Braço
Lavrei, lavro, lavrarei
Amarrando com braços fortes
Meu arado em cavalos alados
Campos magnéticos cultivarei
Plantio de estrelas
No espaço que conquistei
Sirvo-me como um servo desse plantio
Que tantas safras imaginei
Em cromo e terras-raras
Hidrogênio semiei
Eta Carinae
Errante Deusa que criei
Na magnitude do teu brilho
Me apaixonei
Teu curto tempo de vida
Para entendê-lo apenas te amei
Seguindo a Via-Láctea
Que é a rota mais certa
No expresso da imaginação
Que passa a noite por minha janela
Voa de mansinho para os meus braços
Cai devagarinho...
Seguro com jeitinho, aperto com carinho
Prometo curar cada dor, cada machucado
Com beijos e afagos !
Não espere nada dos outros...
NÃO ESPERE braços abertos
antes, abra os seus.
NÃO ESPERE por sorrisos
antes, sorria.
NÃO ESPERE pela palavra amiga
antes, seja você a pronunciá-las.
NÃO ESPERE por agradecimentos
antes agradeça por tudo, a todos...
A espera desmotiva, decepciona
e não permite que se olhe para frente...
Então - Não espere, faça acontecer.
Cika Parolin
Que você se entregue nos braços do Pai...
Que você possa acreditar no amanhã.
Que você mantenha a esperança dentro do peito.
Que você confie que a vitória vai acontecer...
Porque ela vai.
Tenha fé!
Vontade de abrir os braços, sentir o vento me dominar e sentir, mesmo que por um único segundo, seu toque em meu corpo irradiar.
Nós
Em teus braços
Me aqueço
Teu calor
Me enlouquece
Em teu cheiro
Me perco
Teu toque
Me estremece
Teus beijos
Me alucina
Tuas mãos
Me dominam
Teu colo
Me acalenta
Teu olhar
Me orienta
Tua voz
Me seduz
Teu corpo
Me possui
Quero me descabelar em seus braços
seus pêlos emaranhados em meus laços
suas mãos puxando meus cabelos
e sua boca desvendando o meu corpo inteiro
Nos teus braços encontro o mais puro afeto.
Sem resistência a ti eu me entrego...
Sou tua você me conquistou por completo...
Sem medo eu digo que Te Amo não nego...
Sem pensar no amanhã te levo para amar ,no meu jardim secreto.
Os Änjos são os mensageiros da paz e do amor e toda vez que fico em frente ao mar me sinto de braços dados com os Änjos e debaixo das asas de Deus!
Marta Gouvêa
O amor não é lógico tampouco o universo irá se desintegrar, se eu encontra-la nos braços de outro, tiro a vida para dançar.
Eu me lembro daquela noite
Aquela noite, tão triste noite
Vi-a dançando em outros braços,
Seus olhos tão puros,
Inseguros, obscuros.
Você tão falsa
Dançava aquela valsa com outro, não eu.
Prometeu amor por mim,
Inocente, acreditei.
Sempre foi assim.
Quem dera fosse eu ali na dança.
Quem dera o motivo desse sorriso fosse eu.
Quem dera que sinta essa dor
Que você causou, e o motivo foi o amor.
Naquela valsa, tão profunda,
Eu mudo, calado
Sozinho, em prantos
No canto do salão.
Em pedaços estava o meu coração.
Em seu vestido carmim,
Tão serena e plena,
Flutuavas como uma pluma,
Não tinha pena de mim?
Quem dera fosse eu ali na dança.
Quem dera o motivo desse sorriso fosse eu.
Quem dera que sinta essa dor
Que você causou, e o motivo foi o amor.
Sou apaixonada pelas arvores,por seus ramos,por seus troncos e galhos que se abrem como bracos,com folhas ou fores,frutos talvez, que nos envolvem,que nos acolhem,que nos guardam e protegem como fossem PAIS.Ha um deslumbramento no movimento deste ser especial,ao sabor do vento,da brisa,da chuva...Ha magia em suas curvas e formatos...Ha beleza e harmonia nas tonalidades que vestem seus galhos...
Como nao render-se diante de tal espetaculo???
Berenice Pasin
Meu bem,
com você que queria estar,
na Bahia ou em BH,
na balada ou beira mar,
com meus braços a te abraçar,
brisa leve, forte o mar,
sempre faz acalmar,
trás a paz e o bem estar.
Mas quero te respeitar,
quer espaço? - Então tá !
Sinta toda liberdade,
se perca, pra se encontrar.
Uns Braços
Há uns braços
Querendo mais
Que alguns abraços
Pedindo corda em vez de laço
Pra atracar um coração
Que vive agora em pedaços
Há uns braços remando
Sempre contra a maré
E uma boca implorando
O beijo daquela mulher
Há um delírio no seu olhar
Se alimentando com as mãos
Em vez de colher
Há um colírio tentando cegar
Os olhos dessa ilusão
E tudo que é sonho da gente
Tentando pra sempre tolher
Há uns braços
Querendo tocar o céu
E se lambuzar no seu peito de mel
Mas muitas vezes parece de aço
E quer abusar de mim
Um gosto estranho de fel
Há uns braços
Decretando o meu fim
Sentado num banco á direita
Julgado como se fosse um réu
Trocando o não pelo sim
Á me condenar nessa seita
E deixando perdido ao léu.