Jean la bruyère
"A tua zona de conforto tem que ser a tua zona de descanso, não de permanência. Você vai pra lá, descansa e depois retorna para a zona de desafio, pois só assim você irá crescer."
Se você apenas suporta a dor, sem buscar no ato de suportá-la vencê-la por completo e de todo erradicá-la, reconhecendo e aceitando ser ela real, dolorosa e implacável, mas não eterna -- aí você cinge os lombos à moda do Apóstolo e apenas aguarda a tormenta passar. O tempo é de fato santo remédio, e não há nervo espicaçado ou coração quebrado que lhe possa resistir.
Estou afim de viver a vida com quem ta afim de vive-la hoje e não com quem fica juntando pra viver tudo num amanhã que nunca chega!
O riachinho chorão
Eu sei onde se esconde
Um riachinho chorão
Fica lá bem pertinho
De um pé de Cachuá
Junta-se ao som do vento
Que sopra sem parar
E ao pranto da chuva
Que cai de Marachuá
Vira um Chororô só
Irritado o riachinho
Desce como enxurrada
Barulhos se misturam
Reclama o riachinho
Ninguém liga pra mim
Diz balançando o Cachuá
Porque foges de mim?
Cai a chuva sem parar
Vendo tudo inundar
Começa a reclamar
Sempre sobra pra mim
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Não tente tirar do isolamento quem
provavelmente fez algo para estar lá e
entenda, Luz pessoal é como “Desejo”,
natural, Individual e intransferível ...
Devagar você chega lá
"Ande devagar, a vida precisa do seu olhar."
Se for pra se apressar, se apresse em ser feliz.
A vida não é eterna, mas você pode eternizar coisas boas em seu olhar.
Se demore o olhar naquilo que te trás paz.
Se demore olhando aquela flor que ainda não floriu.
Se demore olhando o cantar dos passarinhos.
Se demore olhando o vento balançando as árvores.
Se demore olhando a chuva caindo.
Se demore olhando o desaguar da água nos rios.
Se demore no melhor abraço;
Se demore no melhor beijo;
Só não se demore deixando o tempo passar sozinho, agarre o tempo e aproveite os momentos.
A vida é um convite; e é você que escolhe se anda para trás ou para frente.
#Autora do texto #Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados 12/10/2018 às 14:35
Música de inspiração: Almir Sater___ Ando devagar
Enquanto você se apaixona.... Sabe lá
O que as pessoas fazem..
Talvez brinca de amor
com outro alguém.
Lá vem o poeta,humilde nos teus versos,todo tendencioso a falar de amores que não foram,de amores que passaram...Afinal quem nunca amou sem ser amado?E erroneamente a nostalgia comove mais do que o agora.
Então não de nome aos cavalos,mas encoste no meu ombro e chore te passado,só não oferece ombro quem fez o de um bom amigo de travesseiro.
Só sei que amor bom "dança valsa",o que tem o galante momento do bailar enamorado...Paixão é fogo que queima,ideal pra noites frias,e corações carentes;já o amor é semente que enraizá no coração,regado pelo tempo,cresce aumenta!Amor é árvore frondosa,seus frutos suas diversas formas,que confrontam qualquer razão ou condição.
Muitas vejo minha grande Companheira de longos quatorze anos e quero dizê la como é importante para mim.... Mas penso: "que tola, louca eu seria. Ela não entende".
Enfim se louca, tola ou não digo: " Eu te Adoro" para 'minha' cachorra.
Se ela entende ou não, mostra sempre que sabe o quê é amizade.
CHUVA (soneto)
Chove lá fora. O meu peito também chora
São suspiros de velhos e eternos pesares
Da alma que desapegando quer ir embora
Uma tristura que diviso, repleta de azares
Chove... Que agonia se percebe de outrora
Ah! Quem falou pro agrado voar pelos ares
Em preces de ira, com o chicote e a espora
Deixando as venturas laçadas pelos alares...
Chove lá fora. Minh’alma também aflora
E eu sinto o que o cerrado também sente
O pingo quente, e abafada a aflição afora
E esta tal melancolia que no temporal uiva
Tão impiedoso e ruidosa, que vorazmente
Tem a sensação: - choro! E chove chuva!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano