Cachaça
Je vois la vie en rose
O tal cupido me flechou de jeito
Romance pesadão, clichê
Moi mais tu
Cachaça de Jambu flambada com glacê
Très bon
O nosso lance é sabor de pimenta
Mon dieu
O poeta que fez da cachaça sua inspiração
Tem em seu copo vazio a certeza de muitas memórias
Sejam elas tristonhas, alegres, inventadas ou verdadeiras
Mas acompanhadas sempre da Cachaça Nogueira
À medida que se esvazia o copo
E a franqueza toma conta da conversa sobre a mesa
Revela-se feridas do passado, seus medos e suas incertezas
E sobre a mesa já se foi assim, meia garrafa de Cachaça Nogueira
Não há pressa em ir embora
E junto aos novos e velhos amigos, ouvindo e compartilhando histórias
Percebe-se que de garrafa vazia e mesa cheia
É hora de pedir ao garçom: - Traz mais uma garrafa de Cachaça Nogueira!
E a cada letra cantada uma recordação que faz partir o coração
E logo o violão decide fazer parte da conversa
Ouvindo músicas de Fagner, Belchior e João Bandeira
Me fazendo tomar mais uma dose de Cachaça Nogueira.
E como o pedido final, um brinde ao nosso encontro
É hora da despedida, mas o meu pedido em meio a essa tristeza
É que nunca nos falte na mesa de bar: Amigos e Cachaça Nogueira.
Alucinógeno como o THC da fumaça,
a consequência da trapaça,
o efeito da cachaça, maldita raça
que quer cuidar da minha vida,
uma passagem só de ida, pensamento suicida.
-Inglês
#DESVALIDO
Os pés sujos...
A alma triste...
Se há esperança...
Onde está?
No gole da cachaça...
Na bagana fumada...
Nos tempos de criança...
Na alma cansada...
As roupas são um trapo...
Encardidas, mal cheirosas...
Na pele enrugada...
A face da desesperança...
Será que é amado?
Ou somente suportado?
Por alguém tão igual...
Por alguém desigual...
Deixa acontecer...
Ponto final...
O vento traz as palavras...
Tamanha humilhação...
Brilho nos olhos perdidos...
Alguém lhe tem consideração?
Não é ninguém...
Para morrer basta estar vivo...
Para alguém...
Talvez faça falta...
Mas nessa noite malfadada...
Acalenta suas esperanças...
Na marvada cana...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
Entre nós e a cachaça há relações contundentes.
Entre nós, erguem-se desejos suaves e singelos, de carmesim mancha o mar.
Receita do dia:
"Se a vida te der limões, faça uma limonada. Acrescente cachaça, gelo e cheers! Deu Caipirinha!"
Entenda, a vida não é um conto de fadas. O que faz o sapo virar príncipe não é o beijo é a cachaça.
Você quer viver rodeado de amigos?
Tenha dinheiro, faça festa open bar, no rolê pague a cachaça, de carona, não fique triste e nem comente dos seus problemas.
Quer conhecer os verdadeiros Amigos.
Não tenha dinheiro, faça festa e peça o kit Churrasco, no rolê divida a conta, na carona divida o valor do combustível, pode ficar triste, chorar, divida os seus problemas.
Faça um teste depois me conta se os seus amigos e de Status ou para vida.
E veja quantos vai sobrar e te dizer conte comigo.
Eu prefiro andar sozinho do que colecionar likes.
Seguidores só em redes sociais.
Na vida somente os leais.
Gilmar Bortoletti
14/08/22
Do leite como coalhada
Do porco, sarapatel
Cachaça, tomo um tonel
Do coco, uma cocada
Do bode, como buchada
Da mandioca, a farinha
Panelada de galinha
Não dispenso um pirão
Tapioca e um baião
Com a carne bem sequinha.
você é minha saudade.
você é a saudade que me
leva a beber.
beber cachaça nunca bebi,
vodica também somente já
experimentei, e não gostei.
mas precisei dá um jeito
de afogar minha sólidão.
minha saudade me propõe
uma viagem sem destino,
sem lenço, sem documento
somente de bagagem vazia.
ao chegar em uma determinada
cidade que desconheço,
hospedande-me em um hotel,
pedi uma dose de uísque e
o garçom logo me serviu.
eu bebi... bebi e depois de beber pedi outra dose. o garçom trouxe varias no mesmo copo, para eu tomar, pois ele percebeu que uma só nao ia fazer efeito.
então ingeri mais uma vez, uma grande quantidade de uísque.
mais eu fiquei um pouco lúcida.
mas eu bebi tanto, tanto uísque, que embriagada eu fiquei, até parecia que eu não ia mais viver, e que eu ia ser uma defunta. mas vivi... pois os goles que eu dei não foi para morrer, mas para aliviar os maltratos
►Soada de Bar
Tomei uma cachaça
Para me aquecer nessa friagem
Esperando a minha amada
Para matar essa saudade.
Ela disse não gostar mais de mim
Que não tenho mais valor
Que minha vida é o botequim
Que sou um pobre pescador.
Falei para ela que eu eu presto
E que pago as minhas contas
Que eu sou um homem bem correto
Que só bebo no final de semana.
Ela vendeu a tv, não tenho mais o futebol
Ela é meu bem querer,
Me prendeu com seu anzol.