Poems de natal

Como nenhum político acredita no que diz, fica sempre surpreso ao ver que os outros acreditam nele.

Não são as pessoas que são responsáveis pelo falhanço do casamento, é a própria instituição que é pervertida desde a origem.

A falsa modéstia é o último requinte da vaidade.

Quando o ateísmo quiser mártires, que o diga, o meu sangue está pronto.

A sinceridade imprudente é uma espécie de nudez que nos torna indecentes e desprezíveis.

A inimizade pode ser tão cordial quanto a amizade.

O homem sério é perigoso, pode transformar-se em tirano.

Para a virtude da discrição, ou de modo geral qualquer virtude, aparecer em seu fulgor, é necessário que faltemos à sua prática.

A morte é de fato o fim, no entanto não é a finalidade da vida.

O escravo constrói o seu orgulho em função do ardor do patrão.

Nas grandes crises, o coração parte-se ou endurece.

Não podendo regularizar os outros, regularizo-me a mim mesmo.

Se fosse possível somente deslizar para os braços da mulher e no entanto não cair nas suas mãos.

Um amante revela a qualquer mulher tudo quanto o marido lhe oculta.

Quando se ama, a fidelidade nada custa.

A vantagem do amor sobre a libertinagem é a multiplicação dos prazeres.

A força sem inteligência é como o movimento sem direção.

Custa menos ao nosso amor-próprio caluniar a sorte do que acusar a nossa má conduta.

Nada nos torna tão grandes como uma grande dor.

Uma máxima admirável: nunca mais falar das coisas depois de elas já estarem feitas.