Jean la bruyère
Dei uma maçã à minha sobrinha de 4 anos, ela recusou-se a comé-la. Alegando que é o fruto do mal, pois foi o fruto que a Eva comeu libertando o pecado. Livrem me disso!
Meu amor
Te falo do fundo do meu coração que está batendo feito louco,
Que quando estou do seu lado, todo o tempo do mundo é pouco.
A cada sorriso teu que eu presencio me trás uma felicidade incontrolável.
Quando se trata de você, isso é pra mim é algo inevitável.
Pois não sabe o quanto sou feliz de conhecer você e ser esse sentimento tão profundo,
E mais que isso, muito melhor, a coisa mais maravilhosa aconteceu:
De bilhões de pessoas que existem no mundo,
Seu amor me alcançou e o meu amor alcançou você.
Eu escolhi te amar, e você a mim escolheu!
O amor não se acaba ele se desdobra
Ainda mesmo que não o sintamos ele estará sempre lá... pois ele é seu.
Lá fora não é moradia, lá dentro é teu aconchego; no mundo há visões de outros, na alma há essência de você.
Não se perca dentro da própria vida, não menospreze o seu próprio amor.
A avelã da aveleira, avelaneira ou avelãzeira
Parece até brincadeira, o que mais quero é vê-la, ver cá, vem cá Avellar
Deixa o vento bagunçar teu cabelo, meu coqueiro!
Avellar deixa a derrota, chega pra cá Vitoria.
Olhinho de gota brilhante do mar
Secou as minhas vistas de tanto olhar!
Molhou meus olhos e algo a baixo do umbigo
Fiz alguns rabiscos, desenhei e escrevi algumas coisas que queria te dar, nenhuma delas cabiam em um só papel
Poderia te dar o que tenho no peito, mas coração só bombia o sangue
E cérebro bombeia sorriso que insisti em me dar.
Quem pode comprar casaco de lã não sente frio, a ovelha só é útil antes de ser tosquiada para depois passar o inverno ao relento.
Ah! Se eu fosse a Londres
E lhe encontrasse por lá
Íamos se olhar, e lembrar...
Daquela tardezinha
Dos poucos minutos que passamos juntos
Do prazer que degustando
Um filme se tornaria
Sentimentos ia rolar
Saudades iria bater
Nossas almas se conectar
Mais não estou em Londres
Nem em suas lembranças
Nem em Seus sentimentos
Então só me resta sonhar.
SONETO EM MARCHA
O tempo lá se vai, em debandada
Por um tropel veloz e, tão diverso
Os segundos no minuto submerso
E a hora em tanta década passada
E no que parece um conto de fada
O destino, tão acirrado e perverso
Com o seu bronco verso e reverso
Avança... com a inexorável jornada
Sobra a saudade, de um momento
Aquele que é o hercúleo ao poeta
A quimera, lembrança, o contento
Mas dentre tantas, varia é a meta
No amor, e o amor um juramento
Versando vida, e o saber profeta...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 03, de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando