Borboleta e o Casulo
Passara a noite revirada, cobertor macio feito casulo:quem dera acordar bela borboleta, para sobreviver 24h em vida plena!
Sai do teu casulo guria e mostra pro mundo a bela borboleta que tu és.... voa, voa livre..liberte-se!!!
Entre o processo de lagarta à borboleta.. existe o casulo! respeite cada degrau, respeite sua evolução, respeite o seu eu interior...para alcançar o voo é preciso saber lidar com os tombos...são eles que fazem toda diferença.
Toda borboleta deverá passar pelo casulo se quiser voar! Asas fortes se constroem no momento da reclusão. Há um momento em que é preciso ganhar força interior.E então é chegada a hora de alçar voo. O céu é tão grande, há tantas direções! Mas no fim a gente descobre que o melhor caminho é aquele que nos leva para dentro de nós mesmos!
Um casulo que se rompe da vida uma linda borboleta. A travessia nos torna infinitos. As boas lembranças, os sorrisos. A gratidão. Nenhuma palavra supre a dor da ausência. No entanto, a certeza da luz, conforta o espírito e nos traz a paz. Deus esteja contigo.
As borboletas nem se lembram de quando eram lagartas. Saíram da crisálida e ganharam a liberdade. Analogamente, para quem assimila a Verdade Maior, já não há mais volta à condição anterior: vive uma nova realidade.
Fiz-me casulo para esperar o lindo dia que você
Iria fazer me tornar uma linda borboleta.
Foram meses, dias, noites, a cada sol uma esperança
Acordei em uma escuridão, sem luz, sentindo frio...
A solidão dói.
O inverno trás um frio lá dentro,
Que me faz sofrer, por não te ter.
Lá fora, uma chuva fina, contínua
Competindo com meus olhos,
Que verte lágrimas de saudade.
Em vez de uma linda borboleta
Estava me transformando em um corpo vazio,
Sem amor, sem cor, sem vida...
Foi difícil abrir mão, de ser você a fazer me voar
Das tuas mãos sentir o brilho no olhar.
Saí do casulo em tempo de me salvar e ser uma linda,
Borboleta!
A DISTANCIA NÃO EXISTE
Como borboleta desfrutando da liberdade de estar fora do seu próprio casulo, espero o momento que isso tudo possa passar, e ser libertada do invólucro que me prende, mais ao mesmo tempo me protege.
O desejo de voar com liberdade sobre meus amores, flores perfumadas dessa vida passageira, embora nada possa limitar-me, o físico é a penas parte do que sou, onde habita o amor altos espaços a imaginação pode galgar e sutilmente o coração do ser amado tocar com delicadeza na sutileza de um simples afago, numa lufada de vento ou numa lembrança passageira.
Palavras transmutadas em escritos, são como o romper da crisálida para a borboleta
É a libertação da clausura
Ou o mesmo que o alivio do nó desatado
O suspiro da agonia
É a dor aliviada
Traz alento ao desamparo
É a paz das manhãs
Ó quanto alívio...
Essa cidade não é como uma lagarta que faz um casulo e vira uma borboleta. Ela é um câncer. Ela deve desmoronar e morrer para renascer e evoluir.
Desapego é fundamental para evoluir. Lagarta apegada ao casulo não vira borboleta. Pintinho apegado ao ovo não nasce.
Descobri, depois de muito sofrer, que meu claustro não era fruto de falta de oportunidade, mas sim do meu próprio apego às grades.
"No meu pé de laranja tinha uma lagarta.
Ainda casulo, em breve borboleta.
Poucas vezes vi tão curiosa beleza!"