Cadáver
Por que desfazer-se de Deus para refugiar-se em si mesmo? Por que essa substituição de cadáveres?
Como bem disse Fernando Pessoa: "Não passamos de cadáveres adiados que procriam". O rei Davi disse: "Já estou contado com os que descem à cova." E ainda tem gente dizendo. Você sabe com quem está falando? Achamos que somos eternos.
A magnitude do ser humano, em seus valores emocionais e éticos, é destacado pelo empenho de quando este – destituído de apoio externo – aceita as verdades calcinantes de sua mente e, não somente nesta máxima, age para solucioná-las, mesmo que signifique renunciar seus caprichos agradáveis do ser. Quando alcançado, eleva, portanto, seu intelecto – desenvolvendo sua sabedoria, que deforma os vetores de valores que contrapõem a ideia de incitar carne e sangue do seu esquecido e insignificante cadáver.