Jean la bruyère
A maioria das pessoas conta histórias e isso tem seus méritos. Eu, porém, prefiro escrevê-la, sendo interventor nos ideais que a ela me unem!
As pessoas falam pra eu deixar pra lá, seguir em frente. Mas elas não entendem, no meu futuro, eu só vejo você.
UMA FÁBULA DO QUOTIDIANO
No prédio que estou a morar,
Lá no alto, escuto as aves a falar:
Vamos alegrar a ele com meu cantar,
Em troca, a nossa sujeira irá limpar,
E a nós sempre irá alimentar!
Não existe presente falava um sabiá,a voar
Se não houver em troca, nada a dar,
Não é interesse que estão a demonstrar,
Mas consideração a alegria que estão a dar
No seu canto belo, e ímpar
Que escuto, todo dia ao acordar
Com isso vi o que poucos vão acreditar
O elogio à natureza está no dela tratar,
Se bem, colhes a mais bela vida que há!
Alguém muito bom lá em cima, deve ter dito: “Manda ele, manda ele para o lado dela, pra ela gastar os seus melhores sorrisos.”
No início do casamento é meu bem pra cá, meu bem pra lá e depois e um tempo é meus bens pra cá, seus bens pra lá.
Se você conseguiu passar, nao feche a porta; se conseguiu subir, nao tire a escada; se chegou lá, ensine o caminho; dê aos outros as oportunidades que um dia te deram.
Mais um retrato da vida
Já passava das 22 horas e eles ainda estavam lá, sujos, maltrapilhos. Um, mais esperto que o outro, devia ser o mais velho. Uns dois anos de diferença, possivelmente. O outro, mais cansado, entretanto não com menos necessidade, buscava encontrar forças naquele a quem tinha como protetor. Com eles, só a esperança de concluir o trabalho: vender os latões vazios de margarina ou manteiga que ainda restavam sobre a carroça velha, puxada por um animal não menos faminto e cansado.
Podia-se perceber entre eles uma cumplicidade familiar. Aquele, o primeiro, protegia o menor como que se o quisesse livrar das amarguras do pesado serviço. Fez um sinal para que se deitasse em seu colo, mas teve seu pedido negado. Seria menos forte aquele que primeiro se entregasse ao cansaço.
Eram eles, duas crianças apenas, um com dez, aproximadamente, e outro com possíveis oito anos. Vinham famintos pela avenida, sendo constantemente ameaçados pela estupidez dos motoristas que por ali passavam, fervorosos por chegarem em suas casas e se deitarem nos lençóis macios e quentes, desejo esse que os impedia talvez de ver essa discreta crueldade pueril. Os pais? Não foram flagrados. Deviam estar em casa cuidando ainda da dúzia de filhos que tentavam colocar para dormir. Não tinham tempo. Precisavam dessa ajuda.
Eles iriam dormir? Sim, é certo que iriam, tão certo quanto não daria tempo de chegar em casa para relaxar. Mas... Já estão acostumados, afinal, a dormir num lugar amplo e livre - inseguro e desconfortável, é verdade -, que acolhe qualquer um que precise, sem distinção. Se já tiveram, em várias noites, o frio por companhia, nessa noite não haveriam de estranhar. Afinal, para que servem também os jornais? Melhor, porque amanhã não precisaram, ainda, vestir-se para o trabalho. Acordaram prontos, arrumados.
O interessante nisso tudo é que entre esses dois jovens trabalhadores, negros e pobres, havia algo de mágico, algo capaz de mover céus e terra e tornar a todos mais humanos e fraternos. Entre eles podia-se ver cumplicidade. Entre eles podia-se ver amor.
Aqueles que são incapazes de atingir sua própria meta tendem a depreciá-la, para diminuir o peso de seu insucesso.
É fácil desprezar aquilo que não se pode alcançar.
Não é uma luta justa, eu lá me esforçando pra ser mulher e você estrala os dedos, puxa meu queixo e me faz menina tudo outra vez.
Cansei de esperar pelo amor, pela felicidade, simplesmente cansei e decidi busca - lá e fazer acontecer, economiza tempo e o resultado é mais satisfatório.
“A verdade é que eu ainda guardo muitas mágoas lá no fundo, e por mais que eu saiba que guardar magoa é como beber veneno e esperar que outra pessoa morra, eu não consigo “querer-esquecer”. Sim, porque no fundo sou eu que não quero esquecer, eu que não quero voltar atrás. E mesmo meu coração gritando que preciso de você, existe uma outra parte de mim, que consegue ser absurdamente mais forte que tudo, me mostrando todo o nosso passado desastroso. Nós disfarçávamos bem, não acha? Escondíamos o lixo debaixo do tapete, jogávamos tudo dentro do armário e vivíamos de aparência enquanto o nosso interior só apodrecia. Você não sentia o cheiro, na verdade você adorava inalar o cheiro do clichê-podre que vivíamos, enquanto o mesmo me fazia vomitar. Sentia ânsias de vomito, gasturas, e borboletas no estomago – e não são aquelas que sentimos quando estamos apaixonados – quando você vinha me chamar. Eu sentia nojo de você e do que estávamos nos tornando. Aliás, do que já havíamos nos tornado. Não tinha volta, o retorno ficava a milhas de distancia e sua mania de varrer tudo para debaixo do tapete impossibilitava um conserto. Nós tínhamos conserto, não éramos um caso perdido… nos permitimos ser, é diferente.
E agora você quer voltar sem jogar todas as cartas na mesa, sem abrir o peito… Quer tapear as coisas entre nós como se apenas sentisse falta do clichê-podre e não de mim. Quer me sujar de novo com sua aparente preocupação, com seus “eu te amo” esfarrapados, suas encenações teatrais e suas frases ensaiadas na frente do espelho. Eu até aceitaria esquecer minhas magoas, mas você me obrigou a criar outras… Ela é sua melhor amiga agora? Aquela que você anda de mãos dadas na rua. Será que agora você entende? Eu nunca te substitui, nem quando eu quis eu consegui substituir você ou o termo que você tanto gostava de usar, de “melhores amigos”. Nunca me permiti usa-lo com outra pessoa, enquanto tu o repetias histericamente. E depois diz que sente falta, que não entende o por quê da nossa separação. É uma pena, se você entendesse eu tenho certeza que tudo seria diferente.”
~ Éramos melhores amigos, até que você arranjou outros.
Que haja entre nós um único e definitivo mandamento: Perceber a existência do outro. E respeitá-la...Seja lá o que este outro for: animal ou pedra, planta ou água, gente ou bicho...não importa...Respeitar sua existência e direito de lugar no universo.
Na sala da minha casa tem uma TV que não liga.
Eu poderia mandá-la para arrumar ou jogar fora
e comprar outra nova, mas eu gosto dela assim.
Aprecio sua companhia e seu afável silêncio.
Às vezes sento-me no sofá e fico olhando para ela.
Ela é preta, e quando está dia me reflete.
É nesse momento em que eu paro para pensar em mim.
Gosto de ser espectador dos capítulos da minha vida.
Agora penso: se a TV estivesse ligada eu não me veria.
É tão fútil ouvir falarem sobre sua programação.
Eu não preciso desse falso entretenimento e viva alienação.
Preciso demais de mais vida e me ver na tela preta.
CRESCER!!
'Todos queremos crescer. Somos desesperados para chegar lá. Agarrar todas as oportunidades que pudermos para viver. Nos ocupamos tanto tentando sair do ninho. Que não pensamos no fato de que será frio lá fora. (Frio pra caramba)
Porque crescer significa deixar as pessoas para trás. E no momento em que estamos firmes… Estamos sozinhos!
Crescer é algo que um dia ou outro irá acontece para todos. Quando somos pequenos queremos ''loucamente'' ser ''grandes''... Dai quando ficamos ''grandes'' queremos voltar a ser criança, a ser ''pequenos''. Crescer significa deixar muitas coisas para atrás e olhar para frente. Crescer significa deixar pessoas que seriam ''Para Sempre'', amizades terão que ser esquecidas pois pessoas novas irão surgir. Um ou dois amigos com certeza ficarão PARA SEMPRE como você, você sendo ''grande'' ou ''pequeno''. Mas a maioria irá se distanciar, não por você querer que elas se distanciem. Mas apenas pelo simples fato de você ter que CRESCER. Crescer é ter que caminhar sem papai e mamãe pois eles não estarão sempre perto quando você cair, eles estarão juntos depois mas, não no momento em que você se machucar. Crescer é ter responsabilidades, emprego, faculdade, contas, amigos, namorado(a), compromissos, família... é tudo isso e muito mais!!!
São milhões de coisas em um só momento e que mudam totalmente uma unica pessoa...(VOCÊ!!)
Crescer significa mudar, se transformar no que você realmente é de verdade... Significa deixar coisas para atrás, conhecer, ganhar muitas coisas novas. Significa acima de tudo aprender!! (aprender a viver sendo você!!)
Minha idade não define minha maturidade, minhas notas não definem minha inteligência e as fofocas que fazem de mim não definem quem sou.
EU LUTEI!!
Eu lutei tanto para escapar da infância o mais cedo possível. E assim que consegui e me dei conta da bobagem que fiz, voltei correndo pra ela. (mais já era tarde.) Depois que você cresce, a vida te ensina muitas coisas. Ela vem me ensinando até as coisas que eu não queria aprender[...]
Por exemplo:
Depois dos dez anos de idade, é muito difícil fazer amizades verdadeiras!! =(
Você cresce, e até o bicho papão te abandona!
Pra mim vergonha não é dizer que ama , que gosta , que so quer te-la contigo
vergonha pra mim é enganar , iludir , mentir e tudo oque não é bom "