Jean la bruyère
Que eu possa sempre cuidar das amizades que me amam e me querem bem e que eu sempre possa entendê-las sem necessidade de nada falarem e de nada expressarem.
Gigante gigante - Alan Maiccon
Gigante gigante
Ele vem lá do meu interior
Junto com a lei da atração
Vem trazendo minha melhor versão
Um dois um dois
Boundless Boundless
Três quatro Três quatro
Boundless Boundless
Vem vem mudando
A minha vida vou tomando
Vai vai levando
Tudo que faz mal vai levando
Nossa vida inteira muda
No momento no momento
Que decidimos Tomar a direção
Agora esta aa
Agora esta no meu comando..
[Canção militar..]
TROVA - 132
Lá vem ela - que loucura! -
O desejo me consome.
Vislumbro tanta fartura
E vivo passando fome!...
Lá fora chove, meu coração chora, minha mente voa, em uma noite fria e solitária, aguardando o calor do corpo da minha amada. Que em surpresa perde seus pensamentos ao luar, na areia da praia, como nunca tocada. Deixando despertar uma sensação já mais sentida... Pela força das ondas que obstina em presenciar aquele momento único.
A prisão esta bem a nossa frente mas não somos capazes de vê-la, ela está conosco o tempo todo mas não somos capazes de percebê-la, ela pode ser resumida como inconsciência constante, e se torna presente com crenças e formas de pensamentos cultivados em nossa sociedade que por natureza são limitantes.
O caminho mais curto para combater uma ideia sem se dar o trabalho de refutá-la é simplesmente rotulando-a.
Abri os olhos e lá estava ela
O tempo começou a passar pra mim
Antes disso não sei o que era
Cresci e nem percebi
Senti o doce de ser criança
Vivi, brinquei, cresci...
Vi chegar a mudança
Mas também vi o partir
Aconteceu o inevitável
Novamente cresci e em meio às mudanças
Vi meu destino maleável
Vi que quem nem existia hoje se tornou criança
Cresci e vi essas crianças partindo
Cheias de esperança saindo
Vi minha família indo
Pra onde eu não sei ainda
Nessa hora que pensei
Que loucura aconteceu
Desde que comecei
Olha o tempo que você perdeu
Tempo que não volta mais
Tempo que me traz
Lembranças de mais
Dos meus tempos de paz
Já velho fico pensando
Que tão rápido quanto esse texto
Foi minha vida se acabando
Que essa corrida toda, era apenas um pretexto
Corrida pra chegar onde?
Onde ninguém quer chegar
Tem gente que vai de bonde
Tem gente que já tá lá
Minha vez já tá na porta
Minha vista já não suporta
Tanta gente que acha que vive
Mas não passa de gente morta
Essa vista se escurece
Só fico com minha prece
Esperando alguém chegar
Pra poder vir me buscar.
A moral (gíria) da minha vida é deixar ela se arrastar e criticá-la. Eu acredito fazer boas críticas, mas se arrastar é opcional, desgraçado!
quando me esqueceres de vez, criarei um poema de palavras apagadas, para que se não veja a última lágrima...
lá fora bate irado o vento, e cá dentro meu coração encosta o ouvido às paredes e mal se atreve a bater...
A MENTE DA GENTE
.
Somos o que pensamos.
Logo somos cria da mente
que não podemos enxerga-la
porque ela está muito próxima da gente,
assim como nosso rosto está
e não podemos vê-lo,
senão através do espelho.
PEDAL DO TEMPO
Lá vai ele...
Pela noite afora
não sabe a hora
não pensa o agora
... Descida abaixo,
não se aquieta
nem quieta!
Chulep, chulep...
Com a bicicleta
vento na venta,
frio na testa.
Passa estrelas...
Passa lua
passa calçadas
da velha rua...
Passa praça
sono e guarda
passa com asas
passa em casa...
Passa medo
das sombra sua
e os segredos
da falcatrua...
Passa vida...
Pelas carreiras
água fervendo
tampa e chaleira,
lá vai ele
com suas asneiras
passando o tempo
passa de balde
em sonho não sabe
que tudo e besteira.
Chulep, chulep...
descida abaixo
pedala, pedala
sempre por baixo
descendo avenida
as placas dos planos...
elas falam e não fala,
nem se da conta
que com sonhos vai
estão te levando...
Como nossos pais
... Seus anos e rugas
chegando, chegando
costas de tartarugas...
Lutando, lutando.
Antonio Montes
Há se pudéssemos voltar... Faríamos um downgrade, só para estar lá... Nas noites dos anos que passaram; então dançaríamos mais uma vez aquela canção.
Mas há um abismos intransponível... O tempo!
- Que saudades..., Xanxerê; soltar a pipa lá pro céu; rodar o pião e jogar bolita no chão da Praça; e, que bom, pés descalços pisar a terra, andar de bicicleta, pescar lambaris com minha mãe; e nadar no rio, inda verde-azul...; namorando a vida e matutando a sorte.
Adi J.C. Musskoff. (Caminhos e Destinos..., No tempo dos Pinhais).
Meu sertão.
O dia está meio nublado
café quente lá na mesa
queijo coalho bem assado
e a vista só tem beleza
meu sertão é abençoado
porque Deus fez alinhado
com o melhor da natureza.
PRATOS FUNDOS
Meus pratos fundos!
Estão lá em casa...
No fundo da minha prateleira rasa,
aonde sem asas...
Arrasta quando puxada,
para outro canto da casa.
Uma casa serena,
sem diademas...
Não tem métodos nem tema
desprovida de dilemas
e de vidas tristes perenas
de uma casa pequena.
Meus pratos fundos
estão fundos
no fundo do mundo.
Antonio Montes