"A troca da Roda" Bertolt Brecht
MENTIR PARA UM ESTRANHO É FEIO.
MENTIR PARA UM AMIGO É DESLEAL. MENTIR PARA PESSOA AMADA É IMPERDOÁVEL.
MENTIR PARA DEUS É IMPOSSÍVEL. AGORA MENTIR PARA VOCÊ MESMO , MOSTRA O QUANTO VOCÊ É INCAPAZ DE ENFRENTAR A VIDA LÁ FORA.
O dia vestiu-se de luto,
e transformou-se em noite.
Apagou seu lampião do céu,
e acendeu seu abajur de prata.
Chegou cansado,
Arquejante,
Enlutado.
Deitou-se, mas não dormiu.
Ligou o rádio
Eram seis em ponto.
''Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores''.
Desligou
Acendeu um cigarro,
fez fumaça,
e desenhou São Jorge.
Na luz quarto crescente
Do abajur de prata.
A terra seca
O vento que não sopra
os pássaros que não cantam
o sol que estremece as árvores;
Secas.
Maria na janela.
o sol queimando o vento
o vento que não sopra
o sol queimando Maria na janela
o bem-te-vi que não canta
Soalheira e silencio
Ar morto e viscoso
o céu sem nuvens
janela sem Maria
Um fim de janeiro, nos confins do sertão.
Não foi os homens que criaram a física moderna, nem muito menos às microestruturas, elas já existem deis da fundação do mundo. Nós apenas nomeamos elas. Deus é o Criador, os homens apenas os nomeadores daquilo que existe.
Até mesmo o Criador nós o nomeamos na definição da palavra Deus, mas saiba que apenas nomeamos, jamais criamos o que já Existe.
Até mesmo a relatividade geral de Albert Einstein foi apenas uma descoberta, jamais uma criação do homem. Imagine o Deus que criou o universo, sera que criaríamos algo quê é mais fantástico do que a descoberta física? Não, apenas nomeamos, aquEle que Criou aquilo que chamamos de física quântica. Deus É.
Eu sou muito calado reconheço, gosto de pessoas que não perguntam porque estou calado,. gosto de pessoas que entendem o meu silêncio e apenas continuam ali do meu lado
Me aprontei para acolher a Primavera
deambulei pela cidade
flanei pelo campo, pelo bosque e pela praia
e no aguardo de respirar o nascer das flores
inalei o despertar de uma dor amainada
foi então que tirei a poeira do olhar
abri a janela da alma
e querendo abraçar a vida
cruzei os braços e me apertei num abraço...
E as ondas , como sempre,
irrompem impetuosamente
na mesma proporção que o cenário
- esse meu alinhamento vertebral de versos irracionais -
permanece sereno e pacifico
no horizonte frenético da inspiração...
Perguntei ao Pai Oceano
o que era o silêncio
e Ele me respondeu com o rumor das ondas...
Perguntei a Mãe Selva
o que era o silêncio
e Ela me respondeu com o farfalhar das plantas...