Jean la bruyère
Poema não é poesia
O poema tem lá suas formas...
Algumas fixas, outras,
nem tanto...
O poema se enquadra,
Se encaixa...
A poesia não...
Porque o poema é a forma,
Mas não a essência...
O poema é o corpo...
Mas a alma não...
Ení Gonçalves
12/07/2020
"la estava ela, uma menina de cabelos ruivos e olhos castanhos, avermelhados e intensos, bochechas extravagantes e uma boca rosada, ela tinha um amor, lindo amor, ele possuía lindos olhos pretos como o céu em uma noite, cabelos negros como um abismo descontrolado, e naquela manhã de sol, os dois se encontraram, foi uma amor intenso que permanecerá, mesmo que venha o fim dos tempos."
Em um dia chuvoso, tomei refúgio no único bar aberto da cidade,
Lá encontrei um velhinho sentado que sozinho estava bebendo,
Me convidou para sentar em sua mesa, dividindo comigo um copo de sua cerveja,
Dizendo que havia uma história para me contar.
Tudo começou em meados dos séculos passados, época dos românticos apaixonados,
Das invenções e criações.
Havia um garoto que trabalhava em uma fábrica,
todo dia ele tinha que girar um parafuso, em uma esteira sem fim, vem um vem dois vem três parafusos a cada segundo,
Parece louco ou talvez um pouco confuso,
mas tudo que esse menino sabia era apertar um simples parafuso.
No meio de toda essa confusão, havia uma garota, a filha do patrão,
Ela vinha com uma jarra cheia de água, para ajudar todos a quem necessitava,
Ele nem sequer tinha sede, mas pedia um copo cheio de água,
Só para ver ela sorrindo enquanto a água no copo derramava,
Ela tinha um sorisso lindo que o deixava todo perdido ou quem sabe apaixonado,
Mas quem ligaria para um mero funcionário?
A garota seguiu a linha de produção e o menino voltou ao seu trabalho,
apertando os parafusos com um simples sorriso,
o patrão passou e disse:
"Que bom que está gostando, amanhã você tem mais serviço!".
Todos os dias pareciam iguais,
As máquinas ligavam,
A sirene soava,
A esteira andava,
Os parafusos apertava,
A filha do patrão passava,
Ela sorria e ele se perdia.
Até que um dia estranho tudo mudou,
A máquina não ligou,
A sirene nao soou,
A esteira não andou,
Estava sozinho sem entender nada,
ele entrou na fábrica errada?
O garoto deslocou-se até os interruptores e ligou a energia,
As máquinas fizeram um barulho e a esteira começou girar e os parafusos aparecer,
Aproveitando-se daquele estranho momento para então buscar conhecimento,
Resolveu seguir a linha de produção.
Passou pelo primeiro setor a qual ele já conhecia e adentrou no segundo setor,
A esteira estava mais rápida e carregada,
Sem nenhum tipo de ajuda ou manual,
o menino tentou montar aquele estranho objeto ao lado dos parafusos,
Apertou ali, girou lá, puxou aqui,
depois de muitas tentativas fracassadas, o objeto encaixou e o garoto sorriu, pois ele finalmente conseguiu!
Soltou o objeto estranho na esteira e prosseguiu para o próximo setor determinado a chegar no final.
No terceiro setor a esteira estava muito devagar, quase parando, lá estava seu objeto lentamente chegando.
Não havia nada para montar ali,
Apenas a esteira indo cuidadosamente devagar à um tonel enorme escrito "Lixo".
Resolveu seguir para o quarto setor,
E para sua surpresa?
Era exatamente igual ao primeiro.
Tão igual que tinha vários armários no canto meio empoeirados,
Em um deles havia seu nome.
O garoto deu a volta na fabrica,
Só então percebeu que de garoto ele não tinha nada.
Olhou no espelho e não se reconheceu,
Barba branca, cabelo grisalho e uma bengala em sua mão direita,
Se perguntava quando foi que ela apareceu ali.
O garoto demorou a vida toda para chegar ao fim da fábrica, para só então perceber que gastou todo seu tempo fazendo absolutamente nada.
Então eu perguntei ao velho,
" E a filha do patrão onde está?"
O velho com um sorriso respondeu,
" Essa não é uma história de amor,
E sim de um cara que acordou para a vida quando já não lhe havia mais tempo nela".
O copo por fim estava vazio,
Junto com a chuva que havia cessado,
Me levantei e agradeci a cerveja ao velho grisalho,
"Obrigado, mas vou voltar ao meu trabalho".
O mesmo despediu-se com um sorriso triste em seu rosto surrado,
Pois via a si mesmo cometendo os mesmos erros do passado.
As vezes me desligo
Não entendo
Ou sei lá eu religo
Duvido.
Não sei se saí
ou se entrei no mundo
Não conheço a chave
Nem sei se existe
Não sei se ao ficar parado
É o mundo que vem
ou se indo passo no mundo
Sei que assim é
To aqui e de repente
Não mais estou
Droga.
Não gosto, é horrível
Nunca é bom
As coisas perdem sentido
Fico triste
Angustiado
Com raiva de mim
Quando não estou, vivo
Quando estou tento entender isso
De desligar
Tentar entender
É terrível
Quando desligo
Fico ruim
É horrível tentar ligar de volta
Dizer que não existe
Mas droga nunca consigo
Me falta você mesmo a tendo
Me falta o eu
A calma o sorriso
Droga as vezes me desliga algo
Quando desliga tenho pavor
Imagine não religar
A palavra não é triste
Não sei só achei essa explicação
As vezes desliga
Era um sonho de consumo seu, que agora se realizava. Todos os barracos pareciam luzes de Natal lá do alto. Nada de pobreza, nada de violência.
As pessoas tentam escondê-la, mas é inevitável, ela sempre aparece. De quem estou falando? A verdade.
Olha tem gente que não merece nem ser amado . O homem que olha para uma mulher sentada do outro lado da rua ou uma que passou . É porque ele não te ama porque , o homem que ama não tem olhos para outras mulheres e sim respeito abaixa a cabeça olha para o lado mas não olha . Homem que ama é assim respeita até o último. Porque sabe que tem uma mulher que ama ele por isso que ele respeita.🤗😆😉
Crie o hábito de elogiar quem você ama por nada e de coração. Elogie ela em fotos, em público e fale o quanto ela é incrível. Você não imagina o quanto um elogio seu pode melhorar em 100% o dia dela!
Havíamos nos encontrado numa terra abençoada, lá pelas tantas da noite. E lá pintamos mais o céu com a cor e tinta que escolhemos. Tocamos também um hino novamente. Tão belo assim nunca tínhamos visto. Ah, se fosse outro o nosso destino; queríamos estacionar ali. A gente sabia que acordaria logo pela manhã... ✨