Calar
Quero calar o mundo que habita em mim. Silenciar meu peito inquieto, insaciável.
Tudo que sou, nem sei...
Sou o suspiro da donzela apaixonada, mas não gosto dela.
Sou um vício, o líquido viscoso que escorre quando tudo é saciado.
Sou a calmaria que te afaga os cabelos e beija a boca.
Sou a saliva que escapole do beijo querendo encontrar o mar...
Mar molhado de vontade e revolto de quereres insaciados.
Sou a culpa, a cura, o arco-íris nos teus dias sombrios.
Sou o teu pecado mais oculto e a tua salvação exposta.
Sou o vinho derramando em teus seios que arrepiam com o gotejar.
Sou minha,
Mas deixei-me pertencer só a ti.
-Quero silenciar o mundo.
Eu quero demostrar tantas coisas, falar tantas coisas, mais a pressão e a solidão faz me calar. A minha bagunça não e boa pra você agora, eu sei que você e melhor sem mim baby.
Não me cale!
Não ouse me calar
- Não mais!
Eu sou assim
Eu sou o que posso
Eu sou o quero
Eu sou o que gozo
Eu sou o que gosto!
Eu viverei de mim
- E ai de ti!
… se vier de novo
querer calar a minha voz!
Sabedoria de Vida! Ao longo dos anos, aprendi a me calar diante das ofensas, até porque os idiotas falam o que querem e a vida é breve!
É difícil engolir seco.
É doloroso calar a voz de alguns instintos.
Mas o que para muitos é loucura eu dou o nome de sensatez.
Eu me permito renunciar para crescer.
Me redimir para evoluir.
Sou, ansiosa sim.
Mas minha ansiedade é minha.
Não deve ser despejada em ninguém.
Não estou privada de sentir instantes momentaneos de raiva.
Mas ela é minha e como ela posso fazer o que quiser.
Posso gritar em silencio, dar um soco na parede, mas xingar, agredir, ofender perder o meu bom senso pela ignorância e mediocridade do outro, não, isso não! Um dos melhores sentimentos, a ausência deles.
Ausência de tudo que não te faça ser melhor, então a melhor estratégia é simplesmente ignorar!
Re Pinheiro
Vozes
Elas estão lá o tempo todo
Quanto mais eu tento as calar pior elas ficam
Eu queria poder silenciar tudo por apenas um minuto
Eu queria poder ir pra um lugar onde elas não existam
Apenas o que me resta é fazer barulho o suficiente para que eu não consiga as ouvir
E torcer para que um dia elas não me calem para toda a eternidade
" O silêncio sempre tem algo à gritar!
Ele não faz som algum pois silêncio é calar!
Enquanto calados ficamos
o silêncio de cada saudade continua a gritar! "
Você sente que é ela, mas ainda não consegue calar a burrice do próprio ego pra buscar o que é seu.
Sua dor não pode desprezar a minha, seu silêncio não pode calar o grito da minha alma.
A distância que se cria só serve para atenuar a cicatriz de uma ferida aberta em nós dois.
"Agora, que faço eu de minha vida sem você?"
Essa é a pergunta que não quer calar, e que muitos fazem quando perdem a companhia sempre querida...
Ósculos e amplexos,
Marcial
DEDICADO ÀS MULHERES
Marcial Salaverry
Para saber e entender bem o sentido dessa pergunta, é preciso que se veja a mulher como ela é, como sendo imprescindível para os homens em geral... Infelizmente muitos homens não entendem isso, ou então entendem e não querem reconhecer, para não descer de seu pedestal machista.
Desde a concepção até a morte, sempre estaremos na dependencia de uma mulher, seja ela Mãe, Babá, Professora(geralmente são mulheres no primário),
namorada, noiva, esposa, e vai por aí afora, sempre estaremos precisando da presença feminina, e é preciso entender claramente que a felicidade do homem SEMPRE dependerá de uma mulher.
Uma mulher pode ter filhos sem o auxilio do homem, mas o homem não, sempre dependerá de uma mulher...Então, para que estender esse assunto?
Todos, direta ou indiretamente concordam com isso, ou apenas fazem de conta que discordam, mas um dia, acordam...
E assim, vamos tentar despertá-los, para que todos possamos ter UM LINDO DIA, neste Dia Da Mulher... E vamos a uma merecida homenagem:
"ACRÓSTICO PARA A MULHER
Marcial Salaverry
M ulher, com certeza, és
U m ser privilegiado, pois
L evas a glória da Maternidade...
H á em sua alma aquela
E sperança de ser totalmente
R econhecida como MULHER TOTAL."
Marcial Salaverry
08/03/2006
Por uma nova tela
Não hão de calar a voz,
cortar braços, olhos e mãos.
Nadarei contra maré lixo tóxico,
sobre pedras serei sola de borracha.
Insano algoz de incertas flechas.
Covarde!
Fogo sobre povo que ingênuo arde.
Maldade em homeopáticas doses;
tesoura em asas de babilardes.
Não, não hão de congelar meu sangue,
nem destruir nossos propósitos,
minha argúcia inda resiste sob o peso,
apesar dos dedos, apesar da gangue.
Liberdade há de acordar triunfante,
força da maré a ralé carregará,
dias inglórios vencidos serão,
tintas em nova tela surgirão.