Brasileiro
Sou dessa terra,
Sujeito na-bra-ne,
De nativo guardião,
De branco ultramarino,
De negro uterino do mundo,
Lançar o Brasil nas águas líricas do mar de Saratoga talvez seja a cura milagrosa para varrer os seus males corrosivos que destroem a esperança do povo brasileiro.
Quem venera e aplaude políticos deve ser responsabilizado pelas condutas típicas dos artigos 286 e 287 do Código Penal brasileiro, que versam sobre crimes contra a paz pública.
Sou totalmente a favor da mudança, porque acredito que a mudança revigora, traz novos horizontes, renova sonhos e esperanças, porém não basta mudar os governantes do nosso país.
Como dizia Gandhi: "Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim".
Logo, o poder de mudar está em cada um fazer sua parte. Se queremos um mundo melhor, batalhemos para deixar no mundo filhos melhores, pois o que adianta estruturar escolas, hospitais, postos de saúde, se a população destrói? Quebram mesas, cadeiras, vidros, equipamentos, picha/risca os muros...
Todos somos capazes de contribuir com a mudança, começando com o respeito ao próximo, em não jogar lixo na rua, em não leiloar votos, em não estacionar em vagas de deficiente físico, em não querer levar proveito em tudo e sobre todos, em não usar de malandragem, em não prevalecer o jeitinho brasileiro... dentre outros.
Se decidimos carregar bandeira da mudança, que seja completa! Mudamos nas urnas e mudamos começando por nós!
Assim ninguém duvidará,
Viveremos em um mundo melhor
E mundo melhor o meu e o seu filho herdará.
@elidajeronimo
"O Sonho Adiado da Juventude Brasileira"
Era uma vez uma geração, nossa geração, que trazia consigo sonhos e diplomas. Nosso país vivia tempos diferentes, e a promessa era de que estudando e se esforçando, alcançaríamos tudo o que desejássemos. Éramos os herdeiros de uma nação que crescia, que via o futuro com otimismo.
Mas, ao olharmos para trás, para as décadas de 70 e 80, vemos um contraste marcante. Naquela época, muitos não completavam nem o ensino médio, mas conseguiam conquistar terrenos, lotear e erguer suas próprias casas. Os preços dos imóveis eram gentis com os bolsos daqueles que ousavam sonhar com o teto próprio. E os anos 90 trouxeram a estabilidade do Plano Real, um período em que a prosperidade econômica era palpável. Carros, viagens, imóveis – esses eram sonhos que podiam ser realizados.
Hoje, nossa geração se encontra diante de um cenário tão diferente que parece ter saído de uma realidade paralela. Os preços dos imóveis dispararam, transformando o sonho da casa própria em algo quase inalcançável. O aluguel, esse compromisso que consome boa parte do nosso suado salário, tornou-se um fardo que nos força a fazer malabarismos financeiros para sobreviver.
Somos uma geração notável por nossa qualificação profissional. Graduações, pós-graduações, mestrados e mais, acumulamos diplomas como troféus de uma batalha árdua. No entanto, o mercado de trabalho não corresponde às nossas expectativas. Salários insuficientes, empregos subvalorizados e uma competição feroz são a realidade.
Os dados são claros: enquanto nossa geração é a mais educada da história, os salários médios não acompanham essa conquista. Estamos sendo pressionados a trabalhar mais e a nos adaptar a um mundo em constante mutação, mas a recompensa não condiz com o esforço.
E, para piorar, a incerteza quanto à aposentadoria nos ronda. O sistema previdenciário enfrenta desafios enormes, e a perspectiva de uma aposentadoria tranquila se afasta a passos largos.
O que é mais doloroso é ver muitos de nossos colegas, igualmente diplomados e talentosos, se sujeitarem a empregos muito inferiores por falta de oportunidades e espaço no mercado de trabalho. O mercado parece querer explorar nossa mão de obra, oferecendo salários inadequados e empregos escravistas.
Nossa história é uma crônica de desafios e sonhos adiados. Somos uma geração que carrega a esperança de que as mudanças são possíveis, que políticas públicas podem ser reformadas e que o futuro pode ser mais promissor para os jovens brasileiros. Nosso caminho é difícil, mas é um caminho de luta, de resistência e, acima de tudo, de esperança. Que possamos um dia contar uma nova crônica, uma crônica de sonhos realizados e de um Brasil mais justo para as gerações que virão.
Tal povo, tais políticos — se o povo é corrupto, os políticos não lhe ficam atrás. Ou é o contrário?
SONETO AO ACASO
Estou atrasado para nova direção
Dar ao destino uma nova fantasia
E ao espírito possa ter novo guia
Além dos afligir que fere o coração
Agora é tarde, entardeceu o dia
A alma está enrugada de emoção
Sonho entrajou-se de recordação
E o querer já não mais me alumia
Tenho ido empós do bom ideal
Nem sei qual será este tal final
Deste declínio que me barbaria
Afinal, pouca sorte foi meu ritual
Já o amor, o preservei bem jovial
Pra na lápide tê-lo como honraria...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
CANÇÃO MÍNIMA
No cerrado do planalto
brotam quimeras de cetim
E, no teu traçado, asfalto
canteiros, em um jardim
E, no jardim, o horizonte
ao longo, ilusão sem fim
Assim, Brasília, sem monte
desabrocha na cor carmim...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro, 2017
Cerrado goiano
PRAS MARIAS
Maria, Marias... poética, és poesia
Força no nome, as Marias caseiras
Das dores, as José, as de idolatria:
A Mãe de Jesus, Amém... Fé e valia!
Maria, de Fátima, Brasileiro, brasileira
São muitas, e todas com sua quantia
A da cidade, a caipira, a lerda, a ligeira
Mulher faceira, as Marias, no dia a dia
Cada Maria: as filhas, as mães, as tias
Família, vigor, amor, ternas melodias
Quem em casa não tem a uma Maria?
São versos na emoção, assim, escritos
Ditos, afinal, são de sentidos benditos
Vivas se dão!... nesta láurea melodia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22/03/2022, 05’30” – Araguari, MG
pra minha tia Maria de Fátima Brasileiro, nos seus 80 anos
O problema do Brasil não é de caráter político, é de caráter pessoal ou, melhor dizendo, do mau-caratismo individual.
Falta trabalho para a imprensa. Estes anos todos ela foi subsidiada e a informação já era para ter alcançado os rincões do Brasil. Deveria ser feita uma auditoria pública da aplicação do dinheiro público destinado à imprensa.
A gente paga pela imprensa mais cara do mundo e fica sabendo de pouca coisa, eu quero saber quanto e como foi empregado o dinheiro público destinado a imprensa, e que o Brasil tenha um plano implementado com seriedade no tocante à informação.
Atualmente aqui no Brasil vivemos a trágica realidade de congregar na política nacional a apoteose de gente desinteressante e sem nenhum capital político, uns aí se fossem realmente interessantes e tivessem capital político não estariam arrumando estorinha a quase toda hora...
Expressar admiração pela sua rua, bairro, Estado e Nação nunca é demais. Não há como estar num caminho de prosperidade onde há pensamento e comportamento hostis e e recheados de radicalismos.
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