Brilho do Sol
Acordei ao amanhecer abri a janela, vi a luz do sol nascer...olhei e vi o resplandecer q me lembrou de vc...😊
Se eu estivesse em cima das nuvens
Sendo banhando pela forte luz do sol
Abraçaria o vento forte, como um aperto de mãe
Coloria meus olhos com os tons de azul do céu
Pediria pros pássaros que voam em minha volta um melódia
Que arrepiasse minha alma por dias e dias
Que me fizesse ver poemas até em uma pequena abelha
Saboreando o pólen da flor mais bela do grande jardim.
O beija-flor adornou
O refolho de minha alma
Na luz do sol cravejou
Uma saudade desprezada.
O beija-flor enfeitou
As cinzas de meu jardim
Meu amor acenou
E ninguém acenou pra mim.
O beija-flor cintilou
O feio, o trágico e o obsceno
Num jardim virginal e ingênuo
De onde horrorizou-se o amor.
Ritmo da vida
O vento em rodopios,
a luz do sol em centelhas,
a vida matinal reverbera esperança
nos caminhos de sempre,
basta ter olhos para ver
observando cada nuance,
tudo é feito no tempo certo,
tanto uma tempestade,
quanto a bonança
Felicidade é quando o coração abre todas as portas do sorriso deixando a luz do sol que há na alma escapar.
Queria eu atravessar a ponte,
De dia, à luz do sol,
Para que todos entendam que não há coragem,
Meramente aquela vontade de viver.
Ah, e aquele silêncio
Todas as dúvidas se transformam em certeza
Mas do rompante grito na madrugada,
Toda a confusão volta atormentar essa pobre e perdida alma.
Oscila minha alma,
Igual a gangorra,
Entre origamis e trabalhos,
Só tristeza,
E agora... só certeza.
Que inveja de Dom Quixote.
A Mulher na Estação
A luz do Sol iluminava mais uma bela manhã de domingo,
me trazendo paz, otimismo e boas lembranças.
O tempo era longo,
E o meu trem tão pouco se encontrava,
na metade do caminho do meu vinho tinto.
Sempre degustado com segurança e cautela.
Até que eu a vi, a mulher na estação.
Que passou por mim como uma rara estrela cadente.
Despertando-me para a vida,
com seu belo sorriso.
O mais brilhante e sincero.
Uma obra mais que perfeita do Criador,
Mulher na estação que roubou meu coração.
Fez o maquinista acelerar até sair dos trilhos.
Com sua linda blusa de veludo indicando toda sua riqueza e poder,
do tipo cotelê com algodão evidenciando sua fofura e delicadeza.
Viciando um inocente e rápido olhar,
nos seus longos fios de cabelo,
cumpridos e escuros.
Demonstrando seriedade e confiança.
Confiança essa que me fez derrubar minha taça sobre ela
com o mais ilustre dos vinhos
Fazendo com que meus trilhos se alinhassem aos dela,
Bendita foi a mulher!
A mulher na estação que conquistou meu coração, meu trem e o meu precioso vinho.
"Tal qual a relação de dependência que a Lua tem da luz do Sol, assim temos do Soberano Criador. E nesse Natal permita se aproximar da Fonte Suprema de luz e assim você refletirá os raios celestes que trarão de Deus a paz, alegria, amor, justiça e prosperidade". Feliz natal, Boas festas!
luz do Sol, tapete dourado, sozinho, onde anda você? Alvorecer florido, colorido como é meu amor! mas continuarei a esperar teu retorno, mesmo que você já não queira saber se tudo foi só um sonho.
Se a noite acordasse
Do seu sono infinito
E visse a luz do Sol
De um dia tão bonito
Jamais voltaria a adormecer.
Seja como a luz do sol, que faz de todos os dias, um dia novo, e se refleta na sua esperança, e na face renovada da sua outra você
A minha pele de ébano é...
A minha alma nua
Espalhando a luz do sol
Espelhando a luz da lua
Tem a plumagem da noite
E a liberdade da rua
Minha pele é linguagem
E a leitura é toda sua
Longe de Casa
Já consigo ver a rosa criada à luz do sol
Já consigo chorar um passado cruelmente lindo
Já sinto um vazio concreto denso que me forma aquela casa
Já senti saudade duma mesa torta
Jamais porém dum leito umbílico que em minha alma toca
Sonhei dos momentos que pareciam vício
dum hábito que quase postulado sacro
podia dizer que a vida é isso
Mas acordei e virgem entendi a pista
dum sonoro choro nesse sangue amado
Olhei pra frente vi uma rocha grande
quem é esse homem que amanhã acorda?
que escolheu alar um grande mastro
Será que esqueceu de não trancar a porta
que ainda lembra de sempre dar a volta
Será que ainda sabe do postulado sacro
Tua voz e como o doce som do mar ao entardecer,
Teu sorriso e tão radiante quando a luz do sol,
Teus olhos brilham como as estrelas numa noite escura,
A vida sem vc não tem sentido,
SONETO DO PLANALTO CENTRAL
Ressequido, a luz do sol alumiado
Sobre o sulcado e arbusto sinuoso
Reclina o planalto central grandioso
Entre as nuvens do céu do cerrado
É percurso do diverso e encantado
Pela maré poeirada, o audacioso
Sertão, de flores e ramo veludoso
Que banha o entardecer encarnado
De grossa casca e, fruto gomoso...
Forma bizarra no leito cascalhado...
Flora ipês, pequi e o buriti viçoso...
Não te rias do planalto, és enganado
Nele, o amanhecer é mágico e vistoso
Nele, o anoitecer é místico e imaculado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
janeiro de 2017
Cerrado goiano
Nunca tanto como hoje reparei com atenção
na
luz do sol de Janeiro. Forte
mas delicada. Furtiva
mas
demorada. Não arde nem faz tremer.
Não é densa nem clara. A
luz
do sol em Janeiro:
assim é o nosso amor
oculto pela tinta dos dias apenas
espreita uma aberta
(uma distracção das nuvens)
para
luzir e irromper
(nunca antes como hoje precisei)
tanto que o vento lhe desse oportunidade).
O nosso amor
é Janeiro:
mesmo se o julgo esquecido
sei que
está sempre lá.