Poems de natal

O ódio sem desejo de vingança é um grão caído sobre o granito.

Confia apenas em ti; o teu melhor amigo e parente és tu próprio.

O ciúme pertence mais a vaidade do que ao amor.

O ódio dos fracos não é tão perigoso como a sua amizade.

A preguiça gasta a vida, como a ferrugem consome o ferro.

A gratidão é uma dívida que os filhos nem sempre aceitam no inventário.

Assim como o mentiroso está condenado a não ser acreditado quando diz a verdade, é privilégio de quem goza de boa reputação ser acreditado mesmo quando mente.

Para um homem apaixonado, toda a mulher vale quanto ela lhe custa.

É muito mais honesto estar nu do que usar roupas transparentes.

O mal existe, mas nunca sem o bem, tal como a sombra existe, mas jamais sem luz.

Os anos mudam as nossas opiniões, da mesma forma que alteram a nossa fisionomia.

Sempre haverá mais ignorantes que sabedores enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa.

Aquele que castiga quando está irritado, não corrige, vinga-se.

Ninguém ousa dizer adeus aos seus próprios hábitos. Muitos suicidas detiveram-se no limiar da morte ao pensar no café onde vão todas as noites jogar a sua partida de dominó.

A virtude é comunicável, mas o vício, contagioso.

Um vício custa mais caro que manter uma família.

A vida é uma tarefa que não pode ser dividida com ninguém.

Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e os ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir.

Feliz serás e sábio terás sido se a morte, quando vier, não te puder tirar senão a vida.

Qualquer que seja a aparência da novidade, eu não mudo facilmente, com medo de perder com a troca.