Poems de natal

As revoluções frequentes fazem raquíticas as nações recentes.

O amor é um egoísmo a dois.

Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.

Os homens de pouca inteligência não sabem encarecer a própria capacidade sem rebaixar a dos outros.

Muita luz deslumbra a vista, muita ciência confunde o entendimento.

Deus, que eu morra no palco!
Não me coroem
De rosas infecundas a agonia!

A preguiça dificulta, a atividade tudo facilita.

Os males que não são percebidos são os mais perigosos.

A utilidade da virtude é de tal modo evidente que os maus a praticam por interesse.

O orgulho pode parecer algumas vezes nobre e respeitável, a vaidade é sempre vulgar e desprezível.

Sempre vimos boas leis, que fizeram com que uma pequena república crescesse, transformarem-se depois num peso para ela, depois de grande.

Eu sou da cor daqueles que são perseguidos.

O medo é a arma dos fracos, como a bravura a dos fortes.

É próprio das grandes almas desprezar grandezas e almejar mais o médio do que o muito.

O silêncio, ainda que mudo, é frequentes vezes tão venal como a palavra.

A autoridade não se consegue sem prestígio, nem o prestígio sem distanciamento.

Num povo ignorante a opinião pública representa a sua própria ignorância.

Não podemos deixar de ser difusos com os ignorantes, mas devemos ser concisos com os inteligentes.

Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspectos mais ricos.

Hoje, setenta por cento da humanidade ainda morre de fome... e trinta por cento faz dieta.