um final que arrebata, literalmente. Endoenças é conversa de filha pra pai. Tudo em Itararé, chão e estrelas. E lágrimas. Congonha (ko goy – do tupi: o quê mantém o ser?), o conto mais premiado do autor. Como é que pode um final desses? Depois vem o Causo do Gibão e você tem ali uma graceza impressionante, andando com o autor pela narrativa e sua tessitura. O Enterro, então, é o melhor “causo” do livro. Por si só daria já um romance e tanto. Um pandareco, como volta e meia diz o autor, entre maleixo, cainho, guaiú, morfético, caipora lazarento (beirando um regionalismo sulino até), etc. Quando você pensa que já está bom, a mimese do O Osso. De novo você fica pensando: como pode escrever isso? Onde acha isso tudo? Técnica, estilo, domínio, condução, talento. Coió é triste, duro, o conto mais pungente do livro maravilhoso. O causo O Velho Martinho é bem contado em Itararé, o autor recupera pessoas, falas, expressões, dando registro à voz do povo, vox dei. E bota gente real: Tepa, Jorge Chuéri, lugares, bares (principalmente). Quando a Tragédia Bate à Sua Porta, foi elogiado e considerado belo e fílmico quando em debate online, pelo João Silvério Trevisaan. E O Silas Já foi premiado no Concurso Ignácio Loyola Brandão, Paulo Leminsky, Ligia Fagundes Telles, Salão de Causos de Pescadores da USP, etc. e tal. Então o conto de amor que faz você chorar. Ele Ainda Está Esperando. Um final que relembra kafka mas sem deixar de enlevar a leitura em prosa poética e ficar pensando no estupendo processo de criação com suas lógicas e ilogicidades maviosas, plangentes. Quando você pensa que acabou, um continho quase que meio infanto-juvenil, e o menino de novo que, na maioria das obras narra, conta, detalha, especifica, volta inteiro e completo com o conto sobre a bicicleta de um tio. Marquesinha, Periquitada. Você não leu? Não sabe o que está perdendo. Cada um arrasta um corpo atrás de si, debaixo do sossego das estrelas, disse Fernando Pessoa. Isso tudo e muito mais é CAMPO DE TRIGO COM CORVOS. Jóia rara.
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L.C.A – Professora, Área de Designer Gráfico -E-mail: artistasdeitarare@bol.com.br
Blogue: www.artistasdeitarare.zip.net
Autor: Silas Correa Leite - E-mail: poesilas@terra.com.br
Site: www.itarare.com.br/silas.htm